Casa das Artes e Teatro Narciso Ferreira

quarta-feira, 8 de março de 2023

Casa das Artes de Famalicão 5.º capítulo da Poética da Palavra - Encontros de Teatro | Ela Lobo de Ana Lázaro

 

Ela Lobo

Encenação de Maria João Luis com Interpretação de Maria João Luis e Sílvia Figueiredo

Produção Teatro da Terra em coprodução com Casa das Artes de Famalicão, Teatro Municipal de Bragança e Centro Cultural Raiano  

31 de Março e 1 de Abril | sexta-feira e sábado | 21h30| Grande Auditório

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

 M/12

Duração: 80 min

Em fevereiro de 1587 Maria Stuart foi decapitada, depois de uma trama de conspirações, jogos de poder e disputas de território, engendradas em grande parte por uma teia de homens, terem levado Isabel I a ordenar a sua execução. Golpes de autoritarismo, poder e disputa protagonizados sobretudo por figuras masculinas atravessaram os tempos, alteraram mapas e sobretudo redimensionam a escala do sofrimento e êxodo humano. Poucas foram as mulheres que participaram na liderança destes movimentos. “She Wolf” foi expressão utilizada no teatro inglês para classificar rainhas de origem francesa que se envolveram num universo dominado por homens: o da política. Ao longo das gerações, a memória coletiva cristalizou o imaginário dessas mulheres que lideravam exércitos e conselhos de ministros como algo não natural.

Ficha Artística

Texto original: Ana Lázaro

Encenação: Maria João Luis

Interpretação: Maria João Luis e Sílvia Figueiredo

Cenografia: Daniela Cardante

Figurinos: Dino Alves

Desenho de luz: Pedro Domingos

Assistência de encenação: Statt Miller

Produção: Teatro da Terra 

Em co-produção com: Casa das Artes de Famalicão, Teatro Municipal de Bragança e Centro Cultural Raiano       

Casa das Artes de Famalicão 5.º capítulo da Poética da Palavra - Encontros de Teatro | A Apologia de Sócrates, de Platão _ estreia _ Dia Mundial do Teatro

 

A Apologia de Sócrates, de Platão _ estreia _ Dia Mundial do Teatro

Encenação de Miguel Eloy

Coprodução: Casa das Artes de Famalicão e ACE Escola de Artes de Famalicão

Teatro

27 de Março | segunda-feira | 21h30| Grande Auditório

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

 M/12

Duração: 80 min

"A Apologia de Sócrates é uma obra de Platão, filósofo da Grécia Antiga, que nos apresenta uma versão dos discursos proferidos por Sócrates em 399 a.C., durante o julgamento de que foi alvo. Platão, que era seu amigo, eternizou as palavras proferidas pelo sábio grego antes e depois da sua condenação à morte.

Neste processo movido por Meleto (um jovem poeta de pouca nomeada), Lícon (um orador apagado) e Ânito (um artesão curtidor de peles de grandes posses e elemento influente do partido democrático), Sócrates foi levado a tribunal, sendo formalmente acusado de corromper a juventude e de não aceitar os Deuses reconhecidos pelo Estado, introduzindo e venerando novas divindades. O castigo pedido: a morte.

Segundo as regras do Tribunal dos Heliastas, o julgamento iniciou-se com o discurso do principal acusador (Meleto) seguido pelos discursos dos dois co-acusadores (Ânito e Lícon). Desconhece-se o que estes terão dito aos juízes, embora Sócrates refira várias vezes que eles haviam sido persuasivos e que tinham proferido muitas mentiras… A Apologia de Sócrates, de Platão, começa exatamente quando Sócrates inicia a sua defesa... "

 Ficha Artística

Texto: Platão

Tradução: António Monteiro

Encenação: Miguel Eloy

Elenco: André Leonardo, Beatriz Ribeiro, Beatriz Soares, Cláudia Silva, Diana Cruz, Érica

Baptista, Francisca Marques, Gabriel Gaspar, Guilherme Ribeiro, Inês de Castro, Jéssica Silva,

Kylie Bloom, Leonor Lourenço, Lucas Oliveira, Luísa Bessa, Mafalda Magalhães, Margarida

Moura, Rafael Faria, Rafaela Alves

Fotografia de Cena: José Caldeira

Cabelos: José Resende

Direção de Produção: Glória Cheio

Produção: Rui Bezerra

Co-produção ACE Famalicão e Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

Casa das Artes de Famalicão 5.º capítulo da Poética da Palavra - Encontros de Teatro | Palavras Sintonizadas

 

Palavras Sintonizadas

25 de Março | sábado|23h00 | Café-concerto

Musica / Poesia

Entrada: 3 euros. Estudante, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 1,5 Euros

M/6

Duração: 50 min

O projeto Palavras Sintonizadas, tem na sua gênese a fusão entre a Música e a Poesia. Criado por Sandra Escudeiro, que convida o DJ Alberto Teixeira e através do entrelaçar destas duas superiores formas de comunicação, esta experiência sensorial, faz um retratamento às palavras contidas na Poesia, através do acréscimo da Música. Mantém a mensagem alterando a forma como a mesma pretende ser sentida. Com a fluidez que deriva da junção destas expressões artísticas, a performance do Palavras Sintonizadas contém um inicial momento de partilha coletivo terminando com uma experiência individualizada para cada espectador.

Casa das Artes de Famalicão 5.º capítulo da Poética da Palavra - Encontros de Teatro | A Acusação da Malvada Cândida Às Flores_estreia

 

A Acusação da Malvada Cândida Às Flores_estreia

uma encenação de Pedro Fiuza a partir de um texto de Maria Quintelas

Uma coprodução Casa das Artes de Famalicão e Theatro Circo Braga

Teatro

25 e 26 de Março | sábado, 21h30 e domingo, 17h30 | Pequeno Auditório

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

M/12

Duração: 70 m

Cândida rega as flores numa rotina infinita. Num movimento circular.

Foi dar a este canteiro e não sabe como sair.

Esqueceu-se. Não sabe se tem de ir. Se tem de ficar.

Se alguém a espera. Se espera por alguém.

Entretanto, rega-as. Admira-lhes a beleza. É sempre a primeira vez.

Está encantada com o canteiro. Inundado. As flores mortas, aos seus olhos, estão vivas. E ainda traz no olhar uma conversa muda com A Morte, como quem Lhe ouve um segredo.

Cândida, o próprio nome indica, assim nos parece no início como no fim.

 

Ficha Artística

Caracterização e Figurinos: Cláudia Ribeiro

Desenho de Luz e Espaço Cénico: Rui Azevedo

Direção de Produção: Rosa Lopes Dias

Encenação, Sonoplastia e Texto: Pedro Fiuza

Fotografia de Cena: Paulo Pimenta

Ideia Original e Interpretação: Maria Quintelas

Coprodução Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e Theatro Circo Braga

Apoio à Residência Artística: Armazém 22

Casa das Artes de Famalicão 5.º capítulo da Poética da Palavra - Encontros de Teatro | Um Rufia nas Escadas de Joe Orton

 

Um Rufia nas Escadas de Joe Orton

Encenação de Miguel Loureiro e Interpretação de Anabela Faustino, Ivo Alexandre e João Reixa

Uma coprodução DOIS, Casa das Artes de Famalicão, Companhia de Teatro de Almada, Teatro Aveirense, Theatro Circo e São Luiz Teatro Municipal

Teatro

24 de Março |sexta-feira | 21h30| Grande Auditório.

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

M/12

Duração: 70 m

A peça de teatro Um Rufia nas Escadas baseia-se no romance inacabado de Joe Orton e Kennegth Halliwell The Boy Hairdresser e foi apresentada pela primeira vez em 1964, na rádio BBC. Mais tarde, Orton escreve uma nova versão e, em 1967, estreia no Royal Court Theatre. Mike, ex-pugilista, um marginal que faz cobranças difíceis e Joyce, ex-prostituta e agora dona de casa, vivem num apartamento. Uma cozinha, uma sala de estar com uma cama, um aquário com um peixe, uma mesa, chávenas de chá – um cenário realista que é transformado em sátira, com um enredo sórdido, irónico, grotesco, numa combinação de humor e horror. Wilson, um estranho, um rufia, aparece no apartamento de Mike e Joyce com o intuito de se vingar da morte do seu irmão, e amante, brutalmente assassinado por Mike. Joe Orton utiliza a imagem de uma realidade ordenada para, logo a seguir, a transfigurar, abolindo e satirizando estereótipos culturais, sociais e religiosos, abordando temas como a homossexualidade, o amor e a morte.

 

Ficha Artística

Texto: Joe Orton

Encenação: Miguel Loureiro

Interpretação: Anabela Faustino, Ivo Alexandre e João Reixa

Tradução: Joaquim Pena e Tiago da Câmara Pereira

Desenho de luz: Rui Monteiro

Cenografia: André Guedes

Figurinos: Ana Simão

Coprodução: DOIS, Casa das Artes de Famalicão, Companhia de Teatro de Almada, Teatro Aveirense, Theatro Circo e São Luiz Teatro Municipal

Casa das Artes de Famalicão 5.º capítulo da Poética da Palavra - Encontros de Teatro | Rei Édipo de Pier Paolo Pasolini - Cinema

 

Rei Édipo de Pier Paolo Pasolini

Cinema

18 de Março | sábado| 17h30| Pequeno Auditório.

Entrada: 2 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos):1 Euros

M/16

Duração: 105 m

Pasolini adapta e reinventa Sófocles transformando “Edipo Re” numa “autobiografia”: “Conto a história do meu próprio complexo de Édipo. Conto a minha vida mistificada, tornada épica pela lenda de Édipo.” Tempos e espaços diversos, “materiais colhidos em diversos sectores da cultura”: eis os ingredientes utilizados por Pasolini nesta fascinante interpretação mitológica, radicalmente pessoal e “personalizada”.

 Título Original: Edipo Re (Itália/Marrocos, 1967, 104 min)

Realização: Pier Paolo Pasolini

Interpretação: Silvana Mangano, Franco Citti, Alida Valli

Classificação M/16

Casa das Artes de Famalicão 5.º capítulo da Poética da Palavra - Encontros de Teatro | Marionetão | Oficina Criativa de Construção de Marionetas

 

Marionetão - Oficina Criativa de Construção de Marionetas

Por Krisálida

18 de Março | sábado| 10h30| Sala de Ensaios

Entrada livre sujeita à inscrição prévia

M/4

Duração: 120 m

Esta é uma oficina de marionetas feitas a partir de cartão. Aqui transformamos simples bocados de cartão, que já ninguém usa, em personagens diversas, capazes de contar histórias incríveis. Oficina para Crianças a partir dos 4 anos com acompanhamento dos pais, ou a partir dos 6 anos.

Casa das Artes de Famalicão 5.º capítulo da Poética da Palavra - Encontros de Teatro | Lear de William Shakespeare

 

Lear de William Shakespeare

Uma encenação de Bruno Martins e dramaturgia de António Capelo e Bruno Martins com interpretação de Anabela Sousa, Ana Fonseca, António Capelo, Eduardo Breda, Inês Garcia, João Figueiredo, João Paulo Costa, Matilde Cancelliere, Paulo Calatré, Pedro Couto

Uma coprodução Teatro da Didascália, Teatro do Bolhão, Teatro Nacional D. Maria II, Casa das Artes de Famalicão

Teatro

17 e 18 de Março | sexta-feira e sábado| 21h30| Grande Auditório.

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

M/12

Duração: 160 m

 Em Rei Lear, de William Shakespeare, existe um reino para dividir em três. Três são as filhas herdeiras e a cada uma caberá uma parte, tanto maior quanto a demonstração do seu afeto pelo rei. A premissa é simples e uma porta aberta à charlatanice. De um lado, um rei que procura comprar o amor de suas filhas. Do outro, duas filhas que não poupam em palavras doces e juras de amor eterno pelo rei. Cordélia, a mais nova, recusa-se a participar na farsa. Há um fim à vista e o rei tenta livrar-se do peso da gestão do reino, ao mesmo tempo que procura abrigo junto das filhas. Por um lado, a urgência na continuidade de um legado – o reino. Por outro, a necessidade de cuidados e proteção – a velhice. Lado a lado e cúmplices na montagem da peça, António Capelo e Bruno Martins. O primeiro, ator, fundador e diretor da escola de teatro e companhia do Porto, e aqui: Rei Lear. O segundo, ex-aluno, se quisermos… antigo aprendiz, ator e diretor-artista da companhia de Famalicão, e aqui: encenador da peça.

 
Ficha Artística

Texto: William Shakespeare

Encenação: Bruno Martins

Assistência de encenação: Cláudia Berkeley e Hélia Martins

Dramaturgia: António Capelo e Bruno Martins

Interpretação: Anabela Sousa, Ana Fonseca, António Capelo, Eduardo Breda, Inês Garcia, João Figueiredo, João Paulo Costa, Matilde Cancelliere, Paulo Calatré, Pedro Couto

Cenografia: Catarina Barros

Figurinos: Cátia Barros

Desenho de luz: Valter Alves

Composição e direção musical: Tiago Manuel Soares

Comunicação: Nuno Matos

Direção de Produção: Glória Cheio e Raquel Passos

Produção executiva: Rosa Bessa

Direção técnica: Pedro Vieira de Carvalho

Mestre costureira: Maria da Glória Costa

 Coprodução: Teatro da Didascália, Teatro do Bolhão, Teatro Nacional D. Maria II, Casa das Artes de Famalicão

Poética da Palavra | Encontros de Teatro Capítulo 5 março e abril de 2023 - Casa das Artes de Famalicão


 Poética da Palavra | Encontros de Teatro

Capítulo 5

março e abril de 2023

Estes encontros de teatro têm como base aglutinadora - o texto, a palavra,

a voz, o trabalho de ator, elementos fundamentais da ação teatral, do teatro.

Queremos evidenciar este universo de elementos cúmplices, aquilo que

entendemos como a essência, a ontologia, do teatro. Pretendemos destacar

a interpretação, a relação entre técnica, sentimento íntimo e subjetivo de convicção

criadora e a consolidação da personagem, como um processo indissociável

de um exigente trabalho pessoal, que é físico e de estudo profundo e inesgotável.

No fim de cada noite de apresentação, teremos uma conversa com os atores

que protagonizam cada projeto teatral, no sentido de podermos conhecer

o trabalho, concreto, sobre o texto, a palavra e a sua relação com o corpo

(que lhe dá voz), e o processo de construção de cada personagem.

A Poética da Palavra propõe ainda três mesas-redondas, sobre Encenação,

Dramaturgia e Ensino Artístico, e um Ensaio Aberto, como ações estratégicas

de Mediação.

programa

- 17 e 18 março

"Lear" de William Shakespeare

Coprodução da Casa das Artes de Famalicão com Teatro da Didascália, Teatro do Bolhão, Teatro Nacional D. Maria II

18 março

“Marionetão” oficina criativa de construção de marionetas

Companhia Krisálida

18 março

“Rei Édipo” (filme)

Pier Paolo Pasolini (realização), Sófocles (texto)

24 março

“Um Rufia nas Escadas”

Miguel Loureiro (encenação) | Joe Orton (texto)

Coprodução da Casa das Artes de Famalicão com DOIS (Ninguém Associação Cultural) ,

São Luíz Teatro Municipal, Teatro Aveirense, Theatro Circo e Teatro de Almada

25 e 26 março

“A Acusação da Malvada Cândida às Flores”

Maria Quintelas (ideia original e interpretação), Pedro Fiuza (texto e encenação)

25 março

“Palavras Sintonizadas”

Sandra Escudeiro e Alberto Teixeira (poesia e música)

27 março

Dia Mundial do Teatro

“A Apologia de Sócrates” de Platão

Coprodução da Casa das Artes de Famalicão com ACE Escola de Artes de Famalicão

31 março e 1 abril

“Ela Lobo”

Maria João Luís (encenação), Ana Lázaro (texto)

Coprodução da Casa das Artes de Famalicão com Teatro da Terra. Teatro Municipal de

Bragança e Centro Cultural Raiano

4 e 5 abril

"Baú dos Segredos"

Apresentação Atelier de teatro para jovens dos 8 aos 18 anos

Ana Regueiras, Luísa Alves, Marta João (encenação)

14 e 15 abril

“Que Não Se Fale dos Velhos Tempos”

João Cardoso (encenação), Pedro Galiza (dramaturgia)

Coprodução da Casa das Artes de Famalicão com Grua Crua


mesas-redondas

Mesa I – Dramaturgia

17 de março, às 17h00 – CC da Casa das Artes

Moderador: Luis Mestre, encenador e dramaturgo

Jorge Palinhos, dramaturgo, Diretor do curso de Teatro da ESAP


Mesa II – Teatro e Educação Artística

27 de março, às 17h00 – CC da Casa das Artes

Moderador: Helena Machado, Diretora Pedagógica da ACE

Vicente Alves do Ó, realizador de cinema e escritor · Jorge Pinto, ator e encenador

Bárbara Pais, atriz · Maria Quintelas, atriz · Bernardo Gavina, ator · 

Mesa III – Encenação

29 de março, às 17h00 / ACE

Moderador: João Castro, ator e encenador

Manuel Tur, encenador e ator · Pedro Galiza, encenador e ator · Maria Inês Peixoto, atriz

e encenadora · Pedro Barros, ator e encenador

Março | Casa das Artes de Famalicão


 

quarta-feira, 1 de março de 2023

Joana Gama e Luís Fernandes: There’s no Knowing | Casa das Artes de Famalicão

 

Joana Gama e Luís Fernandes: There’s no Knowing

uma coprodução Casa das Artes de Famalicão, Culturgest, Theatro Circo, A Oficina, Cineteatro Louletano, CAOVAR

 Música

11 de Março | Sábado | 21h30| Grande Auditório

Entrada: 6 euros. Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 3 Euros

M/6

Duração: 50 min

Desde “Quest” (Shhpuma, 2014), que Joana Gama e Luís Fernandes mantêm um diálogo contínuo, que aceita rupturas constantes e explorações sonoras novas na sua música. A continuidade existe na harmonia do seu trabalho, o encontro das linguagens de ambos, uma comunicação permanente que respeita os ritmos de ambos e que sabe responder a desafios, como aconteceu com “Harmonies” (Shhpuma, 2016) em que trabalharam a herança de Satie com Ricardo Jacinto, “At The Still Point Of The Turning World” (Room40, 2018) onde, com José Alberto Gomes, estenderam o seu trabalho a uma orquestra ou “Textures & Lines” (Holuzam, 2020) que co-criaram com o Drumming GP. “There’s no knowing” (Holuzam, 2022) abre com o piano de Joana Gama ao qual a electrónica de Luís Fernandes se vai juntando. A peça cresce numa espécie de sussurro entre os dois e desenvolve-se num progressivo jogo de proximidade. À medida que se avança em “There’s no knowing”, há uma maior interligação entre os elementos e a consumação do que Joana e Luís fazem em conjunto: puxar o melhor de cada um deles. O seu quinto álbum é uma aventura pulsante, que tem as suas origens no convite para a criação da banda-sonora da série “Cassandra”, com direcção artística de Nuno M. Cardoso.

 Ficha artística

Joana Gama, piano

Luís Fernandes, electrónica

Frederico Rompante, espaço cénico

Suse Ribeiro, desenho e operação de som

 A Concert with Joana Gama and Luís Fernandes with the project There’s no Knowing

Fado no Café da Casa - março | Casa das Artes de Famalicão


Fado no Café da Casa

Musica/ Fado

9 de Março| quinta-feira | 21h30| café concerto

Entrada: 3 euros. Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 1,5 Euros

M/6

Duração: 80 min

Uma coprodução da Casa das Artes de Famalicão e a ACAFADO – Associação Cultural & Artística Famalicão Fado.

1ª parte–  Mónica Jarimba

2ª parte – Jorge César

 Guitarra Portuguesa – João Martins

Viola de Fado – João Araújo

Viola baixo – Filipe Teixeira

 Enaltecendo o Fado, a Casa das Artes irá celebrá-lo-á mensalmente e além de receber fadistas consagrados, será dada a oportunidade a novos intérpretes, músicos e até compositores. No Café Concerto decorrerão estas noites de fado, como se de uma típica e tradicional tasca de se tratasse, elevando e acompanhando o reconhecimento do “nosso” Fado, como Património Imaterial da Humanidade, atestado pela UNESCO

Cinema - CLOSE-UP – Episódio 7.2 | Casa das Artes de Famalicão

 CLOSE-UP – Observatório de Cinema de Famalicão

Episódio 7.2 – 4,  8 e 14 de Março

Na segunda réplica do sétimo episódio (mais em www.closeup.pt), voltarmos a juntar a Cidade Cinema, com propostas para escolas e para o público geral:

(1) As animações Coração de Fogo e A Canção do Mar, e a ascensão e queda escrita nas redes sociais no Arthur Rambo de Laurent Cantet, são as propostas para o público escolar;

(2) Voltamos às Histórias do Cinema deste episódio, ao moderno Antonioni e ao profano Pasolini, para uma tarde de sábado com dois filmes de 1964, com comentários de Elisabete Marques, poeta e investigadora.

 

4.Mar – 15h00 (PA) – O DESERTO VERMELHO de Michelangelo Antonioni

Psicologicamente abatida e insatisfeita, Giuliana envolve-se com Corrado, colega do seu marido, que dirige uma fábrica. Mas não consegue apaziguar a sua inquietação. O primeiro filme a cores de Antonioni marca também a sua passagem dos dramas sociais subjectivos para a representação do mundo através dos olhos da protagonista, interpretada por Monica Vitti. “É muito simplista, como alguns o fizeram, dizer que acuso este mundo industrializado, inumano, onde os indivíduos são esmagados até à nevrose. Pelo contrário, a minha intenção foi traduzir a beleza deste mundo onde mesmo as fábricas podem ser muito belas.” (Michelangelo Antonioni)

Título original: Il Deserto Roso (Itália, 1964, 115 min.)
Realização: Michelangelo Antonioni
Interpretação: Monica Vitti, Richard Harris, Rita Renoir
Classificação: M/16

Red Desert is a 1964 film directed by Michelangelo Antonioni and starring Monica Vitti. The story follows a troubled woman (Vitti) living in an industrial region of Northern Italy following a recent automobile accident.

 

4.Mar – 17h30 (PA) – O EVANGELHO SEGUNDO S. MATEUS de Pier Paolo Pasolini

Drama bíblico inovadoramente naturalista e despojado, com a vida de Cristo recontada a partir do Evangelho segundo Mateus. As parábolas, os primeiros discípulos, a revolta, a determinação, os milagres, a intolerância, a solidão e a impaciência. Assim Jesus conseguiu uma legião de seguidores e inimigos, segundo o Evangelho de São Mateus. Nesta obra maior, o realizador italiano Pier Paolo Pasolini apresenta-nos um Cristo completamente distinto do estilo ‘épico’ com que o cinema o vinha caracterizando; um Cristo solar que se faz acompanhar da música de Bach, enquanto a Virgem é interpretada pela mãe do próprio autor.

Título original: Il Vangelo secondo Matteo (Itália, 1964, 130 min.)
Realização: Pier Paolo Pasolini
Interpretação: Enrique Irazoqui, Susanna Pasolini, Ferruccio Nuzzo
Classificação: M/12

The Gospel According to St. Matthew is a 1964 Italian film in the neorealist style, written and directed by Pier Paolo Pasolini.

 

8.Mar – (10h00, GA) – CORAÇÃO DE FOGO de Laurent Zeitoun, Theodore Anthony Lee Ty (para escolas, 1.º e 2.º ciclo)


Desde criança, Georgia Nolan tem apenas um sonho: tornar-se bombeiro, tal como o pai. Infelizmente, a atividade está vedada às mulheres na Nova Iorque de 1930. Mas, quando os bombeiros da cidade começam a desaparecer numa série de incêndios misteriosos nos teatros da Broadway, Georgia vê uma oportunidade de ouro. Disfarça-se de "Joe", e junta-se à equipa de bombeiros improvisados encarregados de deter o incendiário.

Título original: Fireheart (Canadá, 2022, 90 min)
Realização: Laurent Zeitoun, Theodore Anthony Lee Ty
Interpretação: Olivia Cooke, William Shatner, Laurie Holden, Kenneth Branagh
Classificação: M/6

Cinema screenings for schools: Fireheart is a 2022 animated film. The plot follows a 16-year-old who dreams to become the world's first female firefighter.

 

8.Mar – (14h30, GA) – ARTHUR RAMBO de Laurent Cantet (para escolas, 3.º ciclo e secundário)


A vida parece sorrir a Karim D (Rabah Nait Oufella), um jovem escritor tornado celebridade depois do êxito da sua última obra. Isto até alguém descobrir que, algum tempo antes, e sob o pseudónimo de Arthur Rambo, partilhara no Twitter uma série de conteúdos de teor anti-semita e homofóbico. De um momento para o outro, Karim vê-se ostracizado pelos seus amigos e odiado pela opinião pública, que o converte numa espécie de bode expiatório de todas as desgraças do mundo. Inspirado numa história verídica, um filme dramático sobre a efemeridade da fama e os perigos das redes sociais, com assinatura de Laurent Cantet (“Recursos Humanos”, “A Turma”)

Título original: Arthur Rambo (França, 2021, 85 min.)
Realização: Laurent Cantet
Interpretação: Rabah Nait Oufella, Sofian Khammes, Antoine Reinartz, Anaël Snoek
Classificação: M/12

Cinema screenings for schools: Arthur Rambo is a French a film freely inspired by the story of Mehdi Meklat.

 

 

14.Mar – (10h00, Teatro Narciso Ferreira) – A CANÇÃO DO MAR de Tomm Moore (para escolas, 1.º e 2.º ciclo)


Ben e Searsha vivem com o pai na parte superior de um farol numa pequena ilha. Para os proteger dos perigos do mar, a avó leva-os para a cidade. Ben descobre que a sua irmã mais nova é uma Selkie, uma fada do mar, cuja canção pode libertar seres mágicos do destino a que os condenou uma bruxa. Inspirado em vários mitos do folclore irlandês, "A Canção do Mar" conta com a realização de Tomm Moore que, com este filme, se viu nomeado pela segunda vez para o Óscar de Melhor Filme de Animação, depois de o ter sido com "The Secret of Kells" (2009), a sua estreia em cinema.

Título original: Song of the Sea (DIN/BEL/IRL/LUX/FRA, 2014, 90 min.)
Realização: Tomm Moore
Interpretação (vozes): Rui Mendes, Luisa Cruz, Custódia Gallego
Classificação: M/6

Cinema screenings for schools: Song of the Sea, an animated film, follows the story of a 10-year-old Irish boy named Ben who discovers that his mute sister Saoirse is a selkie who has to free faerie creatures from the Celtic goddess Macha.

 

Bilheteira Sessões
Geral: 2 euros
Cartão quadrilátero: 1 euro
Entrada livre: estudantes, seniores, associados de cineclubes