terça-feira, 16 de setembro de 2025

O Salvado de Olga Roriz | Casa das Artes de Famalicão

Dança

10 de outubro | Sexta-feira | 21h30| Grande Auditório

Entrada:  6 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 3 Euros

M/12

Duração: 70 m

Com o título O Salvado, este espetáculo nasce de uma interrogação ainda em aberto, de uma intenção por descobrir. Como quem resiste a um naufrágio, pergunta-se: o que se consegue salvar da catástrofe? Que vestígios permanecem depois da tempestade? O que pode ainda preservar uma existência de sete décadas? O que ficou agarrado ao corpo e ao tempo, e o que se pode finalmente desprender para se tornar matéria, memória, presença? O que não morreu ainda nela? E do que conseguiu, afinal, libertar-se? Que corpo é este agora? Que histórias restam para contar? Ao longo de um ano e seis residências artísticas, foi tecendo um percurso que agora se revela numa topografia do tempo — um mapa de gestos, imagens, vestígios e palavras que traça o caminho. O tempo da lembrança e do esquecimento entrelaçam-se, lutam entre si. O que se projeta no futuro avança sem cessar. E é dessa matéria — dessa urgência de existir entre o que se lembra e o que se perde, entre o que foi e o que ainda poderá ser — que nasce a necessidade de se reinventar.

 Direção, Interpretação, Textos e Escolha Musical: Olga Roriz

Banda sonora e Vídeo: João Rapozo

Cenografia: Eric Costa

Figurinos: Bárbara Felicidade

Desenho de luz: Cristina Piedade

Curadoria de Texto: Sara Carinhas

Direção vocal: João Henriques

Preparação vocal: Rita Silva

Concepção musical para guitarra: Vítor Rua

Assistente de criação: André de Campos

Assistência de ensaios: Amália Santos

Assistência de cenografia: Pedro Sousa

Direção técnica Operação de luz e vídeo: João Chicó

Desenho, Montagem e Operação de Som: Sérgio Milhano/ PontoZurca

Assistente de Som: Vasco Albano

Coprodução Teatro Nacional São João, Teatro Aveirense, Cineteatro Louletano e São Luiz Teatro Municipal

Residências Teatro Aveirense, Arquipélago . Centro de Arte Contemporânea - Açores, Centro Cultural de Lagos, Teatro Municipal de Ourém, Love Affairs Basement - Londres

 

 

COMPANHIA OLGA RORIZ

Direção: Olga Roriz

Direção de Produção: António Quadros Ferro

Produção Executiva: João Pissarra

Gestão: Georgina Pires

Administração (residências, formação e instalações): Nuno Afonso
Coordenação: Corpoemcadeia Catarina Câmara

Assistente Pedagógico: Yonel Serrano

 

A Companhia Olga Roriz é uma estrutura financiada pela Direção-Geral das Artes | Ministério da Cultura e conta ainda com o apoio da Sociedade Portuguesa de Autores, da Câmara Municipal de Lisboa, Fundação “La Caixa” – BPI, Sociedade Portuguesa de Autores e da PLMJ.

Fado no Café da Casa - Outubro | Casa das Artes de Famalicão

 Fado no Café da Casa

Musica/ Fado

9 de Outubro| quinta-feira | 21h30| café concerto

Entrada: 3 euros. Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 1,5 Euros

M/6

Duração: 80 min

 Uma coprodução da Casa das Artes de Famalicão e a ACAFADO – Associação Cultural & Artística Famalicão Fado.

 1.ª parte - Filomena Sousa

2.ª parte - Filomeno Silva

 Guitarra portuguesa: João Martins

Viola de fado: João Araújo

Baixo acústico: Filipe Teixeira

Isto é um Hitler genuíno de Marius Von Mayenburg _ estreia | Casa das Artes de Famalicão


Encenação de João Cardoso

Coprodução - Assédio Teatro, Casa das Artes de Famalicão, Teatro Nacional São João e FITEI

Teatro

3 e 4 de Outubro | Sexta-feira e Sábado | 21h30| Grande Auditório

Entrada:  6 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 3 Euros

M/12

Duração: 90 m

Um quadro aparece do nada quando uma irmã e um irmão esvaziam a casa do pai recentemente falecido. O quadro está assinado: A ponto Hitler.

Nacthland, "terra nocturna" ou ""sombria" — título aqui “traduzido” para “Isto é um Hitler genuíno” — é a mais recente (2022) obra de Marius von Mayenburg. Nela consegue este autor alemão de ascendência judaica congregar, à volta de um quadro supostamente pintado pelo Führer antes deste o ser, muitos dos traumas da sociedade contemporânea alemã: que lugar dedicar ao passado criminoso da nação, como falar dele, discuti-lo, reenquadrá-lo, como relacioná-lo com o presente. Consegue, também, suscitar uma complexa e soturna, mas muitas vezes hilariante, discussão sobre a arte, o seu valor, a sua neutralidade (ou não) face ao contexto em que é criada, a sua mácula ou pureza quando contrastada com a biografia de quem a trouxe ao mundo. Cruzando todas estas questões com as divididíssimas opiniões dos membros da família acerca do destino a dar aquele quadro (ficar com ele; vendê-lo e ficar com o dinheiro; vendê-lo e doar o dinheiro; pura e simplesmente incinerá-lo…), o que Nachtland faz, com suprema mestria intelectual, teatral e linguística, é enfrentar destemidamente tudo o que é melindroso, tudo o que está mal resolvido, os campos minados onde a sociedade joga o seu sentido de história, pertença, política e moral. Ao fazê-lo, o que Nachtland nos pede é disponibilidade e coragem para testemunhar a discussão que propõe, os complicadíssimos preconceitos que a regem e, talvez, a impossibilidade de um desfecho “aceitável”.

 Ficha técnica e artística

Texto: Marius Von Mayenburg

Tradução: Francisco Luís Parreira

Encenação: João Cardoso

Interpretação: Daniel Silva, Gracinda Nave, Inês Simões Pereira, Joana Africano, Pedro Galiza, Pedro Quiroga Cardoso e Teresa Arcanjo

Cenografia, figurinos e identidade gráfica: Sissa Afonso

Sonoplastia, desenho e operação de som: Francisco Leal

Desenho de luz: Nuno Meira

Vídeo: Nuno Leites

Assistência de encenação: Pedro Galiza

Assistência de figurinos: Inês Afonso Cardoso

Assistência e operação de luz: Pedro Correia

Produção executiva: Inês Simões Pereira

Apoio à comunicação: Daniel Silva e Inês Simões Pereira

Fotografias de divulgação: Inês Afonso Cardoso e Sissa Afonso

Produção: Assédio Teatro

Co-produção: Casa das Artes de Famalicão, Teatro Nacional São João e FITEI

Acolhimento: Teatro Municipal de Bragança

Apoio: República Portuguesa – Cultura, Juventude e Desporto / Direção-Geral das Artes

Sete Lágrimas ( concerto na Igreja Matriz (antiga) de Famalicão) - Rede Informal para a Difusão da Música Antiga [ridMUSA] | Casa das Artes de Famalicão


1 de Outubro |Quarta-feira | 21h30| Igreja Matriz (antiga) de Famalicão

Entrada livre até à lotação da sala

Música

M/6

Duração: 70 min

Conta a lenda que estando Camões desterrado em Macau se recolheu na Gruta de Patane, escutando o eco dos seus sonhos e do seu desespero, para escrever a grande epopeia d’Os Lusíadas que contava a história do seu povo. Ao partir conheceu uma nativa de Patane, Tin-Nam-Men (Dinamene), por quem se apaixonou. Partindo com o poeta na Nau de Prata irromperam pelos mares do sul quando foram assolados por uma grande tempestade. A Nau de Prata estava condenada a afundar-se, embarcaram as mulheres num batel e os homens salvaram-se a nado. Camões, de braço no ar, segurando Os Lusíadas, nadou para terra, mas o barco onde seguia a linda Tin-Nam-Men foi engolido pelas ondas.

 Ação inserida na Rede Informal para a Difusão da Música Antiga [ridMUSA], um projeto de difusão e promoção de artistas locais no domínio da música historicamente informada, promovido pelo Auditório Carlos do Carmo de Lagoa do Algarve, Casa das Artes de Famalicão e o Centro Cultural Raiano de Idanha-a-Nova para o quadriénio 2022-2025, no âmbito da Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses (RTCP).

 Direcção Artística: Filipe Faria e Sérgio Peixoto

Filipe Faria: voz, viola de mão de quatro ordens, adufe
Sérgio Peixoto: voz
Tiago Matias: vihuela, guitarra barroca, guitarra romântica, tiorba
Juan de la Fuente: percussão

Programa

1. Na fomte está Lianor, Villancico anónimo (s. XVI) a partir de Luiz Vaz de Camões (c.1524-1579/1580) arranjo Filipe Faria (n. 1976) e Sérgio Peixoto (n. 1974)

2. Senhora del mundo, Vilancico anon. (s. XVI) arranjo Filipe Faria e Sérgio Peixoto

3. Endechas a Bárbara escrava, composição de Filipe Faria e Sérgio Peixoto sobre poema de Luiz Vaz de Camões

4. Fandango, arranjo Tiago Matias (n. 1979)

5. Hashivenu (liturgia tradicional judaica) arranjo Filipe Faria e Sérgio Peixoto

6. San Giuseppe e la Madonna, Tradicional (Itália/Lombardia) arranjo Filipe Faria e Sérgio Peixoto

7. Folia, Gaspar Sanz (ca.1640-1710)

8. A força de cretcheu, Eugénio Tavares (1867-1930) arranjo Filipe Faria e Sérgio Peixoto

9. Variação sobre Seguiriya, Trad. Andaluzia (arr. Juan de la Fuente Alcón)

10. Tarantella, Trad. (Itália), arr. Tiago Matias

11. Pues que veros, composição de Filipe Faria e Sérgio Peixoto sobre texto de vilancico anónimo (s. XVI)

12. Es tan grave mi tormento, composição de Filipe Faria e Sérgio Peixoto sobre poema de Pêro de Andrade Caminha (1520-1589)

13. Bastiana, Tradicional (Macau/China) arranjo Filipe Faria e Sérgio Peixoto

14. Ko le le mai, Tradicional (Timor) arranjo Filipe Faria e Sérgio Peixoto

15. Takeda no komoriuta, Tradicional (Japão) arranjo Filipe Faria e Sérgio Peixoto

16. Meu bem bê à bá, Trad (Idanha-a-Nova) arranjo Filipe Faria e Sérgio Peixoto

David Lynch, a estrada não tem fim - estreia - Exposição em parceria com o Museu de Cinema de Melgaço – Jean-Loup Passek | Casa das Artes de Famalicão

 

No foyer da Casa das Artes de Famalicão, de 1 de outubro a 31 de dezembro.

 Uma viagem pela obra de David Lynch, iniciada no final dos anos 1970, com Eraserhead, e conduzida até Inland Empire, estreado em 2006, através de cartazes dos seus filmes. Este promenade não esquece Twin Peaks, quando o cinema de Lynch invadiu a televisão em 1990, para reincidir em 2017, numa terceira série, que ficou como um poderoso testamento do seu trabalho. A exposição completa-se com imagens dos intérpretes do cineasta, em fotografias de rodagem, retiradas do espólio de Jean-Loup Passek.

Curadoria: Vítor Ribeiro, com Ana Rita Senso e Maria do Céu Lourenço.

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Cinema no Teatro Narciso Ferreira | filme - Smurfs: O Grande Flime de Chris Miller e F1 de Joseph Kosinski

 Cinema no TNF

 Smurfs: O Grande Filme

de Chris Miller (versão portuguesa)

 
27 setembro

sábado

16:00

M/6

 Público Geral: 2 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 1 Euro.

 Os Smurfs embarcam numa missão de resgate depois de o Papá Smurf ser misteriosamente capturado pelos maléficos feiticeiros Razamel e Gargamel. Liderados por Smurfina, os pequenos heróis aventuram-se pelo mundo real, contando com a ajuda de novos aliados para salvar o universo e descobrir o verdadeiro significado do seu destino.

 Títulooriginal: The Smurfs Movie (EUA, 2025)

 

  

1 de Joseph Kosinski

 27 setembro

sábado

21:30

M/12

 Público Geral: 2 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 1 Euro.

 Sonny Hayes (Brad Pitt) foi o piloto mais promissor da Fórmula 1 nos anos 90 até um acidente quase lhe pôs fim à carreira. Trinta anos mais tarde, é abordado pelo antigo colega de equipa Ruben Cervantes (Javier Bardem), dono de uma equipa em dificuldades. Ruben convence Sonny a regressar, para pilotar ao lado de Joshua Pearce (Damson Idris), o promissor rookie da equipa que quer impor o seu próprio ritmo.

A Residência Artística com a Comunidade #00 [Teatro] “Última Despedida” | Teatro Narciso Ferreira.


 Última Despedida

Momento Artistas Independentes

 20 setembro

sábado . 18:00

teatro

público em geral

M/6 . duração 45'

 Entrada livre

Espetáculo de Cocriação artística

com a Comunidade

 estreia

 Ficha Artística

Dramaturgia: Filipe Gouveia

Encenação, Espaço Cénico e Versão Cénica: Diogo Freitas

Interpretação: Tomás Bárbara e Comunidade CSIF do VALE DO PELHE

Música, Sonoplastia e Operação de Som: Cláudio Tavares

Vídeo e Teaser: Os Fredericos

Desenho e Operação de Luz: Pedro Abreu

Designer Gráfico: Hugo K. Rocha

Acompanhamento Fotográfico: José Caldeira

 Criação: Momento Artistas Independentes

Promotor: Município de Famalicão

Cofinanciamento: União Europeia (Norte2030) e Município de Famalicão

Coprodução: Teatro Narciso Ferreira

A Residência Artística com a Comunidade #00 [Teatro] “Última Despedida” é um projeto piloto na área da cocriação comunitária e teatro, que se desenvolve na CSIF do VALE DO PELHE - Requião, Vale de S. Martinho, Cruz, Vale S. Cosme, Telhado e Portela do território de Vila Nova de Famalicão entre junho e setembro de 2025, com direção artística da Momento Artistas Independentes.  A iniciativa é desenvolvida pelo Município de Famalicão no âmbito do projeto Há Cultura 2024-2027 e tem como objetivo a construção de projetos de cocriação artística com a comunidade local, com foco nas entidades da Plataforma Local de Artes Performativas Sobre o Palco.

 

 

Sinopse:

"Última Despedida" parte do pensamento do território sobre o futuro e a utopia. Comos se constrói um território ideal? Quem faz parte dele e o que é preciso mudar para lá chegar?

Tendo como referência algumas das comédias da Grécia Antiga, satirizamos a comunidade atual e os erros repetidos século após século. Falamos, inevitavelmente, de legado. O que fica da nossa presença neste território? O que queremos deixar?

Um espetáculo multidisciplinar que invoca vários rostos da comunidade local de territórios do Vale do Pelhe, convidando-os a repensar esse mesmo território. Aqui, o comédia, esperança, pensamento crítico e ambição encontram-se numa só voz, num local onde já não serão necessárias mais despedidas.

A Sinfonia dos Brinquedos | Teatro Narciso Ferreira.

 



A Sinfonia dos Brinquedos

Festival Cidnay Vale do Ave

14 setembro

domingo

11:00

M/6 . 60min

 música para famílias

 Público Geral: 2 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 1 Euro.

Ficha artística

Orquestra Sinfónica Artavinhos

Direção Musical e Apresentação: Henrique Constância

Direção Artística: João Álvares Abreu

Coprodução: FAMART - Plataforma Artística / Festival Cidnay Vale do Ave e Casa das Artes de Famalicão / Teatro Narciso Ferreira

No âmbito da parceria estratégica com a Plataforma Artes Performativas de Famalicão “SOBRE O PALCO”, a Casa das Artes de Famalicão/Teatro Narciso Ferreira iniciou, em 2023, uma parceria em coprodução com o Festival Cidnay Vale do Ave, promovido pela FAMART - Plataforma Artística, com apoio dos Municípios de Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso.

 O Festival Cidnay Vale do Ave é um projeto artístico de promoção da excelência musical, de caráter internacional, que reúne, anualmente, mestres consagrados e talentosos jovens músicos. Com direção artística de João Álvares Abreu, atraiu até ao Vale do Ave, desde 2021, nomes sonantes da música erudita como Mischa Maisky, Nobuko Imai, Eszter Haffner, Máté Szűcs, László Fenyő e Pedro Carneiro. Já na sua quinta edição, conta com a participação de Noa Wildschut, João Barradas, Torleif Thednéen, Agostinho Sequeira, MAAT Saxophone Quartet, Luís Magalhães, entre vários outros músicos e agrupamentos. Para o Teatro Narciso Ferreira, propõe uma viagem musical pelo universo das crianças com a Orquestra Sinfónica Artavinhos, constituída por jovens instrumentistas da ARTAVE, dirigida pelo maestro Henrique Constância. A Sinfonia dos Brinquedos - um concerto comentado para toda a família!

 

Programa

(atrib.) Leopold Mozart

A Sinfonia dos Brinquedos

I.      Allegro

II.     Minueto - Trio

III.   Finale: Allegro

 

Bela Bartók

Para Crianças, Sz.42

 

Charles Gounod

Marcha Fúnebre para uma Marioneta, CG.583

 

Frederick Delius

Ao Ouvir o Primeiro Cuco na Primavera (1912)

sexta-feira, 18 de julho de 2025

Cinema - setembro | Casa das Artes de Famalicão

 Cinema no Pequeno Auditório _ Cineclube da Joane

 4 Cão Preto de Guan Hu

(sessão Traz Outro Amigo Também)

O ano é 2008. Após cumprir uma longa pena de prisão, Lang Yonghui regressa à cidade natal, situada no noroeste da China. Nesses anos em que esteve ausente, a pobreza devastou o local, levando os habitantes a abandonar a região e a deixar para trás os seus cães. Com os Jogos Olímpicos prestes a acontecer em Pequim e o Governo determinado a limpar o país, Lang encontra trabalho como caçador de cães vadios. Durante uma das capturas, é mordido por um galgo preto, que alguns acreditam estar infectado com raiva. Para despistar a doença, Lang decide permanecer próximo do animal, observando o seu comportamento para perceber se terá contraído raiva. Contra todas as expectativas, os dois acabam por desenvolver uma ligação inesperada, tornando-se inseparáveis. Estreado no Festival de Cinema de Cannes, Cão Preto foi distinguido com o prémio “Un Certain Regard”.

Título Original: Gouzhen (China, 2024, 115 min)
Realização: Guan Hu
Interpretação: Eddie Peng, Chu Bu Hua Jie, Youwei Da, Jia Zhang-ke
Classificação: M/14

 

11 Marcello Mio de Christophe Honoré

Uma comédia dramática que acompanha um Verão da vida de Chiara, filha do lendário actor italiano Marcello Mastroianni e da francesa Catherine Deneuve, uma das maiores estrelas da sua geração. Depois de uma espécie de crise existencial que a desorienta, Chiara começa a adoptar os gestos, a voz e o estilo do pai. A forma como o encarna é tão convincente que todos passam a tratá-la por Marcello. Com a “persona” dele entranhada em si, e com a mãe, o marido e os amigos próximos a acompanhá-la, ela embarca numa reflexão íntima sobre identidade e o peso do legado familiar. Este filme conta com a participação de Melvil Poupaud, Nicole Garcia, Stefania Sandrelli, Fabrice Luchini e também do cantor e compositor Benjamin Biolay, que foi casado com Chiara. Interpretando-se a si mesmos, os actores dão vida a este projecto assinado por Christophe Honoré.

 

Título Original: Marcello Mio (Itália/França. 2024, 130 min)
Realização: Christophe Honoré
Interpretação: Chiara Mastroianni, Catherine Deneuve, Fabrice Luchini, Nicole Garcia, Melvil Poupaud, Stefania Sandrelli
Classificação: M/12

 

 

18 BIRD de Andrea Arnold

Mistura de fantasia e realismo social, este drama acompanha Bailey, uma rapariga de 12 anos que vive com o irmão, Hunter, e o pai, Bug, nos subúrbios de Kent (Inglaterra). Com dificuldades em lidar com a ausência da mãe e sem o apoio do progenitor –um homem ausente e demasiado focado em si mesmo –, Bailey encontra conforto numa amizade inesperada com Bird, uma figura que se tornará uma referência na sua vida. Com as actuações de Nykiya Adams, Barry Keoghan, Jason Buda e Franz Rogowski, este filme esteve em competição pela Palma de Ouro no Festival de Cannes e tem a assinatura de Andrea Arnold (“Aquário”, “O Monte dos Vendavais”, “American Honey”).

Título Original: Bird (Grã-Bretanha/França/Alemanha/EUA, 2024, 115 min)
Realização: Andrea Arnold
Interpretação: Nykiya Adams, Barry Keoghan, Franz Rogowski, Jason Buda, Frankie Box
Classificação: M/14

 

25 ROSA DE AREIA de António Reis e Margarida Cordeiro (Já Não Há Cinéfilos?!)

O último filme de António Reis, concluído cerca de dois anos antes da sua morte, foi, mais uma vez, um trabalho co-assinado com Margarida Cordeiro. Mais uma vez é uma peregrinação por Portugal, como lugar de mito e como lugar mítico. Peregrinação também entre o "crepúsculo inicial da História" e a "aurora final", num círculo que é, como a rosa de areia, uma das metáforas mais constantes dele. Peregrinação ainda entre visões medievais (a mais inesquecível é a do julgamento e da execução de um porco, baseada num facto real) e as visões do futuro de Carl Sagan. "Rosa de Areia", filme ainda por descobrir, filme ainda por descerrar, é uma figura perfeita, carregando o simbolismo mágico de todas as formas perfeitas. A história de um homem perseguido por um tigre que caiu num poço onde outro tigre o esperava. Ou a história de um pai ressuscitado dos mortos para dar de beber à filha um vinho feito de sol, de poeiras e de chuva. Agora, nunca mais haverá no cinema português um imaginário assim. Cópia digitalizada pela Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema

Título original: Rosa de Areia (Portugal, 1989, 85 min)
Realização: António Reis, Margarida Cordeiro
Interpretação: Ana Umbelina, Balbina Ferro, Cristina de Jesús, Lia Nascimento, Maria Olinda Nascimento, Alberto Mendes, Alcino da Costa, António Reis e Artur Semedo
Classificação: M/12


Cartografia Sonora Imaginária, em estreia | Casa das Artes de Famalicão

 


Cartografia Sonora Imaginária, em estreia

Uma Produção da Companhia de Música Teatral, em coprodução com a Casa das Artes de Famalicão

27 de Setembro | Sábado | 21h30 | Grande Auditório

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

M/6

Duração: 60 m

 Cartografia Sonora Imaginária (CSI) é uma experiência artística que procura transportar o espectador para um “mundo” onde a música e a imagem se fundem num discurso de memórias, reminiscências, reverberações, especulações, provocações que se “constroem” ao vivo e em tempo real, num palco que é mais do que isso: janela, miradouro, telescópio, microfone, câmara de ressonância, pincel de perscruta. A ideia de “paisagem” é um ponto de partida conceptual, mas a proposta não é a de replicar ou evocar o real, quer em termos sonoros quer imagéticos. Pelo contrário, pretende-se criar uma “sonovisão” abstrata que deambula entre texturas, numa procura de relações coerentes mas profundamente subjectivas. Um exercício poético, com “pés na terra e cabeça nas nuvens” ou se calhar ao contrário. O espetáculo Cartografia Sonora Imaginária organiza-se como um conjunto de “quadros” ou “mapas” autónomos, cada um com a sua identidade própria mas cuja concretização é única porque se baseia no que os “performers” sentem, ouvem, observam durante o acto de “esboçar” esses “lugares imaginários”. A ação de mediação Prelúdio Prelúdio Para Uma Cartografia Sonora Imaginária é uma conversa aberta com os artistas e público.

  Ficha técnica e artística:

Conceção: Companhia de Música Teatral

Co-produção: Casa das Artes de Famalicão

Intérpretes: Jorge Graça, Paulo Maria Rodrigues

Espaço cénico: Miguel Ferraz, Paulo Maria Rodrigues

Desenho de luz: Élio Moreira

Direção artística: Paulo Maria Rodrigues

Gestão de Projeto: Céu Santos

Assessoria financeira: Artur Silva

Coordenação Geral: Helena Rodrigues  

Design de comunicação: Mafalda Maia

hOLD, em estreia, de São Castro e Teresa Alves da Silva | Casa das Artes de Famalicão

 





hOLD, em estreia

de São Castro e Teresa Alves da Silva

 Dança

20 de Setembro | sábado | 21h30| Grande Auditório.

Entrada: 6 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 3 Euros

M/6

Duração: 50 m

Mais do que uma etapa da vida, o envelhecimento é um fenómeno universal que se desdobra em múltiplas dimensões — física, psicológica, social e cultural. hOLD parte da experiência de duas bailarinas-intérpretes profissionais, ambas perto dos 50 anos, que propõem uma escuta sensível sobre a consciência de uma transição — o envelhecimento não apenas como questão biológica, mas como construção social com implicações éticas e existenciais.

Entre o desejo de segurar o instante e a aceitação da inevitabilidade da mudança, esta peça investiga o envelhecer como campo fértil para a criação de novas narrativas e representações no futuro, valorizando as potencialidades e contribuições dos mais velhos nos mais diversos contextos.

hOLD representa uma tentativa de agarrar o tempo, para perceber como melhor prosseguir.

  

FICHA TÉCNICA

CONCEITO, COREOGRAFIA E INTERPRETAÇÃO - São Castro e Teresa Alves da Silva

DESENHO DE LUZ - Cárin Geada

CENOGRAFIA - Nuno Esteves (Blue)

FIGURINOS - Dino Alves

MÚSICA - (a definir)

SONOPLASTIA - São Castro

PRODUÇÃO - PLAY FALSE | associação cultural

COPRODUÇÃO - Centro Cultural de Belém, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, Teatro Viriato/Viseu, Teatro Municipal de Faro, Teatro Garcia de Resende/Évora, Cineteatro Alba/ Albergaria-a-Velha

APOIO A RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS - Orsolina 28 / Itália, Centro Coreográfico Canal / Madrid, Centro Cultural de Belém, Teatro Viriato

 

A PLAY FALSE é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção Geral