LIÇÕES DE DANÇA PARA PESSOAS DUMA CERTA IDADE
Com interpretação de João Lagarto e adaptação do romance homónimo de Bohumil Hrabal.
10 de dezembro| sábado | 21h30 | Pequeno Auditório
Entrada: 8 EUROS / Estudante e Cartão Quadrilátero Cultural: 4 Euros
10 de dezembro| sábado | 21h30 | Pequeno Auditório
Entrada: 8 EUROS / Estudante e Cartão Quadrilátero Cultural: 4 Euros
M/12
Duração: 60 min
SINOPSE E OBJECTIVOS
Um antigo sapateiro a caminho dos setenta, sentado à mesa dum bar, dirige-se directamente ao público feminino presente na sala. Recorda episódios do seu tempo. Chama-se Jyrka e é um experimentado contador de histórias. Aproveita para ir também dando conselhos às damas, mas estes são sempre ilustrados com exemplos concretos da sua vida profissional, da sua estadia na tropa, idas ao médico, conquistas, educação religiosa, numa sequência sem fim e sem ordem, como se diz das cerejas na conversa. É um trabalhador manual e é alguém que gosta de viver, e embora esteja a falar do passado, o tom geral não é nostálgico, mas comemorativo. Com a ajuda do álcool, claro, embora ela defenda moderação no seu consumo. Quem lê Bohumil Hrabal não pode deixar de ficar impressionado com a sua constante ligação à realidade. Ele dizia numa entrevista, só vou a casa para dormir, passo o dia por aí, recolhendo histórias, como quem inspira, e quando os pulmões ficam cheios sento-me a escrever até ficar outra vez vazio. Aprendeu ao que parece este ofício com um tio, ferroviário, que lhe alegrou a infância com as suas intermináveis histórias. São ferroviários, sapateiros, fabricantes de cerveja, camponeses, soldados, quem aparece nestas histórias, gente “simples”, cuja simplicidade tem por detrás a sabedoria de quem viveu o suficiente para saber que o silêncio é o mais forte dos argumento e que nada é mais eficaz do que uma boa história ou uma gargalhada. Ler Bohumil Hrabal é também inevitavelmente a vontade de o ler em voz alta. Os seus romances são sempre longos monólogos, é sempre alguém a falar. E de uma maneira tão divertida que apetece levá-los para o palco de um teatro popular, onde imagino um público popular a rir perdidamente.
FICHA TÉCNICA
Tradução, Encenação e Interpretação de João Lagarto
Adaptação do romance homónimo de Bohumil Hrabal.
Produção – Alice Prata
Desenho de Luz – José Carlos Gomes
Co-produção – João Lagarto, Câmara Municipal de Almodôvar e Casa das Artes dos Arcos de Valdevez
Duração: 60 min
SINOPSE E OBJECTIVOS
Um antigo sapateiro a caminho dos setenta, sentado à mesa dum bar, dirige-se directamente ao público feminino presente na sala. Recorda episódios do seu tempo. Chama-se Jyrka e é um experimentado contador de histórias. Aproveita para ir também dando conselhos às damas, mas estes são sempre ilustrados com exemplos concretos da sua vida profissional, da sua estadia na tropa, idas ao médico, conquistas, educação religiosa, numa sequência sem fim e sem ordem, como se diz das cerejas na conversa. É um trabalhador manual e é alguém que gosta de viver, e embora esteja a falar do passado, o tom geral não é nostálgico, mas comemorativo. Com a ajuda do álcool, claro, embora ela defenda moderação no seu consumo. Quem lê Bohumil Hrabal não pode deixar de ficar impressionado com a sua constante ligação à realidade. Ele dizia numa entrevista, só vou a casa para dormir, passo o dia por aí, recolhendo histórias, como quem inspira, e quando os pulmões ficam cheios sento-me a escrever até ficar outra vez vazio. Aprendeu ao que parece este ofício com um tio, ferroviário, que lhe alegrou a infância com as suas intermináveis histórias. São ferroviários, sapateiros, fabricantes de cerveja, camponeses, soldados, quem aparece nestas histórias, gente “simples”, cuja simplicidade tem por detrás a sabedoria de quem viveu o suficiente para saber que o silêncio é o mais forte dos argumento e que nada é mais eficaz do que uma boa história ou uma gargalhada. Ler Bohumil Hrabal é também inevitavelmente a vontade de o ler em voz alta. Os seus romances são sempre longos monólogos, é sempre alguém a falar. E de uma maneira tão divertida que apetece levá-los para o palco de um teatro popular, onde imagino um público popular a rir perdidamente.
FICHA TÉCNICA
Tradução, Encenação e Interpretação de João Lagarto
Adaptação do romance homónimo de Bohumil Hrabal.
Produção – Alice Prata
Desenho de Luz – José Carlos Gomes
Co-produção – João Lagarto, Câmara Municipal de Almodôvar e Casa das Artes dos Arcos de Valdevez