sexta-feira, 27 de abril de 2007

Quintas de Cinema /Cineclube de Joane, no Pequeno Auditório

3 / 4 de Maio – INDIE Lisboa – extensão do Festival Internacional de Cinema Independente de Lisboa (2 sessões com filmes a anunciar)
10 de Maio – 20,13 – Purgatório de Joaquim Leitão
17 de Maio – As bandeiras dos nossos pais de Clint Eastwood
24 de Maio – Cartas de Iwo Jima de Clint Eastwood
31 de Maio – Scoop de Woody Allen

Comemorações do dia Mundial da Criança "Quem come a minha casinha", Teatro Infantil


Jangada Teatro
29 e 30 de Maio e 1 de Junho, Terça, Quarta e Sexta-feira , 10h00 e 15h00, Grande Auditório.
Entrada: Livre - 6 secções
M/4
Duração 50 m

O conhecido conto dos Irmãos Grimm, onde duas crianças são abandonadas pelos pais na floresta, num momento de grande crise e fome e que ali encontram uma casa construída de doces cuja dona os tornará prisioneiros, servirá como estrutura da dramaturgia e da encenação do espectáculo.
O projecto será de potencializar o tema do abandono, que se traduz na angústia que atormenta as crianças, e reelaborá-lo e redimensioná-lo artisticamente - e também valorizar outros temas subjacentes como a união e colaboração entre as crianças (os irmãos) e a sua coragem e perspicácia na resolução dos problemas que parecem irremediáveis.
O fascínio deste conto de fadas atinge a sua maior fantasia na sedução de uma casa feita de doces, a fome das crianças e o momento ritual da refeição, imagem que continuará sempre presente na memória de quem ouviu este conto.

Autor: Irmãos Grimm
Encenação e Texto Dramático: José Caldas
Música de Cena: Miguel Rimbaud
Elenco: Luiz Oliveira; Patricia Ferreira; Vânia Pereira e Xico Alves
Cenografia e Figurinos: Marcello Chiarenza e José Caldas
Desenho de Luz: José Caldas e Nuno Tomás
Operador de Luz: Nuno Tomás

Light Afflicted – Elise Azevedo


Folk-Rock/Jazz
26 de Maio, Sábado, 23h00, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 70 m

A inesquecível, única e ponderosa voz de Elise Azevedo (LIGHT), escrevendo em Português e Inglês torna-se numa agradável surpresa.
Com o seu primeiro CD lançado – Afflicted, Light – Elise Azevedo conquistou o seu lugar como compositora em Português assim como em Inglês, sua língua nativa.
A sua honesta e forte presença e a paixão das suas letras chamam a atenção para problemas sociais e para a dor daqueles que foram excluídos, realçando com a sua tremendamente única e poderosa voz, a qual vos apanha desprevenidos e vos atinge directamente na alma. Por si só, a voz vos agarrara.
O seu talento e torna-se evidente, conforme viajamos através desta compilação de estilos musicais e historias bilingues. Cada canção tem o seu trajecto emocional distinto que transporta o ouvinte de um continente para outro numa fusão de folk-rock acústico com influências de jazz.

www.myspace.com/eliseazevedo
www.cdbaby.com/lighteliseazevedo

CLARÃO NAS ESTRELAS


Teatro
25 e 26 de Maio, sexta-feira, 21h30 e sábado, 15h00, Grande Auditório.
Entrada: 1 euros
M/3
Duração 90
Co-produção: Teatro Experimental do INA e CASA das ARTES de V.N. Famalicão

Assim se chama a obra de Vladimir Capella que o Teatro Experimental do INA, em co-produção com a Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, apresenta ao público famalicense nos dias 25 (21:30) e 26 (15:00) de Maio de 2007, no grande auditório da Casa das Artes.
Ora se tivéssemos que resumir em poucas palavras a obra que, desta vez, lhes trazemos, dir-lhes-íamos:
Houve uma vez, num país muito distante, um belo príncipe que foi enfeitiçado e só o amor e a coragem de uma jovem donzela podiam desencantá-lo...
Adaptado por João Regueiras e apresentado sobre a forma de teatro musicado, “Clarão nas Estrelas” é um conto de fadas que mostra como uma jovem humilde usa a sua fé, coragem e paixão para libertar um príncipe de um terrível encantamento.
Sábios de várias partes do mundo tentavam em vão um diagnóstico do mal que padecia o herdeiro real. Mas sua sorte muda quando Maria, uma órfã empregada do castelo, se apaixona por ele. Dona de rara beleza e bondade, ela consegue superar a ira da rainha e os castigos impostos por esta. Com fé e amor inabaláveis, ela consegue libertar o príncipe do encantamento.
Vladimir Capella inspirou-se na famosa obra de Bruno Bettelheim, “A Psicanálise dos Contos de Fadas” para o seu trabalho de pesquisa, resgatando elementos presentes em vários contos de fadas de diferentes culturas. Baseado nesses componentes, ele decidiu escrever um texto que, antes de falar do amor, contasse uma história de fé: a saga de uma jovem que enfrenta e vence todos os obstáculos, porque sabe ouvir a sua “voz interior”.
Mas atenção, “Clarão nas Estrelas” está longe de ser uma história açucarada. O autor entremeou a acção dramática com momentos de angústia vividos pelo príncipe e pitadas de humor. Estas últimas para ironizar o saber clássico dos sábios incapazes de desvendar um mal, que é descoberto pela intuição de uma menina.

O ENCENADOR - João Regueiras
FICHA TÉCNICA

ENCENAÇÃO, DIRECÇÃO ARTÍSTICA, ADAPTAÇÃO E CENOGRAFIA João Regueiras, DIRECÇÃO TÉCNICA Miguel Carvalho, ASSISTÊNCIA DE ENCENAÇÃO Tiago Regueiras, Teresa Coimbra, MÚSICA E ARRANJOS João Regueiras, COREOGRAFIAS Ana João Regueiras, FIGURINOS E GUARDA ROUPA Carmen Regueiras, CARACTERIZAÇÃO Carmen Regueiras, Teresa Coimbra e Arminda Ferreira,SOM E LUZ Equipa Técnica da Casa das Artes, RELAÇÕES PÚBLICAS, MARKETING E APOIO INFORMÁTICO Virgínia Fonseca, ELENCO:Tiago Regueiras, Mário Rocha, Ana João Regueiras, Sara Rita Sampaio, Adriana Machado, Diana Carvalho, Vânia Ribeiro, Filipa Queirós, Catarina Ferreira (Katty), Sofia Costa Gomes, João Moinhos, Joana Filipa Machado, Rita Rocha, Ana Mikus, Ana Reis, Luísa Freitas, Graça Breda, Teresa Moinhos, Melanie Azeredo, Ana Isabel Geão, Carla Santos, Flávia Pereira, Cátia Moreira,Raquel Ferreira,Vera Araújo,Teresa Coimbra,Eva Fonseca, Daniela Rodrigues, Beatriz Ferreira, Sara Pereira, Inês Carvalho, Márcia Cunha, Joana Pinheiro

ÍMAN - Maio



Thermidor (PT) + SRANGE2 (ES) + Mono No Aware (DE)
Electrónica/Experimental
25 de Maio, sexta-feira, 22h00, Café Concerto.
Entrada livre
M/3

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Rodrigo Leão - O mundo (1993-2006)


19 de Maio, sábado, 22h00, Grande Auditório.
Entrada: 25 euros
M/3
Duração 90
Tanto tempo e tanto mundo passaram. Tanta vida, tantas vidas tocadas por estas músicas que já reconhecemos, ou de outras ainda por conhecer mas que irão ser acolhidas da mesma forma, como se de velhos amigos se tratassem.

É neste estado de graça que se encontra agora a obra de Rodrigo Leão. Já longe dos rótulos, dos epígonos e das comparações gratuitas: apenas músicas e canções que, por mérito próprio, se foram insinuando nas bandas sonoras das nossas vidas e aí têm permanecido.E provavelmente permanecerão, durante mais algum tempo e uma ou outra geração. Não se pode pedir mais a um criador, e este é seguramente o sinal definitivo de que a sua arte cumpriu o seu destino.

Esta compilação - permitam que a chame de colecção, no mesmo sentido a que nos referimos a pequenas peças de arte - confirma um percurso e abre janelas sobre os caminhos que estão por percorrer. Oiça-se por exemplo os inéditos Rua da Atalaia, Voltar ou Solitude (dois deles já testados em palco) para se perceber que a mudança musical está sobretudo na herança. Nunca houve rupturas dramáticas na obra de Rodrigo Leão - apenas transições serenas para aquilo que o compositor melhor sabe fazer. Neste sentido, Tardes de Bolonha (composto para a Madredeus), Ascensão (para a Sétima Legião) ou Ave Mundi Luminar encaixam-se naturalmente com composições mais recentes como Solitude, Lonely Carousel ou Pasión. Rodrigo Leão prefere a evolução à revolução, a calma inquietação à busca do novo pelo novo.

Mesmo as regravações presentes nesta colecção são prova dessa atitude: Carpe Diem, Amatorius ou Ave Mundi Luminar são exemplos perfeitos de um trabalho que não está acabado, mas sempre à espera de uma nova leitura, no palco como no estúdio.

Para os neófitos na obra de Rodrigo Leão, esta colecção prova que havia vida antes de Cinema, o álbum que potencializou ao máximo a escrita do compositor; para os outros, cúmplices antigos, que percorreram juntos todas estas músicas, a colecção serve como confirmação de que tinham razão: de que Rodrigo Leão é, nesta altura, um dos melhores compositores europeus, sem favores ou excessos.

Mas o melhor é a força desta certeza, que se sente em cada um dos temas: como diz o poeta, «destes nomes», que atravessarão tempos e mundos, restará sempre «uma réstia de alegria», a «iluminar toda a vida». E assim de repente, não conheço ambição maior.

Nuno Miguel Guedes

MACHINE LYRIQUE – Anabela Duarte


kurt Weill / Boris Vian
18 de Maio, sexta-feira, 22h00, Grande Auditório.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 90 m


Este disco/concerto apresenta canções possíveis e impossíveis de Kurt Weill e Boris Vian. Canções possíveis porque fizeram parte (relativamente) do mainstream musical do séc. XX e ambos os autores aproveitaram esse facto para se divertirem, divertindo....parodiavam o meio musical e cultural pós-guerra tanto europeu como norte-americano. Canções impossíveis porque muitas delas não eram socialmente nem políticamente correctas. È o caso de Le Deserteur ou de Je bois, de Vian, de Bilbao Song ou de Complainte de La Seine, de Weill, presentes neste disco. Vian adaptou muitas canções de Weill para a língua francesa e, inversamente, adaptou o francês às suas próprias canções....como a Blouse du Dentiste que era, afinal, Le Blues du dentiste.
A glossomania típica de Vian encontra também eco em Weill que usa a cultura e a linguagem populares para enaltecer algumas figuras do "underground" citadino como, por exemplo, as prostitutas (J'attends un Navire), ou os marinheiros (Surabaya,Johnny), também incluídos neste disco. O escritor e trompetista Boris Vian é um ser complexo, artista múltiplo e suficientemente ecléctico para perceber a existência de uma estranha e fina harmonia entre todas as coisas. O mesmo sucede com Weill, cuja passagem por Paris e USA o levou a desenvolver um idioma modernista pós-iluminado, ou seja, uma linguagem característica do 'fazedor' (a la Duchamp). Com a mente aberta aos variados estímulos criativos, independentemente de géneros e formas mas, simultaneamente, um atento conhecedor dos mesmos. Encorajando, desta forma, uma ética e uma praxis de vida empenhadas e não gratuitas.

Voz ANABELA DUARTE
Piano IAN MIKIRTOUMOV

sexta-feira, 13 de abril de 2007

WILLIAM SHAKESPEARE – MACBETH
Teatro
11 e 12 de Maio , sexta e sábado, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 12 euros
M/12
Duração 150 m com intervalo

Três bruxas encontram-se com Macbeth e Banquo, generais escoceses, que regressam vitoriosos a casa. Ao exaltarem Macbeth com promessas de grandeza e revelações proféticas, as bruxas despertam nele uma ambição destemperada. As forças malignas e encorajamento de Lady Macbeth levam-no a matar o rei enquanto este dorme hospedado em sua casa. Este acto brutal é o primeiro de uma série de assassínios, que incluem a mulher e filhos do nobre Macduff. Na sequência destes crimes Macduff destrói Macbeth, reorienta o poder, e avançando com a armada escondida pelas árvores, símbolos de vida, passa o poder para o seu legítimo sucessor e futuro rei. “Macbeth” é um retrato um homem cujo declínio faustiano faz dele vítima de si próprio e vitimizador de todos os que se lhe opõem. A sua verdadeira tragédia é a incapacidade do protagonista voltar atrás, refazer o seu percurso e consciente desta incapacidade, submerge a honra até que o seu fim sangrento o liberta na morte. “Macbeth” é um retrato um homem cujo declínio faustiano faz dele vítima de si próprio e vitimizador de todos os que se lhe opõem. A sua verdadeira tragédia é a incapacidade do protagonista voltar atrás, refazer o seu percurso e consciente desta incapacidade, submerge a honra até que o seu fim sangrento o liberta na morte.

Macbeth, de William Shakespeare (1564-1616)

Pelo modo como é obrigada a concorrer com a sua própria lenda, esta peça só conhece outras duas que se lhe podem comparar, do mesmo autor: Hamlet e Romeu e Julieta. As paixões que estão em cena tornam-nos a todos cúmplices e críticos dos Macbeth, o casal de nobres capazes de matar o seu rei.

Há qualquer coisa na vontade daqueles dois que nos faz sentir repelidos e atraídos por eles. O que os levou a matar? O que queriam eles verdadeiramente, com o seu crime tão arriscado? Que força têm as feiticeiras deste drama sobre aqueles que as ouvem? Vem de dentro ou de fora de nós, o impulso para o mal?

Uns vêem na peça um retrato da ambição política na sua forma mais primitiva; outros, uma fábula sobre a irracionalidade do mal, ou sobre o encontro com os limites quase visíveis da vida e da morte, e sobre os poderes negativos e positivos da nossa ânsia de sobrevivência; outros ainda um braço de ferro entre as forças do feminino e do masculino, que transcende os motivos mais aparentes da fábula histórica.

Tal como Macbeth, todos temos a angústia de saber mais sobre a nossa vontade. Queremos saber quem governa. Se temos nós a primazia, ou os outros, que nos fazem frente, pela força ou pelos afectos. Ou outras forças ainda, que desconhecemos em nós, ou nos cercam. Vivemos por nós, ou somos vividos por forças que nos empurram a cada escolha? E esse saber, de que nos serviria, na hora de julgarmos os nossos actos?


FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Texto: William Shakespeare
Encenação: Bruno Bravo
Tradução e Adaptação: Fernando Villas-Boas
Cenografia: Stephane Alberto
Figurinos: Paulo Mosqueteiro
Música: Sérgio Delgado
Desenho de Luz: José Manuel Rodrigues

Interpretação:
Anabela Brígida--------------- 3ª Bruxa Rapaz (filho de Lady Macduff) 3º Matador Coro
António Rama------------------ Duncan Banquo Velho Senhor
Bruno Simões------------------ 2ª Bruxa Seyton Coro
Cristina Carvalhal------------- 1ª Bruxa Fleâncio (voz) e Lady Macduff 2º Matador Coro
Diogo Dória--------------------- Macduff Coro
João Lagarto-------------------- Macbeth
Sérgio Praia-------------------- Malcom Coro
Valerie Braddell--------------- Lady Macbeth

quarta-feira, 11 de abril de 2007

STUART ROBERTSON + MAZGANI AO VIVO!



Alternative / Jazz / Folk/ Indie
10 de Maio, Quinta-feira, 22h00, Café Concerto.
Entrada: 8 euros
M/3
Duração 100 m

Stuart Robertson:

Ainda em Novembro do ano passado o tivémos por cá. Nessa altura (Festival para Gente Sentada), Stuart Robertson já nos presenteou com alguns dos temas presentes no seu novo disco World Figured Out com distribuição no nosso país a cargo da naked (nkd) a partir de meados de Abril. Tanto este World Figured Out como o anterior, The Furthest Shelter só se encontram disponíveis em Portugal e Inglaterra.

www.myspace.com/stuartrobertsonmusic ou http://www.naked.pt/

Irão. Portugal. França. Três países diferentes em si nas suas gentes e música. Mas todos eles têm um elemento comum sem o saberem: Mazgani.

Shahryar Mazgani é filho de pais iranianos radicados em Portugal, mais propriamente em Setúbal. Desde há muitos anos tem como hobby principal a música, a sua música. E foi esta que o levou até França. Até à revista Les Inrockputibles, até à lista final dos vinte novos músicos europeus em ter atenção num futuro próximo. Isto foi em 2005.

Em 2007, acabam as gravações do primeiro álbum e começam os concertos de apresentação. Em Outubro, sai ao público o disco.

terça-feira, 10 de abril de 2007

ZAPPA _ Low Budget Research Kitchen - - TRIBUTO a FRANZ


Other / Jazz / Rock
5 de Maio, sábado, 22h00, Grande Auditório.
Entrada: 8 euros
M/3
Duração 90 m

Projecto dedicado exclusivamente à música de Frank Zappa, cuja obra, para além de invulgarmente extensa e extraordinariamente multifacetada, possui ainda várias outras características que a tornam única no panorama musical da segunda metade do séc. XX.

É uma arte que, se por um lado promove a fusão de várias estéticas, se mantém equidistante de todas elas, revelando uma originalidade absolutamente avessa a quaisquer escolas, movimentos artísticos ou outros academismos.

A reinvenção constante a que Zappa sujeitou a sua música ao longo da sua carreira, mostra-nos que ela é sempre susceptível a interpretações renovadas, a orquestrações alternativas, a novos pontos de vista sobre uma composição pré-existente, levando à letra a célebre frase de Edgard Varèse, que Frank Zappa em várias ocasiões fez questão de citar:
"The present-day composer refuses to die".

Formado com base num octeto instrumental, os Low Budget Research Kitchen apresentam a sua versão .01 do universo musical Zappiano.

Em tempo de formatos e enlatados, retomar a música de Frank Zappa é um exercício de desobediência civil e uma espécie de serviço público. Bem haja o Zappa Low Budget Research Kitchen. CARLOS T

LOTO em frequência maxima


Rock Electrónico
4 de Maio, sexta-feira, 22h00, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 90 m

A história é simples… São 3 amigos de Alcobaça que formaram uma banda quando tinham 17 anos! Os Loto! Parecia simples e fácil. Fazer música e tocá-la.
Ricardo Coelho (voz), João Tiago (sintetizadores, piano e programações) e João Pedrosa (bateria). .
Depois de fazer circular uma K7 em meios ultra restritos, a banda decide partir para a gravação de o EP 'Swinging on a Star' em 2001. Em 5 canções apontam-se caminhos para o futuro e surge 'Good Feeling', o primeiro single dos Loto.
Em 2004 que a banda lança o seu primeiro disco 'The Club'. Produzido pela banda e por Armando Teixeira e masterizado por Nilesh Patel, Back to Discos torna-se o rosto desse disco e um êxito imediato, n1 do top airplay em mais de 20 rádios nacionais. Durante 2004 e 2005 os Loto passam de banda de Alcobaça para uma promessa da nova música nacional e tocam mais de 60 concertos entre os quais festivais consagrados.
Depois do 'hype', o retiro. Durante 8 meses entre Outubro de 2005 e Julho de 2006 a banda retira-se para o estúdio 101 e grava entre Alcobaça-Costa Nova-Manchester as 13 faixas que compõem o novíssimo 'Beat Riot'. O 5 elemento deste 'Beat Riot' é Roger Lyons que já trabalhou com nomes entre os quais Lionrock, The Chemical Brothers ou The Stone Roses e co-produz, mistura e masteriza. Os outros dois elementos são os já habituais músicos 'live' dos Loto, no baixo Davide Silva e na guitarra Vasco Duarte. De salientar também a presença em 3 temas de dois ícones da pop internacional. Em 'Cuckoo Plan' e 'Beat Riot', o som único do baixo de Peter Hook (Joy Division/New Order) e em 'Golden Boys' a guitarra de Del Marquis, membro da banda nova-iorquina Scissor Sisters.

http://www.loto.cc/ http://www.frequenciamaxima.com/

Aqui Há Quelque Chose


Artes Perfomativas (música, poesia, arte circense ….)
2 de Maio, Quarta-feira, 22h00, Café Concerto.
Entrada: livre
M/3
Duração 90

“O amor é o gosto da prostituição. Nem existe prazer nobre que não possa reconduzir-se à prostituição.
Num espectáculo, num baile, cada um frui todos.
O que é a arte? Prostituição.
O prazer de estar nas multidões é uma expressão misteriosa do gozo da multiplicação do número.
Tudo é número. O número está em tudo. O número está no indivíduo. A embriaguez é um número.”
Baudelaire

O “Aqui há quelque chose” é um espectáculo de artes performativas, que vai de expressões tão diversas como as artes circenses, poesia, música, expressão dramática, voz e afins vocais, vídeo, multimédia, podendo englobar qualquer tipo de acção artística. Este espectáculo nasce de um conceito de palco aberto, ao estilo dos artistas de rua que se concentram num local e que vão fazendo pequenas performances, actuando em diversos espaços urbanos e rodando o chapéu.
Durante 2 meses, estivemos abertos a inscrições para poderem participar neste espectáculo todos aqueles que gostariam de se ver associados a este projecto. Convidamos artistas de variadas áreas.
Eis o que edificamos. Pelo amor a quelque chose.

Exposição de Pintura José Maia



Título da exposição José Maia H20 anos de Pintura

Foram 15 anos em Inglaterra exclusivamente dedicados á pintura, com visitas frequentes a Portugal alternadas com visitas a Itália, França, Bélgica Holanda, Escócia, Espanha e Estados Unidos.
A continuidade e a ruptura com a tradição ocidental foram duas forças contraditórias com que José Maia sempre se confrontou.
José Maia sempre teve um enorme fascínio por imagens e um grande entusiasmo pela pintura.

Actualmente o José Maia lecciona Pintura, Estudos de Arte e Técnicas de Produção Artística no Instituto Politécnico de Tomar.

Recentemente expôs na Galeria Graça Brandão um conjunto de telas que intitulou de "Paisagens" cujo tema é o ambiente.
Vencedor da 1ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Aveiro

Esta exposição na Casa das Artes de V. N. de Famalicão reúne pinturas representativas das várias fases do percurso. Aqui estão representados 20 anos de carreira, 20 anos de Pintura.

De 4 a 31 Maio no foyer da Casa das Artes

quinta-feira, 5 de abril de 2007

BANGGURU


Electro / Pop / Trip Hop
28 de Abril, sexta-feira, 22h30, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 90 m

Fundados em 2004 pelo mentor do projecto, João Pico (ex.-Ghost in the Machine), os BANGGURU foram criando e trabalhando num reportório que deu origem a um disco que se baseia essencialmente no rock e na electrónica. Os BANGGURU podem definir-se como um projecto de música e audiovisual. Com este seu primeiro trabalho, homónimo, este projecto junta vozes, guitarras, programações e samplers para a criação de alguns "imaginários reais", como o de tentar conseguir redefinir o estilo electro - não só por adição de samplers, de ritmos frenéticos e suficiente loucura.

Quem já ouviu diz que vai ser a "next big thing" do mercado discográfico nacional,e quem sabe internacional - algumas labels americanas e alemãs já pretendem temas da banda para editar em compilações no estrangeiro.

“Cruzamento de trip-hop com ‘Madchester’, arranhar rock, voz de graciosidade e agudo sentido pop (…) tudo, portanto, aconselhável” Blitz“pop electrónica recheada por elementos lounge ou até étnicos (…) Realce para a colecção de dez videos que acompanham o album” DN

Mundo Cão


Rock
27 de Abril, sexta-feira, 22h30, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 90 m
www.myspace.com/mundocao

Pedro Laginha (actor, que vimos no papel de Pedro na mais recente produção da RTP "Inês" ou que ouvimos na voz do Leão "Alex" em "Madgascar", em “Alta Fidelidade”, na SIC e em outras produções de televisão e teatro) colaborara já com os Mão Morta, de Miguel Pedro, no "Clip" de "Cão da Morte" e posteriormente em alguns temas do último álbum dos mesmos ("Gumes" com Adolfo Luxúria Canibal, e coros em "Estilo" e "Vertigem"). Dessas, muito positivas, colaborações, sobressai a disposição de se fazer "algo mais"...
O esboço dos Mundo Cão nascia muito provavelmente por esta altura...
Os MUNDO CÂO são Um projecto rock (dito de forma abrangente e descomplexada sem a procura de rótulos tão em voga hoje em dia). Sem veleidades a ser fenómeno de popularidade os MUNDO CÃO pretendem acima de tudo a consolidação do seu projecto alicerçado qualidade dos temas.
O primeiro trabalho, gravado nos estúdios de Mário Barreiros, tem saída prevista para 19 Março, e conta com a experiente produção de Nelson Carvalho (Mão Morta, Blind Zero, Clã, etc...) e dos próprios Mundo Cão

Os MUNDO CÃO são:
Pedro Laginha (vozes), Miguel Pedro (bateria), Vasco Vaz (guitarra), Budda (guitarra), Duarte Nuno (baixo).

A imagem e o reconhecimento dos músicos junto dos mais atentos observadores do mundo da musica portuguesa é já um capital inalienável. Às cara conhecidas da sociedade juntam-se as caras reconhecidas por um publico fiel à…boa musica…srªs e srºs os MUNDO CÃO…

FREI FADO D’EL REI – Apresentação do novo trabalho “Senhor Poeta”, Homenagem a Zeca Afonso


Comemoração do 25 de Abril
25 de Abril, quarta-feira, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 90 m

Os Frei Fado d’el Rei, apresentam o seu novo trabalho, “Senhor Poeta”, com 15 temas de José Afonso, numa homenagem a propósito do 20º aniversário da sua morte.

Este disco constitui a oportunidade de abordar também os poetas nos quais o grande mestre se inspirou e cujas obras ele musicou. É o caso de “Senhor Poeta”, belíssimo poema de Manuel Alegre, fonte e inspiração para o título desta obra, fazendo uma aproximação ao conceito do poeta que canta outros poetas.
O disco tem um registo limpo de modo a manter-se fiel ao espírito que José Afonso criou para as suas obras e a música e a linguagem aparecem ligadas por grandes laços de afinidade.

Em 1994, os Frei Fado d’el Rei, já tinham participado no disco de homenagem a José Afonso "Filhos da Madrugada".
José Afonso é uma fonte de inspiração deste grupo, e os Frei Fado D’el Rei numa sincera e sentida homenagem a este cantor / autor, apresentam uma abordagem da obra artística de José Afonso relevando a sua vertente poética, quiçá relativamente subestimada em relação à componente política.

Inclui 14 temas originalmente compostos por José Afonso a partir de poemas seus e alguns dos mais conhecidos poetas portugueses, tal como “Comboio Descendente”, um poema cantado de Fernando Pessoa ou ainda “Verdes São os Campos” de Luís Vaz de Camões (sendo este último, um tema nunca antes regravado por outro grupo).

terça-feira, 3 de abril de 2007

Pedro Carneiro & Cuarteto Latino Americano






Quarteto de Cordas & Marimba
Música da América Latina e Península Ibérica
Duas Culturas em Confronto
Música Erudita/Percussão
24 de Abril, terça-feira, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 8 euros
M/3
Duração 90 m

www.cuartetolatinoamericano.com
www.pedrocarneiro.com/

Pedro Carneiro Percussionista, compositor e chefe de orquestra. Estudou em
França, Inglaterrra e Itália com David Corkhill, Leigh Howard Stevens e Emilio
Pomàrico. Aclamado internacionalmente como um dos maiores percussionistas da
Actualidade e um caso sério no difícil mundo dos intérpretes solistas, Pedro
Carneiro é no sentido mais alargado do conceito, uma figura ímpar da nossa
Música contemporânea à qual ninguém pode ficar alheio. Tendo desenvolvido uma intensa actividade como solista convidado em inúmeras orquestras e festivais Internacionais, Pedro Carneiro tem visto as suas capacidades interpretativas serem aplaudidas pelos quatro cantos do mundo em peculiares interpretações de
Morton Feldman, Steve Reich, Elliot Carter, ou até mesmo de Xenakis. Como se tal não bastasse, é ainda capaz de fazer brilhar a mais ínfima subtileza de uma pauta de Bach, Schumann ou Debussy! Para além das suas virtudes de intérprete, é também um excelente criador que não pára de nos surpreender com as suas múltiplas associações à electrónica, tanto em Portugal como no estrangeiro.

O Cuarteto Latinoamericano foi fundado em México em 1981, e dois anos mais tarde foi lhes concedido o prémio superior da associação nacional dos críticos de música do seu país. Desde a sua formação, quarteto tem revelado uma extraordinária qualidade musical, mantendo um percurso sempre em crescendo, colocando-se entre os melhores quartetos de cordas do mundo. Ao longo dos anos foi sendo conhecido o seu trabalho, a sua qualidade técnica, a sua interpretação e arte, nas muitas gravações e nos muitos concertos realizados na América do Norte e Sul, Europa central e Escandinávia.
Os membros do grupo são: violinistas Saul Bitran e Aron Bitran, violista Javier Montiel, e violoncelista Alvaro Bitran.
O quarteto colabora algumas figuras internacionais como o violonista Janos starker, guitarristas Narciso Yepes e Sharon Isbin, pianistas Santiago Rodriguez, Cyprien Katsaris e Rudolph Buchbinder, e tenor Ramon Vargas e o maestro Eduardo Mata.
O Cuarteto Latinoamericano gravou a maioria dos quartetos existentes para cordas dos compositores mexicanos, do reportório tradicional de Ravel, de Dvorak, Borodin, Gershwin, e Puccini. Gravaram, pela primeira vez em registo digital, os quartetos de Heitor Villa-Lobos. Foram nomeados, em 2002, para o Grammy da mais melhor gravação de música de Câmara.
O Cuarteto Latinoamericano é quarteto residente na universidade do Carnegie-Mellon em Pittsburgh, Pensilvânia (EUA) desde 1987. São também o quarteto residente no Instituto Nacional de Belas Artes na Cidade do México.
E no Festival da Música de Câmara de San Miguel de Allende no México.

PEACE REVOLUTION


Experimental/Electrónica/Indie
20 de Abril, sexta-feira, 23h00, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 90 m
www.peacerevolution.net


Uma festa pacífica e altruísta dedicada à revolução e à anarquia com uma banda a condizer! Os Peace Revolution assumem uma mistura entre ambientes eléctricos, rock e étnicos, e não se consideram nem clássico s nem vanguardistas, orgulhando-se de existir numa zona ambígua entre o analógico e o digital. O mesmo se passa em relação às línguas usadas nas canções: uma pitada de francês, uma baforada de português, à mistura com muito inglês!O Apelamos a toda a população que compareça em peso nesta celebração, a fim de fumar um cachimbo da paz em nome de um mundo melhor!