quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Lastro de Né Barros na Casa das Artes de Famalicão




Lastro de Né Barros
O céu pode cair e seria a última coisa que poderíamos prever…
Dança
6 de fevereiro | sábado | 21h30 |Grande Auditório
Entrada: 8 euros / Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 4 Euros
M/12

Sob um céu estranho os corpos vão ocupando um lugar e gerando a sua rotina e as suas ligações. Os movimentos dos corpos juntamente com o dispositivo cénico, criam o lugar teatral, um lugar subjetivo, em mudança, um lugar que é feito de memória. É essa memória que se persiste depois da catástrofe, as coisas mudaram e ficou apenas uma memória alastrada. Neste lugar, os corpos realizam dois ciclos em quase repetição, repetem para resistir ao final que se imagina e para que algo perdure. O apagamento final é o alastrar de uma catástrofe é sob este estado que este lugar teatral é zona de perigo e espaço de abandono. Simultaneamente previsível e imprevisível, o lastro é também o peso que afunda os corpos e, neste caso, que os assombra. O céu pode cair e seria a ultima coisa que poderíamos prever. Como num sem-saída, não se progride, a coreografia é uma marcha num continuum infinito, não levará a lado algum.

Né Barros

Ficha técnicaDireção e Coreografia Né Barros
Música Gustavo Costa
Cenografia Cristina Mateus
Interpretação André Mendes, Bruno Senune, Camila Neves, Elisabete Magalhães, Flávio Rodrigues, Joana Castro, Pedro Rosa, Sónia Cunha, Afonso Cunha e Katycilanne Reis (estagiários)
Interpretação Musical Angélica Vasquez (Harpa) e Cristina Mateus (Bombo)
Desenho de luz José Álvaro Correia
Maquinista Filipe Silva
Produção Tiago Oliveira
Co-Produção Balleteatro, Culturgest, Teatro Municipal Rivoli

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