Raízes
Orquestra
Metropolitana de Lisboa
Miguel Amaral,
guitarra portuguesa, Pedro Neves, maestro
24 de fevereiro | sábado|21h30 | Grande Auditório
Musica
Entrada: 4
euros. Estudante, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65
anos): 2 Euros
M/6
Duração: 70
min
Programa:
Miguel
Amaral (n. 1982) – Uma Estranha Melodia Feita de Todos os Sonhos, À memória de
Vergílio Ferreira
Luís
de Freitas Branco (1890-1955) – Vathek (1913-1914; arranjo de Joly Braga
Santos)
I.
Toque de introdução
II.
Tema e prólogo
III.
Variação I (Banquete Eterno)
IV.
Variação II (Tempo da Melodia)
V.
Variação III (Deleite dos Olhos)
VI.
Variação IV (Palácio dos Perfumes)
VII.
Variação V (Retiro da Alegria)
VIII.
Epílogo
Dimitris
Andrikopoulos (n. 1971) – Concerto para Guitarra Portuguesa
I. Moderato
II. Adagio, espressivo e rubato
III. Allegro Vivace
A guitarra portuguesa é diferente de todas as
outras guitarras. Isso deve-se não somente às seis ordens duplas de cordas
metálicas, à afinação, à caixa de ressonância em forma de pera ou à cravelha em
disposição de leque. Acontece que a guitarra portuguesa é muito mais do que uma
guitarra. Carrega uma simbologia associada ao fado, à boémia urbana, às raízes
e à identidade histórica do nosso país. Acontece também que é um instrumento
com capacidades técnicas e expressivas inconfundíveis. Neste âmbito, a
Orquestra Metropolitana de Lisboa mostra neste programa duas obras
concertantes. A primeira, Uma Estranha Melodia Feita de Todos os Sonhos, tem
como autor o próprio intérprete solista Miguel Amaral, uma das figuras que mais
se destacou nos últimos anos no panorama da guitarra portuguesa
«contemporânea». E ainda o Concerto para Guitarra de Dimitris Andrikopoulos,
compositor grego com formação nos Países Baixos e docente da ESMAE (Porto)
desde 2004. Pelo meio, o maestro Pedro Neves interpreta Vathek, o insólito
poema sinfónico de Luís de Freitas Branco, aqui numa instrumentação reduzida
por Joly Braga Santos.
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