segunda-feira, 26 de março de 2018

ABRIL | CINEMA NA CASA DAS ARTES FAMALICÃO


Cinema na Casa das Artes



filme - LADY BIRD de Greta Gerwig

21 de abril, sábado, 21h30 (GA)

Entrada: 2 EUROS/ Estudante e Cartão Quadrilátero Cultural: 1 euro



EUA, 2002. A terminar o liceu, Christine McPherson – ou Lady Bird, como prefere ser chamada – mal pode esperar por entrar na faculdade, de preferência bem longe de Sacramento (Califórnia), a cidade de onde nunca saiu. A mãe, uma enfermeira incansável que se desdobra em empregos para pagar as despesas familiares, acha a ideia absurda e despropositada. Contudo, determinada a conquistar o mundo a qualquer custo, Lady Bird não deixa de lutar para concretizar esse sonho. Enquanto Setembro não chega, ela vai vivendo o dia-a-dia com a naturalidade própria da adolescência, entre amores, desamores, conflitos e reconciliações… Uma comédia dramática sobre as dores do crescimento que marca a estreia na realização da actriz Greta Gerwig. "Lady Bird" foi nomeado para cinco das principais categorias dos Óscares: Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Argumento, Melhor Actriz Principal e Secundária.



Título original: Lady Bird (EUA, 2017, 94 min.)

Realização: Greta Gerwig

Interpretação: Saoirse Ronan, Laurie Metcalf, Tracy Letts, Lucas Hedges



13

Cinema no Pequeno e Grande Auditório Cineclube da Joane

§     5 Barbara de Mathieu Amalric

A rodagem de um "biopic" sobre Barbara (1930-1997), a icónica cantora francesa, é o foco deste filme realizado por Mathieu Amalric, mais conhecido como actor em filmes de Spielberg, Wes Anderson ou na saga "007". Jeanne Balibar, ex-mulher de Amalric na vida real, faz o duplo papel de Brigitte, uma actriz famosa que faz o papel principal do filme dentro do filme, e de Barbara. Amalric interpreta o realizador desse filme, Yves Zand, que é obcecado pela cantora. Sem seguir uma narrativa tradicional, é um filme que, diz Amalric, é inspirado em Orson Welles (em particular, "A Dama de Xangai") e Ken Russell. Premiado na secção Un Certain Regard do Festival de Cannes.



Título original: Barbara (França, 2017, 97 min.)
Realização: Mathieu Amalric
Interpretação: Jeanne Balibar, Mathieu Amalric, Vincent Peirani, Fanny Imber
Classificação: M/12






§     12 A Criada de Park Chan-wook

Década de 1930. A Coreia encontra-se subjugada ao Japão. Sook-Hee é contratada como empregada de Hideko, uma jovem órfã japonesa que é a única herdeira de uma grande fortuna. Desde a tragédia da morte dos mais que tem como tutor Kouzuki, um tio autoritário e dominador. Mas Sook-Hee não está ali por acaso. Ela é aliada de Fujiwara, um vigarista que tem um plano malicioso: conquistar o coração de Hideko, casar-se com ela e colocá-la num hospício. Mas tudo muda quando uma amizade inesperada surge entre as duas raparigas, que rapidamente se transforma em algo mais…Um "thriller" erótico, realizado pelo sul-coreano Park Chan-wook ("Oldboy - Velho Amigo", "Vingança Planeada", "Thirst - Este É o Meu Sangue..."), que se baseia no romance "Fingersmith", da britância Sarah Waters. O elenco inclui Kim Min-hee, Kim Tae-ri, Ha Jung-woo e Cho Jin-woong.





Título original: Ah-ga-ssi (Coreia do Sul, 2016, 144 min.)
Realização: Park Chan-wook
Interpretação: Kim Min-hee, Kim Tae-ri, Ha Jung-woo, Cho Jin-woong
Classificação: M/18





§     19 Três Cartazes à Beira da Estrada de Martin McDonagh

Passaram-se sete meses sobre o brutal assassinato de Angela, a filha adolescente de Mildred Hayes. Inconformada com a actuação das autoridades, que parecem pouco empenhadas em encontrar o culpado, Mildred resolve chamar a atenção para o caso alugando três cartazes à entrada da cidade de Ebbing, no estado norte-americano do Missuri. As frases que publica em cada um questionam directamente a competência de William Willoughby, o chefe de polícia. Essa atitude vai desencadear uma espiral de violência na cidade, com a polícia a querer demonstrar a falsidades das acusações e Mildred a tentar a todo o custo que seja feita justiça. Uma comédia negra escrita, produzida e realizada por Martin McDonagh ("Em Bruges", "Sete Psicopatas"). O elenco inclui Frances McDormand, Woody Harrelson, Sam Rockwell, John Hawkes e Peter Dinklage.



Título original: Three Billboards Outside Ebbing, Missouri (Grã-Bretanha/EUA, 2017, 115 min.)
Realização: Martin McDonagh
Interpretação: Frances McDormand, Woody Harrelson, Sam Rockwell, Woody Harrelson,
Classificação: M/16

§     26 O Futebol de Sérgio Oksman (sessão Traz Outro Amigo Também)

Há 20 anos a viver em Espanha sem nunca mais ter visto o pai, Sergio reúne-se com ele no Brasil em 2014. O pretexto é a 20.ª edição do Mundial de Futebol, durante os meses de Junho e Julho. Retomando o hábito antigo de assistirem juntos aos jogos de futebol, pai e filho esforçam-se por encontrar formas reaproximação, anulando, tanto quanto possível, o natural distanciamento causado por longos anos de ausência. Estreado no Festival de Cinema de Locarno, um documentário ficcional – de teor autobiográfico – sobre Sérgio Oksman ("Goodbye, America", "A Story for the Modlins"), cineasta radicado em Espanha, e o pai Simão Oksman, que gere uma pequena empresa de electrónica em São Paulo, Brasil.



Título original: O Futebol (Espanha / Brasil, 2015, 70 min.)
Realização: Sérgio Oksman
Classificação: M/12

GOLDEN SLUMBERS (trio) | CASA DAS ARTES DE FAMALICÃO


GOLDEN SLUMBERS (trio)

Musica

28 de abril | sábado| 23h30| café concerto

Entrada: 3 euros. Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 1,5 Euros

M/6

Duração: 70 min



Em finais de 2013, as irmãs Catarina e Margarida Falcão começaram no seu quarto o projecto de folk Golden Slumbers, fazendo uso de harmonias de vozes e de guitarras para compor músicas que evocam uma sonoridade com ecos de Simon & Garfunkel, Fleetwood Mac e Laura Marling. No ano seguinte, apresentaram-se ao público nacional com o EP «I Found The Key» (de onde saiu o single «My Love is Drunk»).

Em 2016, as Golden Slumbers lançaram «The New Messiah» (NOS Discos), o álbum de estreia, onde é perceptível a evolução e apuro da mesma sonoridade que lhes valeu uma nomeação para Artista Revelação na edição de 2015 dos Portugal Festival Awards. A composição das músicas tornou-se mais complexa e os arranjos mais detalhados, e decidiram recrutar Benjamim (Luís Nunes) para produzir o longa-duração.

O ano de 2016 ficou também marcado pela passagem por festivais como NOS Alive, BONS SONS e Vodafone Mexefest e pela estreia internacional, com uma digressão que passou por Espanha. Já em 2017, o duo participou no Festival da Canção, interpretando um tema escrito por Samuel Úria. Passou também pelo NOS Alive e o Festival EDP Vilar de Mouros e estreou-se em nome próprio no Centro Cultural de Belém.

HOME 2.0 de Cláudia Martins e Rafael Carriço | VORTICE DANCE COMPANY na Casa das Artes de Famalicão


Comemorações do Dia Mundial da Dança

HOME 2.0 de Cláudia Martins e Rafael Carriço

VORTICE DANCE COMPANY

Dança

28 de abril| sábado| 21h30 | Grande Auditório

Entrada: 8 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 4 Euros

M/3

Duração: 60 min



Workshop de dança com os coreógrafos Cláudia Martins e Rafael Carriço

Sala de Ensaios| 28 de abril | sábado| 11h00 às 12h30.

Inscrição: 10 euros / Aos participantes do workshop tem acesso gratuito ao espetáculo HOME 2.0 desse dia.



Inspirada na obra do Dr. Phyllis J. Johnson "At Home in Space", HOME 2.0 aborda a íntima relação do astronauta com a terra, a natureza e os afetos.

À descoberta do espaço ele encontra formas de colmatar essas ausências, no meio do

universo... "Home is Where the Astronaut Is."

É uma peça que se impõe por uma linguagem corporal e uma plasticidade cénica

contemporâneas, que aliadas a uma forte componente multimédia mergulham no futuro, na habitabilidade de novos planetas, nos multiuniversos.



Direção: Cláudia Martins and Rafael Carriço

Coreografia: Cláudia Martins and Rafael Carriço

Cenografia / Videografia / Sonoplastia: Rafael Carriço

Figurinos: Cláudia Martins

Intérpretes: Cláudia Martins, Rafael Carriço

Direcção Técnica: Nuno Martins

Desenho de Luz / Audiovisuais: Paulo Formiga

Fotografo: Nuno Abreu

AQUELA CLARA MADRUGADA | Tributo a Adriano Correia de Oliveira- Casa das Artes de Famalicão


AQUELA CLARA MADRUGADA

Tributo a Adriano Correia de Oliveira

24 de abril |terça | 21h45| Pequeno Auditório

Entrada: Entrada à lotação da Sala

M/6

Duração: 75 min



“O sonho comanda a vida e todos nós já sonhamos por um mundo mais justo, mas quantos de nós se entregaram de uma forma desinteressada e total pela construção desse mundo? Adriano disse presente, colocou o seu talento e generosidade em prol de diversas causas, em tantos comícios, espetáculos e cantos livres. Por todo o país, Adriano cantou em lugares onde nenhum outro se atreveu a atuar. Caminheiro por excelência, acompanhado da sua viola, não prescindiu em momento algum dos seus ideais. Colocou a música ao serviço da mensagem. “

A melhor forma de prestrar tributo ao Adriano é cantando-o.

“Aquela clara madrugada “ é um projeto poético-musical intimista com partilha de trovas e canções que entraram de forma simples e direta no coração de uma geração , no coração de todos os que sonhavam com a liberdade.



Ivo Machado – voz

Carlos Carneiro – guitarra clássica

Rui Mesquita – piano

António Sousa – declamação

MUSICA PARA FAMÍLIAS 2018 / 3º CICLO DE CONCERTOS PROMENADE DA CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO | “Horns Ahead” - ORQUESTRA DE JAZZ DE ESPINHO JOÃO MOREIRA, Trompete PAULO PERFEITO/DANIEL DIAS, Direcção Musical.


MUSICA PARA FAMÍLIAS 2018

3º CICLO DE CONCERTOS PROMENADE DA CASA DAS ARTES DE VILA NOVA DE FAMALICÃO

“Horns Ahead”

ORQUESTRA DE JAZZ DE ESPINHO

JOÃO MOREIRA, Trompete

PAULO PERFEITO/DANIEL DIAS, Direcção Musical

22 de abril| domingo| 11h30 | Grande Auditório 

Entrada: 4 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 2 Euros

M/4 -Duração: 70 min



Se o primeiro músico de jazz foi o cornetista Buddy Bolden, é difícil precisar… Mas, certamente, o mais popular foi Louis Armstrong. Alguns trompetistas como Maynard Ferguson e Cat Anderson conquistaram a celebridade com o seu registo estratosférico, outros como Bubber Miley e Lester Bowie, tal qual Orfeu, conseguiram-no pelo encanto expressivo das suas melodias. Entre nós o solista João Moreira tem desde tenra idade e, seguindo a tradição familiar, elevado a arte da improvisação. Em conjunto com a Orquestra de Jazz de Espinho João Moreira vai ilustrar o papel essencial do trompete no desenvolvimento da linguagem jazz, num reportório que promete ser esteticamente aliciante e contemporâneo.

A CASA DAS ARTES organiza em coprodução com a APROARTE - Associação das Escolas Profissionais de Música os Concertos para as Famílias 2018.

The Partisan Seed | Casa das Artes de Famalicão


The Partisan Seed

INSOMNIA é o título do quinto álbum de The Partisan Seed, projecto a solo de Filipe Miranda.

Musica

21 de abril| Sábado | 23h30| café concerto

Entrada: 3 euros. Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 1,5 Euros

M/6

Duração: 70 min

Depois de uma viragem mais solar com o disco anterior, o músico está agora de regresso a andamentos mais obscuros, materializados numa obra instrumentalmente mais despojada e liricamente mais negra. Como habitual, traça neste álbum um resumo (quase) biográfico que desta vez o conduziu a um mergulho num mundo interior, capturado em som, audível entre a luz e a sombra.

Estando a apresentar este disco quase sempre a solo em Portugal, Espanha e Holanda - numa tour que já leva perto de 30 concertos - em Famalicão contará com vários músicos convidados em palco.

"SÓ“| Jorge Palma- Casa das Artes de Famalicão


"SÓ“|Jorge Palma

“Só, Jorge Palma e um piano, revisitando um dos discos mais importantes da história da música nacional.”

Musica |Pop

20 de abril| Sexta| 21h30| Grande Auditório

Entrada: 16 euros. Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 8 Euros

M/6

Duração: 80 min

 

“O 25º aniversário da edição do meu álbum “Só” – piano e voz captados em simultâneo, composto por 17 canções interpretadas ao vivo em estúdio, como num recital mas sem público – serve de pretexto para estes espectáculos especiais, no mesmo formato, onde espero reencontrar o público que tão bem me tem sabido acompanhar.” Jorge Palma

“Só”, é um espectáculo ímpar, especial e intimista, despido de todos os arranjos, à semelhança dos temas que fazem parte desta obra. Em palco, Jorge Palma, só, ao piano. Nada mais. Um verdadeiro reencontro com a essência do músico.

Editado em 1991, pela Polygram, “Só” é composto pelas mais emblemáticas canções de Jorge Palma que, 25 anos depois, continuam a fazer parte dos alinhamentos dos concertos e do imaginário de várias gerações.  “Estrela do Mar”, “Frágil”, “Bairro do Amor”, “Terra dos Sonhos”, “Deixa-me Rir” e “Só” são algumas das canções que nunca deixamos de ouvir.

O conjunto de concertos com que Jorge Palma celebrou em 2016 o 25º aniversário de “Só” deram agora origem a “SÓ ao vivo”, disco editado no passado mês de Dezembro.

Sem nostalgia, por que são muitos os motivos para festejar, o músico convida o seu público para estes concertos de celebração.

Poética da Palavra | Encontros de Teatro - Capítulo 1: 13 e 14 de abril de 2018 | Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

História em imagens dos espetáculos e conversas do 1º Capítulo da POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018. Dois dias marcantes na vida da Casa das Artes. Obrigado aos artistas Emília Silvestre, Pedro Galiza, Tiago Regueiras e Inês S Pereira, e aos moderadores Helena Machado e Luís Mestre. Marcamos “encontros” em 2019!
Fotografia: Nuno Leites
POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Conversa - Helena Machado, Emília Silvestre, Pedro Galiza, Álvaro Santos



POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Conversa - Helena Machado, Emília Silvestre, Pedro Galiza, Álvaro Santos



POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Conversa - Helena Machado, Emília Silvestre, Pedro Galiza, Álvaro Santos



POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Conversa - Helena Machado, Emília Silvestre, Pedro Galiza, Álvaro Santos



POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Conversa - Luís Mestre, Inês S. Pereira, Tiago Regueiras, Álvaro Santos



POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Conversa - Luís Mestre, Inês S. Pereira, Tiago Regueiras, Álvaro Santos



POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Conversa - Luís Mestre, Inês S. Pereira, Tiago Regueiras, Álvaro Santos

POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
 Inês S. Pereira/ A mulherzinha

OÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
 Inês S. Pereira/ A mulherzinha

OÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
 Inês S. Pereira/ A mulherzinha

POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Tiago Regueiras/ O cisne

POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Tiago Regueiras/ O cisne

POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Tiago Regueiras/ O cisne

 
POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Pedro Galiza/ O Diário de um Louco

POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Pedro Galiza/ O Diário de um Louco

POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Pedro Galiza/ O Diário de um Louco

POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Emília Silvestre/ A GRANDE VAGA DE FRIO

                             
POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Emília Silvestre/ A GRANDE VAGA DE FRIO
                                                                                          
 
POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Emília Silvestre/ A GRANDE VAGA DE FRIO


Poética da Palavra | Encontros de Teatro
Capítulo 1: 13 e 14 de abril de 2018                                                
Estes encontros de teatro, tem como base aglutinadora -  o texto, a palavra, a voz, o trabalho de ator, elementos fundamentais da ação teatral, do teatro. Queremos evidenciar este universo de elementos cúmplices, aquilo que entendemos como a essência, a ontologia, do teatro. Pretendemos destacar a interpretação, a relação entre técnica, sentimento íntimo e subjetivo de convicção criadora e a consolidação da personagem, como um processo indissociável de um exigente trabalho pessoal, que é físico e de estudo profundo e inesgotável. Em cada um dos dois dias, no fim da noite, teremos uma conversa com os atores que protagonizam cada projeto teatral, no sentido de podermos conhecer o trabalho, concreto, sobre o texto, a palavra e a sua relação com o corpo (que lhe dá voz), e o processo de construção de cada personagem. Neste primeiro Encontro de 2018, teremos quatro projetos:  A Grande Vaga de Frio; O Diário de um Louco; O Cisne; A Mulherzinha.




13 de abril| sexta

Bilhete único/dia: 6 euros. Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 3 Euros
21h30| Grande Auditório

A GRANDE VAGA DE FRIO

(com ORLANDO de Virginia Woolf)

Com dramaturgia de Luísa Costa Gomes, direção de Carlos Pimenta e interpretação de Emília Silvestre,

M/12

Duração: 60 min





Orlando continua atraente. Tem trinta e seis anos há pelo menos cem anos. É homem? É mulher? Não tem dúvidas sobre os sexos a que pertence e, no entanto, não pode ter certezas. Fazendo o balanço da sua vida de mulher, de mulher casada e de poeta publicada, Orlando ouve o som do vento no carvalho, o mesmo que levou o marido para o Cabo Horn. Adensa-se a nuvem de humidade que tudo permeia no século XIX. Mas é na Grande Vaga de Frio que foi realmente (realmente?) feliz e Orlando prepara-se para o regresso ao Grande Carnaval no Gelo.



Orlando é um exuberante e bem-humorado divertimento de Virgínia Woolf. Um delicado e contundente retrato social e cultural que atravessa várias épocas da história de Inglaterra, uma reflexão crua e dura sobre as diferenças de género, sobre o papel das mulheres na sociedade ao longo dos tempos… “mas também um milhão de outras coisas”!

É, acima de tudo, um prodigioso exercício de imaginação e talento literário e uma ode à liberdade, como o atestam as variadíssimas leituras e interpretações que têm sido dadas a Orlando desde a sua publicação em 1928! E também é uma maravilhosa história de amor(es).

A GRANDE VAGA DE FRIO começa no último episódio do livro e, num longo solilóquio, uma mulher (será?) conta uma história recheada de momentos vertiginosos e cheios de graça em que é narradora e é Orlando e é Sacha e Shelmerdine e é Virgínia e é o pastor e é Rosina Pepita e é um ele ou uma ela qualquer... e isso dá-lhe imenso prazer! As magníficas e exuberantes palavras de Orlando são a matéria suculenta e deliciosa do jogo entre ela(e) e o público… E “tudo” é possível!

Sejam bem-vindos!



Tradução - Ana Luísa Faria (ed. Relógio D’Água)

Dramaturgia - Luísa Costa Gomes

conceção e direção - Carlos Pimenta

música - Ricardo Pinto (viola de gamba Xurxo Varela)

figurinos - Bernardo Monteiro

desenho de luz - Rui Monteiro

vídeo - João Pedro Fonseca

espaço cénico - Carlos Pimenta, João Pedro Fonseca

assistência de encenação e produção- Génesis Abigail

interpretação - Emília Silvestre

coprodução - Ensemble – Sociedade de Actores, Fundação Centro Cultural de Belém, Teatro Nacional S. João.



22h45 | Foyer

DIÁRIO DE UM LOUCO

“Diário de um Louco” de Nicolai Gogol, um passeio pela consciência

labiríntica de um fidalgo arruinado da Rússia oitocentista.

Encenação Giselle Stanzione e Interpretação Pedro Galiza

M/12

Duração: 70 min.



SINOPSE

"Ainda que isto seja loucura, há aqui método."Hamlet, de William Shakespeare

Um homem, funcionário público, fidalgo, bem-pensante, arrogante, sumamente pobre, orgulhoso membro das classes altas da sociedade russa de meados do século XIX, redige, à luz da vela, o seu diário, traduzindo, em palavra escrita, os assombros, frustrações, medos e amores que, à clara luz do dia, não ousaria jamais enunciar.

Numa viagem tortuosa, cómica e patética, este homem, a cada parágrafo mais perto da vertigem delirante e abandonada, lega ao papel (e ao público) o único tesouro que possui: a sua imensa e inconformada imaginação. Indomável vontade de se ser mais do que se é, de se ter mais do que se tem e de se aspirar, sempre, àquela derradeira paixão que todos, de uma forma ou outra, partilhamos: o desejo de se ser compreendido. Louco, sim, como Gogol o descreve no título. Mas também lírico, sensível, apaixonado, herói tragicómico de uma sociedade envernizada e corrupta, vítima impotente dos seus superiores, capataz empedernido dos seus inferiores, um homem, enfim, do seu tempo. Mas também de todos os tempos e, definitivamente, deste nosso tempo. Substituam-se os nomes das ruas, os cortes das casacas e os títulos dos oficiais e este é um diário que nos assenta como uma luva...

Numa proposta teatral agreste, onde a liberdade criativa do actor respira no espaço vazio, minimalista, da cena, é na estreita relação entre o corpo enunciador do intérprete e o público que este espectáculo se edifica. Não há aqui voyeurs passivos e protegidos por uma imaginária quarta parede. O público é o papel onde o nosso louco irá escrever o seu diário. Mais do que testemunhas ou juízes, os espectadores são amigos, são o último refúgio de uma alma em sobressalto permanente...

 Ficha técnica

“Diário de um Louco” de Nicolai Gogol

Ideia Original, Tradução (a partir da versão inglesa de Claud Field) e Interpretação - Pedro Galiza

 Encenação - Giselle Stanzione

Assistência de Encenação - Inês S Pereira

Espaço Cénico, Desenho de Luz e Figurino - Pedro Morim

Banda Sonora  Mikhail Glinka, Sergei Rachmaninoff, Franz Liszt, Mily Balakirev e Modest Mussorgsky

Design Gráfico - Adriana Leites

Motion Design e Fotografia - Nuno Leites

Produção - Marácula - Associação Cultural



14 de abril| Sábado

Bilhete único/dia: 6 euros. Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 3 Euros



21h30 | Grande auditório

O CISNE

Ideia Original, Tradução (a partir da versão inglesa de Marian Fell), Adaptação e Encenação Pedro Galiza e Interpretação Tiago Regueiras

Entrada: euros /Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural:  Euros

M/12

Duração: 55 min.



SINOPSE

O ator proscrito

“Sessenta e oito anos e doente.” Síntese biográfica de um actor derrotado e cansado que, ao fim de mais de quatro décadas de palco, cenas, desencontros e desilusões, olha para trás e não consegue ver nada além de uma vida desbaratada ao serviço do ócio de estranhos. A aguda consciência da grandeza do teatro, da sua força, vigor, indispensabilidade e glória, contrapõe-se, neste espectáculo, à desiludida aceitação dos imensos sacrifícios a que se vêem obrigados muitos dos seus mais fervorosos praticantes, sonhadores destemidos que, em paga da sua militância, são recompensados com o esquecimento. Partindo de uma das mais emblemáticas peças em um acto de Anton Tchekhov, “O Canto do Cisne”, viajamos no lirismo embriagado e delirante de um comediante velho, gasto, amargurado e solitário, um homem cuja imaginação doente o faz reviver a grandiosa carreira que não teve. Entre companheiros invisíveis, citações avulsas, memórias distorcidas e impulsos inconcretizáveis, um homem só, num teatro às escuras, de garrafa na mão, desata-se em palavras para adiar, um pouco mais, o inevitável descer do pano.



A partir de “Canto do Cisne”, “Ivanov” e

“As Três Irmãs” de Anton Tchekhov e “Hamlet”

de William Shakespeare

Ideia Original, Tradução (a partir

da versão inglesa de Marian Fell), Adaptação

e Encenação Pedro Galiza

Interpretação Tiago Regueiras

Espaço Cénico, Desenho de Luz

e Figurino Pedro Morim

Caracterização Crestina Martins

Design Gráfico Adriana Leites

Motion Design e Fotografia Nuno Leites

Produção Marácula – Associação Cultural



22h45 |Café Concerto

A MULHERZINHA

A partir de “A Mulherzinha”, “À Noite”, “A Ponte”, “Regresso a Casa”, “Descrição de

uma Desavença” e “O Abutre” de Franz Kafka. Ideia Original, Adaptação e Interpretação Inês S Pereira. Tradução (a partir da versão inglesa de Willa e Edwin Muir), Adaptação e Encenação Pedro Galiza.

Entrada: euros /Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural:  Euros

M/12

Duração: 55 min.





SINOPSE

Alter ego

"Existe um objectivo, mas nenhum caminho; o que chamamos caminho é hesitação." — Franz Kafka

Há aqueles que amamos, que respeitamos, há aqueles que nos são indiferentes, indistintos, indiferenciados e há, também, aqueles que odiamos, que tememos, que desprezamos. Poderá uma só pessoa ser todas essas outras pessoas que compõem a fértil paisagem das relações humanas? Poderá uma só individualidade albergar em si um tão diversificado catálogo de vícios e virtudes que, pela sua simples enumeração e enunciação, duvidamos estar a falar de uma única pessoa? O inesgotável drama da identidade, da multiplicidade do ego, do sermos quem somos face ao que pensam que somos, é o inquietante assunto em tese n' “A Mulherzinha”. Tendo por base o conto homónimo de Franz Kafka, escrito no ano de 1923 em jeito de mordaz homenagem à sua senhoria em Berlin-Steglitz, este é um exercício cénico sobre a personalidade, a sua percepção e aceitação, sobre o estilhaçar do “eu” em múltiplos fragmentos que alimentam um permanente e irresolúvel conflito entre si. Somos todos, cada um à sua maneira, um cosmos em eterna ebulição. E ninguém mais do que a nossa protagonista que, perante uma moldura vazia, guerreia pela afirmação do seu lugar no mundo.

A MULHERZINHA

A partir de “A Mulherzinha”, “À Noite”,

“A Ponte”, “Regresso a Casa”, “Descrição de

uma Desavença” e “O Abutre” de Franz Kafka

Ideia Original, Adaptação

e Interpretação Inês S Pereira

Tradução (a partir da versão inglesa de

Willa e Edwin Muir), Adaptação e

Encenação Pedro Galiza

Espaço Cénico, Desenho de Luz

e Figurino Pedro Morim

Sonoplastia, Motion Design e

Fotografia Nuno Leites

Design Gráfico Adriana Leites

Produção Marácula – Associação Cultural