História em imagens dos espetáculos e conversas do 1º Capítulo da POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018. Dois dias marcantes na vida da Casa das Artes. Obrigado aos artistas Emília Silvestre, Pedro Galiza, Tiago Regueiras e Inês S Pereira, e aos moderadores Helena Machado e Luís Mestre. Marcamos “encontros” em 2019!
Fotografia: Nuno Leites
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POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Conversa - Helena Machado, Emília Silvestre, Pedro Galiza, Álvaro Santos
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POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Conversa - Helena Machado, Emília Silvestre, Pedro Galiza, Álvaro Santos
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POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Conversa - Helena Machado, Emília Silvestre, Pedro Galiza, Álvaro Santos
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POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Conversa - Helena Machado, Emília Silvestre, Pedro Galiza, Álvaro Santos
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POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Conversa - Luís Mestre, Inês S. Pereira, Tiago Regueiras, Álvaro Santos
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POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Conversa - Luís Mestre, Inês S. Pereira, Tiago Regueiras, Álvaro Santos
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POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Conversa - Luís Mestre, Inês S. Pereira, Tiago Regueiras, Álvaro Santos
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POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Inês S. Pereira/ A mulherzinha
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OÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Inês S. Pereira/ A mulherzinha
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OÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Inês S. Pereira/ A mulherzinha
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POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Tiago Regueiras/ O cisne
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POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Tiago Regueiras/ O cisne
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POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Tiago Regueiras/ O cisne
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POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Pedro Galiza/ O Diário de um Louco
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POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Pedro Galiza/ O Diário de um Louco
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POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Pedro Galiza/ O Diário de um Louco
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POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Emília Silvestre/ A GRANDE VAGA DE FRIO
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POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Emília Silvestre/ A GRANDE VAGA DE FRIO
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POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Emília Silvestre/ A GRANDE VAGA DE FRIO
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Poética da Palavra |
Encontros de Teatro
Capítulo
1: 13 e 14 de abril de 2018
Estes
encontros de teatro, tem como base aglutinadora - o texto, a palavra, a voz, o trabalho de
ator, elementos fundamentais da ação teatral, do teatro. Queremos evidenciar
este universo de elementos cúmplices, aquilo que entendemos como a essência, a
ontologia, do teatro. Pretendemos destacar a interpretação, a relação entre
técnica, sentimento íntimo e subjetivo de convicção criadora e a consolidação
da personagem, como um processo indissociável de um exigente trabalho pessoal,
que é físico e de estudo profundo e inesgotável. Em cada um dos dois dias, no
fim da noite, teremos uma conversa com os atores que protagonizam cada projeto
teatral, no sentido de podermos conhecer o trabalho, concreto, sobre o texto, a
palavra e a sua relação com o corpo (que lhe dá voz), e o processo de
construção de cada personagem. Neste primeiro Encontro de 2018, teremos quatro
projetos: A Grande Vaga de Frio; O
Diário de um Louco; O Cisne; A Mulherzinha.
13 de abril| sexta
Bilhete
único/dia: 6 euros. Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 3 Euros
21h30|
Grande Auditório
A GRANDE VAGA DE FRIO
(com
ORLANDO de Virginia Woolf)
Com
dramaturgia de Luísa Costa Gomes, direção de Carlos Pimenta e interpretação de Emília
Silvestre,
M/12
Duração:
60 min
Orlando continua atraente. Tem trinta
e seis anos há pelo menos cem anos. É homem? É mulher? Não tem dúvidas sobre os
sexos a que pertence e, no entanto, não pode ter certezas. Fazendo o balanço da
sua vida de mulher, de mulher casada e de poeta publicada, Orlando ouve o som
do vento no carvalho, o mesmo que levou o marido para o Cabo Horn. Adensa-se a
nuvem de humidade que tudo permeia no século XIX. Mas é na Grande Vaga de Frio
que foi realmente (realmente?) feliz e Orlando prepara-se para o regresso ao
Grande Carnaval no Gelo.
Orlando é um
exuberante e bem-humorado divertimento de Virgínia Woolf. Um delicado e
contundente retrato social e cultural que atravessa várias épocas da história
de Inglaterra, uma reflexão crua e dura sobre as diferenças de género, sobre o
papel das mulheres na sociedade ao longo dos tempos… “mas também um milhão de
outras coisas”!
É, acima de tudo,
um prodigioso exercício de imaginação e talento literário e uma ode à
liberdade, como o atestam as variadíssimas leituras e interpretações que têm
sido dadas a Orlando desde a sua publicação em 1928! E também é uma maravilhosa
história de amor(es).
A GRANDE VAGA DE
FRIO começa no último episódio do livro e, num longo solilóquio, uma mulher
(será?) conta uma história recheada de momentos vertiginosos e cheios de graça
em que é narradora e é Orlando e é Sacha e Shelmerdine e é Virgínia e é o
pastor e é Rosina Pepita e é um ele ou uma ela qualquer... e isso dá-lhe imenso
prazer! As magníficas e exuberantes palavras de Orlando são a matéria suculenta
e deliciosa do jogo entre ela(e) e o público… E “tudo” é possível!
Sejam bem-vindos!
Tradução
- Ana Luísa Faria (ed. Relógio D’Água)
Dramaturgia
- Luísa Costa Gomes
conceção
e direção - Carlos Pimenta
música
- Ricardo Pinto (viola de gamba
Xurxo Varela)
figurinos
- Bernardo Monteiro
desenho
de luz - Rui Monteiro
vídeo
- João Pedro Fonseca
espaço
cénico - Carlos Pimenta, João Pedro
Fonseca
assistência
de encenação e produção- Génesis Abigail
interpretação
- Emília Silvestre
coprodução
- Ensemble – Sociedade de Actores, Fundação
Centro Cultural de Belém, Teatro Nacional S. João.
22h45 | Foyer
DIÁRIO DE UM LOUCO
“Diário de um Louco” de Nicolai Gogol, um passeio pela
consciência
labiríntica de um fidalgo arruinado da Rússia oitocentista.
Encenação Giselle Stanzione e Interpretação Pedro
Galiza
M/12
Duração: 70 min.
SINOPSE
"Ainda que isto seja loucura, há
aqui método." — Hamlet, de William Shakespeare
Um homem, funcionário público,
fidalgo, bem-pensante, arrogante, sumamente pobre, orgulhoso membro das classes
altas da sociedade russa de meados do século XIX, redige, à luz da vela, o seu
diário, traduzindo, em palavra escrita, os assombros, frustrações, medos e
amores que, à clara luz do dia, não ousaria jamais enunciar.
Numa viagem tortuosa, cómica e
patética, este homem, a cada parágrafo mais perto da vertigem delirante e
abandonada, lega ao papel (e ao público) o único tesouro que possui: a sua
imensa e inconformada imaginação. Indomável vontade de se ser mais do que se é,
de se ter mais do que se tem e de se aspirar, sempre, àquela derradeira paixão
que todos, de uma forma ou outra, partilhamos: o desejo de se ser compreendido.
Louco, sim, como Gogol o descreve no título. Mas também lírico, sensível, apaixonado,
herói tragicómico de uma sociedade envernizada e corrupta, vítima impotente dos
seus superiores, capataz empedernido dos seus inferiores, um homem, enfim, do
seu tempo. Mas também de todos os tempos e, definitivamente, deste nosso tempo.
Substituam-se os nomes das ruas, os cortes das casacas e os títulos dos
oficiais e este é um diário que nos assenta como uma luva...
Numa proposta teatral agreste, onde a
liberdade criativa do actor respira no espaço vazio, minimalista, da cena, é na
estreita relação entre o corpo enunciador do intérprete e o público que este
espectáculo se edifica. Não há aqui voyeurs passivos e protegidos por uma
imaginária quarta parede. O público é o papel onde o nosso louco irá escrever o
seu diário. Mais do que testemunhas ou juízes, os espectadores são amigos, são
o último refúgio de uma alma em sobressalto permanente...
Ficha técnica
“Diário de um Louco” de Nicolai Gogol
Ideia Original, Tradução (a partir da
versão inglesa de Claud Field) e Interpretação - Pedro Galiza
Encenação - Giselle Stanzione
Assistência de Encenação - Inês S Pereira
Espaço Cénico, Desenho de Luz e
Figurino - Pedro Morim
Banda Sonora Mikhail Glinka,
Sergei Rachmaninoff, Franz Liszt, Mily Balakirev e Modest Mussorgsky
Design Gráfico - Adriana Leites
Motion Design e Fotografia - Nuno Leites
Produção - Marácula - Associação Cultural
14 de abril| Sábado
Bilhete
único/dia: 6 euros. Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 3 Euros
21h30
| Grande auditório
O CISNE
Ideia Original, Tradução (a partir da versão
inglesa de Marian Fell), Adaptação e Encenação Pedro Galiza e Interpretação
Tiago Regueiras
Entrada: euros /Estudantes e Cartão
Quadrilátero Cultural: Euros
M/12
Duração: 55 min.
SINOPSE
O ator proscrito
“Sessenta e oito anos e doente.”
Síntese biográfica de um actor derrotado e cansado que, ao fim de mais de
quatro décadas de palco, cenas, desencontros e desilusões, olha para trás e não
consegue ver nada além de uma vida desbaratada ao serviço do ócio de estranhos.
A aguda consciência da grandeza do teatro, da sua força, vigor,
indispensabilidade e glória, contrapõe-se, neste espectáculo, à desiludida
aceitação dos imensos sacrifícios a que se vêem obrigados muitos dos seus mais
fervorosos praticantes, sonhadores destemidos que, em paga da sua militância,
são recompensados com o esquecimento. Partindo de uma das mais emblemáticas peças
em um acto de Anton Tchekhov, “O Canto do Cisne”, viajamos no lirismo
embriagado e delirante de um comediante velho, gasto, amargurado e solitário,
um homem cuja imaginação doente o faz reviver a grandiosa carreira que não
teve. Entre companheiros invisíveis, citações avulsas, memórias distorcidas e
impulsos inconcretizáveis, um homem só, num teatro às escuras, de garrafa na mão,
desata-se em palavras para adiar, um pouco mais, o inevitável descer do pano.
A partir de “Canto do Cisne”, “Ivanov” e
“As Três Irmãs” de Anton Tchekhov e “Hamlet”
de William Shakespeare
Ideia Original, Tradução (a partir
da versão inglesa de Marian Fell), Adaptação
e Encenação Pedro Galiza
Interpretação Tiago Regueiras
Espaço Cénico, Desenho de Luz
e Figurino Pedro Morim
Caracterização Crestina Martins
Design Gráfico Adriana Leites
Motion Design e Fotografia Nuno Leites
Produção Marácula – Associação Cultural
22h45
|Café Concerto
A
MULHERZINHA
A partir de “A Mulherzinha”, “À
Noite”, “A Ponte”, “Regresso a Casa”, “Descrição de
uma Desavença” e “O Abutre” de Franz
Kafka. Ideia Original, Adaptação e Interpretação Inês S Pereira. Tradução (a
partir da versão inglesa de Willa e Edwin Muir), Adaptação e Encenação Pedro
Galiza.
Entrada: euros /Estudantes e Cartão
Quadrilátero Cultural: Euros
M/12
Duração: 55 min.
SINOPSE
Alter
ego
"Existe
um objectivo, mas nenhum caminho; o que chamamos caminho é hesitação." —
Franz Kafka
Há aqueles que amamos, que
respeitamos, há aqueles que nos são indiferentes, indistintos, indiferenciados
e há, também, aqueles que odiamos, que tememos, que desprezamos. Poderá uma só
pessoa ser todas essas outras pessoas que compõem a fértil paisagem das
relações humanas? Poderá uma só individualidade albergar em si um tão
diversificado catálogo de vícios e virtudes que, pela sua simples enumeração e enunciação,
duvidamos estar a falar de uma única pessoa? O inesgotável drama da identidade,
da multiplicidade do ego, do sermos quem somos face ao que pensam que somos, é
o inquietante assunto em tese n' “A Mulherzinha”. Tendo por base o conto
homónimo de Franz Kafka, escrito no ano de 1923 em jeito de mordaz homenagem à
sua senhoria em Berlin-Steglitz, este é um exercício cénico sobre a
personalidade, a sua percepção e aceitação, sobre o estilhaçar do “eu” em
múltiplos fragmentos que alimentam um permanente e irresolúvel conflito entre
si. Somos todos, cada um à sua maneira, um cosmos em eterna ebulição. E ninguém
mais do que a nossa protagonista que, perante uma moldura vazia, guerreia pela
afirmação do seu lugar no mundo.
A MULHERZINHA
A partir de “A
Mulherzinha”, “À Noite”,
“A Ponte”, “Regresso
a Casa”, “Descrição de
uma Desavença” e “O
Abutre” de Franz Kafka
Ideia Original,
Adaptação
e Interpretação Inês S Pereira
Tradução (a
partir da versão inglesa de
Willa e Edwin
Muir),
Adaptação e
Encenação Pedro Galiza
Espaço Cénico,
Desenho de Luz
e Figurino Pedro Morim
Sonoplastia,
Motion Design e
Fotografia Nuno Leites
Design Gráfico Adriana Leites
Produção Marácula – Associação Cultural