segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

Janeiro 2026 - Casa das Artes de Famalicão


 

Janeiro TNF


 

Performance de Comunidade - Ondamarela | Teatro Narciso Ferreira


Estreia - música  -  31 janeiro, sábado às 18:00. 

 música  - M6 / duração 45’ |  Entrada Livre

 Espetáculo de cocriação artística - sessão para público em geral

"A Residência Artística com a Comunidade #01 [Música] “Performance de Comunidade" é um projeto de cocriação comunitária na área da Música que se desenvolve na CSIF LEC - Lousado, Esmeriz e Cabeçudos entre outubro 2025 e janeiro 2026, com direção artística da ondamarela. Tem a estreia prevista para 31 de janeiro 18:00 no Teatro Narciso Ferreira, Riba de Ave, Famalicão.

 Este é o resultado da primeira de 10 residências artísticas na área da cocriação comunitária, que serão desenvolvidas no concelho de Vila Nova de Famalicão entre outubro de 2025 e maio de 2027, no âmbito do projeto Há Cultura 2024-2027, promovido pelo Município de Vila Nova de Famalicão e cofinanciado pela União Europeia, através do NORTE 2030, tendo como objetivo a construção de projetos de cocriação artística com a comunidade local e grupos mais vulneráveis do território.

 Sinopse:

Um lugar feito de muitas vozes.

Neste projeto participativo a arte e as comunidades encontram-se para criar algo único: uma performance feita de sabores, sons, memórias e desejos partilhados.

A partir da escuta do colectivo e do individual, vamos criar novo património, novas memórias, novo quotidiano.

Neste projecto todos têm lugar e todos têm voz.

 

Criação: ondamarela

Promotor: Município de Famalicão

Cofinanciamento: União Europeia (Norte2030) e Município de Famalicão

Coprodução: Teatro Narciso Ferreira

Cordel | Teatro Narciso Ferreira

 

Cordel

2026 | V Aniversário TNF - Ciclo de concertos. 

24 janeiro . sábado às 21:30música

M6 / duração 45’

 Público Geral: 6 euros

Entrada: 6 euros; 3 euros para descontos em vigor

Em 2026, o Teatro Narciso Ferreira celebrará 5 anos desde a sua Inauguração. Ao longo do ano, e com o Mecenas Galeria Comercial Auchan Famalicão, teremos um ciclo de concertos que culminará no fim de semana de 10 de setembro de 2026. O primeiro Concerto, dedicado à sonoridade lusófona, entre Portugal e o Brasil, será com “Cordel”.

Através da feliz união entre a guitarra lusófona de João Pires e a poesia e a voz de Edu Mundo, “Volume II”, o novo capítulo de Cordel, com tour de lançamento em janeiro de 2025, transporta-nos de forma sublime numa viagem que nos ilumina paisagens da nossa cultura, por vezes esquecidas.

Como uma espécie de caleidoscópio multicolorido, as canções de Cordel convidam-nos a uma redescoberta da nossa essência enquanto indivíduos e enquanto povo. De Camões a Manuel de Barros, passando por Fausto e José Mário Branco, com a lusofonia de Tom Jobim e Chico Buarque, Travadinha e Cesária Évora na bagagem, traçam um caminho luminoso em direção ao futuro da música portuguesa.

 

João Pires (guitarra e voz)

Edu Mundo (guitarra e voz)

Francesco Valente (Baixo)

Ricardo Coelho (Percussão)

Close-Up Escolas 10.1 - Cinema | Teatro Narciso Ferreira


 
Os Mauzões 2 de Pierre Perifel, JP Sans (versão portuguesa) 

 20 janeiro, terça às 10:00

M/6

Mediação: Entrada livre sujeita à inscrição prévia via tnf@famalicao.pt

Os criminosos preferidos estão de volta e, desta vez, têm companhia. No novo capítulo repleto de ação da aclamada comédia da DreamWorks Animation sobre um grupo de animais fora da lei, os nossos Mauzões, agora reformados, estão a tentar (com muita, muita força) ser bons, mas em vez disso vêm-se envolvidos num assalto de alto risco, a nível mundial, planeado por uma nova equipa de criminosos que nunca imaginaram: As Mazonas.

 Título original: The Bad Guys 2 (EUA, 2025, 100 min)

Vozes Portuguesas: Tomás Alves, Manuel Marques, Tiago Retrê, Pedro Bargado

Cinema no Teatro Narciso Ferreira - O SpongeBob e Avatar: Fogo e Cinzas




Spongebob O Filme:  À Procura Das Calças Quadradas 
de Derek Drymon(versão portuguesa)

17 janeiro, sábado às 16:00

M/6

 Público Geral: 4 euros

c/ Desconto: 2 euros

O SpongeBob viaja até às profundezas do oceano e enfrenta o fantasma do Holandês Voador.

 Título original: The SpongeBob Movie: Search for SquarePants (EUA, 2025, 90 min)

 Avatar: Fogo e Cinzas de James Cameron

17 janeiro, sábado às 21:30

M/12

 Público Geral: 4 euros

c/ Desconto: 2 euros

Após a devastadora guerra e a perda do filho mais velho, Jake Sully e Neytiri enfrentam uma nova ameaça em Pandora: uma tribo Na'vi violenta e sedenta de poder liderada pela implacável Varang.

Título original: Avatar: Fire and Ash (EUA, 2025, 180 min)

Interpretação: Sam Worthington, Zoe Saldaña, Sigourney Weaver, Kate Winslet

Quintas de Cinema - Cineclube da Joane | Casa das Artes de Famalicão

 Cinema no Pequeno Auditório _ Cineclube da Joane _ 21h45

 8 DEPOIS DA CAÇADA de Luca Guadagnino

Alma Imhoff (Julia Roberts), uma professora de filosofia da Universidade de Yale (EUA), vê-se envolvida numa situação complexa que gira em torno das acusações de má conduta sexual dirigidas a Hank (Andrew Garfield), um colega com quem mantém uma relação de grande proximidade. A suposta vítima é Maggie (Ayo Edebiri), uma aluna muito inteligente que tem sido protegida dela. A situação vai-se agudizando até Alma se dar conta de que um segredo do seu próprio passado pode deitar tudo a perder. Estreado no Festival de Cinema de Veneza, onde integrou a competição oficial, este psicodrama sobre jogos de poder e diferentes versões da verdade foi escrito por Nora Garrett e realizado pelo italiano Luca Guadagnino.

Título original: After the Hunt (Itália/EUA, 2025, 130 min)
Realização: Luca Guadagnino
Interpretação: Julia Roberts, Ayo Edebiri, Andrew Garfield, Michael Stuhlbarg, Chloë Sevigny
Classificação: M/14

 

15 FOI SÓ UM ACIDENTE de Jafar Panahi

Eghbal viaja de carro com a mulher grávida quando atropela e mata um cão. Encalhado na estrada, procura ajuda na garagem de Vahid, sem saber que o seu salvador acredita que é ele o agente prisional que o torturou. Um simples acidente desencadeia, então, uma série de acontecimentos. O mais recente filme do cineasta iraniano Jafar Panahi, que recebeu a Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes.

Título Original: Yek tasadef sadeh (Irão/França/Luxemburgo, 2025, 100 min)
Realização: Jafar Panahi
Interpretação: Vahid Mobasseri, Maryam Afshari,  Ebrahim Azizi, Hadis Pakbaten
Classificação: M/12

 

22 LAVAGANTE de Mário Barroso (sessão Traz Outro Amigo Também)

Uma história de amor em plena ditadura salazarista, num tempo marcado pela censura, pelas perseguições políticas, pelas prisões arbitrárias e pela revolta estudantil do início da década de 1960. Produzido por Paulo Branco, este drama realizado por Mário Barroso ("O Milagre Segundo Salomé", "Um Amor de Perdição", "Ordem Moral") tem argumento de António-Pedro Vasconcelos (1939-2024) e inspira-se livremente na obra homónima de José Cardoso Pires (1925-1998). No elenco destacam-se os actores Francisco Froes, Júlia Palha, Nuno Lopes, Leonor Alecrim, Diogo Infante e Rui Morisson.

Título Original: Lavagante (Portugal, 2025, 90 min)
Realização: Mário Barroso
Interpretação: Francisco Froes, Nuno Lopes, Júlia Palha, Leonor Alecrim, Diogo Infante, Rui Morisson
Classificação: M/12

 

29 UMBERTO D de Vittorio De Sica (Já Não Há Cinéfilos?!)

Era o filme preferido de De Sica, Bazin considerou-o um dos maiores da história do cinema, Chaplin chorou ao vê-lo. Buñuel escreveu que “era um dos melhores filmes que o neo-realismo produzira”. O novo governo democrata-cristão italiano manobrou para que não saísse vitorioso do festival de Cannes, e um jovem Giulio Andreotti escreveu um artigo inflamado contra o neo-realismo e acusava De Sica de dar “uma má imagem do país”, ao que o realizador retorquiu que “contava a realidade”. Umberto D. é um velho solitário e o apelido é amputado para tornar universal um problema com que se debatia na altura a Itália: o dos reformados que viviam na indigência com as pensões de miséria que recebiam. Contra a pretensão dos produtores, o realizador foi de novo buscar rostos novos e desconhecidos: um professor para interpretar Umberto D., e uma rapariga que encontrou na província e que acompanhara uma amiga ao casting para interpretar a criada da pensão onde aquele vive. Há paralelismos evidentes com Ladrões de Bicicletas neste retrato íntimo de um homem só, que tem apenas um cão por companhia e luta para sobreviver e manter a sua dignidade, onde Zavattini, que desta vez escreveu sozinho o argumento, atinge a máxima expressão da sua busca poética.

Título original: Umberto D. (Itália, 1952, 85 min)
Realização: Vittorio de Sica
Interpretação: Carlo Battisti, Maria Pia Casilio, Lina Gennari
Classificação: M/12

Visitas Guiadas à Casa das Artes de Famalicão

 




A Casa das Artes de Famalicão oferece visitas pensadas para aproximar a sua comunidade - famílias e escolas – ao Teatro Municipal:

a) Adultos e Professores: exploração dos auditórios, sala de ensaios e bastidores, para dar a conhecer técnicas artísticas e recursos pedagógicos, com total acessibilidade e contacto com a equipa do teatro;

b) Crianças e Jovens: a descoberta do teatro de forma prática e divertida, participando de ensaios e bastidores, com atividades inclusivas que despertem o interesse pela cultura e fortaleçam a ligação com a comunidade;

c) Pessoas com deficiência: disponibilização de visitas adaptadas, na interação com a equipa do teatro e processos criativos, com espaços acessíveis que promovem inclusão, integração social e aproximação com a comunidade escolar.

Regularidade: Na segunda semana de cada mês, às segundas-feiras, para escolas e instituições; Primeiro domingo de cada mês para famílias.

Contacto Acessibilidade (informação e inscrições): Ana Portilho: anaportilho@famalicao.pt

Uma Brancura Luminosa de Jon Fosse - Com interpretação de Ricardo Pereira e Sandra Barata Belo | Casa das Artes de Famalicão


Uma Brancura Luminosa
de Jon Fosse

Com interpretação de Ricardo Pereira e Sandra Barata Belo

Encenação de Sandra Barata Belo

Teatro

31 de janeiro | sábado | 21h30| Grande Auditório

Entrada: 8 euros; 4 euros para descontos em vigor

Coprodução: Casa das Artes de Famalicão, Centro de Artes de Ovar, Cineteatro Louletano, Teatro Municipal de Ourém, Teatro Municipal de Covilhã.

 M/12

Duração: 100 min

Um homem conduz sem destino, ao acaso, vira à direita, vira à esquerda até que o carro fica

atolado numa estrada florestal. Sai do carro e perde-se no interior da floresta, debaixo do céu

escuro e de neve. Quase morre de frio e de cansaço. Entre questões e hesitações o homem

segue, perdido nos seus pensamentos, em imagens que lhe trazem memórias. Um jogo entre o

passado presente e futuro, que se vive no mesmo plano, pondo em causa o que vê, o que é

realidade ou espectro. No meio deste existencialismo o homem vê uma estranha brancura

luminosa.

 Sandra Barata Belo propõe-se a adaptar esta obra de Jon Fosse, contrastando o

existencialismo e as dúvidas bem presentes no texto, com uma encenação dinâmica com

diálogos que cruzam tempos, evocando e trazendo outras personagens, contribuindo assim

para acentuar este lugar estranho onde os tempos se cruzam, deixando o espectador livre para

ter o seu ponto de vista, dialogando com a obra.

Numa estética criada com o cenógrafo Rui Francisco vão trazer à cena o universo dos tecidos:

desde os montes de roupa desperdiçados, os panos caídos e cortinas, jogando com sombras,

transparências, silhuetas e trazendo à cena a acrobacia dos tecidos verticais. O espaço sonoro

vai envolver este existencialismo com acordes de guitarras acústicas e eléctricas que o

guitarrista Rui Carvalho - Um Filho da Mãe, tão bem sabe compor.

 

Ficha artística e técnica
Texto: Jon Fosse

Tradução: Liliete Martins

Adaptação e encenação: Sandra Barata Belo

Interpretação: Ricardo Pereira e Sandra Barata Belo

Música: Um Filho da Mãe

Direção de actores: Rita Lello

Assistência de encenação: Gabriela Sousa

Movimento: Claúdia Nóvoa

Cenário: Rui Francisco

Desenho de luz: Tasso Adamopolus

Figurinos e adereços: Pilar Peres

Produção Executiva: Cassefaz

Produção: Beladona

Co-produção: Centro de Artes de Ovar, Cineteatro Louletano, T.M. Ourém, Casa das Artes de Famalicão, T.M. Covilhã.

Apoio: IFICT - Nucleo de Oeiras

Camané & Ensemble Darcos | Casa das Artes de Famalicão


24 de janeiro| sábado|21h30 | Grande Auditório

Música

Entrada:10 euros; 5 euros para descontos em vigor

 M/6

Duração: 75 min

De quantas cores se matiza o fado!" A célebre frase de Bocage ilustra na perfeição a ideia por detrás deste projeto único, que junta no mesmo palco “a voz” do fado, Camané, e o Ensemble Darcos, dirigido pelo maestro e compositor, Nuno Côrte-Real. Dois mundos diferentes que se juntam, dialogam e se fundem, dando lugar a mais uma matiz do fado, entre o clássico, o contemporâneo e o popular. Por entre sonoridades inusitadas, Camané irá interpretar alguns dos fados mais marcantes do seu repertório, como “Madrugada de Alfama”, “Infinito Presente” ou “Abandono”, aos quais se juntam fados inéditos escritos para a voz do fadista, por Miguel Amaral e Nuno Côrte-Real. Todos estes fados serão alternados com música de Chopin, ela própria muitas vezes melancólica e em vários aspetos semelhante à índole do fado, que funcionará como uma espécie de argamassa espiritual, oferecendo sentidos múltiplos à força da voz e dos instrumentos.

 Ficha Artística e técnica - Camané & Ensemble Darcos

Nuno Côrte-Real, direção musical e arranjos

Miguel Amaral, guitarra portuguesa

Gaël Rassaert, violino

Ana Teresa Alves, viola

Fernando Costa, violoncelo

Domingos Ribeiro, contrabaixo

Ana Ester Santos, harpa

Marco Fernandes, percussão

Helder Marques, piano

Claire Rocha, soprano

Rita Tavares, contralto

Frederico Projeto, tenor

Rui Bôrras, baixo

 

Süse Ribeiro, desenho de som

Becas do Carmo, desenho de som

 

Bruna Moreira, produção

Ricardo Ventura, assistência à produção

Débora Pereira, assessoria de imprensa

 

O Ensemble Darcos, criado em 2002 pelo maestro e compositor Nuno Côrte-Real, é um dos mais prestigiados grupos de câmara portugueses. Com formação flexível e núcleo em músicos como Filipe Quaresma, Gaël Rassaert, Helder Marques e Reyes Gallardo, interpreta tanto clássicos europeus como obras de Côrte-Real. Em residência artística em Torres Vedras desde 2006, integra a Temporada Darcos e apresenta-se regularmente em Portugal e no estrangeiro. A sua discografia inclui títulos como Volupia, Cante, Tremor e Folias, consolidando o grupo como referência da música de câmara portuguesa atual.

Camané) é um dos maiores fadistas contemporâneos de Portugal. Começou a cantar jovem, influenciado por Amália Rodrigues, e lançou Uma Noite de Fados (1995), marcando sua carreira. Reconhecido pela técnica vocal e emoção nas interpretações, colaborou com artistas como Mário Laginha e o grupo Humanos, mantendo viva a tradição do fado e explorando novas linguagens musicais.

Luís Magalhães – concerto de piano | Casa das Artes de Famalicão

 


17 de janeiro| sábado | 21h30 | Grande Auditório

Música

Entrada: 6 euros; 3 euros para descontos em vigor

 M/6

Duração: 75 min

 Este recital percorre três universos musicais distintos.

A monumental Sonata em Si bemol maior de Schubert, última obra para piano do compositor, conjuga lirismo, introspeção e grandeza. Segue-se o opus final de Brahms, as Quatro Peças para piano, em que a intimidade dos Intermezzi contrasta com a energia da Rapsódia. Na segunda parte, Debussy apresenta um mosaico de atmosferas e cores pianísticas, desde a delicadeza impressionista até ao virtuosismo brilhante de L’isle joyeuse.

 Nascido em Portugal e atualmente residente no Porto, a carreira de Luís Magalhães como pianista reflete o cosmopolitismo típico dos músicos de sucesso do século XXI. Apresentou-se extensivamente na Europa, com atuações recentes na Alemanha, Áustria, Portugal, Suíça, entre outros. Fora da Europa, subiu a palcos no Brasil, África do Sul, China, Japão, Zimbabué, Moçambique e, em diversas ocasiões, nos Estados Unidos.

Desenvolve também uma atividade intensa como músico de estúdio, tendo colaborado com notáveis artistas como Frank Stadler (violino), Daniel Rowland (violino), Madeline Adkins (violino), Priya Mitchell (violino), Gareth Lubbe (viola), Julian Arp (violoncelo), Peter Martens (violoncelo) e James Austin Smith (oboé). A gravação com Martens, que inclui as sonatas completas para violoncelo de L. v. Beethoven, foi distinguida com o prestigiado South African Music Award (SAMA) em 2011, enquanto as gravações com violino receberam críticas entusiásticas na revista The Strad. Entre 2000 e 2021, integrou o TwoPianists Piano Duo e lançou quatro CDs amplamente aclamados pela crítica.

Obteve o grau de Doutor pela Universidade de Cidade do Cabo em 2011 e foi Professor Associado na Universidade de Stellenbosch entre 2005 e 2024.

 Programa

- L. V. Beethoven - Sechs Bagatellen für Klavier Op. 126

Andante con moto, cantabile e con piacevole

Allegro

Andante, Cantabile ed espressivo

Presto

Quasi allegretto

Presto — Andante amabile e con moto

 - F. Schubert - Drei Klavierstücke, D.946

Allegro assai

Allegretto

Allegro

  Intervalo

 - J. Brahms - 4 Klavierstücke, Op.119

Intermezzo. Adagio

Intermezzo. Andantino un poco agitato

Intermezzo. Grazioso e giocoso

Rhapsody. Allegro risoluto

 - C. Debussy - Peças

(… Brouillards)

(… Minstrels)

(…Les fées sont d’exquises danseuses)

(…”General Lavine” - excentric)

(…Ce qu’a vu le vent d’ouest)

Pièce pour l'œuvre du Vêtement du blessé

Masques

Les Soirs illuminés par l'ardeur du charbon

L'ilse Joyeuse

Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente | Casa das Artes de Famalicão

Produção: AGON / Momento - Artistas Independentes

Coprodução: Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

Teatro

 Para escolas

14 de Janeiro| quarta-feira (21h30 | Grande Auditório- ensino noturno

15 e 16 de Janeiro| quinta-feira e sexta-feira (10h00 / 14h30, para escolas) | Grande Auditório

Escolas: Entrada livre sujeita à inscrição prévia das escolas

 M/6

Duração: 60 m

 "À barca, à barca da vida"

Nesta famosa alegoria de Gil Vicente vemos aqui julgadas várias almas. Almas que seguiram caminhos distintos na Terra e que chegaram a um ponto de não retorno. Qual será o fim destes seres? Será a pura Barca da Glória guardada pelo Anjo o veículo que os levará ao grandioso fim? Ou será a suja e espaçosa Barca do Inferno guardada pelo sarcástico Diabo? Na obra destacam-se não só os percursos e ações de cada "figura-tipo", mas também a identificação e a intemporalidade, recorrendo à dramatização, à tecnologia e à música como estratégias de aproximação desta obra datada ao público escolar jovem. Num mundo em que cada vez mais cada ação do Homem é julgada por tudo e todos, o "Auto da Barca do Inferno" não fica indiferente à evolução dos tempos, justificando o porquê de ser uma obra ainda muito analisada no percurso escolar dos jovens.

 Ficha Artística

Texto: Gil Vicente

Encenação: Filipe Gouveia

Música: Paulo Pires

Interpretação: Bárbara Correia; Francisco Lima; Luísa Alves e Sara Maia

Músicos: Luís Correia (Baixo); Pedro Alvadia (Piano) e Tiago Baldaia (Bateria)

Desenho e Operação de Luz: Pedro Abreu

Conceção Plástica: Diogo Freitas

Montagem e Desmontagem de Cenografia: Luís Silva e Rita Cruz

Operação de Som: António Cardoso

Duração 50 minutos

Classificação Etária M/6

Produção AGON e Momento - Artistas Independentes

Coprodução Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

Apoio Financeiro Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão

A Momento – Artistas Independentes tem como principal parceiro financeiro o Município de Vila Nova de Famalicão.

CLOSE-UP – Observatório de Cinema de Famalicão Episódio 10.1 – Janeiro de 2026 | Casa das Artes e do Teatro Narciso Ferreira,

 De 11 a 18 de Outubro passado, em vários espaços da Casa das Artes e do Teatro Narciso Ferreira, projetou-se a décima edição do CLOSE-UP, orientada pelo mote Domicilio Conjugal, no encontro da produção do presente com a história do cinema, com destaque para as filmografias de David Lynch e Margarida Cardoso (www.closeup.pt). Em Janeiro, exibe-se a primeira réplica deste episódio, com propostas para o público geral e a para as escolas:

(1) Duas propostas para o público geral, no eixo franco-italiano, dois domicílios conjugais: Stefania Sandrelli e Giuliano Gemma, um casal em disputa com o mundo do trabalho e as tradições, na Milão industrial dos anos 1970, em Delito de Amor, uma das obras máximas de Luigi Comencini; Três Amigas, a assinalar mais um belo melodrama de Emmanuel Mouret e das atribulações amorosas dos seus casais. As duas sessões terão uma introdução comentada;

(2) O regresso dos foras da lei da DreamWorks Animation, em Os Mauzões 2, e a procura de um sentido na vida de um jovem adulto, em A Vida Luminosa, de João Rosas, são as propostas para o público escolar.

 Publico-geral

10.Jan – 15h30 – DELITO DE AMOR de Luigi Comencini

Na Milão industrial dos anos 70, dois jovens operários, Nullio, oriundo do Norte de Itália, e Carmela, vinda do Sul com a sua família, apaixonam-se. Entre as miseráveis condições de vida e trabalho e as diferenças culturais que os marcam, o seu amor tenta sobreviver. Uma das grandes obras de Luigi Comencini, e joia pouco conhecida do cinema italiano, Delito de Amor é um melodrama social sobre duas jovens vidas entregues à exploração industrial e às pressões de uma sociedade dividida, num cenário acinzentado pela poluição.

Título original: Delitto d''amore (Itália, 1974, 105 min)
Interpretação: Stefania Sandrelli, Giuliano Gemma, Brizio Montinaro, Renato Scarpa
Realização: Luigi Comencini
Classificação: M/12

 10.Jan – 18h00 – TRÊS AMIGAS de Emmanuel Mouret

(com introdução de Stéphane Pires, crítico de cinema)

Joan, Alice e Rebecca são três amigas com visões distintas sobre o amor: a primeira vive com Victor, mesmo sabendo que já não sente amor por ele; a segunda mantém uma relação estável com Éric, apesar da ausência de paixão; e a terceira entrega-se ao amor e vive uma paixão adúltera com Éric, o companheiro de Alice. E quando Joan decide finalmente terminar com o marido e ele desaparece sem razão aparente, a relação entre as três é posta à prova. Nomeado para o Leão de Ouro no Festival Internacional de Cinema de Veneza, este drama romântico é realizado por Emmanuel Mouret (“As Coisas Que Dizemos, As Coisas Que Fazemos”, “Diário de um Amor Passageiro”)

Título original: Trois Amies (França, 2024, 115 min)
Interpretação: India Hair, Camille Cottin, Sara Forestier, Vincent Macaigne, Grégoire Ludig, Damien Bonnard e Éric Caravaca.
Classificação: M/12

 

Escolas

20.Jan – (10h00, Teatro Narciso Ferreira)

+ 21.Jan – (10h00, Casa das Artes)

Os Mauzões 2 de Pierre Perifel, JP Sans (para escolas, 1.º e 2.º ciclo)

Os criminosos preferidos de toda a gente estão de volta e, desta vez, têm companhia. No novo capítulo repleto de ação da aclamada comédia da DreamWorks Animation sobre um grupo de animais fora da lei, os nossos Mauzões, agora reformados, estão a tentar (com muita, muita força) ser bons, mas em vez disso vêm-se envolvidos num assalto de alto risco, a nível mundial, planeado por uma nova equipa de criminosos que nunca imaginaram: As Mazonas.

Título original: The Bad Guys 2 (EUA, 2025, 100 min)
Vozes Portuguesas: Tomás Alves, Manuel Marques, Tiago Retrê, Pedro Bargado
Classificação: M/6

21.Jan – (14h30, GA) – a vida luminosa de João Rosas (para escolas, 3.º ciclo e secundário, com a presença do realizador)

Nicolau tem 24 anos e vive em Lisboa com os pais. Consumido por um desgosto amoroso e pela frustração de ver adiado o sonho de se tornar músico profissional, sente-se encurralado num impasse do qual não encontra saída. Mas tudo muda quando descobre que também a mãe – até aí uma figura silenciosa – está profundamente insatisfeita com a sua própria existência. Esta constatação provoca em Nicolau um abalo que o leva a olhar para dentro de si mesmo e a reavaliar a sua vida. Movido por uma necessidade de mudança, Nicolau arranja um emprego, muda-se para uma nova casa que partilha com amigos e encontra uma paixão inesperada, que lhe devolve a sensação de que a vida pode, afinal, ser luminosa. Um drama realizado por João Rosas ("A Morte de Uma Cidade"), com as actuações de Francisco Melo, Cécile Matignon, Francisca Alarcão, Ângela Azevedo, Federica Balbi, Margarida Dias e Gemma Tria.

Título original: A Vida Luminosa (Portugal, 2025, 95 min)
Interpretação: Francisco Melo, Cécile Matignon, Margarida Dias, Federica Balbi, Gemma Tria, Ângela Ramos, Francisca Alarcão, Catarina Mourão
Realização: João Rosas
Classificação: M/12

Bilheteira Sessões

Geral: 2 euros

Cartão pentágono: 1 euro

Entrada livre: estudantes, seniores, associados de cineclubes, pessoas com deficiência, Surdas e portadoras de atestado multiusos de incapacidade (+60%)

Fado no Café da Casa - Janeiro | Casa das Artes de Famalicão


Fado no Café da Casa

Música/ Fado

8 de janeiro| quinta-feira | 21h30| café concerto

Entrada: 3 euros; para descontos em vigor

 M/6

Duração: 80 min

Primeira parte – Elsa Ribeiro

Segunda parte – Patrícia Costa

Guitarra portuguesa: João Martins

Viola de fado: João Araújo

Viola baixo: Filipe Fernandes

Uma coprodução da Casa das Artes de Famalicão e a ACAFADO – Associação Cultural & Artística Famalicão Fado.

Enaltecendo o Fado, a Casa das Artes celebrá-lo-á mensalmente e além de receber fadistas consagrados, será dada a oportunidade a novos intérpretes, músicos e até compositores. No Café Concerto decorrerão estas noites de fado, como se de uma típica e tradicional tasca de se tratasse, elevando e acompanhando o reconhecimento do “nosso” Fado, como Património Imaterial da Humanidade, atestado pela UNESCO.