Link da Brochura da Poética da Palaavra | Encontro de Teatro.
https://issuu.com/agendacasadasartes/docs/brochura_po_ticadapalavra_2023
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Ela Lobo
Encenação de Maria João Luis com
Interpretação de Maria João Luis e Sílvia Figueiredo
Produção
Teatro da Terra em coprodução com Casa das Artes de Famalicão, Teatro Municipal
de Bragança e Centro Cultural Raiano
31 de Março e 1 de Abril | sexta-feira e sábado | 21h30| Grande
Auditório
Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão
Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros
Duração: 80 min
Em fevereiro de 1587 Maria Stuart foi decapitada, depois de uma trama de conspirações, jogos de poder e disputas de território, engendradas em grande parte por uma teia de homens, terem levado Isabel I a ordenar a sua execução. Golpes de autoritarismo, poder e disputa protagonizados sobretudo por figuras masculinas atravessaram os tempos, alteraram mapas e sobretudo redimensionam a escala do sofrimento e êxodo humano. Poucas foram as mulheres que participaram na liderança destes movimentos. “She Wolf” foi expressão utilizada no teatro inglês para classificar rainhas de origem francesa que se envolveram num universo dominado por homens: o da política. Ao longo das gerações, a memória coletiva cristalizou o imaginário dessas mulheres que lideravam exércitos e conselhos de ministros como algo não natural.
Ficha Artística
Texto
original: Ana Lázaro
Encenação:
Maria João Luis
Interpretação:
Maria João Luis e Sílvia Figueiredo
Cenografia:
Daniela Cardante
Figurinos:
Dino Alves
Desenho
de luz: Pedro Domingos
Assistência
de encenação: Statt Miller
Produção:
Teatro da Terra
Em
co-produção com: Casa das Artes de Famalicão, Teatro Municipal de Bragança e
Centro Cultural Raiano
A Apologia de Sócrates, de Platão _ estreia
_ Dia Mundial do Teatro
Encenação
de Miguel Eloy
Coprodução:
Casa das Artes de Famalicão e ACE Escola de Artes de Famalicão
Teatro
27 de Março |
segunda-feira | 21h30| Grande Auditório
Entrada:
4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65
anos): 2 Euros
Duração:
80 min
"A Apologia de Sócrates é uma obra de Platão, filósofo da Grécia Antiga, que nos apresenta uma versão dos discursos proferidos por Sócrates em 399 a.C., durante o julgamento de que foi alvo. Platão, que era seu amigo, eternizou as palavras proferidas pelo sábio grego antes e depois da sua condenação à morte.
Neste processo movido por Meleto (um jovem poeta de pouca
nomeada), Lícon (um orador apagado) e Ânito (um artesão curtidor de peles de
grandes posses e elemento influente do partido democrático), Sócrates foi
levado a tribunal, sendo formalmente acusado de corromper a juventude e de não
aceitar os Deuses reconhecidos pelo Estado, introduzindo e venerando novas
divindades. O castigo pedido: a morte.
Segundo as regras do Tribunal dos Heliastas, o julgamento
iniciou-se com o discurso do principal acusador (Meleto) seguido pelos
discursos dos dois co-acusadores (Ânito e Lícon). Desconhece-se o que estes
terão dito aos juízes, embora Sócrates refira várias vezes que eles haviam sido
persuasivos e que tinham proferido muitas mentiras… A Apologia de Sócrates, de
Platão, começa exatamente quando Sócrates inicia a sua defesa... "
Texto:
Platão
Tradução:
António Monteiro
Encenação:
Miguel Eloy
Elenco:
André Leonardo, Beatriz Ribeiro, Beatriz Soares, Cláudia Silva, Diana Cruz,
Érica
Baptista,
Francisca Marques, Gabriel Gaspar, Guilherme Ribeiro, Inês de Castro, Jéssica
Silva,
Kylie
Bloom, Leonor Lourenço, Lucas Oliveira, Luísa Bessa, Mafalda Magalhães,
Margarida
Moura,
Rafael Faria, Rafaela Alves
Fotografia
de Cena: José Caldeira
Cabelos:
José Resende
Direção
de Produção: Glória Cheio
Produção:
Rui Bezerra
Co-produção
ACE Famalicão e Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
Palavras
Sintonizadas
25 de Março | sábado|23h00 | Café-concerto
Musica / Poesia
Entrada: 3
euros. Estudante, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65
anos): 1,5 Euros
M/6
Duração: 50 min
O projeto Palavras Sintonizadas, tem na sua gênese a fusão entre a Música e a Poesia. Criado por Sandra Escudeiro, que convida o DJ Alberto Teixeira e através do entrelaçar destas duas superiores formas de comunicação, esta experiência sensorial, faz um retratamento às palavras contidas na Poesia, através do acréscimo da Música. Mantém a mensagem alterando a forma como a mesma pretende ser sentida. Com a fluidez que deriva da junção destas expressões artísticas, a performance do Palavras Sintonizadas contém um inicial momento de partilha coletivo terminando com uma experiência individualizada para cada espectador.
A Acusação da Malvada Cândida Às
Flores_estreia
uma encenação de Pedro Fiuza a partir
de um texto de Maria Quintelas
Uma
coprodução Casa das Artes de Famalicão e Theatro Circo Braga
Teatro
25 e 26 de Março | sábado, 21h30 e domingo,
17h30 | Pequeno Auditório
Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão
Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros
M/12
Duração: 70 m
Cândida rega as flores numa rotina infinita. Num movimento circular.
Foi dar a este canteiro e não sabe como sair.
Esqueceu-se. Não sabe se tem de ir. Se tem de ficar.
Se alguém a espera. Se espera por alguém.
Entretanto, rega-as. Admira-lhes a beleza. É sempre a
primeira vez.
Está encantada com o canteiro. Inundado. As flores
mortas, aos seus olhos, estão vivas. E ainda traz no olhar uma conversa muda
com A Morte, como quem Lhe ouve um segredo.
Cândida, o próprio nome indica, assim nos parece no
início como no fim.
Ficha
Artística
Caracterização
e Figurinos: Cláudia Ribeiro
Desenho
de Luz e Espaço Cénico: Rui Azevedo
Direção
de Produção: Rosa Lopes Dias
Encenação,
Sonoplastia e Texto: Pedro Fiuza
Fotografia
de Cena: Paulo Pimenta
Ideia
Original e Interpretação: Maria Quintelas
Coprodução
Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e Theatro Circo Braga
Apoio
à Residência Artística: Armazém 22
Um Rufia nas Escadas de Joe Orton
Encenação de Miguel Loureiro e
Interpretação de Anabela Faustino, Ivo Alexandre e João Reixa
Uma
coprodução DOIS, Casa das Artes de Famalicão, Companhia de Teatro de Almada,
Teatro Aveirense, Theatro Circo e São Luiz Teatro Municipal
Teatro
24 de Março |sexta-feira | 21h30| Grande
Auditório.
Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão
Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros
M/12
Duração: 70 m
A peça de teatro Um Rufia nas Escadas baseia-se no romance inacabado de Joe Orton e Kennegth Halliwell The Boy Hairdresser e foi apresentada pela primeira vez em 1964, na rádio BBC. Mais tarde, Orton escreve uma nova versão e, em 1967, estreia no Royal Court Theatre. Mike, ex-pugilista, um marginal que faz cobranças difíceis e Joyce, ex-prostituta e agora dona de casa, vivem num apartamento. Uma cozinha, uma sala de estar com uma cama, um aquário com um peixe, uma mesa, chávenas de chá – um cenário realista que é transformado em sátira, com um enredo sórdido, irónico, grotesco, numa combinação de humor e horror. Wilson, um estranho, um rufia, aparece no apartamento de Mike e Joyce com o intuito de se vingar da morte do seu irmão, e amante, brutalmente assassinado por Mike. Joe Orton utiliza a imagem de uma realidade ordenada para, logo a seguir, a transfigurar, abolindo e satirizando estereótipos culturais, sociais e religiosos, abordando temas como a homossexualidade, o amor e a morte.
Ficha
Artística
Texto:
Joe Orton
Encenação:
Miguel Loureiro
Interpretação:
Anabela Faustino, Ivo Alexandre e João Reixa
Tradução:
Joaquim Pena e Tiago da Câmara Pereira
Desenho
de luz: Rui Monteiro
Cenografia:
André Guedes
Figurinos:
Ana Simão
Coprodução:
DOIS, Casa das Artes de Famalicão, Companhia de Teatro de Almada, Teatro
Aveirense, Theatro Circo e São Luiz Teatro Municipal
Rei Édipo de Pier Paolo Pasolini
Cinema
18 de Março | sábado| 17h30| Pequeno
Auditório.
Entrada: 2 euros. Estudantes, Cartão
Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos):1 Euros
M/16
Duração: 105 m
Pasolini adapta e reinventa Sófocles transformando “Edipo Re” numa “autobiografia”: “Conto a história do meu próprio complexo de Édipo. Conto a minha vida mistificada, tornada épica pela lenda de Édipo.” Tempos e espaços diversos, “materiais colhidos em diversos sectores da cultura”: eis os ingredientes utilizados por Pasolini nesta fascinante interpretação mitológica, radicalmente pessoal e “personalizada”.
Realização: Pier Paolo Pasolini
Interpretação: Silvana Mangano,
Franco Citti, Alida Valli
Classificação M/16
Marionetão - Oficina Criativa de
Construção de Marionetas
Por
Krisálida
18 de Março | sábado| 10h30| Sala de Ensaios
Entrada livre sujeita à inscrição prévia
M/4
Duração: 120 m
Esta é uma oficina de marionetas feitas a partir de cartão. Aqui transformamos simples bocados de cartão, que já ninguém usa, em personagens diversas, capazes de contar histórias incríveis. Oficina para Crianças a partir dos 4 anos com acompanhamento dos pais, ou a partir dos 6 anos.
Lear de William Shakespeare
Uma encenação de Bruno Martins e
dramaturgia de António Capelo e Bruno Martins com interpretação de Anabela
Sousa, Ana Fonseca, António Capelo, Eduardo Breda, Inês Garcia, João
Figueiredo, João Paulo Costa, Matilde Cancelliere, Paulo Calatré, Pedro Couto
Uma
coprodução Teatro da Didascália, Teatro do Bolhão, Teatro Nacional D. Maria II,
Casa das Artes de Famalicão
17 e 18 de Março | sexta-feira e sábado|
21h30| Grande Auditório.
Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão
Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros
M/12
Duração: 160 m
Ficha
Artística
Texto:
William Shakespeare
Encenação:
Bruno Martins
Assistência
de encenação: Cláudia Berkeley e Hélia Martins
Dramaturgia:
António Capelo e Bruno Martins
Interpretação:
Anabela Sousa, Ana Fonseca, António Capelo, Eduardo Breda, Inês Garcia, João
Figueiredo, João Paulo Costa, Matilde Cancelliere, Paulo Calatré, Pedro Couto
Cenografia:
Catarina Barros
Figurinos:
Cátia Barros
Desenho
de luz: Valter Alves
Composição
e direção musical: Tiago Manuel Soares
Comunicação:
Nuno Matos
Direção
de Produção: Glória Cheio e Raquel Passos
Produção
executiva: Rosa Bessa
Direção
técnica: Pedro Vieira de Carvalho
Mestre
costureira: Maria da Glória Costa
Coprodução: Teatro da Didascália, Teatro do
Bolhão, Teatro Nacional D. Maria II, Casa das Artes de Famalicão
Capítulo 5
março e abril de 2023
Estes encontros de teatro têm como base aglutinadora - o texto, a palavra,
a voz, o trabalho de ator, elementos fundamentais da ação teatral, do teatro.
Queremos evidenciar este universo de elementos cúmplices, aquilo que
entendemos como a essência, a ontologia, do teatro. Pretendemos destacar
a interpretação, a relação entre técnica, sentimento íntimo e subjetivo de convicção
criadora e a consolidação da personagem, como um processo indissociável
de um exigente trabalho pessoal, que é físico e de estudo profundo e inesgotável.
No fim de cada noite de apresentação, teremos uma conversa com os atores
que protagonizam cada projeto teatral, no sentido de podermos conhecer
o trabalho, concreto, sobre o texto, a palavra e a sua relação com o corpo
(que lhe dá voz), e o processo de construção de cada personagem.
A Poética da Palavra propõe ainda três mesas-redondas, sobre Encenação,
Dramaturgia e Ensino Artístico, e um Ensaio Aberto, como ações estratégicas
de Mediação.
programa
- 17 e 18 março
"Lear" de William Shakespeare
Coprodução da Casa das Artes de Famalicão com Teatro da Didascália, Teatro do Bolhão, Teatro Nacional D. Maria II
18 março
“Marionetão” oficina criativa de construção de marionetas
Companhia Krisálida
18 março
“Rei Édipo” (filme)
Pier Paolo Pasolini (realização), Sófocles (texto)
24 março
“Um Rufia nas Escadas”
Miguel Loureiro (encenação) | Joe Orton (texto)
Coprodução da Casa das Artes de Famalicão com DOIS (Ninguém Associação Cultural) ,
São Luíz Teatro Municipal, Teatro Aveirense, Theatro Circo e Teatro de Almada
25 e 26 março
“A Acusação da Malvada Cândida às Flores”
Maria Quintelas (ideia original e interpretação), Pedro Fiuza (texto e encenação)
25 março
“Palavras Sintonizadas”
Sandra Escudeiro e Alberto Teixeira (poesia e música)
27 março
Dia Mundial do Teatro
“A Apologia de Sócrates” de Platão
Coprodução da Casa das Artes de Famalicão com ACE Escola de Artes de Famalicão
31 março e 1 abril
“Ela Lobo”
Maria João Luís (encenação), Ana Lázaro (texto)
Coprodução da Casa das Artes de Famalicão com Teatro da Terra. Teatro Municipal de
Bragança e Centro Cultural Raiano
4 e 5 abril
"Baú dos Segredos"
Apresentação Atelier de teatro para jovens dos 8 aos 18 anos
Ana Regueiras, Luísa Alves, Marta João (encenação)
14 e 15 abril
“Que Não Se Fale dos Velhos Tempos”
João Cardoso (encenação), Pedro Galiza (dramaturgia)
Coprodução da Casa das Artes de Famalicão com Grua Crua
mesas-redondas
17 de março, às 17h00 – CC da Casa das Artes
Moderador: Luis Mestre, encenador e dramaturgo
Mesa II – Teatro e Educação Artística
Moderador: Helena Machado, Diretora Pedagógica da ACE
Vicente Alves do Ó, realizador de cinema e escritor · Jorge Pinto, ator e encenador
Bárbara Pais, atriz · Maria Quintelas, atriz · Bernardo Gavina, ator ·
Mesa III – Encenação
Moderador: João Castro, ator e encenador
Manuel Tur, encenador e ator · Pedro Galiza, encenador e ator · Maria Inês Peixoto, atriz
e encenadora · Pedro Barros, ator e encenador
Joana Gama e Luís Fernandes: There’s no Knowing
uma
coprodução Casa das Artes de Famalicão, Culturgest, Theatro Circo, A Oficina,
Cineteatro Louletano, CAOVAR
11 de Março | Sábado | 21h30| Grande Auditório
Entrada: 6
euros. Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65
anos): 3 Euros
M/6
Duração: 50 min
Desde “Quest” (Shhpuma, 2014), que Joana Gama e Luís Fernandes mantêm um diálogo contínuo, que aceita rupturas constantes e explorações sonoras novas na sua música. A continuidade existe na harmonia do seu trabalho, o encontro das linguagens de ambos, uma comunicação permanente que respeita os ritmos de ambos e que sabe responder a desafios, como aconteceu com “Harmonies” (Shhpuma, 2016) em que trabalharam a herança de Satie com Ricardo Jacinto, “At The Still Point Of The Turning World” (Room40, 2018) onde, com José Alberto Gomes, estenderam o seu trabalho a uma orquestra ou “Textures & Lines” (Holuzam, 2020) que co-criaram com o Drumming GP. “There’s no knowing” (Holuzam, 2022) abre com o piano de Joana Gama ao qual a electrónica de Luís Fernandes se vai juntando. A peça cresce numa espécie de sussurro entre os dois e desenvolve-se num progressivo jogo de proximidade. À medida que se avança em “There’s no knowing”, há uma maior interligação entre os elementos e a consumação do que Joana e Luís fazem em conjunto: puxar o melhor de cada um deles. O seu quinto álbum é uma aventura pulsante, que tem as suas origens no convite para a criação da banda-sonora da série “Cassandra”, com direcção artística de Nuno M. Cardoso.
Joana Gama, piano
Luís Fernandes, electrónica
Frederico Rompante, espaço cénico
Suse Ribeiro, desenho e operação de som
Musica/ Fado
9 de Março| quinta-feira | 21h30| café
concerto
Entrada: 3 euros. Estudantes e Cartão
Quadrilátero Cultural: 1,5 Euros
M/6
Duração: 80 min
Uma coprodução da Casa das Artes de Famalicão e a ACAFADO – Associação Cultural & Artística Famalicão Fado.
1ª parte– Mónica Jarimba
2ª parte
– Jorge César
Guitarra Portuguesa – João Martins
Viola de Fado – João Araújo
Viola baixo – Filipe Teixeira
Enaltecendo o Fado, a Casa das Artes irá celebrá-lo-á mensalmente e além de receber fadistas consagrados, será dada a oportunidade a novos intérpretes, músicos e até compositores. No Café Concerto decorrerão estas noites de fado, como se de uma típica e tradicional tasca de se tratasse, elevando e acompanhando o reconhecimento do “nosso” Fado, como Património Imaterial da Humanidade, atestado pela UNESCO
CLOSE-UP – Observatório de Cinema de Famalicão
Episódio 7.2 – 4, 8 e
14 de Março
Na segunda
réplica do sétimo episódio (mais em www.closeup.pt), voltarmos a juntar a Cidade Cinema, com propostas para
escolas e para o público geral:
(1) As
animações Coração de Fogo e A Canção do Mar, e a ascensão e queda
escrita nas redes sociais no Arthur
Rambo de Laurent Cantet, são as propostas para o público escolar;
(2) Voltamos
às Histórias do Cinema deste episódio, ao moderno Antonioni e ao profano
Pasolini, para uma tarde de sábado com dois filmes de 1964, com comentários de
Elisabete Marques, poeta e investigadora.
4.Mar – 15h00 (PA) – O DESERTO VERMELHO de Michelangelo
Antonioni
Psicologicamente abatida e insatisfeita,
Giuliana envolve-se com Corrado, colega do seu marido, que dirige uma fábrica.
Mas não consegue apaziguar a sua inquietação. O primeiro filme a cores de
Antonioni marca também a sua passagem dos dramas sociais subjectivos para a
representação do mundo através dos olhos da protagonista, interpretada por
Monica Vitti. “É muito simplista, como alguns o fizeram, dizer que acuso este
mundo industrializado, inumano, onde os indivíduos são esmagados até à nevrose.
Pelo contrário, a minha intenção foi traduzir a beleza deste mundo onde mesmo
as fábricas podem ser muito belas.” (Michelangelo Antonioni)
Título
original: Il Deserto Roso (Itália, 1964, 115 min.)
Realização: Michelangelo Antonioni
Interpretação: Monica Vitti, Richard Harris, Rita Renoir
Classificação: M/16
Red Desert is a 1964 film directed by Michelangelo Antonioni and
starring Monica Vitti. The story follows a troubled woman (Vitti) living in an
industrial region of Northern Italy following a recent automobile accident.
4.Mar – 17h30 (PA) – O EVANGELHO SEGUNDO S. MATEUS de Pier Paolo Pasolini
Drama bíblico inovadoramente naturalista
e despojado, com a vida de Cristo recontada a partir do Evangelho segundo
Mateus. As parábolas, os primeiros discípulos, a revolta, a determinação, os
milagres, a intolerância, a solidão e a impaciência. Assim Jesus conseguiu uma
legião de seguidores e inimigos, segundo o Evangelho de São Mateus. Nesta obra
maior, o realizador italiano Pier Paolo Pasolini apresenta-nos um Cristo
completamente distinto do estilo ‘épico’ com que o cinema o vinha
caracterizando; um Cristo solar que se faz acompanhar da música de Bach,
enquanto a Virgem é interpretada pela mãe do próprio autor.
Título
original: Il Vangelo secondo Matteo (Itália, 1964, 130 min.)
Realização: Pier Paolo Pasolini
Interpretação: Enrique Irazoqui, Susanna Pasolini, Ferruccio Nuzzo
Classificação: M/12
The Gospel According to St. Matthew is a 1964 Italian
film in the neorealist style, written and directed by Pier Paolo Pasolini.
8.Mar – (10h00, GA) – CORAÇÃO DE FOGO de Laurent Zeitoun, Theodore Anthony Lee Ty (para escolas, 1.º e 2.º ciclo)
Desde criança, Georgia Nolan tem apenas
um sonho: tornar-se bombeiro, tal como o pai. Infelizmente, a atividade está
vedada às mulheres na Nova Iorque de 1930. Mas, quando os bombeiros da cidade
começam a desaparecer numa série de incêndios misteriosos nos teatros da
Broadway, Georgia vê uma oportunidade de ouro. Disfarça-se de "Joe",
e junta-se à equipa de bombeiros improvisados encarregados de deter o
incendiário.
Título
original: Fireheart (Canadá, 2022, 90 min)
Realização: Laurent Zeitoun, Theodore Anthony Lee Ty
Interpretação: Olivia Cooke, William Shatner, Laurie Holden, Kenneth Branagh
Classificação: M/6
Cinema screenings for schools: Fireheart
is a 2022 animated film. The plot follows a 16-year-old who dreams to become
the world's first female firefighter.
8.Mar – (14h30, GA) – ARTHUR RAMBO de Laurent Cantet (para escolas, 3.º ciclo e secundário)
A vida parece sorrir a Karim D (Rabah
Nait Oufella), um jovem escritor tornado celebridade depois do êxito da sua
última obra. Isto até alguém descobrir que, algum tempo antes, e sob o
pseudónimo de Arthur Rambo, partilhara no Twitter uma série de conteúdos de
teor anti-semita e homofóbico. De um momento para o outro, Karim vê-se
ostracizado pelos seus amigos e odiado pela opinião pública, que o converte
numa espécie de bode expiatório de todas as desgraças do mundo. Inspirado numa
história verídica, um filme dramático sobre a efemeridade da fama e os perigos
das redes sociais, com assinatura de Laurent Cantet (“Recursos Humanos”, “A
Turma”)
Título
original: Arthur Rambo (França, 2021, 85 min.)
Realização: Laurent Cantet
Interpretação: Rabah Nait Oufella, Sofian Khammes, Antoine Reinartz, Anaël
Snoek
Classificação: M/12
Cinema screenings for schools: Arthur
Rambo is a French a film freely inspired by the story of Mehdi Meklat.
14.Mar – (10h00, Teatro Narciso Ferreira) – A CANÇÃO DO MAR de Tomm Moore (para escolas, 1.º e 2.º ciclo)
Ben e Searsha vivem com o pai na parte
superior de um farol numa pequena ilha. Para os proteger dos perigos do mar, a
avó leva-os para a cidade. Ben descobre que a sua irmã mais nova é uma Selkie,
uma fada do mar, cuja canção pode libertar seres mágicos do destino a que os
condenou uma bruxa. Inspirado em vários mitos do folclore irlandês, "A
Canção do Mar" conta com a realização de Tomm Moore que, com este filme,
se viu nomeado pela segunda vez para o Óscar de Melhor Filme de Animação,
depois de o ter sido com "The Secret of Kells" (2009), a sua estreia
em cinema.
Título
original: Song of the Sea (DIN/BEL/IRL/LUX/FRA, 2014, 90 min.)
Realização: Tomm Moore
Interpretação (vozes): Rui Mendes, Luisa Cruz, Custódia Gallego
Classificação: M/6
Cinema screenings for
schools: Song of the Sea, an
animated film, follows the story of a 10-year-old Irish boy named Ben who
discovers that his mute sister Saoirse is a selkie who has to free faerie
creatures from the Celtic goddess Macha.
Bilheteira Sessões
Geral: 2 euros
Cartão quadrilátero: 1 euro
Entrada livre: estudantes, seniores, associados de cineclubes