quinta-feira, 27 de abril de 2006

Folk Gótico
THE MOON AND THE NIGHT SPIRIT (HU) + MANDRÁGORA (PT)
28 ABRIL sexta 22.00 grande auditório
Entrada: 5 euros
www.themoon.equilibriummusic.com
www.mandragora.do.sapo.pt

quarta-feira, 26 de abril de 2006

Dia primeiro:


INAUGURAÇÃO OFICIAL

12 de Maio, sexta-feira


19h30m
> (Sessão de apresentação do programa com contextualização do projecto pelo comissário, Alexandre a. r. Costa, e que conta com o visionamento do documentário sobre o IMAN 2005)
Espaço: Pequeno Auditório

20h
+ Inauguração das exposições:> Exposição: Alice Geirinhas, João Fonte Santa, Pedro Amaral, Eduardo Matos> Exposição - artistas emergentes: Luís Magalhães, Sofia Pinheiro, José Alberto, Inês Gama.
Espaço: Foyer (piso 1 e 2) e Casa das Máquinas (Cave)

21h
+ Jantar + Performance:> Uma sugestão de Alexandre a.r. Costa (Comissário do IMAN) + Paulo Brandão (director artístico do Teatro Circo de Braga).

(Uma ementa recheada de surpresas…)

Local: Restaurante Massimo (adjacente à Casa das Artes)
PS – Últimas reservas para a sessão, ainda disponíveis através do contacto:
00351 936 35 87 43 ou directamente na Casa das Artes

24h
+ Concerto/Performance: @c.
> (Pedro Tudela e Miguel Carvalhais)
Espaço: Café-Concerto.

02h
+ 1ª Sessão de Esclarecimentos: I.M.A.N. 2006> Artistas presentes
+ João Castro (Chouiça) - Dj Set
Local: Mia Café

IMAN 2006: brevemente...

Faltam 9 dias...

Os Byrds estão de volta:


&


+


Country Rock
CHRIS HILLMAN & HERB PEDERSEN (US) + MICHAEL WESTON KING (US)
1 MAIO segunda 22.00 café-concerto
Entrada: 10 euros
www.chrishillman.com
www.herbpedersen.com
www.michaelwestonking.com

Um dos pioneiros do country-rock e um dos membros dos míticos The Byrds. Consigo trás um velho e um novo amigo: Herb Pedersen (um dos melhores tocadores de banjo do mundo) e Michael Weston King, excelente escritor de canções, líder original dos The Good Sons.

A referência maior de Antony:


Transgender/Chamber Pop
BABY DEE (US)
5 MAIO sexta 23.30 café-concerto
Entrada: 5 euros
www.babydee.org
Cantora pós-circense (tinha um número de monociclo no seu tempo dessas lides nos Estados Unidos) do cabaret transformista, a mostrar o baladeiro de melodrama cru que produziu, sob a inspiração de figuras marginais de desarmante tristeza, lucidez, alegria e alucínio, de Kurt Weil a Tiny Tim. Antony aprendeu e muito com ela, aquando do resgate de ambos pela mão de David Tibet dos Current 93.

Bailado com orquestra ao vivo, em Maio:


Ballet Nacional da Moldávia + Orquestra Nacional da Moldávia
GISELLE
Música: A. Adam
Coreografia: J. Coralli e J. Perrot
18 MAIO quinta 21.30 grande auditório
Entrada: 20 euros

O Ballet Nacional da Moldávia nasce no ano de 1957, na capital Chisinau, com um grupo de bailarinos moldavos que realizaram a sua carreira de dança em São Petersburgo. Nos primeiros dez anos, a companhia incluiu no seu repertório obras bem conhecidas como “Giselle”, “A Bela Adormecida”, “Spartacus”, “Copelia” e outras grandes produções como “Carmen” e “Sonetos”. Como trabalhos nacionais, incluem-se o Ballet “Luceafard”, baseado no conhecido poema de Eminescu, enquanto introduzem coreografias clássicas de Petisa, Ivanov, Fokin e Gorski. Em 1998, o legendário coreógrafo Yuri Grigorovichn deslocou-se a Chisinau para dirigir a sua versão de “Quebra-Nozes”, originalmente representada no Bolshoi em 1966. O Ballet Nacional da Moldávia realizou tournées pela Rússia, Vietname, Bulgária, Itália, Espanha, Alemanha, Holanda, Finlândia, Suécia, Noruega, Suiça, Grécia, Roménia, Hungria, França, Grã-Bretanha e Bélgica.

GISELLE

O Ballet Giselle constitui uma das mais puras jóias do ballet romântico. É, nesse sentido, um maravilhoso exemplo de sonho e amor redentor, com a doce Giselle, terna e translúcida figura do além, e o drama pavoroso do Duque Albrecht. Obra-prima absoluta do teatro de dança do Romantismo, estreou em 1841 na Ópera de Paris, constituindo-se numa peça pura e fundamental da dança clássica, quer pelo tratamento dos ideais românticos, quer pelo emprego da mais refinada técnica teatral do século XIX.

PRIMEIRO ACTO:

É a época da vindima, num lugar da Europa central. Giselle, jovem camponesa, está apaixonada e é correspondida por Loys, a quem ela supõe um aldeão, mas que na realidade é Albrecht, Duque da Silesia, que se faz passar por um camponês para obter o seu amor. Hilarion, o guarda dos bosques, também está apaixonado por Giselle, mas é rejeitado por ela, que lhe confessa que o seu amor pertence a Loys. Hilarion briga com Loys, suspeita dele e jura vingança. Giselle dança apesar da sua saúde delicada e é surpreendida pela sua mãe, que expressa os seus temores de que ao terminar prematuramente a vida de sua filha, ela se converta numa Willi, as habitantes nocturnas dos bosques, almas de jovens que morreram antes dos seus casamentos. Durante uma caçada organizada pela corte, chega casualmente ao lugar a comitiva do Príncipe de Courtland, com a sua filha Bathilde, que é a prometida de Albrecht. Bathilde fica impressionada pelo encanto e a inocência de Giselle. Os aldeãos festejam a conclusão da colheita e coroam Giselle a rainha da vindima. No meio do baile a alegria invade Hilarion, que descobriu o engano de Albrecht, aproveita a presença do Príncipe de Courtland e desmascara o jovem Duque. Giselle desesperada perde a razão e morre.

SEGUNDO ACTO:

O argumento deste segundo acto situa-nos no Príncipe Albrecht, arrependido de ter sido o causador da morte de Giselle, no momento em que ele vem, à meia-noite, depositar flores na sua campa. Nas proximidades da campa de Giselle aparece Mirtha, espectral rainha das Willis, quem, com uma rama, apanha todas as flores brancas do bosque evocando assim a sua corte de fantasmas femininos. As Willis dispõem-se, dançando, a recolher a sua nova companheira, Giselle, que aparece velada sobre a campa e inclina-se perante a rainha para iniciar logo a dança com as outras. Ao ouvirem-se passos humanos, as Willis desvanecem-se. É Albrecht, a quem, nesse momento, lhe aparece Giselle dando voltas sobre a figura do seu amado; ele segue-a, alucinado, entre as árvores. Entra Hilarion, o antigo apaixonado de Giselle, e imediatamente é rodeado pela Willis, as quais, após uma dança louca o impelem até à morte. No regresso de Albrecht, Mirtha condena-o à mesma sorte fatal de todos aqueles que caem sobre o implacável poder das Willis, mas Giselle trata de protege-lo junto à cruz, implorando em vão a gélida rainha Mirtha. Condenado a dançar até ao extremo, Giselle sustém-no com desesperado amor até que as primeiras luzes do amanhecer impõem a retirada do enxame espectral. Giselle, finalmente, segue as suas companheiras até ao reino das sombras, depois de ter encaminhado o amado até à luz e à vida…

ORQUESTRA NACIONAL DA MOLDÁVIA

A Orquestra Nacional da Moldávia desfruta de uma larga e distinguida história, sendo uma das mais antigas instituições musicais daquele pequeno país. Actualmente funciona como suporte para todo o tipo de produções artísticas, sendo essencial para produções de Ópera e Ballet (tal como ocorreu em países como o Peru e Espanha), para as apresentações das “MASTERCLASS” - obras mestras clássicas (tal como demonstrou em Itália e Peru), para gravações e lançamentos (a Orquestra gravou um grande número de peças para filmes), para as modernas criações interpretadas (participações em festivais de “NEW MUSIC”) e finalmente foi essencial para a realização de festivais e competições na Moldávia e arredores.

A Orquestra não apresenta nenhum tipo de dificuldades no que se refere a repertório, graças estar formada por músicos profissionais, os quais são capazes de tocar qualquer das peças mestras da sinfónica universal, começando pelo pré-clássico até chegar ao moderno e ultramoderno.

A Orquestra desfruta de um grande número de MAESTROS, onde se incluem Esteraiher, Kondrachin, Rojdestvensky, Simonov, Lliasberg, Janson, Gorenstein com solistas clássicos de renome mundial como Maria Biesu, Elena Obraztsova, Dmitry Hvorostovsky, Sveatoslav Rikhter, Emil Gilels, David Oistrakh, Mstislav Rostropovich, Leonid Bogan, Iury Bashmet, Gidon Kremer, Oleg Kagan, Eliso Virsaladze, Vladimir Spivakov, Victor Tretyadov, Mikhail Pletnev, Oleg Maizenberg, Nikolai Lugansky, Denis Matsuev.

A Orquestra assume um papel proeminente como a mais energética embaixatriz musical da Moldávia. Ao longo de inúmeras tournées deixaram concertos inesquecíveis em Itália, Espanha, França, Bélgica, Grécia, Roménia, Bulgária, Hungria, Rússia, Ucrânia, Turquia, Taiwan, Tailândia, Peru, Coreia do Norte, República Checa, Alemanha, Holanda, Portugal, etc.

DIRECTOR ARTÍSTICO

Robert E. Luther


Director Artístico e Principal da Orquestra.
Formou-se na Academia da Rússia, Rimski - Korsakov de São Petersburgo como director de Sinfónica, Opera e Coral no ano 1976.
Descobre-se o seu talento na Academia de Moscovo, sob a supervisão do maestro Rojdestvensky. De 1980 a 1990, trabalhou como director do Ballet e Opera no Teatro Marinsky de São Petersburgo.
De 1991 a 1992 trabalhou no Statsoper de Viena (Áustria).
O seu repertório inclui muitos e variados trabalhos, de câmara, composições sinfónicas, ópera e ballet.
Realizou tournées por Bélgica, Bulgária, França, Alemanha, Espanha, Itália, Grécia, Suiça e Holanda.

quarta-feira, 19 de abril de 2006

Electrónica da Alemanha no seu melhor, amanhã:

Electrónica/“Kosmischer Pitch”
JAN JELINEK (DE)
20 ABRIL quinta 22.00 café-concerto
Entrada: 5 euros
www.scape-records.de
Começando a publicar a sua música em Berlim através dos pseudónimos Gramm e Forss, Jan Jelinek rapidamente se estabeleceu como um dos visionários do “techno” da viragem do milénio. Trabalhando o dub e um jazz fractalizado miscigenado desde as entradas em techno, andava por vanguardas urbanas algures entre Sutekh ou Pole. É curioso notar que praticamente na mesma altura em que Jelinek lançava o seu primeiro 12”, os To Rococo Rot lançavam um álbum, “The Amateur View”, que é possivelmente o mais directo antecessor de “Kosmischer Pitch”, disco lançado em 2005 que Jelinek vem nesta ocasião apresentar à Casa das Artes em trio, ladeado por Andrew Pekler e Hanno Leichtmann. Visto por muitos como um dos mais conseguidos álbuns de “kraut” moderno na acepção mais ampla do género, “The Amateur View”, tal como “Kosmischer Pitch”, destilava para formas contemporâneas os ensinamentos dos Cluster de “Zuckerzeit”, uma metronomia dos Neu! em versão câmera lenta, e um trabalho baseado em samples e electrónicas analógicas cujo cunho era só seu. Em “Kosmischer Pitch” Jelinek leva ainda mais longe o trabalho que já tinha iniciado com os australianos Triosk, editado pela Leaf e pela ~scape. Que poucos ou nenhuns trabalham o sampler como ele é já dado quase adquirido por todos os que alguma vez o escutaram com atenção. O que já conseguiu desenvolver criativamente nesta fase da sua carreira, contudo, leva-o para territórios onde a mistura profunda entre o electrónico, o digital, o analógico, o eléctrico e o acústico roça totalidades inauditas. Encontramos a “kosmische music” alemã, os clicks’n’cuts, reverberações distantes do jazz num vibrafone que pode ter pertencido a Milt Jackson, um balanço e pulso de um Jaki Liebezeit de 2ª geração, ou um loop partido por Markus Popp. Nada é sobreposto e vertical. Tudo é entretecido. Para vários já aclamado como um dos discos da sua vida, “Kosmischer Pitch” mostra-nos Jan Jelinek em contínuo e superior estado de graça. Apresentação ao vivo na altura certa.

terça-feira, 18 de abril de 2006

Mórbidos e orgânicos, no final do mês:

Pop/Post Rock
PIANO MAGIC (UK) + SOUTHERN ARTS SOCIETY (ES)
29 ABRIL sábado 23.30 café-concerto
Entrada: 8 euros
www.piano-magic.co.uk
www.southernartssociety.com

Piano Magic – depois do doom metal, a gloom pop? O disco mais soturno e mórbido da história da música popular urbana (até na capa, com um cadáver de olhos vidrados deitado na cama, ramos de árvore saindo-lhe da cabeça) chegou, e o mais estranho é que nos apresenta a morte com um enorme bom gosto e uma leveza que não encontramos em outros títulos anteriores deste projecto. Trata-se mesmo do mais acessível álbum dos Piano Magic de Glen Johnson, marcado pelo "spleen" da cinzenta cidade de Londres, que o cantor e compositor diz ser nociva para a sua alma em "I Must Leave London". Inspirado na electro-pop da década de 1980 e com incursões na presente techno, o pop-rock (quase) electrónico de "Disaffected" tem referências muito concretas, e designadamente à sonoridade típica dos catálogos Factory e 4AD, remetendo-nos também muito frequentemente para os melancólicos Joy Division ou para os guitarrismos de Vini Reilly nos Durutti Column. Angéle David Guillou canta no tema que dá título a este trabalho de uma forma que não dista muito da de Kristin Hersh nos Throwing Muses, e certamente que tal não acontece por acaso: esta é uma música de continuidade, não de rupturas, fiel ao património recente ainda que apostada em inovar. "All I need is love and music, love and music 'til I die", canta o melómano e informado Johnson. As semelhanças com o anterior "The Troubled Sleep of Piano Magic" são muitas, mas o que esse disco tinha ainda de obscuro este novo trabalho explicita, mormente a sua vocação new-new wave, funcionando como uma revisão dos Cure ou dos New Order para os anos 00 do século XXI, com o lado etéreo dos This Mortal Coil e o "noisy" dos My Bloody Valentine. São muitos os fantasmas que habitam as canções dos Piano Magic, como se vê, e por falar em fantasmas eis mais um em "Your Ghost", interpretado por John Grant, a voz dos Czar, e outros mais em "Theory of Ghosts", um lamento sobre as raparigas que partem na Primavera por saberem, na sua crueldade, que a dor causada é maior durante o Verão. Tantas almas do outro mundo (e deste), aliás, fizeram com que o estilo deste grupo fosse apelidado de "ghostrock". É pegar ou largar.

Southern Arts Society – antes envolvido em grupos como Strange Fruit, Aquaplane e A Popular History of Signs, Andy Jarman estreia-se a solo com um álbum no qual a electrónica está no eixo do encontro entre o seu gosto pela canção pop e a sua perspectiva cinematográfica do ambientalismo. E porque se trata de uma colecção de canções, alguns cantores são convidados, como Glen Johnson (Piano Magic), Angèle David-Guillou (Klima, Piano Magic), Stasola (Oslo Telescopic) e Marielle Martin (Playdoh), ainda que seja a sua voz o protagonista, num registo que por vezes se confunde com o de Syd Barrett, o mítico fundador dos Pink Floyd. "Southern Arts Society" tem o "sampling" e a digitália como base, mas os materiais utilizados são muito orgânicos, o que o acrescento do piano e da guitarra acústica ainda mais reforça. Neste disco de teor acentuadamente melancólico e agridoce, as letras interpretadas versam temáticas como a distância e a irrecuperável passagem do tempo, abstracções que convidam a uma abordagem filosófica não muito comum neste formato. Embora seja um trabalho para ouvir em recolhimento, algumas faixas convidam à dança, como "Turbulent Heart", com Johnson inserido num contexto que os fãs de Piano Magic não reconhecerão como seu.

Finalmente, amanhã, quarta, dia 19: DAYNA KURTZ

“A nova diva da música norte-americana independente”
– EL PAIS

“Fui eu que aprendi com ela, não o contrário”
– NORAH JONES

“Sublime, a grande revelação da temporada”
– EL MUNDO

“A cantora mais apaixonante de todos os tempos”
– ROCKDELUX

Ciclo “Vozes em Viagem”/“Another Black Feather”
DAYNA KURTZ (US)
19 ABRIL quarta 21.30 grande auditório
Entrada: 5 euros
www.daynakurtz.com

segunda-feira, 17 de abril de 2006

Ping-pong no seu melhor:

O recordista do mundo em ping-pong oral, o britânico Rod Laver, actua na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão no dia 21 de Abril, próxima sexta-feira, pelas 22h00, no grande auditório. Este conhecido artista, várias vezes convidado para o Herman SIC, toca música com bolas de ping-pong, executa arriscados malabarismos e interage com o público, num espectáculo inteligente e único. A primeira parte do divertimento será assinada por João Zurzica, habitual presença no “Levanta-te e Ri”. Comédia física, ilusionismo, manipulação e diversos tipos de performances gravitam em torno de um trabalho irreverente, sempre com o ritmo da stand up comedy. João Zurzica é um “stand up comediant” que se dedica à arte de fazer rir as pessoas, através de um discurso descontraído, actual, directo e perspicaz. Dois nomes absolutamente a não perder, numa noite só, com o ingresso a custar apenas 5 euros.

segunda-feira, 3 de abril de 2006

MERZ: candidato a "Melhor Concerto do Ano"


Modern Folk
MERZ (UK)
9 ABRIL domingo 22.00 café-concerto
Entrada: 5 euros
www.merz.co.uk
Em 1999, numa altura em que a música de dança estava no seu apogeu e o iPod ainda não dominava mercados, surgiu um cantor/compositor/multi-instrumentista que respondia pelo nome de Merz e editava um 7” apadrinhado por Jarvis Cocker. As multinacionais disputaram-no ferozmente, tendo Conrad Lambert, aka Merz, assinado pela Sony/Epic, apostada a conquistar o mundo. O seu álbum de estreia foi recebido com entusiasmo, passando pelo Top Of The Pops e pelo Jools Holland Show, surgindo também ao vivo numa memorável aparição em Glastonbury, junto aos Coldplay, desde então seus admiradores. A música de Lambert agradava aos apreciadores da folk inglesa, da electrónica e da pop. E subitamente, Merz desapareceu sem deixar rasto. Agora, de forma inesperada e pela mão da cada vez mais respeitável editora Grönland (Neu!, Pet, Half Cousin, Petra Jean Phillipson), reaparece com um disco surpreendente – “Loveheart”. Com uma sonoridade quase pastoral, o álbum deslumbra pela instrumentação delicada e pelas letras de grande honestidade. Co-produzido por Bruno Ellingham (New Order, KT Tunstall ou The Departure), gravado em 12 estúdios diferentes, e contando com a participação do baixista de Goldfrapp, Charlie Jones, a melódica de John Baggot (Portishead, Beth Gibbons, Robert Plant), e fazendo uso dos mais variados instrumentos (piano Wurlitzar, ukulele, bandolim, acordeon eléctrico, melódica, caixas de ritmos, guitarras eléctricas e acústicas), “Loveheart” é um disco muito especial. A testar ao vivo, em Famalicão.

domingo, 2 de abril de 2006

Quatro talentosos pavões:

Música Erudita
THE PAVÃO QUARTET (UK/PT)
14 ABRIL sexta 21.30 grande auditório
Entrada: 5 euros
www.pavaoquartet.com
Piazolla, Dvorak e Bramhs, este último compositor com a participação do jovem clarinetista catalão Jordi Pons. Sobre o grupo, inteiramente feminino, já se escreveu o seguinte: “Foi uma performance de três obras electrificante… uma técnica absolutamente impecável, combinada com um fantástico sentido de grupo e com uma verdadeira paixão pela música que nos deixou a todos quase sufocados de admiração” (Forfar Dispatch); “Todo o público aplaudiu de pé… a razão? O regresso de um jovem quarteto de cordas que nos ofereceu umas das mais dinâmicas e enérgicas performances que assisti este ano” (Dundee Courier); “O Pavão mostrou segurança na afinação e convicção, com uma clareza impressionante, em particular no ‘Finale’” (Strad Magazine); “Concerto excepcional pela sua qualidade, pelo seu virtuosismo e pelo charme dos seus intérpretes” (Ouest France); “O Pavão Quartet foi excelente!” (The Times). Formado em 1998, na Royal Academy of Music em Londres, o Pavão Quartet é um dos mais promissores jovens quartetos de cordas da Europa. Galardoado com inúmeros prémios, trabalhou com alguns dos mais conceituados do mundo, como o Quarteto Amadeus, Alberni, Arditti, Emerson, Skampa, Endellion, Vanbrugh e Takács. Este versátil ensemble não é apenas altamente conceituado no que diz respeito ao repertório clássico, mas colabora regularmente com artistas do Jazz, Pop e Rock, onde constam, entre outros, nomes como os de Sir Elton John, Diana Krall, Coldplay, Robbie Williams, Eric Clapton, Katherine Jenkins e Andrea Bocelli. O seu trabalho estende-se ainda à música contemporânea onde colaboraram com Anthony Payne, Arvo Part, Gyorgy Kurtag e John McCabe. Trabalham regularmente com uma das mais prestigiadas companhias de dança contemporânea da Europa – a Henri Oguide Dance Company. O quarteto gravou para a televisão e para o cinema e prepara neste momento o seu primeiro CD com a discográfica Landor Records – UK. Desde a sua formação, apresentou-se já em Inglaterra, França, Escócia, Alemanha, Itália, Monaco, Portugal, Espanha, Síria, Israel, Omã, Estados Unidos, Rússia e Letónia.

Espelhos poéticos para um sábado perfeito:


Poesia e Música
MUSA AO ESPELHO
8 ABRIL sábado 23.30 café-concerto
Entrada: 5 euros
www.bartilotti.com
Poemas recitados por José Carlos Tinoco acompanhados por músicos de excepção: Juca Rocha (piano), Ianina Khmelik (violino), Vanessa Pires (violoncelo) e Fátima Santos (acordeão). Adoptando um reportório poderoso e ecléctico constituído por temas originais e arranjos de composições de Astor Piazzolla e Jimi Hendrix, “Musa ao Espelho” percorre com virtuosismo um conjunto de autores que vão desde Jorge Luis Borges a Mário Cesariny, passando por Luis Buñuel, Boris Vian, Ana Luísa Amaral, António Maria Lisboa, Rui Pires Cabral, Rui Lages e Filipa Leal, entre outros nacionais e estrangeiros.

sábado, 1 de abril de 2006

Faltam 52 dias...


Punk/Cabaret/Burlesco
DRESDEN DOLLS (US) + THOMAS TRUAX (US)
23 MAIO terça 21.30 grande auditório
Entrada: 10 euros
www.dresdendolls.com
www.thomastruax.com