terça-feira, 29 de setembro de 2020

SEIS MESES DEPOIS: 25 Anos da Companhia Olga Roriz | Casa das Artes de Famalicão

SEIS MESES DEPOIS: 25 Anos da Companhia Olga Roriz
Em coprodução com o Teatro Nacional D. Maria II, Cine -Teatro de Loulé e  Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

Dança

3 de Outubro |Sábado| 21h30| Grande Auditório

Entrada: 10 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 5 Euros

M/12

Duração: 90 min

 


Sinopse
Caminhamos de intemporalidade em intemporalidade, num espaço celestial entre telas de cinema. A resiliência dos corpos de mãos dadas recupera os lugares ao longe, num presente que se escapa por entre os pés. Seis meses depois uma entropia paira em todas as partículas. Tudo congelado! Já morremos, ou iremos morrer. Seremos breves como o primeiro sopro que engolimos à nascença. Levitamos ou confundimo-nos com as raízes de florestas densas. Não importa onde estamos, se no ar ou no mar, as moléculas continuam perdidas. Queremos dizer o gesto entre cores fortes, clarões e escuridão. Queremos rasgar as paredes que nos separam e projetar-nos num campo de papoilas a perder de vista, sem dimensão, imensurável, como naquele sonho onde nenhum de nós quis acordar. Podemos criar o apocalipse, fazer de Autópsia o único lugar habitável do planeta e em 1, 2, 3 quantos, avistar a onda gigante subir à grua mais alta e ficar ali para sempre no isolamento da memória. Adeus sistema solar.

Em 37 horas, 4 minutos e 12 segundos a Terra irá colidir com Júpiter. E lá se vai o microcosmos e o macrocosmos, o átomo, a molécula, os protões e os neutrões. Lá se vai a física quântica a epigenética e mais os rebuçados do Dr. Bayar. Lá se vão os genes homeóticos, a medicina ortomolecular e as radiações eletromagnéticas.

Não haverá Chakra que nos valha nem coerência que nos salve. Não haverá chave genética que nos abra mais porta nenhuma. Adeus humanidade.
Olga Roriz | 23 Nov. 2019

Após em “Autópsia” termos refletido sobre o impacto negativo que o ser humano tem vindo a causar ao planeta, “Seis meses depois” parte para uma reflexão sobre a humanidade que perdura em cada um de nós, apesar de a sociedade nos consumir, formatar e massificar. Num futuro próximo, algo humanos, semi-deuses ou heróis, imaginamos a nossa existência em sete personagens ao acaso. Zhora Fuji, Naoki 21, Dawnswir, Gael Bera Falin, Kepler 354, Priscilla Noir e Human Cat habitam a cidade de Tannhauser, o ano é 2307 no planeta Terra 3.
Olga Roriz |10 Dez. 2019

Ficha artística e técnica

Direção: Olga Roriz
Intérpretes: André de Campos, Beatriz Dias, Bruno Alves, Bruno Alexandre, Francisco Rolo, Marta Lobato Faria e Yonel Serrano
Seleção musical: Olga Roriz e João Rapozo
Conceção da banda sonora: João Rapozo

Cenografia e figurinos: Olga Roriz e Ana Vaz

Desenho de luz: Cristina Piedade

Conceção vídeo: Olga Roriz e João Rapozo

Captação e Pós-produção vídeo: João Rapozo

Apoio à criação: Catarina Câmara

Assistência de cenografia: Daniela Cardante

Assistentes de ensaios: Ana de Oliveira e Silva e Andreia Alpuim

Montagem e operação de luz e vídeo: João Chicó | Contrapeso

Montagem e operação de som: Pontozurca

Apoios 25 anos Companhia Olga Roriz

SPA – Sociedade Portuguesa de Autores

RTP – Rádio Televisão Portuguesa

 

Companhia Olga Roriz

Direção | Olga Roriz

Produção e digressões | António Quadros Ferro

Gestão | Magda Bull

FOR Dance Theatre e Residências | Lina Duarte

Estagiário de produção | Sérgio Brito Moreira

A Companhia Olga Roriz é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes

 

“Seis meses depois” marks the 25th anniversary of Olga Roriz's dance company

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