segunda-feira, 15 de dezembro de 2025
Performance de Comunidade - Ondamarela | Teatro Narciso Ferreira
Estreia - música - 31 janeiro, sábado às 18:00.
música - M6 / duração 45’ |
"A Residência Artística com a Comunidade #01 [Música] “Performance de Comunidade" é um projeto de cocriação comunitária na área da Música que se desenvolve na CSIF LEC - Lousado, Esmeriz e Cabeçudos entre outubro 2025 e janeiro 2026, com direção artística da ondamarela. Tem a estreia prevista para 31 de janeiro 18:00 no Teatro Narciso Ferreira, Riba de Ave, Famalicão.
Um lugar feito de muitas vozes.
Neste projeto participativo a arte e as comunidades encontram-se para
criar algo único: uma performance feita de sabores, sons, memórias e desejos
partilhados.
A partir da escuta do colectivo e do individual, vamos criar novo
património, novas memórias, novo quotidiano.
Neste projecto todos têm lugar e todos têm voz.
Criação: ondamarela
Promotor: Município de Famalicão
Cofinanciamento: União Europeia (Norte2030) e Município de Famalicão
Coprodução: Teatro Narciso Ferreira
Cordel | Teatro Narciso Ferreira
2026 | V Aniversário TNF - Ciclo de concertos.
24 janeiro . sábado às 21:30música
M6 / duração 45’
Entrada: 6 euros; 3 euros para
descontos em vigor
Em 2026, o Teatro Narciso Ferreira celebrará 5 anos desde a sua Inauguração. Ao longo do ano, e com o Mecenas Galeria Comercial Auchan Famalicão, teremos um ciclo de concertos que culminará no fim de semana de 10 de setembro de 2026. O primeiro Concerto, dedicado à sonoridade lusófona, entre Portugal e o Brasil, será com “Cordel”.
Através da feliz união entre a guitarra lusófona de João Pires e a poesia e a voz de Edu Mundo, “Volume II”, o novo capítulo de Cordel, com tour de lançamento em janeiro de 2025, transporta-nos de forma sublime numa viagem que nos ilumina paisagens da nossa cultura, por vezes esquecidas.
Como uma espécie de caleidoscópio multicolorido, as canções de Cordel convidam-nos a uma redescoberta da nossa essência enquanto indivíduos e enquanto povo. De Camões a Manuel de Barros, passando por Fausto e José Mário Branco, com a lusofonia de Tom Jobim e Chico Buarque, Travadinha e Cesária Évora na bagagem, traçam um caminho luminoso em direção ao futuro da música portuguesa.
João Pires (guitarra
e voz)
Edu Mundo (guitarra e
voz)
Francesco Valente
(Baixo)
Ricardo Coelho
(Percussão)
Close-Up Escolas 10.1 - Cinema | Teatro Narciso Ferreira
Os Mauzões 2 de Pierre Perifel, JP Sans (versão portuguesa)
20 janeiro, terça às 10:00
M/6
Mediação: Entrada livre sujeita à inscrição prévia via tnf@famalicao.pt
Os criminosos preferidos estão de volta e, desta vez, têm companhia. No novo capítulo repleto de ação da aclamada comédia da DreamWorks Animation sobre um grupo de animais fora da lei, os nossos Mauzões, agora reformados, estão a tentar (com muita, muita força) ser bons, mas em vez disso vêm-se envolvidos num assalto de alto risco, a nível mundial, planeado por uma nova equipa de criminosos que nunca imaginaram: As Mazonas.
Vozes Portuguesas: Tomás Alves, Manuel Marques, Tiago Retrê, Pedro
Bargado
Cinema no Teatro Narciso Ferreira - O SpongeBob e Avatar: Fogo e Cinzas
Spongebob O Filme: À Procura Das Calças Quadradas de Derek Drymon(versão portuguesa)
17 janeiro, sábado às 16:00
M/6
c/ Desconto: 2 euros
O SpongeBob viaja até às profundezas do oceano e enfrenta o
fantasma do Holandês Voador.
17 janeiro, sábado às 21:30
M/12
c/ Desconto: 2 euros
Após a devastadora guerra e a perda do filho mais velho, Jake Sully e Neytiri enfrentam uma nova ameaça em Pandora: uma tribo Na'vi violenta e sedenta de poder liderada pela implacável Varang.
Título original: Avatar: Fire and Ash (EUA, 2025, 180 min)
Interpretação: Sam Worthington, Zoe Saldaña, Sigourney Weaver,
Kate Winslet
Quintas de Cinema - Cineclube da Joane | Casa das Artes de Famalicão
Cinema no Pequeno Auditório _ Cineclube da Joane _ 21h45
Alma Imhoff (Julia Roberts), uma professora
de filosofia da Universidade de Yale (EUA), vê-se envolvida numa situação
complexa que gira em torno das acusações de má conduta sexual dirigidas a Hank
(Andrew Garfield), um colega com quem mantém uma relação de grande proximidade.
A suposta vítima é Maggie (Ayo Edebiri), uma aluna muito inteligente que tem
sido protegida dela. A situação vai-se agudizando até Alma se dar conta de que
um segredo do seu próprio passado pode deitar tudo a perder. Estreado no
Festival de Cinema de Veneza, onde integrou a competição oficial, este
psicodrama sobre jogos de poder e diferentes versões da verdade foi escrito por
Nora Garrett e realizado pelo italiano Luca Guadagnino.
Título
original: After the Hunt (Itália/EUA, 2025, 130 min)
Realização: Luca Guadagnino
Interpretação: Julia Roberts, Ayo Edebiri, Andrew Garfield, Michael Stuhlbarg,
Chloë Sevigny
Classificação: M/14
15 –
FOI SÓ UM ACIDENTE de Jafar Panahi
Eghbal viaja de carro com a
mulher grávida quando atropela e mata um cão. Encalhado na estrada, procura
ajuda na garagem de Vahid, sem saber que o seu salvador acredita que é ele o
agente prisional que o torturou. Um simples acidente desencadeia, então, uma
série de acontecimentos. O mais recente filme do cineasta iraniano Jafar
Panahi, que recebeu a Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes.
Título
Original: Yek tasadef sadeh (Irão/França/Luxemburgo, 2025, 100 min)
Realização: Jafar Panahi
Interpretação: Vahid Mobasseri, Maryam Afshari,
Ebrahim Azizi, Hadis Pakbaten
Classificação: M/12
22 –
LAVAGANTE de Mário Barroso
(sessão
Traz Outro Amigo Também)
Uma história de amor em plena
ditadura salazarista, num tempo marcado pela censura, pelas perseguições
políticas, pelas prisões arbitrárias e pela revolta estudantil do início da
década de 1960. Produzido por Paulo Branco, este drama realizado por Mário
Barroso ("O Milagre Segundo Salomé", "Um Amor de Perdição",
"Ordem Moral") tem argumento de António-Pedro Vasconcelos (1939-2024)
e inspira-se livremente na obra homónima de José Cardoso Pires (1925-1998). No
elenco destacam-se os actores Francisco Froes, Júlia Palha, Nuno Lopes, Leonor
Alecrim, Diogo Infante e Rui Morisson.
Título
Original: Lavagante (Portugal, 2025, 90 min)
Realização: Mário Barroso
Interpretação: Francisco Froes, Nuno Lopes, Júlia Palha, Leonor Alecrim, Diogo
Infante, Rui Morisson
Classificação: M/12
29 –
UMBERTO D de Vittorio De
Sica (Já Não Há Cinéfilos?!)
Era o filme preferido de De Sica,
Bazin considerou-o um dos maiores da história do cinema, Chaplin chorou ao
vê-lo. Buñuel escreveu que “era um dos melhores filmes que o neo-realismo
produzira”. O novo governo democrata-cristão italiano manobrou para que não
saísse vitorioso do festival de Cannes, e um jovem Giulio Andreotti escreveu um
artigo inflamado contra o neo-realismo e acusava De Sica de dar “uma má imagem
do país”, ao que o realizador retorquiu que “contava a realidade”. Umberto D. é
um velho solitário e o apelido é amputado para tornar universal um problema com
que se debatia na altura a Itália: o dos reformados que viviam na indigência
com as pensões de miséria que recebiam. Contra a pretensão dos produtores, o
realizador foi de novo buscar rostos novos e desconhecidos: um professor para
interpretar Umberto D., e uma rapariga que encontrou na província e que
acompanhara uma amiga ao casting para interpretar a criada da pensão onde
aquele vive. Há paralelismos evidentes com Ladrões de Bicicletas neste retrato
íntimo de um homem só, que tem apenas um cão por companhia e luta para
sobreviver e manter a sua dignidade, onde Zavattini, que desta vez escreveu
sozinho o argumento, atinge a máxima expressão da sua busca poética.
Título
original: Umberto D. (Itália, 1952, 85 min)
Realização: Vittorio de Sica
Interpretação: Carlo Battisti, Maria Pia Casilio, Lina Gennari
Classificação: M/12
Visitas Guiadas à Casa das Artes de Famalicão
A Casa das Artes de Famalicão oferece visitas pensadas para aproximar a sua comunidade - famílias e escolas – ao Teatro Municipal:
a) Adultos e Professores: exploração dos auditórios, sala
de ensaios e bastidores, para dar a conhecer técnicas artísticas e recursos
pedagógicos, com total acessibilidade e contacto com a equipa do teatro;
b) Crianças e Jovens: a descoberta do teatro de forma
prática e divertida, participando de ensaios e bastidores, com atividades
inclusivas que despertem o interesse pela cultura e fortaleçam a ligação com a
comunidade;
c) Pessoas com deficiência: disponibilização de visitas
adaptadas, na interação com a equipa do teatro e processos criativos, com
espaços acessíveis que promovem inclusão, integração social e aproximação com a
comunidade escolar.
Regularidade: Na segunda semana de cada mês, às segundas-feiras, para escolas e instituições; Primeiro domingo de cada mês para famílias.
Contacto Acessibilidade (informação e inscrições): Ana
Portilho: anaportilho@famalicao.pt
Uma Brancura Luminosa de Jon Fosse - Com interpretação de Ricardo Pereira e Sandra Barata Belo | Casa das Artes de Famalicão
Uma Brancura Luminosa de Jon Fosse
Com interpretação
de Ricardo
Pereira e Sandra Barata Belo
Encenação de Sandra Barata Belo
Teatro
31 de janeiro | sábado | 21h30| Grande Auditório
Entrada: 8 euros; 4 euros para descontos em vigor
Coprodução: Casa das Artes de Famalicão, Centro de Artes de Ovar, Cineteatro Louletano, Teatro Municipal de Ourém, Teatro Municipal de Covilhã.
Duração: 100 min
Um homem conduz sem destino, ao acaso, vira à direita, vira à esquerda até que o carro fica
atolado
numa estrada florestal. Sai do carro e perde-se no interior da floresta,
debaixo do céu
escuro
e de neve. Quase morre de frio e de cansaço. Entre questões e hesitações o
homem
segue,
perdido nos seus pensamentos, em imagens que lhe trazem memórias. Um jogo entre
o
passado
presente e futuro, que se vive no mesmo plano, pondo em causa o que vê, o que é
realidade
ou espectro. No meio deste existencialismo o homem vê uma estranha brancura
luminosa.
existencialismo
e as dúvidas bem presentes no texto, com uma encenação dinâmica com
diálogos
que cruzam tempos, evocando e trazendo outras personagens, contribuindo assim
para
acentuar este lugar estranho onde os tempos se cruzam, deixando o espectador
livre para
ter o
seu ponto de vista, dialogando com a obra.
Numa
estética criada com o cenógrafo Rui Francisco vão trazer à cena o universo dos
tecidos:
desde
os montes de roupa desperdiçados, os panos caídos e cortinas, jogando com
sombras,
transparências,
silhuetas e trazendo à cena a acrobacia dos tecidos verticais. O espaço sonoro
vai
envolver este existencialismo com acordes de guitarras acústicas e eléctricas
que o
guitarrista
Rui Carvalho - Um Filho da Mãe, tão bem sabe compor.
Ficha
artística e técnica
Texto:
Jon Fosse
Tradução:
Liliete Martins
Adaptação
e encenação: Sandra Barata Belo
Interpretação:
Ricardo Pereira e Sandra Barata Belo
Música:
Um Filho da Mãe
Direção
de actores: Rita Lello
Assistência
de encenação: Gabriela Sousa
Movimento:
Claúdia Nóvoa
Cenário:
Rui Francisco
Desenho
de luz: Tasso Adamopolus
Figurinos
e adereços: Pilar Peres
Produção
Executiva: Cassefaz
Produção:
Beladona
Co-produção:
Centro de Artes de Ovar, Cineteatro Louletano, T.M. Ourém, Casa das Artes de
Famalicão, T.M. Covilhã.
Apoio:
IFICT - Nucleo de Oeiras
Camané & Ensemble Darcos | Casa das Artes de Famalicão
24 de janeiro| sábado|21h30 | Grande Auditório
Música
Entrada:10 euros; 5 euros
para descontos em vigor
Duração: 75 min
De quantas cores se matiza o fado!" A célebre frase de Bocage ilustra na perfeição a ideia por detrás deste projeto único, que junta no mesmo palco “a voz” do fado, Camané, e o Ensemble Darcos, dirigido pelo maestro e compositor, Nuno Côrte-Real. Dois mundos diferentes que se juntam, dialogam e se fundem, dando lugar a mais uma matiz do fado, entre o clássico, o contemporâneo e o popular. Por entre sonoridades inusitadas, Camané irá interpretar alguns dos fados mais marcantes do seu repertório, como “Madrugada de Alfama”, “Infinito Presente” ou “Abandono”, aos quais se juntam fados inéditos escritos para a voz do fadista, por Miguel Amaral e Nuno Côrte-Real. Todos estes fados serão alternados com música de Chopin, ela própria muitas vezes melancólica e em vários aspetos semelhante à índole do fado, que funcionará como uma espécie de argamassa espiritual, oferecendo sentidos múltiplos à força da voz e dos instrumentos.
Nuno Côrte-Real, direção musical e arranjos
Miguel Amaral, guitarra portuguesa
Gaël
Rassaert, violino
Ana Teresa
Alves, viola
Fernando
Costa, violoncelo
Domingos
Ribeiro, contrabaixo
Ana Ester
Santos, harpa
Marco
Fernandes, percussão
Helder
Marques, piano
Claire Rocha, soprano
Rita Tavares, contralto
Frederico
Projeto, tenor
Rui Bôrras,
baixo
Süse Ribeiro,
desenho de som
Becas do
Carmo, desenho de som
Bruna
Moreira, produção
Ricardo
Ventura, assistência à produção
Débora
Pereira, assessoria de imprensa
O Ensemble
Darcos, criado em 2002 pelo maestro e compositor Nuno Côrte-Real, é um dos mais
prestigiados grupos de câmara portugueses. Com formação flexível e núcleo em
músicos como Filipe Quaresma, Gaël Rassaert, Helder Marques e Reyes Gallardo,
interpreta tanto clássicos europeus como obras de Côrte-Real. Em residência
artística em Torres Vedras desde 2006, integra a Temporada Darcos e
apresenta-se regularmente em Portugal e no estrangeiro. A sua discografia
inclui títulos como Volupia, Cante, Tremor e Folias, consolidando o grupo como
referência da música de câmara portuguesa atual.
Camané) é um
dos maiores fadistas contemporâneos de Portugal. Começou a cantar jovem,
influenciado por Amália Rodrigues, e lançou Uma Noite de Fados (1995), marcando
sua carreira. Reconhecido pela técnica vocal e emoção nas interpretações,
colaborou com artistas como Mário Laginha e o grupo Humanos, mantendo viva a
tradição do fado e explorando novas linguagens musicais.
Luís Magalhães – concerto de piano | Casa das Artes de Famalicão
17 de janeiro| sábado | 21h30 | Grande Auditório
Música
Entrada: 6 euros; 3 euros
para descontos em vigor
Duração: 75 min
A monumental
Sonata em Si bemol maior de Schubert, última obra para piano do compositor,
conjuga lirismo, introspeção e grandeza. Segue-se o opus final de Brahms, as
Quatro Peças para piano, em que a intimidade dos Intermezzi contrasta com a
energia da Rapsódia. Na segunda parte, Debussy apresenta um mosaico de
atmosferas e cores pianísticas, desde a delicadeza impressionista até ao
virtuosismo brilhante de L’isle joyeuse.
Desenvolve
também uma atividade intensa como músico de estúdio, tendo colaborado com
notáveis artistas como Frank Stadler (violino), Daniel Rowland (violino),
Madeline Adkins (violino), Priya Mitchell (violino), Gareth Lubbe (viola),
Julian Arp (violoncelo), Peter Martens (violoncelo) e James Austin Smith
(oboé). A gravação com Martens, que inclui as sonatas completas para violoncelo
de L. v. Beethoven, foi distinguida com o prestigiado South African Music Award
(SAMA) em 2011, enquanto as gravações com violino receberam críticas
entusiásticas na revista The Strad. Entre 2000 e 2021, integrou o TwoPianists
Piano Duo e lançou quatro CDs amplamente aclamados pela crítica.
Obteve o grau
de Doutor pela Universidade de Cidade do Cabo em 2011 e foi Professor Associado
na Universidade de Stellenbosch entre 2005 e 2024.
- L. V. Beethoven - Sechs Bagatellen für Klavier Op. 126
Andante con moto, cantabile e con piacevole
Allegro
Andante, Cantabile ed espressivo
Presto
Quasi allegretto
Presto — Andante amabile e con moto
Allegro assai
Allegretto
Allegro
Intermezzo. Adagio
Intermezzo. Andantino un poco agitato
Intermezzo. Grazioso e giocoso
Rhapsody. Allegro risoluto
(… Brouillards)
(… Minstrels)
(…Les fées sont d’exquises danseuses)
(…”General Lavine” - excentric)
(…Ce qu’a vu le vent d’ouest)
Pièce pour l'œuvre du Vêtement du blessé
Masques
Les Soirs illuminés par l'ardeur du charbon
L'ilse
Joyeuse
Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente | Casa das Artes de Famalicão
Coprodução:
Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
Teatro
14 de Janeiro| quarta-feira
(21h30 | Grande Auditório- ensino noturno
15 e 16 de Janeiro| quinta-feira e sexta-feira (10h00 / 14h30, para escolas) | Grande Auditório
Escolas:
Entrada livre sujeita à inscrição prévia das escolas
Duração: 60
m
Nesta famosa
alegoria de Gil Vicente vemos aqui julgadas várias almas. Almas que seguiram
caminhos distintos na Terra e que chegaram a um ponto de não retorno. Qual será
o fim destes seres? Será a pura Barca da Glória guardada pelo Anjo o veículo
que os levará ao grandioso fim? Ou será a suja e espaçosa Barca do Inferno
guardada pelo sarcástico Diabo? Na obra destacam-se não só os percursos e ações
de cada "figura-tipo", mas também a identificação e a
intemporalidade, recorrendo à dramatização, à tecnologia e à música como
estratégias de aproximação desta obra datada ao público escolar jovem. Num
mundo em que cada vez mais cada ação do Homem é julgada por tudo e todos, o
"Auto da Barca do Inferno" não fica indiferente à evolução dos
tempos, justificando o porquê de ser uma obra ainda muito analisada no percurso
escolar dos jovens.
Texto: Gil Vicente
Encenação: Filipe Gouveia
Música: Paulo Pires
Interpretação: Bárbara Correia; Francisco Lima; Luísa Alves e Sara Maia
Músicos: Luís Correia (Baixo); Pedro Alvadia (Piano) e Tiago Baldaia
(Bateria)
Desenho e Operação de Luz: Pedro Abreu
Conceção Plástica: Diogo Freitas
Montagem e Desmontagem de Cenografia: Luís Silva e Rita Cruz
Operação de Som: António Cardoso
Duração 50 minutos
Classificação Etária M/6
Produção AGON e Momento - Artistas Independentes
Coprodução Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
Apoio Financeiro Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão
A Momento – Artistas Independentes tem como principal parceiro financeiro
o Município de Vila Nova de Famalicão.
CLOSE-UP – Observatório de Cinema de Famalicão Episódio 10.1 – Janeiro de 2026 | Casa das Artes e do Teatro Narciso Ferreira,
(1) Duas
propostas para o público geral, no eixo franco-italiano, dois domicílios
conjugais: Stefania Sandrelli e Giuliano Gemma, um casal em disputa com o mundo
do trabalho e as tradições, na Milão industrial dos anos 1970, em Delito de
Amor, uma das obras máximas de Luigi Comencini; Três Amigas, a
assinalar mais um belo melodrama de Emmanuel Mouret e das atribulações amorosas
dos seus casais. As duas sessões terão uma introdução comentada;
(2) O
regresso dos foras da lei da DreamWorks Animation, em Os Mauzões 2, e a
procura de um sentido na vida de um jovem adulto, em A Vida Luminosa, de
João Rosas, são as propostas para o público escolar.
10.Jan – 15h30
– DELITO
DE AMOR de Luigi Comencini
Na Milão industrial dos anos 70, dois
jovens operários, Nullio, oriundo do Norte de Itália, e Carmela, vinda do Sul
com a sua família, apaixonam-se. Entre as miseráveis condições de vida e
trabalho e as diferenças culturais que os marcam, o seu amor tenta sobreviver.
Uma das grandes obras de Luigi Comencini, e joia pouco conhecida do cinema
italiano, Delito de Amor é um melodrama social sobre duas jovens vidas
entregues à exploração industrial e às pressões de uma sociedade dividida, num
cenário acinzentado pela poluição.
Título original: Delitto d''amore (Itália, 1974, 105 min)
Interpretação: Stefania Sandrelli, Giuliano Gemma, Brizio Montinaro, Renato
Scarpa
Realização: Luigi Comencini
Classificação: M/12
(com introdução de Stéphane Pires, crítico de cinema)
Joan, Alice e Rebecca são três amigas com visões distintas sobre o
amor: a primeira vive com Victor, mesmo sabendo que já não sente amor por ele;
a segunda mantém uma relação estável com Éric, apesar da ausência de paixão; e
a terceira entrega-se ao amor e vive uma paixão adúltera com Éric, o
companheiro de Alice. E quando Joan decide finalmente terminar com o marido e
ele desaparece sem razão aparente, a relação entre as três é posta à prova.
Nomeado para o Leão de Ouro no Festival Internacional de Cinema de Veneza, este
drama romântico é realizado por Emmanuel Mouret (“As Coisas Que Dizemos, As
Coisas Que Fazemos”, “Diário de um Amor Passageiro”)
Título original:
Trois Amies (França, 2024, 115 min)
Interpretação: India Hair, Camille Cottin, Sara Forestier, Vincent Macaigne,
Grégoire Ludig, Damien Bonnard e Éric Caravaca.
Classificação: M/12
Escolas
20.Jan –
(10h00, Teatro Narciso Ferreira)
+ 21.Jan – (10h00, Casa das Artes)
Os Mauzões 2 de Pierre
Perifel, JP Sans (para escolas, 1.º e 2.º ciclo)
Os criminosos preferidos de toda a
gente estão de volta e, desta vez, têm companhia. No novo capítulo repleto de
ação da aclamada comédia da DreamWorks Animation sobre um grupo de animais fora
da lei, os nossos Mauzões, agora reformados, estão a tentar (com muita, muita
força) ser bons, mas em vez disso vêm-se envolvidos num assalto de alto risco,
a nível mundial, planeado por uma nova equipa de criminosos que nunca
imaginaram: As Mazonas.
Título original:
The Bad Guys 2 (EUA, 2025, 100 min)
Vozes Portuguesas: Tomás Alves, Manuel Marques, Tiago Retrê, Pedro Bargado
Classificação: M/6
21.Jan – (14h30, GA) – a vida luminosa de João Rosas (para escolas, 3.º ciclo e secundário, com a presença do realizador)
Nicolau tem 24 anos e vive em Lisboa
com os pais. Consumido por um desgosto amoroso e pela frustração de ver adiado
o sonho de se tornar músico profissional, sente-se encurralado num impasse do
qual não encontra saída. Mas tudo muda quando descobre que também a mãe – até
aí uma figura silenciosa – está profundamente insatisfeita com a sua própria
existência. Esta constatação provoca em Nicolau um abalo que o leva a olhar
para dentro de si mesmo e a reavaliar a sua vida. Movido por uma necessidade de
mudança, Nicolau arranja um emprego, muda-se para uma nova casa que partilha
com amigos e encontra uma paixão inesperada, que lhe devolve a sensação de que
a vida pode, afinal, ser luminosa. Um drama realizado por João Rosas ("A
Morte de Uma Cidade"), com as actuações de Francisco Melo, Cécile
Matignon, Francisca Alarcão, Ângela Azevedo, Federica Balbi, Margarida Dias e
Gemma Tria.
Título original:
A Vida Luminosa (Portugal, 2025, 95 min)
Interpretação: Francisco Melo, Cécile Matignon, Margarida Dias, Federica Balbi,
Gemma Tria, Ângela Ramos, Francisca Alarcão, Catarina Mourão
Realização: João Rosas
Classificação: M/12
Bilheteira Sessões
Geral: 2
euros
Cartão pentágono:
1 euro
Entrada livre: estudantes, seniores, associados de
cineclubes, pessoas com deficiência, Surdas e portadoras de atestado multiusos
de incapacidade (+60%)
Fado no Café da Casa - Janeiro | Casa das Artes de Famalicão
Fado no Café da Casa
Música/ Fado
8 de janeiro|
quinta-feira | 21h30| café concerto
Entrada:
3 euros; para
descontos em vigor
Duração: 80 min
Primeira parte – Elsa Ribeiro
Segunda parte – Patrícia Costa
Guitarra portuguesa: João Martins
Viola
de fado: João Araújo
Viola
baixo: Filipe Fernandes
Uma coprodução da Casa das Artes de Famalicão e a ACAFADO – Associação Cultural & Artística Famalicão Fado.
Enaltecendo o Fado, a Casa das Artes celebrá-lo-á mensalmente e além de receber fadistas consagrados, será dada a oportunidade a novos intérpretes, músicos e até compositores. No Café Concerto decorrerão estas noites de fado, como se de uma típica e tradicional tasca de se tratasse, elevando e acompanhando o reconhecimento do “nosso” Fado, como Património Imaterial da Humanidade, atestado pela UNESCO.











