Cânticos de Barbearia” - Estreia
de Carlos Tê, encenação Luísa Pinto
Coprodução Narrativensaio-AC e Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
16, 17 e 18 de março | quinta, sexta e sábado| 21h30 | Grande auditório
Entrada: 8 EUROS/ Estudante e Cartão Quadrilátero Cultural: 4 Euros
Duração: 70 min
classificação etária M/12
CÂNTICOS DE BARBEARIA ou o dia em que Tony de Matos e Lupicínio Rodrigues se encontraram.
Tony de Matos podia ser uma uma pequena estrela vagueando pela constelação da posteridade, mas preferiu abrir uma barbearia para receber as grandes estrelas. Um dia, Lupicínio Rodrigues entra pela loja. Tony de Matos reconhece-o e confessa-se seu fã. É o ensejo que não foi possível em vida, apesar de terem frequentado as mesmas salas de espectáculo do Brasil entre 1954 e 1965. Durante um singelo corte de cabelo e um escanhoamento, Tony e Lupicinio poem as afinidades em dia e discutem o mecanismo e a função das dolorosas canções de amor, tema em que se especializaram, principalmente Lupi, a quem se atribui a expressão “dor de cotovelo” e uma breve teorização sobre a sua natureza, ao dividi-la em dor municipal (que se esquece facilmente), dor estadual (que demora meio ano a passar) e dor federal (que fica para sempre e é incurável).
O que é a canção senão um unguento nessa dor eterna? Talvez um efémero tijolo civilizacional que constrói o fair-play moderno e que ensina a arte de sublimar a rejeição.
O leque de artistas que cantou Lupicínio vai de João Gilberto a Elis Regina, de Gal Costa a Adriana Calcanhoto. Tony de Matos foi o último cantor romântico português. Este encontro na posteridade (a verdadeira sociedade sem classes) serve também como improvável reflexão destas figuras sobre alta e baixa cultura, coadjuvadas por uma personagem mítica, Medusa, e por um ajudante de barbeiro especial: Bill Evans.
de Carlos Tê, encenação Luísa Pinto
Coprodução Narrativensaio-AC e Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
16, 17 e 18 de março | quinta, sexta e sábado| 21h30 | Grande auditório
Entrada: 8 EUROS/ Estudante e Cartão Quadrilátero Cultural: 4 Euros
Duração: 70 min
classificação etária M/12
CÂNTICOS DE BARBEARIA ou o dia em que Tony de Matos e Lupicínio Rodrigues se encontraram.
Tony de Matos podia ser uma uma pequena estrela vagueando pela constelação da posteridade, mas preferiu abrir uma barbearia para receber as grandes estrelas. Um dia, Lupicínio Rodrigues entra pela loja. Tony de Matos reconhece-o e confessa-se seu fã. É o ensejo que não foi possível em vida, apesar de terem frequentado as mesmas salas de espectáculo do Brasil entre 1954 e 1965. Durante um singelo corte de cabelo e um escanhoamento, Tony e Lupicinio poem as afinidades em dia e discutem o mecanismo e a função das dolorosas canções de amor, tema em que se especializaram, principalmente Lupi, a quem se atribui a expressão “dor de cotovelo” e uma breve teorização sobre a sua natureza, ao dividi-la em dor municipal (que se esquece facilmente), dor estadual (que demora meio ano a passar) e dor federal (que fica para sempre e é incurável).
O que é a canção senão um unguento nessa dor eterna? Talvez um efémero tijolo civilizacional que constrói o fair-play moderno e que ensina a arte de sublimar a rejeição.
O leque de artistas que cantou Lupicínio vai de João Gilberto a Elis Regina, de Gal Costa a Adriana Calcanhoto. Tony de Matos foi o último cantor romântico português. Este encontro na posteridade (a verdadeira sociedade sem classes) serve também como improvável reflexão destas figuras sobre alta e baixa cultura, coadjuvadas por uma personagem mítica, Medusa, e por um ajudante de barbeiro especial: Bill Evans.
Ficha Artística
Texto e Direção musical: Carlos Tê
Encenação, Cenografia e Figurinos: Luísa Pinto
Interpretação: Pedro Almendra, Allex Miranda e Filipa Guedes
Interpretação musical: Eduardo Silva
Desenho de Luz: Bruno Santos
Máscara: Carlos Matos
Execução de adereços: José Lopes
Assistente de encenação: Ricardo Regalado
Assistente de produção: Cláudia Pinto
Imagem promocional: Daniela Santos
Coprodução: Narrativensaio-AC e Casa das Artes de V. N. de Famalicão
Texto e Direção musical: Carlos Tê
Encenação, Cenografia e Figurinos: Luísa Pinto
Interpretação: Pedro Almendra, Allex Miranda e Filipa Guedes
Interpretação musical: Eduardo Silva
Desenho de Luz: Bruno Santos
Máscara: Carlos Matos
Execução de adereços: José Lopes
Assistente de encenação: Ricardo Regalado
Assistente de produção: Cláudia Pinto
Imagem promocional: Daniela Santos
Coprodução: Narrativensaio-AC e Casa das Artes de V. N. de Famalicão
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