quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

PHANERON – AMOR FATI Exposição de pintura de Raquel Fortes e José António Passos.


PHANERON – AMOR FATI

Exposição de pintura de Raquel Fortes e José António Passos.

2 de dez a 31 de janeiro [foyer]

Inauguração 2 dez às 17h00

Produzir cérebro em decifração ininterrupta, corporificar silêncios etológicos, fender o sensório-motor, transformar o invisível no visível, viver a estética do esquecimento, explorar o improvisado metamórfico, esponjar aventuras existenciais, expressar singularidades, advir nas infinitas variações compositivas da NATUREZA que se reinventa no impensável por meio de múltiplas dimensões do tempo, ampliando campos de possibilidades e desterritorializações dos pontos afectivos entre os planos do caos e as potências afirmativas da diferença: estamos dentro de linhas plásticas em experimentação contínua, de forças cartografantes intensificadoras de mapas semióticos( coexistências a-significantes religa-nos aos ritornelos do acontecimento)! Estranha iluminação dos feixes de forças que agitam as singularizações das perspectivas com os fluxos larvares que deixam passar outros fluxos grávidos de expressões imperceptíveis, entrelaçando sensações nómadas, captadoras de paradoxalidades intempestivas. Phaneron é uma transgeografia dinâmica do aformal, é uma miríade de sentidos tensionados,  é uma transdução de heteronímias, é uma arquitectura de espaços acontecimentais, é um movimento de extrema vitalidade, dançado pelas dobras do FIGURAL e do GEOMETRAL imanentes ao ritmo autopoético da vida! PHANERON arranca as qualidades intensivas não actualizadas, escuta o incomensurável na regerminação do mundo, força o pensamento a pensar o inesperado e o impossível, traça territórios da tragicidade em jubilação, atinge visões inobjectiváveis em devir, arremessa zonas problemáticas, desfaz identidades e representações, constrói topologias em transição. PHANERON é uma potência mutante, uma síntese disjuntiva ritmável que capta as irradiações do acaso com novas enciclopédias( conceitos em fractalização): aqui-agora, os pintores não usam cores mas forças afectivas que são signos indiscerníveis do sensível, sismógrafos contemplativos da interrupção dos instantes que nos fazem acontecer como uma multiplicidade de mónadas, de micropercepções inconscientes( tornámo-nos artistas da nossa própria VIDA, gerámos tempo fora das cronologias, produzimos eternidade)!

Luiz-Strauss Scorza       

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