HARMOS - A ARTE DAS MELHORES ESCOLAS DE ARTE DO MUNDO
Maiores
talentos da música do futuro vão estar no HARMOS
PLURAL de 18 a 28 de Setembro.
50 eventos
em 9 municípios e dois concertos em Vigo – Espanha
Harmos Plural traz a Portugal o que de melhor se produz nas áreas da arte sonora e da música experimental, mas também do Jazz,
World Music e cruzamentos
multidisciplinares. Músicos das mais
relevantes escolas da Áustria ao
Brasil estarão presentes em concertos,
performances, instalações e conferências
no Porto, Guimarães, Vila Nova de
Famalicão e ainda Cabeceiras de Basto,
Fafe, Mondim de Basto, Póvoa de Lanhoso,
Vieira do Minho e Vizela. O festival
chegará também a Vigo com dois
concertos no Auditório do Conservatório
de Vigo. Todos os eventos são de
entrada livre.
VILA NOVA DE FAMALICÃO
1º Concerto
„kons.wien.jazztet“- Konservatorium
Wien University
DIA: 20/09/13
HORA: 21h30
LOCAL: Parque da Juventude de Famalicão
Entrada:
Livre
Roman
Schwaller - Líder
Benjamin Zalud - Contrabaixo
Damian Daila Torre - Saxofone Tenor
Lukas Heinzl - Trombone
Martin Gasser - Saxofone Alto
Peter Primus Frosch – Bateria
Richard
Köster - Trompete
Stephan Plecher - Piano
Tobias Faulhammer - Guitarra
Fundado em 1968, o departamento de jazz do Konservatorium Wien
University é um dos mais antigos da Europa e a partir de Dezembro de 2008, ganhou
um papel ainda mais importante no mundo do jazz através da liderança do
saxofonista tenor, compositor e arranjador suíço Roman Schwaller.
Uma das características específicas deste departamento de jazz é a
variedade de dez ensembles diferentes, cada um deles trabalhando com o mesmo
orientador ao longo de todo o ano académico.
O kons.wien.jazztet apresenta a sua música original, tais como, „The
Thurgovian Suite“ (2005) e „Further Expectations“ (2007), ambos lançados pela
prestigiada etiqueta de jazz TCB - The Montreux, tendo por base uma formação em
sexteto que inclui trompete, saxofone tenor e trombone. Roman Schwaller, apesar
de não tocar com a banda, arranjou os temas para uma formação do grupo em
octeto. O tipo de música que apresentam pode ser chamada de “jazz
moderno/standard/vanguardista” já que contém as bases do jazz moderno comum mas
com composições e arranjos que vão muito além deste campo com inesperadas
extensões e expansões.
Os membros destes ensemble são o trompetista Ritchie Köster e o pianista
Stephan Plecher, ambos alemães originários da Baviera, Martin Gasser
saxofonista alto que recentemente terminou a sua licenciatura, o saxofonista
tenor Danian Dalla Torre de South Tyrol e o trombonista Lukas Heinzl que, com
21 anos, é o membro mais novo do grupo. O guitarrista Tobias Faulhammer é muito
mais do que um simples acrescento à secção rítmica, já que em breve, apesar de
ainda ser estudante, irá lançar o primeiro CD em seu nome. O baixista Benjamin Zalud é o “rock” da secção rítmica,
assistindo o baterista Peter Primus Frosch que é um dos mais talentosos
bateristas da Europa e até do mundo da nova geração!
2º Concerto
Bambi Pang Pang - Artesis
Hogeschool Antwerpen - Koninklijk Conservatorium
DIA: 25/09/13
HORA: 21h30
LOCAL: Café Concerto da Casa das Artes de Famalicão
Entrada:
Livre
Jakob Warnenbol -
Bateria
Laurens Smet – Baixo
Eléctrico
Seppe Gebruers -
Piano
Viktor Perdieus – Saxofone
Os músicos Seppe Gebruers, Laurens Smet e Viktor Perdieus são todos membros
do septeto Ifa y Xango (vencedores do Young Jazz Talent de Gent em 2011), que
lançou o primeiro álbum “Abraham” no ano passado. Realizado este trabalho,
embarcaram num percurso musical onde procuram mostrar a personalidade de cada
um através de estruturas de improvisação originais.
Iniciaram este projeto apoiados pelo festival ‘Jazz Middelheim’ e pelo
Conservatório de Antuérpia. No festival foi possível tocarem com o lendário
baterista Andrew Cyrille (que trabalhou com Cecil Taylor, Coltrane, Coleman
Hawkins, Mal Waldron,...).
Para o HARMOS Plural convidaram o excelente baterista Jakob Warmenbol
que toca com Viktor e Laurens na banda
Bolhaerd e também tocou com Seppe durante mais de 10 anos.
3º Concerto
Sofia Ribeiro quarteto – Ar /Escola
Superior de Música, Artes e Espectáculo, IPP
DIA: 27/09/2013
HORA: 21h30
LOCAL: Grande Auditório da Casa das Artes de Famalicão
Entrada. Livre
Sofia Ribeiro é uma das grandes vozes do país do fado, uma magnífica
cantora que tem o dom de cativar imediatamente o ouvinte e transportá-lo para o
seu universo musical único. Com um sólido background em estudos de jazz, uma
profunda relação com a música portuguesa e horas intermináveis a ouvir músicos
brasileiros lendários, a sua arte desafia os limites das categorias musicais.
Reconhecida pelas suas fortes e emocionais atuações ao vivo, a cantora, que foi
já distinguida com vários prémios internacionais, tem vindo a encantar
diferentes públicos por todo o mundo, com a sua excecional voz.
No seu mais recente trabalho discográfico – “Ar” – resultado da
colaboração com o reconhecido pianista e compositor colombiano Juan Andrés
Ospina, Sofia revela, com excelência, o seu imenso potencial como cantora e
compositora, reunindo harmoniosamente diversas influências que, para além do
jazz, passam pela música pop, portuguesa e brasileira. O álbum inclui vários
temas originais, assim como dois temas brasileiros e duas adaptações de poemas
de Miguel Torga e Florbela Espanca. “Ar” é uma viagem onde interagem emoções,
imagens e poesia, através da esplêndida voz de Sofia e de um excelente grupo de
músicos internacionais de topo, provenientes de Nova Iorque.
Instalação de Carlos Neves e Tiago
Ralha
Synesthesia –/ Escola
Superior de Música, Artes e Espectáculo, IPP
DIA: 24 a 27 de setembro
HORA: 9h00 às 19h
LOCAL: Pequeno Auditório da Casa das Artes Famalicão
Este projeto procura refletir sobre o ritmo acelerado com que se
transforma a paisagem natural, negligenciando os espaços naturais, em
detrimento da alimentação da máquina urbana que interfere com o ambiente natural, mas acima de tudo,
transforma e molda os nossos parâmetros sociais.
O crescimento das cidades, embora dinâmico e diverso, é cada vez
mais espaço-intensivo, que se traduz
numa incessante procura por zonas habitacionais, industriais, de serviços e
redes de transportes, suplantando culturas e pressionando cada vez mais as
paisagens naturais.
O resultado surge da fusão entre impressões sensoriais visuais e
auditivas, redesenhando a imagem do natural a partir do jogo mecânico e
tecnológico, traduzindo-se num engenho que recria o movimento orgânico das
árvores e o universo sonoro que a habita.