7 Dezembro quarta 21.30 grande auditório
Novo Circo
Ville Walo and Kalle Hakkarainen (FILÂNDIA)
ODOTUSTILA - WAINTING ROOM, A STATE OF WAITING
Entrada: 5 euros (preço único)
Encenação: Ville Walo, Kalle Hakkarainen e Anne Jämsä
Intérpretes: Ville Walo e Kalle Hakkarainen
Coreografia: Ville Walo, Kalle Hakkarainen e Katarina McAlester
Assistentes: Katarina McAlester, Micke Rejström
Guarda-roupa e Cenários: Anne Jämsä
Desenho de luz: Marianne Nyberg
Cinematografia e Montagem: Matias Boettge e Kalle Hakkarainen
Música: Brothom States, Ran Blake, Flanger, Jan Jelinek, Múm, Murcof, Kimmo Pohjonen, Schlammpeitziger e Susumu Yokota.
www.walonet.com
Ville Walo (malabarista) e Kalle Hakkarainen (mágico) usam as suas respectivas disciplinas tradicionais do circo clássico para criar uma peça moderna e inovadora que inclui a projecção de imagens em vídeo. Em finlandês, o título “Odotustila” significa “sala de espera” ou “estado de espera ou expectativas”.
“ODOTUSTILA” - WAINTING ROOM, A STATE OF WAITING
O Estado de Espera – A Sala de Espera
Diz-se que, nas cidades modernas, o cidadão gasta, em média, o equivalente de 15 dias da sua vida parado nos semáforos à espera que abra o sinal verde.
O Novo Circo enquadra-se cada vez mais no mundo da dança e do teatro. Na peça “Odotustila” trata-se de dois homens sentados num banco de uma sala de espera numa estação. A espera – marcada pela impaciência, lentidão, intensidade e frustração – torna-se movimento físico. No espaço público, a pessoa que fica à espera é simultaneamente observadora e alvo dos olhares dos outros. A multidão pode esconder uma destas pessoas, mas o grupo apercebe-se dela, marcando-a de maneira que a pessoa se sente mais isolada ainda. A estação é um sítio de encontros, coincidências e sorte, ou seja, um cruzamento de diversos caminhos. O palco é simultaneamente sala de espera e máquina de filmagens que manipula o tempo através do relógio na torre da estação. Durante a peça, as ilusões de magia e movimento físico combinam com a imagem do vídeo, criando uma totalidade narrativa que nada tem de ambíguo ou quotidiano. Os movimentos dos objectos, das imagens e da plasticidade unem-se através das formas e temas semelhantes. O teatro não falado mas acompanhado por música é intenso e sonhador.
Na peça “Odotustila”, o circo não é burlesco, é a linguagem mais importante durante o espectáculo. Portanto há muito humor ambivalente que sai de situações absurdas. O circo estético e sonhador mostra o estado de espírito atrás destas situações do dia-a-dia. O mundo ao redor pode ser visto através das distorções e ilusões produzidas e reflectidas na mente do indivíduo. Durante o espectáculo destaca-se a beleza de misteriosas coincidências e a linguagem da dança e do movimento.
Odotustila estreou no dia 26 de Abril, 2003 no Teatro Kiasma, na Galeria Nacional Finlandesa, Helsínquia.
Ville Walo
Começou o malabarismo em 1991 e desde então tem-se dedicado à perfeição da sua arte. Em 1995 tornou-se profissional. No desenvolvimento do seu próprio estilo, é inspirado nos antigos musicais norte-americanos e o ‘tap dancing’ do Fred Astaire e Gene Kelly, e também nos movimentos experimentais de arte do início do século XX: o futurismo, o Bauhaus e o modernismo russo. Na sua actuação, pretende juntar movimentos de dança ao malabarismo para criar uma expressão corporal mais unida. O seu objectivo é de desenvolver uma nova técnica de malabarismo e não colocar truques já antigos num espectáculo novo. No seu trabalho usa uma variedade de objectos e encontra novos usos para os objectos clássicos do malabarismo: mocas, bolas e caixas de charutos. Considerando a forma geométrica destes objectos, Ville Walo tenta imaginar qual seria o movimento certo de cada objecto se este fosse capaz de se movimentar sozinho. Com este empenho, pretende dar mais significado ao seu malabarismo, tornando mais forte esta expressão de arte independente. Organiza o 5-3-1 Festival of New and Experimental Juggling com Maksim Komaro e faz parte da Peapot Video, uma empresa pequena que produz filmes de malabarismo interessantes e divertidos. Além do seu trabalho a solo e em grupo, tem trabalhado com a Companhia Jérôme Thomas.
Kalle Hakkarainen
Kalle Hakkarainen é um mágico e realizador de filmes com 20 anos de idade. Tornou-se profissional em 1997 e faz espectáculos para festas de grandes empresas, barcos de cruzeiro e outros eventos. Kalle Hakkarainen dedica-se à invenção de novas formas de magia e novos truques. Já publicaram as suas criações mágicas em várias revistas, inclusive a MAGIC, a revista mais importante no mundo da magia. Tem dado aulas de magia em diversas escolas de circo e magia na Finlândia. Kalle Hakkarainen já concorreu com êxito em vários concursos de magia, e em 2000 ganhou o 3º lugar no Campeonato Mundial da Magia (FISM) na categoria de Invenções. É um dos mágicos mais novos a ser premiado ao nível internacional. Além da carreira de mágico, tem realizado curtas-metragens e vídeos e trabalha como consultante para publicidades e vídeos na televisão. Organizou em 2001-2002 o único clube de circo e variedades na Finlândia, chamado “Magic Café”.
Novo Circo
Ville Walo and Kalle Hakkarainen (FILÂNDIA)
ODOTUSTILA - WAINTING ROOM, A STATE OF WAITING
Entrada: 5 euros (preço único)
Encenação: Ville Walo, Kalle Hakkarainen e Anne Jämsä
Intérpretes: Ville Walo e Kalle Hakkarainen
Coreografia: Ville Walo, Kalle Hakkarainen e Katarina McAlester
Assistentes: Katarina McAlester, Micke Rejström
Guarda-roupa e Cenários: Anne Jämsä
Desenho de luz: Marianne Nyberg
Cinematografia e Montagem: Matias Boettge e Kalle Hakkarainen
Música: Brothom States, Ran Blake, Flanger, Jan Jelinek, Múm, Murcof, Kimmo Pohjonen, Schlammpeitziger e Susumu Yokota.
www.walonet.com
Ville Walo (malabarista) e Kalle Hakkarainen (mágico) usam as suas respectivas disciplinas tradicionais do circo clássico para criar uma peça moderna e inovadora que inclui a projecção de imagens em vídeo. Em finlandês, o título “Odotustila” significa “sala de espera” ou “estado de espera ou expectativas”.
“ODOTUSTILA” - WAINTING ROOM, A STATE OF WAITING
O Estado de Espera – A Sala de Espera
Diz-se que, nas cidades modernas, o cidadão gasta, em média, o equivalente de 15 dias da sua vida parado nos semáforos à espera que abra o sinal verde.
O Novo Circo enquadra-se cada vez mais no mundo da dança e do teatro. Na peça “Odotustila” trata-se de dois homens sentados num banco de uma sala de espera numa estação. A espera – marcada pela impaciência, lentidão, intensidade e frustração – torna-se movimento físico. No espaço público, a pessoa que fica à espera é simultaneamente observadora e alvo dos olhares dos outros. A multidão pode esconder uma destas pessoas, mas o grupo apercebe-se dela, marcando-a de maneira que a pessoa se sente mais isolada ainda. A estação é um sítio de encontros, coincidências e sorte, ou seja, um cruzamento de diversos caminhos. O palco é simultaneamente sala de espera e máquina de filmagens que manipula o tempo através do relógio na torre da estação. Durante a peça, as ilusões de magia e movimento físico combinam com a imagem do vídeo, criando uma totalidade narrativa que nada tem de ambíguo ou quotidiano. Os movimentos dos objectos, das imagens e da plasticidade unem-se através das formas e temas semelhantes. O teatro não falado mas acompanhado por música é intenso e sonhador.
Na peça “Odotustila”, o circo não é burlesco, é a linguagem mais importante durante o espectáculo. Portanto há muito humor ambivalente que sai de situações absurdas. O circo estético e sonhador mostra o estado de espírito atrás destas situações do dia-a-dia. O mundo ao redor pode ser visto através das distorções e ilusões produzidas e reflectidas na mente do indivíduo. Durante o espectáculo destaca-se a beleza de misteriosas coincidências e a linguagem da dança e do movimento.
Odotustila estreou no dia 26 de Abril, 2003 no Teatro Kiasma, na Galeria Nacional Finlandesa, Helsínquia.
Ville Walo
Começou o malabarismo em 1991 e desde então tem-se dedicado à perfeição da sua arte. Em 1995 tornou-se profissional. No desenvolvimento do seu próprio estilo, é inspirado nos antigos musicais norte-americanos e o ‘tap dancing’ do Fred Astaire e Gene Kelly, e também nos movimentos experimentais de arte do início do século XX: o futurismo, o Bauhaus e o modernismo russo. Na sua actuação, pretende juntar movimentos de dança ao malabarismo para criar uma expressão corporal mais unida. O seu objectivo é de desenvolver uma nova técnica de malabarismo e não colocar truques já antigos num espectáculo novo. No seu trabalho usa uma variedade de objectos e encontra novos usos para os objectos clássicos do malabarismo: mocas, bolas e caixas de charutos. Considerando a forma geométrica destes objectos, Ville Walo tenta imaginar qual seria o movimento certo de cada objecto se este fosse capaz de se movimentar sozinho. Com este empenho, pretende dar mais significado ao seu malabarismo, tornando mais forte esta expressão de arte independente. Organiza o 5-3-1 Festival of New and Experimental Juggling com Maksim Komaro e faz parte da Peapot Video, uma empresa pequena que produz filmes de malabarismo interessantes e divertidos. Além do seu trabalho a solo e em grupo, tem trabalhado com a Companhia Jérôme Thomas.
Kalle Hakkarainen
Kalle Hakkarainen é um mágico e realizador de filmes com 20 anos de idade. Tornou-se profissional em 1997 e faz espectáculos para festas de grandes empresas, barcos de cruzeiro e outros eventos. Kalle Hakkarainen dedica-se à invenção de novas formas de magia e novos truques. Já publicaram as suas criações mágicas em várias revistas, inclusive a MAGIC, a revista mais importante no mundo da magia. Tem dado aulas de magia em diversas escolas de circo e magia na Finlândia. Kalle Hakkarainen já concorreu com êxito em vários concursos de magia, e em 2000 ganhou o 3º lugar no Campeonato Mundial da Magia (FISM) na categoria de Invenções. É um dos mágicos mais novos a ser premiado ao nível internacional. Além da carreira de mágico, tem realizado curtas-metragens e vídeos e trabalha como consultante para publicidades e vídeos na televisão. Organizou em 2001-2002 o único clube de circo e variedades na Finlândia, chamado “Magic Café”.
1 comentário:
Viva a Casa das Artes !
Saudades !
Paulo Castro - Br.
pcpsiq@aol.com
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