sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Atelier de teatro BAÚ DOS SEGREDOS


Assim se designa o Atelier de Teatro, para jovens dos 10 aos 16 anos de idade (inclusive), que terá lugar na Casa das Artes de V. N. de Famalicão, de Novembro de 2007 a Julho de 2008, duas vezes por semana (Segundas e Quintas), em horário pós-escolar, ou seja, das 18:30h às 20:00h.
Esta iniciativa nasceu no sentido de proporcionar, aos jovens de Famalicão, de diferentes estabelecimentos escolares do concelho, a oportunidade de participarem num projecto comum, na área do teatro.
O encenador João Regueiras e a Casa das Artes de V N de Famalicão são os responsáveis pelo projecto, em estreita colaboração.
Como é do senso comum, um projecto desta natureza, acarreta algumas despesas. Por esse facto, cada participante pagará 20 € (vinte euros) mensais.
As inscrições estarão abertas de 1 a 31 de Outubro de 2007, na bilheteira da Casa das Artes de V. N. de Famalicão e, serão limitadas ao número de 30 participantes.
O objectivo deste Atelier não é a formação de actores. Essa tarefa é da competência das escolas que, felizmente, já começam a proliferar na manta de retalhos do nosso sistema educativo.
Mas é do conhecimento de todos, que os jovens possuem a capacidade da teatralidade como um potencial e como uma prática vivida nos jogos de faz-de-conta.
O teatro, nestas idades, proporciona experiências que contribuem para o crescimento integrado dos jovens sob vários aspectos:
No plano individual, o desenvolvimento das suas capacidades expressivas, críticas e artísticas.
No plano colectivo, por ser uma actividade de grupo, o exercício das relações de cooperação, diálogo, respeito mútuo, reflexão sobre como agir com os colegas, flexibilidade de aceitação das diferenças e aquisição da sua autonomia, como resultado do poder agir e pensar sem coerção.
Esta é a razão que levou à realização deste projecto.
Nele, os participantes irão evoluir, adquirindo alguns conceitos básicos num programa próprio e desenvolvendo outros que já possuam, sem pressas, ao seu ritmo e, sobretudo, aproveitando ao máximo as capacidades de cada um.

CASA das ARTES de V.N. Famalicão / João Regueiras

Sandy Kilpatrick and The Pilgrims of Light




Lançamento do mini-álbum “The Ballad of The Stark Miner”
Alternative Folk
27 de Outubro, Sábado, 23h30, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 70 m

Sandy Kilpatrick nasceu na Escócia e estudou Literatura Inglesa e Americana na Universidade de Lancaster. Durantes os tempos universitários formou uma banda com alguns amigos que eventualmente se tornou em Sleepwalker - banda de culto em Manchester.

O álbum de estreia Incandescent Night Stories foi lançado em 2005 no Festival Tímpano na Casa das Artes em Famalicão, festival em que participaram também os Anthony and the Jonhsons, Perry Blake e Micah P. Hinson, entre outros. Em 2006, foi convidado por André Tentugal para fazer a banda sonora de uma curta-metragem, realizada por ele, Finally I am no-one, que resultou num mini-álbum The Ballad of the Stark Miner. Este será lançado oficialmente em Portugal em Outubro de 2007.

The Ballad of The Stark Miner poderá ser visto como “Alternative Folk” e reflecte a simplicidade poética e profunda do trabalho do Sandy. O mini-álbum vai ser patrocinado pela RUM (Rádio Universitária do Minho). A digressão de Sandy Kilpatrick and the Pilgrims of Light pelo país começará nos dias 26 e 27 de Outubro, no Theatro Circo em Braga e na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, respectivamente. Terá continuidade com espectáculos numa série de eventos artísticos mensais, “happenings” e instalações com a colaboração do colectivo de artes Sublime Impulse.

“(…) uma obra que, após concluída, não depende de mais ninguém para se afirmar, pela sua delapidada beleza e transparência.”

- valter hugo mãe, sobre The Ballad of The Stark Miner

Os Pilgrims of Light são: Zinha Barros – piano e voz; Eva Parmenter – concertina, flauta transversal e voz; André Tentugal – guitarras e voz.

http://www.sublime-impulse.com/

The Threepenny Opera


Estreia

Música KURT WEIL (1900-1950)
Libreto BERTOLD BRECHT (1898 – 1956)
27 de Outubro, Sábado 22h00 Grande Auditório
Entrada: 15 euros
M/3
Duração 70 m
Co -Produção: Fundação João Jacinto Magalhães / CASA das ARTES de V.N. Famalicão

O sucesso da “Ópera dos três vinténs” prova que a criação e a realização, deste novo género musical chegou no momento ideal e que veio de encontro á expectativa do público que ansiava pela renovação do seu género preferido de teatro.
Com esta ópera conseguiu-se chegar a um público mais alargado que, ou desconhecia o género, ou que pensávamos não ser possível conquistar, para além daquele que habitualmente frequenta o concerto ou a ópera.
Visto desta forma, esta ópera enquadra-se no movimento actual dos jovens músicos: O abandono da arte pela arte, a clivagem do princípio individualista da arte e a adesão à simplificação dos meios de expressão musical.
Apenas a ópera insiste em permanecer no “esplendor do seu isolamento”. O público de ópera representa ainda um grupo elitista que se destaca do restante público de teatro. Ópera e teatro são, portanto, ainda conceitos completamente separados. A ópera afirmou-se como um género artístico da aristocracia e tudo o que se refere à “tradição operática” baseia-se nesse facto. O teatro, pelo contrário, afirmou-se numa direcção que pode ser descrita como socialmente regeneradora. Se a ópera não for capaz de abdicar das suas convenções, impõe-se a desagregação das suas fronteiras. Portanto, com “The Threepenny Opera” esta reconstrução tornou-se possível.
O que procuramos criar com esta obra foi o protótipo da ópera. A tarefa que se impunha era a de escrever música que pudesse ser cantada por actores, isto é, por amadores. No início, isto pareceu uma limitação, mas à medida que o trabalho progredia, provou ser um enorme enriquecimento. Apenas a realização de uma linha melódica coerente e identificável tornou possível o verdadeiro objectivo da Ópera dos Três Vinténs: A criação do novo tipo de teatro musical.
KURT WEIL (1928)

Direcção musical ANTÓNIO SAIOTE
Encenação MARCOS BARBOSA
Cenografias SARA AMADO
Designer de luz JOSÉ ÁLVARO CORREIA
mr. peachum (baixo barítono) ANTÓNIO SALGADO
mrs. Peachum (soprano) • JANETE RUIZ
polly (soprano) RAQUEL CAMARINHA
macheath (tenor)ALBERTO SOUSA
brown (baixo)VALTER MATEUS
lucy (soprano) LILIANA COELHO
jenny (soprano) JOANA VALENTE

Orquestra da Escola Superior de Artes e do Espectáculo (ESMAE).

Lauren Field (UK)



Concerto ÚNICO EM PORTUGAL
Singer and awarded songwriter / New Jazz
Lauren Field ganhou os prémios “International Star of the Year” e “Woman of the Year in Music and Entertainment” atribuídos pelas revistas Americanas “World Art Celebrities Journal” e “Modern Woman Today” USA, respectivamente. O New York Post considerou-a “A Woman for all Seasons” .

20 de Outubro, Sábado 22h00 Grande Auditório
Entrada: 10 euros
M/3
Duração 70 m

A artista Lauren Field assenta as suas raízes musicais no “New Jazz”, iniciou a sua carreira profissional num musical de que foi co-autora e é, nesta altura, muito requisitada para emprestar a sua voz como cantora de sessão para estrelas internacionais: Mick Taylor (The Rolling Stones), Bonnie Tyler, Cliff Richard, Elvis Costello, Elkie Brooks, Randy Bachman (Bachman Turner Overdrive) e muitos outros. Lauren é uma cantautora muito dotada e talentosa. A edição do álbum de estreia, “Modern Woman” recebeu os elogios da crítica e foi recomendado na secção de Jazz da HMV. Os músicos que acompanham Lauren são reconhecidos internacionalmente: Randy Bachman (BTO), Mick Taylor (The Rolling Stones) e outros iluminados. Lauren recebeu, recentemente, um convite para compor para a indústria cinematográfica de Hollywood, para o filme “Three Priests” com Olivia Hussey, Michael Parks e muitas caras conhecidas. Lauren foi escolhida para este filme pelo próprio realizador - Jim Cole (um grande fã do seu trabalho), para escrever especificamente a canção que dá título ao filme ( Janeiro de 2007).
Durante 2005, Lauren promoveu “MODERN WOMAN” em tournée pela Europa, passando por países como Alemanha, França, Áustria, Suíça e Benelux. Agora é altura para trabalhar num novo álbum e passar por Portugal.

Lilian Raquel e Cláudio Ribeiro quartet


Música Brasileira

13 de Outubro, Sábado, 23h30, Café Concerto
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 60 m

A cantora brasileira é natural do Recife e está ligada à música desde os 9 anos.
Lilian Raquel começou a cantar em festas locais e bares da cidade.
Participou em bandas de artistas brasileiros, como André Rio, Alceu Valença e Naná Vasconcelos. Em Portugal desde Agosto de 1999, estuda desde então música e canto com Fátima Serro. Actuou com os GNR e tem tocado com o seu quinteto de MPB e Bossa Nova pelo País.
Formado por músicos oriundos do Recife, o Lilian Raquel Quarteto pode apresentar diversos tipos de repertório, desde a música de índole mais popular como o chorinho, a ambiências mais jazzísticas ou de worldmusic.

Lilian Raquel _ Voz
Cláudio Ribeiro _ Guitarra
Alexandre Silva _ Baixo Eléctrico
Toni Thorpe _ Bateria

PEDRO ABRUNHOSA - “CANÇÕES”


Música
13 de Outubro, Sábado, 22h00, Grande Auditório.
Entrada: 20 euros
M/3
Duração 75 m

www.abrunhosa.oninet.pt
“Um espectáculo despido, próximo do silêncio, essa casa onde habitam os sons e o pensamento. A côr e o mundo que os meus olhos vêem, com a cumplicidade de um piano e uma guitarra. Um momento irrepetível, longe dos artifícios das grandes arenas, onde serão visitadas canções que contam estórias e segredam encanto. Momentos simples, à flôr da pele. Perto do sonho. É assim que Pedro Abrunhosa define o seu espectáculo “Canções”. O autor de “Viagens”, “Tempo”, “F”, “Silêncio”, “Momento” e “Palco”(ao vivo) é um dos mais conceituados artistas nacionais, com créditos reconhecidos também no meio musical brasileiro. As suas canções são gravadas e interpretadas no Brasil por artistas como Caetano Veloso, Lenine, Zélia Duncan, Elba Ramalho, Zeca Baleiro, Sandra de Sá, Syang, Rio Soul, entre muitos outros.
Fonte. Pedro Abrunhosa/TMG
Voz e Piano Pedro Abrunhosa • Piano Cláudio Souto • Guitarras Marco Nunes

“Adamastor, o Derradeiro Combate”



Estreia Nacional


Espectáculo teatral que tem por base a obra épica de Luís de Camões “Os Lusíadas” e a outras obras da mitologia greco-latina.
Teatro


10 a 12 Outubro, Quarta-feira e quinta-feira às 15h00, sexta-feira 15h00 e 21h3o, Grande Auditório.
Entrada: 2 euros
M/6
Duração 90 m

…Errando pelo mundo terreno, após a dura derrota sofrida, Adamastor vislumbra a bela Thétis, uma das nereides filhas de Nereu (deus do mar) e Dóris, esposa de Peleu e rainha do mar. Sendo Adamastor de grande fealdade, não a consegue conquistar e resolve então tomá-la pela força das armas. Dóris avisa a filha do perigo, mas ela recusa-se a amá-lo. Armaram-lhe, então, uma armadilha, dizendo-lhe que Thétis ficaria com ele, se fosse poupada aos males da guerra. Cheio de esperanças, Adamastor põe fim à guerra e quer encontrar-se com Thétis. Ela aparece-lhe, mas quando a abraça e beija, encontra-se de repente abraçado ao cume de um monte acabando por se tornar também numa parte desse monte: o Cabo das Tormentas.

A CASA das ARTES de V.N. Famalicão em co-produção com Agrupamento de Escolas Bernardino Machado, e Associação Teatro Construção, vai levar a cabo a representação teatral “Adamastor, o Derradeiro Combate”. Com encenação de Miguel Fonseca, Adamastor recria o mito do Gigante numa envolvencia alegórica através do cruzamento de novas linguagens teatrais, teatros de sombras, marionetas, dança e músicas tribais.
Vincadamente um espectáculo didáctico, criado de acordo com as valências curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e integrado na área curricular da disciplina de Teatro, proporciona ao público em idade escolar um contacto com o ambiente do mundo do teatro”, dentro dos conteúdos programáticos de Língua Portuguesa e História, com referências à obra épica de Luís de Camões “Os Lusíadas” e a outras obras da mitologia greco-latina.

Encenação - Miguel Fonseca, Luz e Som - César Gonçalves, Música - Carlos Ribeiro, Tiago Machado, Jorge Humberto, Elenco - Romeu Pereira, Simão Barros, Carlos Silvestre, Elsa Maurício Zulueta, Marta Silva, João Rodrigues, Carla Azevedo, Juliana Pinheiro, Sandra Ferreira, Cenografia - Pedro Meira, Sérgio Fernandes, Arlindo João, Domingos Ferreira, António Margarido, Produção - António Paiva, Sandra Ferreira.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

sUBMARINe + U-CLIC


New Wave / Rock / Electro + Electro / Indie / Visual


6 de Outubro, Sábado, 23h00, Café Concerto.
Entrada: 8 euros
M/3
Duração 100 m
www.myspace.com/submarineportugal
sUBMARINe é um projecto de V. N. Famalicão formado em Abril de 2000 numa pequena aparição pública com um curto concerto no Coliseu do Porto transmitido em directo pela Antena 3. O ano de 2002 marcou a estreia dos sUBMARINe nas edições discográficas, com a apresentação do EP World Flavours 2002, editado pela TAWM. Desde o primeiro disco que as suas músicas marcaram presença em algumas das rádios portuguesas de referência.
Depois de pisarem muitos palcos e após 6 anos de edições (OK single, 2003, TAWM; Offline colectânea, 2003, FNAC e 123SOM; spaces&places álbum, 2004, TAWM; The Yellow Album single, 2005, TAWM; The Next Album álbum, 2006, TAWM, Novo Rock Português colectânea, 2007, Chiado Records) os sUBMARINe estão já a trabalhar no seu próximo registo, ainda sem nome, a editar ainda este ano. Neste espectáculo, a banda apresenta em primeira-mão alguns temas novos e os temas do último LP, The Next Álbum.
Jorge Humberto vozes Luís Ribeiro teclados; programações Filipe Oliveira guitarra César Cardoso baixo Paulo Capela bateria

www.myspace.com/uclic
Com base em Tomar, o projecto arranca em 2003 pelas mãos de Luis Salgado (guitarra, sintetizadores, vocoder, programações) e Filipe Confraria (vozes e programações), que na sua insaciável sede de procura de novos espaços musicais, iniciam uma experiência de reunião do orgânico, do analógico e do digital.
Ao longo de um ano de trabalho, marcado por inúmeras experiências a todos os níveis, surge um conceito musical que reúne todas as influências de vários projectos anteriores e cujo resultado vem exigir uma aliança com as artes visuais.
Depois do sucesso da sua primeira gravação, um EP com 3 demos, gravaram o seu primeiro álbum, "Console Pupils", editado em 2007 pela Nortesul.
U-Clic não se restringe ao retro, não se limita no futurismo. É electrónico, é digital, é orgânico, é analógico. É uma ideia colectiva que ganha um formato uno e coeso ao vivo.
U-Salgado sintetizadores, guitarras, vozes
U-Confra Vozes
U-Gonçalo VJ, sintetizadores, laptop

A Bela Adormecida de Pyotr Ilyich Tchaikovsky

Bailado Clássico
5 e 6 de Outubro, sexta-feira e Sábado, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 5 euros
M/6
Duração 95 m

O bailado A Bela Adormecida estreou em S. Petersburgo a 3 de Janeiro de 1890 e nunca deixou de estar presente em repertórios de companhias de dança, tendo como base a coreografia original de Marius Petipa, embora com versões diferenciadas. Originalmente, foi criado a partir de uma intensa relação entre a coreografia de Petipa e a música de Piotr Illitch Tchaikovsky, composta a partir de minuciosas indicações do coreógrafo. Baseado num conto de Perrault, ao estilo francês do séc. XVIII, foi construído para grande espectáculo, exigindo um numeroso elenco, composto de corpo de baile e solistas. Cada uma das quatro partes (um prólogo e três actos), oferece sequências de transformações mágicas e várias danças que contam a história do conto de Perrault. O principal tema do bailado, a luta entre o Bem e o Mal (personificada através da presença da Fada Lilás e da Fada Carabosse), são a linha básica da estrutura musical, na qual Petipa teve uma intervenção inovadora na colaboração com o compositor.

COMPANHIA Ginasiano
INTÉRPRETES: Andrey Martinov e Elena Martinova; Isabel Ariel e Pedro Lamares; e cerca de 20 outros bailarinos.
FICHA ARTÍSTICA:
DIRECÇÃO ARTÍSTICA: Marcelo Ferreira
CENOGRAFIA: Gladstone Menezes
DESENHO DE FIGURINO: Helena Medeiros
PRODUÇÃO DE FIGURINO: Sara Moreira
DESENHO DE LUZ: Rui Damas

“Música entre nós”

Comemoração do Dia Mundial da Música

1 de Outubro, segunda-feira, 21h30, Grande Auditório e Foyer.
Entrada: 2 euros
M/3
Duração 90 m

Este espectáculo é uma viagem, um cruzamento de abordagens, géneros e sonoridades musicais. É um encontro de culturas e modos de sentir e de expressar, é o de juntar outras formas de expressão artística como a dança a poesia a expressão dramática. É, resumindo, uma mostra daquilo que nos faz vibrar, saber fazer e o que deve ser a comemoração de uma arte que é seguida, desenvolvida, que é influenciada e que influencia.
No fundo, é uma síntese dos anteriores trabalhos do Prof. Ivo Machado que faz da música o elo de ligação entre a poesia, a literatura, a dança, a expressão dramática e a pedagogia. Utiliza formas simples e pensadas, em que a comunicação é intencional e demonstra uma abertura e um cuidado que promove a música e os seus aspectos mais belos, que são: o vibrar, o meditar, o apreciar, o sentir, desenvolvendo, ao mesmo tempo, os nossos sentidos, a nossa capacidade critica e o nosso sentido estético.
É um espectáculo diversificado e interdisciplinar, que utiliza alguns espaços dentro do grande espaço que é a CASA das ARTES de V.N. Famalicão.
Viva o inesperado, Viva a surpresa!

Ficha técnica:
Concepção – Ivo Machado
Direcção musical –Rui Mesquita
Direcção executiva/Cenografia – João Regueiras
Convidados especiais – Giovanni Goulart, Joel Freitas, Carlos Ortiga, Ana Regueiras, Inês Morgado.
Produção – CASA das ARTES de V.N. Famalicão

Exposição de Fotografia de Luís Efigénio


De 1 a 30 de Outubro no foyer da Casa das Artes

Título “Soncent, o brasilinho”

Repórter fotográfico do jornal “ Público”

www.luisefigenio.com

Chamam à ilha cabo-verdiana de S. Vicente (ou Soncent, no crioulo local) o “brasilinho”. Os motivos da alcunha tornam-se óbvios quando lá se desembarca e se mergulha no ambiente cosmopolita da cidade do Mindelo. Depressa se encontrará o “calçadão” da praia da Laginha, em cujo areal os mindelenses exercitam o físico e praticam surf, fazendo lembrar alguns dos bilhetes-postais de Copacabana. Mas não é só isso.
Os mindelenses têm, na verdade, algo de brasileiros que não chegaram ao Brasil, de africanos que deixaram os horrores de África numa jangada à deriva, miscigenando-se até criar uma nova espécie humana, doce como o som de uma morna na voz de Cesária Évora.
É esta cidade, geminada com Vila Nova de Famalicão, que as fotografias de Luís Efigénio revelam, entre os luminosos rostos das crianças de Soncent e a azáfama da actividade piscatória, do quotidiano da Barbearia Benfica ao culto do corpo praticado pelos frequentadores da Praia da Laginha.
Jorge Marmelo