segunda-feira, 26 de março de 2018

Poética da Palavra | Encontros de Teatro - Capítulo 1: 13 e 14 de abril de 2018 | Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

História em imagens dos espetáculos e conversas do 1º Capítulo da POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018. Dois dias marcantes na vida da Casa das Artes. Obrigado aos artistas Emília Silvestre, Pedro Galiza, Tiago Regueiras e Inês S Pereira, e aos moderadores Helena Machado e Luís Mestre. Marcamos “encontros” em 2019!
Fotografia: Nuno Leites
POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Conversa - Helena Machado, Emília Silvestre, Pedro Galiza, Álvaro Santos



POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Conversa - Helena Machado, Emília Silvestre, Pedro Galiza, Álvaro Santos



POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Conversa - Helena Machado, Emília Silvestre, Pedro Galiza, Álvaro Santos



POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Conversa - Helena Machado, Emília Silvestre, Pedro Galiza, Álvaro Santos



POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Conversa - Luís Mestre, Inês S. Pereira, Tiago Regueiras, Álvaro Santos



POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Conversa - Luís Mestre, Inês S. Pereira, Tiago Regueiras, Álvaro Santos



POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Conversa - Luís Mestre, Inês S. Pereira, Tiago Regueiras, Álvaro Santos

POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
 Inês S. Pereira/ A mulherzinha

OÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
 Inês S. Pereira/ A mulherzinha

OÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
 Inês S. Pereira/ A mulherzinha

POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Tiago Regueiras/ O cisne

POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Tiago Regueiras/ O cisne

POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Tiago Regueiras/ O cisne

 
POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Pedro Galiza/ O Diário de um Louco

POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Pedro Galiza/ O Diário de um Louco

POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Pedro Galiza/ O Diário de um Louco

POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Emília Silvestre/ A GRANDE VAGA DE FRIO

                             
POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Emília Silvestre/ A GRANDE VAGA DE FRIO
                                                                                          
 
POÉTICA DA PALAVRA | ENCONTROS DE TEATRO 2018
Casa das Artes de Famalicão
Emília Silvestre/ A GRANDE VAGA DE FRIO


Poética da Palavra | Encontros de Teatro
Capítulo 1: 13 e 14 de abril de 2018                                                
Estes encontros de teatro, tem como base aglutinadora -  o texto, a palavra, a voz, o trabalho de ator, elementos fundamentais da ação teatral, do teatro. Queremos evidenciar este universo de elementos cúmplices, aquilo que entendemos como a essência, a ontologia, do teatro. Pretendemos destacar a interpretação, a relação entre técnica, sentimento íntimo e subjetivo de convicção criadora e a consolidação da personagem, como um processo indissociável de um exigente trabalho pessoal, que é físico e de estudo profundo e inesgotável. Em cada um dos dois dias, no fim da noite, teremos uma conversa com os atores que protagonizam cada projeto teatral, no sentido de podermos conhecer o trabalho, concreto, sobre o texto, a palavra e a sua relação com o corpo (que lhe dá voz), e o processo de construção de cada personagem. Neste primeiro Encontro de 2018, teremos quatro projetos:  A Grande Vaga de Frio; O Diário de um Louco; O Cisne; A Mulherzinha.




13 de abril| sexta

Bilhete único/dia: 6 euros. Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 3 Euros
21h30| Grande Auditório

A GRANDE VAGA DE FRIO

(com ORLANDO de Virginia Woolf)

Com dramaturgia de Luísa Costa Gomes, direção de Carlos Pimenta e interpretação de Emília Silvestre,

M/12

Duração: 60 min





Orlando continua atraente. Tem trinta e seis anos há pelo menos cem anos. É homem? É mulher? Não tem dúvidas sobre os sexos a que pertence e, no entanto, não pode ter certezas. Fazendo o balanço da sua vida de mulher, de mulher casada e de poeta publicada, Orlando ouve o som do vento no carvalho, o mesmo que levou o marido para o Cabo Horn. Adensa-se a nuvem de humidade que tudo permeia no século XIX. Mas é na Grande Vaga de Frio que foi realmente (realmente?) feliz e Orlando prepara-se para o regresso ao Grande Carnaval no Gelo.



Orlando é um exuberante e bem-humorado divertimento de Virgínia Woolf. Um delicado e contundente retrato social e cultural que atravessa várias épocas da história de Inglaterra, uma reflexão crua e dura sobre as diferenças de género, sobre o papel das mulheres na sociedade ao longo dos tempos… “mas também um milhão de outras coisas”!

É, acima de tudo, um prodigioso exercício de imaginação e talento literário e uma ode à liberdade, como o atestam as variadíssimas leituras e interpretações que têm sido dadas a Orlando desde a sua publicação em 1928! E também é uma maravilhosa história de amor(es).

A GRANDE VAGA DE FRIO começa no último episódio do livro e, num longo solilóquio, uma mulher (será?) conta uma história recheada de momentos vertiginosos e cheios de graça em que é narradora e é Orlando e é Sacha e Shelmerdine e é Virgínia e é o pastor e é Rosina Pepita e é um ele ou uma ela qualquer... e isso dá-lhe imenso prazer! As magníficas e exuberantes palavras de Orlando são a matéria suculenta e deliciosa do jogo entre ela(e) e o público… E “tudo” é possível!

Sejam bem-vindos!



Tradução - Ana Luísa Faria (ed. Relógio D’Água)

Dramaturgia - Luísa Costa Gomes

conceção e direção - Carlos Pimenta

música - Ricardo Pinto (viola de gamba Xurxo Varela)

figurinos - Bernardo Monteiro

desenho de luz - Rui Monteiro

vídeo - João Pedro Fonseca

espaço cénico - Carlos Pimenta, João Pedro Fonseca

assistência de encenação e produção- Génesis Abigail

interpretação - Emília Silvestre

coprodução - Ensemble – Sociedade de Actores, Fundação Centro Cultural de Belém, Teatro Nacional S. João.



22h45 | Foyer

DIÁRIO DE UM LOUCO

“Diário de um Louco” de Nicolai Gogol, um passeio pela consciência

labiríntica de um fidalgo arruinado da Rússia oitocentista.

Encenação Giselle Stanzione e Interpretação Pedro Galiza

M/12

Duração: 70 min.



SINOPSE

"Ainda que isto seja loucura, há aqui método."Hamlet, de William Shakespeare

Um homem, funcionário público, fidalgo, bem-pensante, arrogante, sumamente pobre, orgulhoso membro das classes altas da sociedade russa de meados do século XIX, redige, à luz da vela, o seu diário, traduzindo, em palavra escrita, os assombros, frustrações, medos e amores que, à clara luz do dia, não ousaria jamais enunciar.

Numa viagem tortuosa, cómica e patética, este homem, a cada parágrafo mais perto da vertigem delirante e abandonada, lega ao papel (e ao público) o único tesouro que possui: a sua imensa e inconformada imaginação. Indomável vontade de se ser mais do que se é, de se ter mais do que se tem e de se aspirar, sempre, àquela derradeira paixão que todos, de uma forma ou outra, partilhamos: o desejo de se ser compreendido. Louco, sim, como Gogol o descreve no título. Mas também lírico, sensível, apaixonado, herói tragicómico de uma sociedade envernizada e corrupta, vítima impotente dos seus superiores, capataz empedernido dos seus inferiores, um homem, enfim, do seu tempo. Mas também de todos os tempos e, definitivamente, deste nosso tempo. Substituam-se os nomes das ruas, os cortes das casacas e os títulos dos oficiais e este é um diário que nos assenta como uma luva...

Numa proposta teatral agreste, onde a liberdade criativa do actor respira no espaço vazio, minimalista, da cena, é na estreita relação entre o corpo enunciador do intérprete e o público que este espectáculo se edifica. Não há aqui voyeurs passivos e protegidos por uma imaginária quarta parede. O público é o papel onde o nosso louco irá escrever o seu diário. Mais do que testemunhas ou juízes, os espectadores são amigos, são o último refúgio de uma alma em sobressalto permanente...

 Ficha técnica

“Diário de um Louco” de Nicolai Gogol

Ideia Original, Tradução (a partir da versão inglesa de Claud Field) e Interpretação - Pedro Galiza

 Encenação - Giselle Stanzione

Assistência de Encenação - Inês S Pereira

Espaço Cénico, Desenho de Luz e Figurino - Pedro Morim

Banda Sonora  Mikhail Glinka, Sergei Rachmaninoff, Franz Liszt, Mily Balakirev e Modest Mussorgsky

Design Gráfico - Adriana Leites

Motion Design e Fotografia - Nuno Leites

Produção - Marácula - Associação Cultural



14 de abril| Sábado

Bilhete único/dia: 6 euros. Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 3 Euros



21h30 | Grande auditório

O CISNE

Ideia Original, Tradução (a partir da versão inglesa de Marian Fell), Adaptação e Encenação Pedro Galiza e Interpretação Tiago Regueiras

Entrada: euros /Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural:  Euros

M/12

Duração: 55 min.



SINOPSE

O ator proscrito

“Sessenta e oito anos e doente.” Síntese biográfica de um actor derrotado e cansado que, ao fim de mais de quatro décadas de palco, cenas, desencontros e desilusões, olha para trás e não consegue ver nada além de uma vida desbaratada ao serviço do ócio de estranhos. A aguda consciência da grandeza do teatro, da sua força, vigor, indispensabilidade e glória, contrapõe-se, neste espectáculo, à desiludida aceitação dos imensos sacrifícios a que se vêem obrigados muitos dos seus mais fervorosos praticantes, sonhadores destemidos que, em paga da sua militância, são recompensados com o esquecimento. Partindo de uma das mais emblemáticas peças em um acto de Anton Tchekhov, “O Canto do Cisne”, viajamos no lirismo embriagado e delirante de um comediante velho, gasto, amargurado e solitário, um homem cuja imaginação doente o faz reviver a grandiosa carreira que não teve. Entre companheiros invisíveis, citações avulsas, memórias distorcidas e impulsos inconcretizáveis, um homem só, num teatro às escuras, de garrafa na mão, desata-se em palavras para adiar, um pouco mais, o inevitável descer do pano.



A partir de “Canto do Cisne”, “Ivanov” e

“As Três Irmãs” de Anton Tchekhov e “Hamlet”

de William Shakespeare

Ideia Original, Tradução (a partir

da versão inglesa de Marian Fell), Adaptação

e Encenação Pedro Galiza

Interpretação Tiago Regueiras

Espaço Cénico, Desenho de Luz

e Figurino Pedro Morim

Caracterização Crestina Martins

Design Gráfico Adriana Leites

Motion Design e Fotografia Nuno Leites

Produção Marácula – Associação Cultural



22h45 |Café Concerto

A MULHERZINHA

A partir de “A Mulherzinha”, “À Noite”, “A Ponte”, “Regresso a Casa”, “Descrição de

uma Desavença” e “O Abutre” de Franz Kafka. Ideia Original, Adaptação e Interpretação Inês S Pereira. Tradução (a partir da versão inglesa de Willa e Edwin Muir), Adaptação e Encenação Pedro Galiza.

Entrada: euros /Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural:  Euros

M/12

Duração: 55 min.





SINOPSE

Alter ego

"Existe um objectivo, mas nenhum caminho; o que chamamos caminho é hesitação." — Franz Kafka

Há aqueles que amamos, que respeitamos, há aqueles que nos são indiferentes, indistintos, indiferenciados e há, também, aqueles que odiamos, que tememos, que desprezamos. Poderá uma só pessoa ser todas essas outras pessoas que compõem a fértil paisagem das relações humanas? Poderá uma só individualidade albergar em si um tão diversificado catálogo de vícios e virtudes que, pela sua simples enumeração e enunciação, duvidamos estar a falar de uma única pessoa? O inesgotável drama da identidade, da multiplicidade do ego, do sermos quem somos face ao que pensam que somos, é o inquietante assunto em tese n' “A Mulherzinha”. Tendo por base o conto homónimo de Franz Kafka, escrito no ano de 1923 em jeito de mordaz homenagem à sua senhoria em Berlin-Steglitz, este é um exercício cénico sobre a personalidade, a sua percepção e aceitação, sobre o estilhaçar do “eu” em múltiplos fragmentos que alimentam um permanente e irresolúvel conflito entre si. Somos todos, cada um à sua maneira, um cosmos em eterna ebulição. E ninguém mais do que a nossa protagonista que, perante uma moldura vazia, guerreia pela afirmação do seu lugar no mundo.

A MULHERZINHA

A partir de “A Mulherzinha”, “À Noite”,

“A Ponte”, “Regresso a Casa”, “Descrição de

uma Desavença” e “O Abutre” de Franz Kafka

Ideia Original, Adaptação

e Interpretação Inês S Pereira

Tradução (a partir da versão inglesa de

Willa e Edwin Muir), Adaptação e

Encenação Pedro Galiza

Espaço Cénico, Desenho de Luz

e Figurino Pedro Morim

Sonoplastia, Motion Design e

Fotografia Nuno Leites

Design Gráfico Adriana Leites

Produção Marácula – Associação Cultural

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