Maria do
Céu Camposinhos | Shao Xiao Ling
Recital
de Piano a quatro Mãos
Musica
erudita
13
de dezembro| sábado | 21h30| Grande Auditório
Entrada: 4 euros. Estudantes e Cartão
Quadrilátero Cultural: 2 Euros
M/6 | Duração: 75 min
Programa
1º parte
F.
Schubert: Fantasia em Fá menor Op. 103 D. 940
G.
Gershwin : 3 prelúdios
I Allegro bem Ritmato e Deciso
II Andante com Moto e Poco Rubato
III Allegro bem Ritmato e Deciso
2º parte
J Brahms: 16 Valsas Op.39
F.
Busoni: Melodia Popular Finlandesa Op. 21
Uma das formações mais antigas e prazerosas de
toda a história da música é a que reúne dois pianistas, seja tocando em dois
pianos ou a quatro mãos. Compartilhar a execução musical com outro pianista,
pode render tanto momentos de prazer e satisfação, quanto execuções memoráveis
de obras inesquecíveis.
A história do piano a quatro mãos, uma das
formas mais apreciadas e difundidas da música de câmara, remonta à Inglaterra
do Século XVII. Cem anos depois, no século XVIII, aparecem obras para cravo compostas por Johann Christian (1735-1782), filho de J.S. Bach, para dois instrumentistas.
Com o desenvolvimento do piano e o aumento de sua tessitura, obviamente o uso do instrumento por dois músicos foi facilitado e incentivado.
Algumas teorias dizem que o surgimento do formato Piano a quatro mãos teve grande dose de necessidade social: Numa época em que as oportunidades de aproximação entre jovens de sexos opostos eram bem mais limitadas, tocar um mesmo instrumento possibilitava um contato físico e um entrelaçar de mãos, mesmo quando a música não exigia.
Independentemente disso, já havia o costume dos professores tocarem com os alunos para exemplificar a execução, seja dividindo um instrumento ou acompanhando-o em outro. É importante salientar que a prática do piano a quatro mãos permite compartilhar momentos e dividir as alegrias de fazer o que se gosta – música.
Ou seja, tem uma grande componente lúdica e sociável, além de pedagógica.
Com o advento do Romantismo, o piano assumiu um lugar ímpar na preferência do público e naturalmente, o repertório do gênero ampliou-se. O nome de F. Schubert (1797-1828) impõe-se como alicerce e inspiração. A sua obra para piano a quatro mãos é provavelmente, a mais vasta, comparada à de outros grandes compositores. Fato é que, ao longo de toda a história, os compositores mostraram-se atraídos pelas nuances tímbricas ilimitadas e o enriquecimento polifônico permitidos pela união de dois intérpretes.
A busca de equilíbrio sonoro num duo a quatro mãos, permite conquistar grandes benefícios de qualidade sonora e tímbrica para cada um dos pianistas.
O Duo das pianistas Maria do Céu Camposinhos e Shao xiao-Ling iniciou-se há mais de uma década, tendo atuado em diversos locais, como no Festival Internacional de música de Aveiro, Atneu comercial do Porto, entre outros.
Duas histórias que se cruzam, tendo como ponto convergente a Pianista e pedagoga Helena Sá e Costa de quem foram ambas discípulas.
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