segunda-feira, 27 de março de 2017

Vitorino na Casa das Artes a celebrar 40 anos de Carreira.


Vitorino 40 anos
8 de abril | sábado | 21h30 | Grande Auditório
Entrada: 10 EUROS/ Estudante e Cartão Quadrilátero Cultural: 5 Euros
M/6
Duração: 70 min
Vitório Salomé é hoje - inevitavelmente - um nome à parte no panorama cultural português.
Se fosse produzida uma lista com 15 nomes da música portuguesa, que fossem embaixadores dessa mesma música, Vitorino teria de lá estar, ao lado da Amália, do Zeca Afonso e de uma outra mão cheia das personalidades que foram produzidas em cima da ideia poética do que é Portugal.
Não há uma única pessoa em Portugal ou que ame Portugal que não saiba quem ele é e que não tenha já cantado uma das suas canções. Mas a sua obra e o seu contributo, visto ser um artista multi-dimensional, vai muito além do conhecimento geral.
Foi para França estudar pintura e lá descobriu que o canto que já praticava desde a sua infância no Alentejo Podia dar frutos. Já ilustrou livros (de António Lobo Antunes, por exemplo, que lhe dedicou um livro inteiro de poesias para Vitorino musicar). Toca guitarra, piano, acordeão e outra quantidade de instrumentos. Escreve música e letras incríveis, que apesar da sua raiz popular são incrivelmente eruditas.
Já trocou colaborações com Fausto, Sérgio Godinho, João Gil, Rui Veloso, Tim, Jorge Palma, Carminho, entre tantos outros nomes da música portuguesa. Todos lhe reconhecem o mérito de cancionista extraordinário.
Chega agora o momento desse reconhecimento extravasar o meio e passar a domínio público.
Com o espectáculo “Não sei do que é que se trata, mas não concordo”, que acontecerá no ano em que Vitorino comemora os 40 anos da edição do seu primeiro disco.
Um espectáculo que tem como título o nome do seu novo disco de originais, a lançar durante o ano de 2017.

NOITE DE OUTONO em Famalicão


NOITE DE OUTONO
TEATRO NOVA EUROPA
Texto e encenação Luís Mestre. Interpretação de Ana Moreira e António Durães
7 de abril| sexta-feira | 21h30 | Grande auditório
Entrada: 5 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 2,5 Euros
Duração: 60 min
Classificação etária M/16
"Noite de Outono", a primeira de quatro noites da Tetralogia das Estações do dramaturgo Luís Mestre, é uma celebração de um corpo em fim de linha, em perda irremediável de si mesmo.
Um homem de teatro (António Durães), isolado, fragmentado, já sem forças, em plena crise das suas faculdades criativas, tem momentâneamente por companhia e testemunha inesperada uma jovem mulher (Ana Moreira).
Este nocturno é atravessado por diferentes momentos de perturbação e deslocamento: um encontro entre a arte, com o seu sacrifício e violência, e a vida mundana, repleta de acontecimentos banais.
Neste drama íntimo, que representa o regresso à Casa das Artes de Famalicão de um dos autores dramáticos portugueses mais premiados da actualidade, irá encontrar nostalgia, fotografia, música, Eurípides, Hölderlin, recortes do quotidiano e rompimentos de alguns tratados canónicos.

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA - NOITE DE OUTONO
texto e encenação Luís Mestre
interpretação Ana Moreira António Durães
cenografia Ana Gormicho
desenho de luz Joana Oliveira
figurinos TNE
operação de luz Joana Oliveira
produção Patrícia Vale
crédito de fotografia TNE

Casa das Artes de Famalicão recebe o espetáculo que estreia o álbum dos Terra Batida "Falaciosa Realidade".


Terra Batida Falaciosa Realidade - Apresentação em estreia.
1 de abril | sábado | 21h30 | Grande auditório
Entrada: 5 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 2,5 Euros
Duração: 70 min
classificação etária M/3

Uma viagem nórdica e uma inspiração genuinamente lusitana deram mote à criação deste primeiro trabalho biográfico desta jovem banda portuguesa.
Cotado como um dos álbuns promissores do ano pela imprensa portuguesa, os Terra Batida arrancam na Casa das Artes o seu tour pela Europa fora, dando a conhecer aos teatros da Holanda, Bélgica e Portugal o seu mais recente trabalho.
O álbum fala das aventuras de um jovem pelo mundo, dos trilhos incertos, da incerteza da realidade envolta e da contemplação das "nossas montanhas".
O grupo fundou-se em 2015 e apesar de compor e apresentar temas de folk contemporâneo cantados em português, conta com músicos convidados de grande qualidade no campo da música clássica e do jazz.
Um espetáculo musical que conta com a participação de um coro muito especial, com desenho de luz feito pela Side Effects e Origamind na gravação do concerto ao vivo.



Ficha Técnica

Voz e piano: André Silvestre

Guitarras e voz: João Robim

Bateria: Pedro Lima

Baixo: Pedro André

Violoncelo: Beatriz Ferreira

Violino e voz: Aurora Miranda

Saxofone: Hugo Ciríaco

Trompete: José Barroso

Clarinete: Ângelo Santos

Acordeão: João Dantas

Sintetizadores e voz: Inês Rodrigues da Silva

Coro de sopranos e contraltos

Desenho de luz: Side Effects

Gravação em vídeo por: Origamind

A artista plástica Angelina Silva apresenta ORIGEM na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão.


Título: ORIGEM
Exposição da Artista Plástica Angelina Silva
Casa das Artes, Foyer de 1 abril (inauguração 16h00) a 31 maio de 2017.





CV
Angelina nasceu em Portugal (V. N. Famalicão) e cedo se tornou emigrante em França, dividindo e multiplicando assim a sua origem. Possui a Licenciatura em Artes Plásticas – Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto a que lhe precede uma profícua actividade profissional nas áreas da moda e decoração. Expôs em várias galerias e instituições nacionais e internacionais, destacando-se na atribuição do Prémio de Fotografia: “Visions entorn de l’aigua” da Fundació Guasch Coranty, Barcelona, Menção Honrosa no XXVII Salão de Primavera, Prémio Rainha Isabel de Bragança na Galeria do Casino Estoril em 2014 e Menção honrosa do concurso de Saúde Oral inserida na semana das Artes FMDUP-2013.

SOBRE O TRABALHO PARA A EXP.

Um ponto de partida é sempre um bom mote inicial para qualquer coisa. Este foi o que daqui é causa para o que se lhe segue, como outros em tantos domínios lhe seguirão. Mas um ponto de partida é um ponto de decisão e essa decisão não nasce solteira, não emerge do nada. O trabalho da Angelina é profícuamente limpo e tenaz. Não se compadece de aniquilar o excesso como não se rende de modo sorridente ao fácil e imediato. Medeia nos termos de múltiplas linguagens enquanto serpenteia pelos lugares inseguros dos sinónimos que surgem em primeiro lugar da lista dos mesmos. E esses não são nada sem as afirmações plausíveis, ou não, dos signos substantivos, ou mesmo dos advérbios, aqueles que complementam o sentido do verbo que se quer ouvir dizer. E como sempre há algo que precede o tudo e o nada, do ponto de partida que é o lançamento do visivel surge o trabalho, esse resultado do moer do tempo que nele próprio se explica. Origem é o tudo que precede ao tudo. Origens são a multiplicidade dos tudos, como quem parece nada dizer mas tudo afirma.

quinta-feira, 9 de março de 2017

Projeto GermInArte em Famalicão


Casa das Artes e Envolvente



Projeto GermInArte

GermInArte trata-se de um projeto que tem como objetivo ações de formação especialmente direcionadas para a qualificação de profissionais que trabalhem com bebés e crianças dos 0 aos 6 anos de idade.

A Formação Transitiva GermInArte (FTG) baseia-se na publicação “Manual para a Construção de Jardins Interiores” (edição da Fundação Calouste Gulbenkian). Aborda várias perspetivas estéticas e educativas para a infância. Destina-se a educadores, músicos e outros artistas com interesse pela intervenção musical em contextos de interação com bebés e crianças (0-6 anos). A FTG é formada por três módulos de 3 horas cada, que ocorrem em dois sábados, perfazendo um total de 9 horas.

Data | Horário:

1.º Sábado – 18 março: 10h00 às 13h00 e 14h30 às 17h30;

2.º Sábado – 22 abril: 10h00 às 13h00;

Finalidade:
Contribuir para o desenvolvimento social e humano a partir da primeira infância;

Objetivos:
- Desenhar e implementar modalidades de formação de carácter artístico e musical;
- Qualificar recursos humanos e profissionais para a primeira infância;

Parceria:
Companhia de Música Teatral; Laboratório de Música e Comunicação na Infância do CESEM-FCSH; Universidade NOVA de Lisboa
Financiamento:
Fundação Calouste Gulbenkian Apoio: Governo de Portugal / Secretário de Estado da Cultura / Direção Geral das Artes; Universidade de Aveiro; Fundação para a Ciência e Tecnologia; APEI

Inscrições:


Mínimo 10 formandos; máximo 25 formandos.
Totalmente gratuito

Budda Power Blues e Maria João  na Casa das Artes de Famalicão



The Blues Experience
Budda Power Blues e Maria João 
Musica
31 de março | sexta-feira| 21h30| Grande Auditório 
Entrada: 10 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 5 Euros
M/6
Duração: 70 min
Após alguns concertos juntos, Budda Power Blues e Maria João decidem unir esforços e talentos na criação de um disco "a dois". Budda assume as composições e letras e Maria João empresta a voz e todo o seu talento, para um disco entitulado Blues Experience. Trata-se exactamente de uma experiência no mágico universo dos Blues onde Maria João deixa cair o seu registo icónico para se apoderar das canções e dar vida às letras, muitas das vezes em dueto com Budda, considerado o melhor músico de Blues do país.
A rudeza de Budda Power Blues alia-se à delicadeza de Maria João, encontrando-se algures num meio termo para criar uma sonoridade própria e especial.
Falamos de um disco de Blues, mas desengane-se quem possa pensar que se trata de um exercício de estilo. Trata-se de Blues do século XXI, amplamente influenciado por todas as sonoridades que fazem parte do quotidiano de Maria João, Budda, Nico Guedes e Pedro Ferreira, os quatro intervenientes deste disco.
Composto por 10 canções que versam sobre assuntos muito pessoais e frequentemente autobiográficos, "Blues Experience" é um disco que percorre várias linguagens dos blues , resultado do desafio lançado por Budda a Maria João.





Pedro e o Lobo
Musical com Marionetas
29 de março | quarta-feira| 10h30 e 14h30| Grande Aud
itório 
Entrada: livre á lotação da Sala
M/4
Duração: 50 min
Pedro era um brincalhão, só fazia asneiras. Não respeitava nada nem ninguém, chegando a enganar o seu melhor amigo, o bode velho. Um dia, enquanto guardava as ovelhas na serra, pôsse a gritar: – Lobo! Lobo! Lobo! – A aldeia em peso foi em seu socorro. Mas, não viram qualquer animal. Pedro fica a rir-se por tê-los enganado. Na semana seguinte, repetiu-se a cena e, como uma vez mais, não havia lobo nenhum, os aldeãos foram-se embora chateados com a brincadeira de Pedro. Passados tempos, aparece na serra um lobo. Este lobo, bem-falante, seduz o rebanho, explicando que é um lobo solitário, em vias de extinção e de como as alterações na natureza o empurraram para longe do seu habitat natural. Pedro, não encontrando o rebanho, grita aflito por socorro, ao qual ninguém acode.

Texto e Encenação | Luiz Oliveira
Interpretação | Luiz Oliveira; Rita Calatré; Vítor Fernandes
Música Original e Pianista | Rui Souza
Bonifrates e Figurinos | Susana Morais
Coreografia | Daniela Ferreira
Cenografia | Xico Alves
Grafismo | Fedra Santos
Desenho de Luz | FM e Fernando Oliveira

CLOSE-UP Episódio 1.2 – 28 de Março e 1 de Abril


Close-up – Observatório de Cinema de Vila Nova de Famalicão

Episódio 1.2 – 28 de Março e 1 de Abril

Nos últimos dias de Outubro passado projetou-se o 1.º episódio do Close-up – Observatório de Cinema de Vila Nova de Famalicão, com 25 sessões comentadas de cinema contemporâneo e com trilhos pela história do Cinema, dispostas em oito secções (ver www.closeup.pt), incluindo sessões para escolas e para famílias.

Esta 2.ª réplica arranca com sessões para escolas e com o gigante Tati e o seu Monsieur Hulot: Há Festa na Aldeia, para alunos do 1.º ciclo, e O Meu Tio, para o 2.º e 3.º ciclos.

Para o público geral, voltamos à secção Histórias do Cinema e ao cruzamento nipónico, de Takahata, um dos magos da animação dos Studio Ghibli e o clássico Ozu: A Família Yamada e O Fim do Outono, na tarde de sábado, dia 1 de Abril, com introdução de André Simão, arquitecto de formação e músico de multi-projectos.

BILHETEIRA GERAL

GERAL: 2 EUROS E CARTÃO QUADRILÁTERO: 1 EURO

ENTRADA LIVRE: ESTUDANTES, SENIORES, ASSOCIADOS DE CINECLUBES

28.Mar – 10h00 (GA) – Há Festa na Aldeia de Jacques Tati - sessão para escolas (1.º ciclo)


28.Mar – 14h30 (PA) – O MEU TIO de Jacques Tati - sessão para escolas (2 e 3.º ciclo)




1.Abr – 15h30 (PA) – A FAMÍLIA YAMADA de Isao Takahata (secção Histórias do Cinema, com introdução de André Simão)


1.Abr – 17h45 (PA) – O FIM DO OUTONO de Yasujiro Ozu (secção Histórias do Cinema, com introdução de André Simão)



Full Track apresenta o seu primeiro EP “Beat The Clock”


Full Track

Banda Famalicense, vêm à Casa das Artes apresentar o seu primeiro EP “Beat The Clock”.
25 de março | sábado| 23h00| café concerto
Entrada: livre á lotação da Sala
M/4
Duração: 50 min



Nascidos em Vila Nova de Famalicão, os FullTrack decidiram apresentar o seu primeiro trabalho discográfico. O projeto abrange um vasto leque de estilos musicais, tendo como principais influências o Rock Clássico/Hard Rock, passando pelo Blues, Funk até ao Metal e Rock Alternativo. O EP “Beat the Clock”, que conta com cinco faixas, quer chamar de atenção da sociedadeara o que Num presente em que a globalização é uma realidade, os FullTrack acreditam que através da sua música podem mudar o mundo. A apresentação irá decorrer pelas 23h do dia 25 de março de 2017 no Café Concerto da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

Companhia Nacional de Bailado na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão


Companhia Nacional de Bailado | 40 anos
dança
- 26 de março | domingo | 17h00 | Grande Auditório
Entrada: 12 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 6 Euros
M/6
Duração: 1h05m aprox. C/ 1 intervalo

Balanchine | Forsythe|Van Manen

Este é um programa de reportório onde se reúnem alguns dos coreógrafos que mais marcaram a História da Dança. A belíssima e feminina Serenade de Balanchine, a abstração de William Forsythe com um dueto virtuosístico e a inspiração latina de 5 Tangos de Hans van Manen, são uma janela aberta para o que de melhor se produziu no séc. XX.









Programa:

- Serenade

 George Balanchine Coreografia | Piotr Ilitch Tchaikovski Música| Nanette Glushak Assistente da Fundação Balanchine

©The George Balanchine Trust

Serenade foi a primeira obra criada por Balanchine, nos Estados Unidos da América. Inicialmente dançada pelos alunos do American Ballet School, em 1934, e no ano seguinte estreada pelo American Ballet no Teatro Adelphi, em Nova Iorque, foi coreografada sobre a partitura Serenade para cordas em Dó, Op. 48, de Tchaikovski. Interpretado por 28 bailarinos é um bailado sem qualquer linha dramatúrgica, no qual a coreografia foi construída à volta de situações inesperadas, surgidas no desenrolar dos ensaios. A queda de uma bailarina, ou a chegada atrasada ao ensaio de uma outra, foram incorporadas na coreografia.

- Herman Schmerman Dueto

William Forsythe Coreografia, Espaço Cénico e Desenho de Luz| Thom Willems Música| Gianni Versace e William Forsythe Figurinos |Maurice Causey Assistente do Coreógrafo

Herman Schmerman estreou em 1992 no Ballet da cidade de Nova Iorque, coreografado para cinco bailarinos. Quatro meses mais tarde, para o Ballet de Frankfurt, Forsythe criou um dueto adicional a este bailado. Desde então é apresentado em diversas companhias no mundo, tanto a versão completa como apenas o dueto. Esta é uma aparente competição homem-mulher. Para o coreógrafo é uma simples peça sobre dança.

- 5 Tangos

Hans van Mannen Coreografia | Astor Piazzolla Música| Jean-Paul Vroom Cenários e Figurinos | Jan Hofstra Desenho de Luz | Nathalie Caris e Mea Venema Assistente do Coreógrafo

Hans van Manen não deu especial atenção aos títulos das músicas, de Astor Piazzolla, deixando-se guiar simplesmente pelos ritmos surpreendentes da dança latina e pelos fortes sentimentos que esta evoca, numa verdadeira visita ao universo do tango.



- 8 março| quarta |18h e 21h30 -  Filme No Escuro Do Cinema Descalço Os Sapatos

Entrada Gratuita à lotação da Sala

A realizadora Cláudia Varejão e a sua assistente de som Adriana Bolito acompanharam a CNB durante doze meses, recolhendo as imagens que fazem parte do documentário que agora se apresenta. Agachadas, invisíveis num canto escuro do palco, dos estúdios ou dos camarins, de certeza que nos apanharam a todos descalços, fosse no nosso quotidiano simples e rotineiro dos ensaios ou no mais emocional e frágil dos espetáculos. Dançar, mais do que uma profissão, é um modo de vida e o título do filme, um poema de Adília Lopes, gentilmente cedido pela autora, remete-nos para a vulnerabilidade dessas vidas. Será destas imagens, guiadas por artistas e por todos que trabalham com a CNB que, seguramente, também rezará a história das quase quatro décadas da Companhia



- 25 março| Sábado|10 horas- Master classe de DANÇA CLÁSSICA com FERNANDO DUARTE. Inscrições. Gratuitas (20 Pessoas)


Esta master classe são dedicadas aos conservatórios e escolas de dança de todo o país. Os professores, todos eles mestres e bailarinos da Companhia Nacional de Bailado que contam coma experiência de grandes carreiras são, naturalmente, inspiradores para os jovens estudantes. Convidamos as escolas a candidatarem-se se através do respetivo Teatro.

“Cânticos de Barbearia” - Estreia na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão


Cânticos de Barbearia” - Estreia
de Carlos Tê, encenação Luísa Pinto
Coprodução Narrativensaio-AC e Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
16, 17 e 18 de março | quinta, sexta e sábado| 21h30 | Grande auditório
Entrada: 8 EUROS/ Estudante e Cartão Quadrilátero Cultural: 4 Euros
Duração: 70 min
classificação etária M/12
CÂNTICOS DE BARBEARIA ou o dia em que Tony de Matos e Lupicínio Rodrigues se encontraram.
Tony de Matos podia ser uma uma pequena estrela vagueando pela constelação da posteridade, mas preferiu abrir uma barbearia para receber as grandes estrelas. Um dia, Lupicínio Rodrigues entra pela loja. Tony de Matos reconhece-o e confessa-se seu fã. É o ensejo que não foi possível em vida, apesar de terem frequentado as mesmas salas de espectáculo do Brasil entre 1954 e 1965. Durante um singelo corte de cabelo e um escanhoamento, Tony e Lupicinio poem as afinidades em dia e discutem o mecanismo e a função das dolorosas canções de amor, tema em que se especializaram, principalmente Lupi, a quem se atribui a expressão “dor de cotovelo” e uma breve teorização sobre a sua natureza, ao dividi-la em dor municipal (que se esquece facilmente), dor estadual (que demora meio ano a passar) e dor federal (que fica para sempre e é incurável).
O que é a canção senão um unguento nessa dor eterna? Talvez um efémero tijolo civilizacional que constrói o fair-play moderno e que ensina a arte de sublimar a rejeição.
O leque de artistas que cantou Lupicínio vai de João Gilberto a Elis Regina, de Gal Costa a Adriana Calcanhoto. Tony de Matos foi o último cantor romântico português. Este encontro na posteridade (a verdadeira sociedade sem classes) serve também como improvável reflexão destas figuras sobre alta e baixa cultura, coadjuvadas por uma personagem mítica, Medusa, e por um ajudante de barbeiro especial: Bill Evans.
Ficha Artística
Texto e Direção musical: Carlos Tê
Encenação, Cenografia e Figurinos: Luísa Pinto
Interpretação: Pedro Almendra, Allex Miranda e Filipa Guedes
Interpretação musical: Eduardo Silva
Desenho de Luz: Bruno Santos
Máscara: Carlos Matos
Execução de adereços: José Lopes
Assistente de encenação: Ricardo Regalado
Assistente de produção: Cláudia Pinto
Imagem promocional: Daniela Santos
Coprodução: Narrativensaio-AC e Casa das Artes de V. N. de Famalicão