terça-feira, 22 de outubro de 2013

Filme The Kid de Charlie Chaplin, Música de bueno.sair.es, em Famalicão

Filme-concerto Estreia
Filme The Kid de Charlie Chaplin, Música de bueno.sair.es,
Co-produção Cineclube de Joane / Casa das Artes de Famalicão
30 de Novembro| Sábado| 22H00| Grande Auditório
Entrada: 5 euros/ Cartão Quadrilátero Cultural: 2.5 Euros
M/3
Duração: 1h45 m
Um atira pedras a janelas enquanto o outro aparece mesmo a tempo para oferecer os seus serviços com perito em reparação de janelas. É uma trapaça perfeita como tudo o resto neste incontornável clássico da obra de Charlie Chaplin, cuja combinação excepcional de risos e emoção mudou para sempre a história da comédia no cinema. Pela primeira vez enquanto realizador Chaplin experimenta a longa-metragem como formato para narrar as peripécias do atrevido e inesquecível Charlot (Chaplin) e do seu novo companheiro de aventuras (Jackie Coogan que se estreava aos 6 anos), que se torna o inseparável parceiro do protagonista quando este o salva de uma grande alhada. Algumas das cenas memoráveis deste filme incluem uma excepcional lição sobre bons modos à mesa, uma briga com um polícia e os sonhos angelicais de Charlot. Um filme imortal!
bueno.sair.es, uma banda independentemente. São seis, sete anos depois, com dois baixos, sintetizadores, bateria de grande bombo e tarola, duplo choque, procurando a canção perfeita.
Flutuando surge do pó resultante da queda dos impérios coloniais ibéricos, emergindo com a ascenção do universo latino no séc. XXI... a magia da decadência vista de Marte.
Utilizando processamento a 320k, com licença cc (creative commons), em compostos orgânicos feitos à mão, libertam files com quase zero emissões de CO2 para descarregar em alta calidad. Legal y grátis. bueno.sair.es transformam energia luminosa em download digital.
Hugo Pacheco - Voz e sintetizadores 
Pedro Azevedo – Baixo e sintetizadores
Rui Pintado – Baixo e sintetizadores
Nuno Branco - Bateria e sintetizadores
Pedro Balbis – Sintetizadores e outras coisas mais 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Eis o Homem, a partir Ecce Homo de Nietzsche, estreia na CASA das ARTES

Eis o Homem Estreia
a partir Ecce Homo de Nietzsche
Teatro
20,21,22 de Novembro| Quarta, Quinta e Sexta| 21H30| Grande Auditório
Entrada: 8 euros/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 4 Euros
M/16
Duração: 80 m
CRIAÇÃO:
Mundo razoável
(projecto financiado pela DGArtes)

CO-PRODUÇÃO:
Mundo Razoável
Casa das Artes de Famalicão
Teatro Nacional São João
Externato Delfim Ferreira
SINOPSE:
“Eis o Homem” – são as palavras que Pilatos dirige à multidão alienada. Perante a indiferença da mesma, Cristo é crucificado sem que Pilatos carregue o peso da culpa e da responsabilidade. Vinte séculos depois, numa cave, torturam-se dois homens com o intuito da sua purificação e renascimento. A proximidade com a morte, oferecida por um torturador iluminado, irá conduzir estes homens a uma reflexão vital sobre a humanidade.

FICHA ARTÍSTICA:
Texto original: MARTA FREITAS
Co-encenação e dramaturgia: JOSÉ EDUARDO SILVA e MARTA FREITAS
Interpretação: ADOLFO LUXÚRIA CANIBAL e JOSÉ EDUARDO SILVA
Cenografia e figurinos: CATARINA BARROS
Desenho de luz: FILIPE PINHEIRO
Música original e sonoplastia: RICARDO RAIMUNDO
Letras originais: ADOLFO LUXÚRIA CANIBAL
Vídeo: JORGE QUINTELA
Design gráfico: JOÃO CÉSAR NUNES
Produção: INÊS NOGUEIRA
Produção executiva: MARIA PIRES


PROJETO-SATÉLITE
(Des)Humanidade
Projecto com os alunos do 3.º ano do Curso Profissional de Teatro do Externato Delfim Ferreira
Teatro
20 de Novembro| Quarta |15h30
21 e 22 de Novembro | Quinta e Sexta | 15H30 e 23h00 | Grande Auditório
Entrada: 2 euros/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 1 Euros
M/12
Duração: 80 m

CRIAÇÃO:
Mundo razoável

(projecto financiado pela DGArtes)

CO-PRODUÇÃO:
Mundo Razoável
Casa das Artes de Famalicão
Teatro Nacional São João

Externato Delfim Ferreira

Texto original e dramaturgia: MARTA FREITAS
Encenação: PEDRO ALMENDRA
Cenografia: CATARINA BARROS
Desenho de luz: DANIEL OLIVEIRA
Música original e Sonoplastia: RICARDO RAIMUNDO
Figurinos: PATRÍCIA MOTA
Vídeo: JORGE QUINTELA



quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Jay-Jay Johanson na Casa das Artes de Famalicão

Jay-Jay Johanson
15 de Novembro| Sexta | 21h30 | Grande Auditório
Entrada: 12 euros / Cartão Quadrilátero Cultural: 6 Euros
M/3
Duração: 80 m
www.jay-jayjohanson.com
www.facebook.com/jayjayjohanson

Jay-Jay Johanson- voz
Erik Jonsson – Piano

Nasceu na Suécia em 69 do pretérito século.
Talvez o mais “cool” dos “Dandy” do universo da POP, Jay-Jay é o compositor e cantor da voz melancólica. As suas músicas misturam o Trip hop com uma dose bem medida de electroclash e synthpop – Foi nessa direção que nos orientou o álbum de 2003 Antenna.
Algum anos antes, em 96 estreou-se com Whiskey. Jay-Jay cantava com um estilo Jazzy e o disco continha arranjos característicos das trilhas sonoras do film noir. Dois anos mais tarde, um novo disco, Tattoo de uma textura mais rica e apurada de ambiências poéticas. Depois veio Poison, em 2000. Álbum que contou com a participação de Robin Guthrie o guitarrista dos Cocteau Twins e que foi um sucesso estrondoso em frança. No mesmo ano, Jay-Jay compôs a banda sonora do filme La Confusion de Genres de Llan Duran. Um ano mais tarde, num fervilhar emocional e criativo, seguiu-se a instalação (som e imagem) Cosmodrome que viria a dar a volta ao mundo e que chegou ao Musée d’Art Moderne de Paris.
Em 2002, lançou Antenna onde participaram os germânicos Funkstorung. Dois anos depois, em exclusivo para o mercado norte-americano Prologue – Compilação dos seus melhores momentos. Alguns meses depois, mais um longa duração de originais – Rush. Em 2007, mais um disco, o 6 º de carreira intitulado The Long Term… ao que se seguiram Self Portrait em 2008 e Spellbound em 2011.
Pelo meio, uma participação com os The knife e certamente muitos sonhos.

 

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Cristina Branco na CdA de Famalicão

Cristina Branco – Alegria
Música/fado
9 de Novembro| Sábado| 21H30| Grande Auditório
Entrada: 12 euros/ Cartão Quadrilátero Cultural: 6 Euros
M/3
Duração: 80 m
 A voz de Cristina Branco é uma voz nómada. Assim que se sente demasiado confortável, parte à procura de um novo poiso, uma nova pele. Quem diz pele diz novos contextos, novos significados musicais, novos desafios. O desconforto parece quase um mote na carreira da cantora; Cristina Branco não o procura mas encontra-o invariavelmente, coloca-lhe questões que tem de responder de imediato em nome da curiosidade, da ânsia de descobrir a verdade, por querer testar os seus limites a cada capítulo que acrescenta à sua já extensa discografia. Um desassossego que está presente desde o início: foi assim com Ulisses, foi assim com Abril, foi assim com Não há só Tangos em Paris e, para não variar, é-o agora mais uma vez com Alegria.
 Em Alegria, Cristina Branco quis vestir a pele de doze personagens, ajustando o seu ser individual ao social, usando a música como escudo e como arma, procurando respostas para os tempos conturbados que cruzamos. Essas personagens são os vizinhos do lado, os que moram mesmo dentro da nossa casa, os que habitam o nosso pensamento. Somos nós; doze personagens onde nos podemos rever continuamente. Vamos conhecê-las, ao vivo, em cada concerto.

Exposição de Fotografia Pepe Brix

Exposição de Fotografia Pepe Brix
Título "Ensaio sobre o comprimento do silêncio. Nepal, a verticalidade do Silêncio."
De 7 Novembro a 21 de Dezembro, Foyer

O teor resplandecente do silêncio que corre os veios da ilha, contempla uma importante vontade de viajar. A ilha consente todos os espaços que evocam a dúvida e dá-nos tempo para polir a lucidez. O âmago de quem a olha tranquilamente de dentro para fora guarda as sementes nela colhidas. Os montes verdes, as planícies amarelas, o silêncio do mar fossilizado nas entranhas da orla costeira e a imensidão da gente que habita esse pedaço de terra, mantém vivo o pulsar da vereda expansiva.
Fernando Pessoa escreveu: “sentir é a melhor forma de viajar”. O pensamento é nómada, e essa liberdade de podermos crescer profundamente sem a necessidade de recorrer a um carro, um barco ou um avião, difunde a dissipação da ansiedade e dos medos que ofuscam a busca de uma visão mais clara do universo.
Nos últimos anos tenho dividido essa relação entre Santa Maria, ilha que me viu nascer, e o tempo a que me proponho viajar pelo mundo. Sinto que só está completa essa vontade de guardar a ilha na mochila e seguir viajem, quando na viajem posso guardar o mundo na fotografia e regressar. Pergunto-me muitas vezes se teria percorrido os mesmos países, as mesmas cidades ou as mesmas ruas se estivesse despido do equipamento fotográfico. Nas bifurcações, nos cruzamentos e na procura dos atalhos há sempre um brilho determinante que me conduz sempre à estrada mais rica.
O travo milenar da cultura do Nepal confere-lhe um núcleo magnético incrivelmente denso. Uma massa superior capaz de atrair todo o tipo de viajantes.  Contudo, na disparidade do objetivo dos que aí se cruzam, há um silêncio que é comum a todos, uma cumplicidade guardada na mochila que sustenta o conteúdo das mensagens partilhadas. Acredito que numa viagem que comtempla um ambiente como o do Nepal, a mais rica de todas as fontes é a tua entrega às pessoas que encontras no caminho. A harmonia que as conduz dia-a-dia é tão vasta e intensa como a força que as trouxe até ti. Poderia despir-me completamente e despender uma vida inteira para perceber o que mora verdadeiramente nas entrelinhas do povo e da montanha. Não quero. Senti-me quase sempre tranquilo, ligado, e procurei não negar a minha posição de viajante e a dimensão da minha dúvida.


Pepe Brix