SEIS MESES DEPOIS: 25 Anos da
Companhia Olga Roriz
Em coprodução com o Teatro Nacional D. Maria II, Cine -Teatro de Loulé e Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
Dança
3 de Outubro |Sábado| 21h30| Grande Auditório
Entrada: 10 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 5 Euros
M/12
Duração: 90 min
Sinopse
Caminhamos de intemporalidade em intemporalidade, num espaço celestial entre
telas de cinema. A resiliência dos corpos de mãos dadas recupera os lugares ao
longe, num presente que se escapa por entre os pés. Seis meses depois uma
entropia paira em todas as partículas. Tudo congelado! Já morremos, ou iremos
morrer. Seremos breves como o primeiro sopro que engolimos à nascença. Levitamos
ou confundimo-nos com as raízes de florestas densas. Não importa onde estamos,
se no ar ou no mar, as moléculas continuam perdidas. Queremos dizer o gesto
entre cores fortes, clarões e escuridão. Queremos rasgar as paredes que nos
separam e projetar-nos num campo de papoilas a perder de vista, sem dimensão,
imensurável, como naquele sonho onde nenhum de nós quis acordar. Podemos criar
o apocalipse, fazer de Autópsia o único lugar habitável do planeta e em 1, 2, 3
quantos, avistar a onda gigante subir à grua mais alta e ficar ali para sempre
no isolamento da memória. Adeus sistema solar.
Em 37 horas, 4 minutos e 12 segundos a Terra irá colidir com Júpiter. E lá se vai o microcosmos e o macrocosmos, o átomo, a molécula, os protões e os neutrões. Lá se vai a física quântica a epigenética e mais os rebuçados do Dr. Bayar. Lá se vão os genes homeóticos, a medicina ortomolecular e as radiações eletromagnéticas.
Não haverá Chakra que nos valha nem coerência
que nos salve. Não haverá chave genética que nos abra mais porta nenhuma. Adeus
humanidade.
Olga Roriz | 23 Nov. 2019
Após em “Autópsia” termos refletido sobre o
impacto negativo que o ser humano tem vindo a causar ao planeta, “Seis meses
depois” parte para uma reflexão sobre a humanidade que perdura em cada um de
nós, apesar de a sociedade nos consumir, formatar e massificar. Num futuro próximo,
algo humanos, semi-deuses ou heróis, imaginamos a nossa existência em sete
personagens ao acaso. Zhora Fuji, Naoki 21, Dawnswir, Gael Bera Falin, Kepler
354, Priscilla Noir e Human Cat habitam a cidade de Tannhauser, o ano é 2307 no
planeta Terra 3.
Olga Roriz |10 Dez. 2019
Ficha artística e técnica
Direção: Olga Roriz
Intérpretes: André de Campos, Beatriz Dias, Bruno Alves, Bruno Alexandre,
Francisco Rolo, Marta Lobato Faria e Yonel Serrano
Seleção musical: Olga Roriz e João Rapozo
Conceção da banda sonora: João Rapozo
Cenografia e figurinos: Olga Roriz e Ana Vaz
Desenho de luz: Cristina Piedade
Conceção vídeo: Olga Roriz e João Rapozo
Captação e Pós-produção vídeo: João Rapozo
Apoio à criação: Catarina Câmara
Assistência de cenografia: Daniela Cardante
Assistentes de ensaios: Ana de Oliveira e Silva e Andreia Alpuim
Montagem e operação de luz e vídeo: João Chicó | Contrapeso
Montagem e operação de som: Pontozurca
Apoios 25 anos Companhia Olga Roriz
SPA – Sociedade Portuguesa de Autores
RTP – Rádio Televisão Portuguesa
Companhia Olga Roriz
Direção | Olga Roriz
Produção e digressões | António Quadros Ferro
Gestão | Magda Bull
FOR Dance Theatre e Residências | Lina Duarte
Estagiário de produção | Sérgio Brito Moreira
A Companhia Olga Roriz é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes
“Seis meses depois” marks the 25th anniversary of Olga Roriz's dance company
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