A CANTORA CARECA
Exercício de interpretação a partir da peça homónima
de Eugène Ionesco.Bau dos segredos
13 e 14 de Maio| Quarta e Quinta | 21h30 | Grande Auditório
Entrada: 4 EUROS/ Estudante e Cartão Quadrilátero Cultural: 2 Euros
M/6
Duração: 70 m
SINOPSE:
A Cantora Careca é considerada a primeira das obras da corrente estéctica teatral, surgida após a Segunda Grande Guerra, baptizada Teatro do Absurdo. Escrita em 1949 foi o também o primeiro texto do dramaturgo Eugène Ionesco (1909 – 1994). Considerada pelo autor como uma “anticomédia”, a peça lança mão da palavra enquanto objecto, tornando palpável algo que é, ao mesmo tempo é abstrato, pois é a principal característica do texto o surrealismo verbal.
De forma interessante, A Cantora Careca foi criada a
partir de um livro-texto para o ensino da língua inglesa, onde mostra um casal
a conversar com diálogos absurdos informando-se mutuamente que são ingleses,
que têm três filhos, que vivem em Londres, que têm uma empregada chamada Mary,
inglesa como eles, que o teto fica em cima e o chão embaixo, que a semana tem
sete dias, e que se chamam Smith.
Ionesco manteve o casal Smith na peça assim como sua
empregada e acrescentou outros três personagens: o casal Martin e o Capitão dos
Bombeiros.
Altamente irônico, o texto conservou também o absurdo
nos diálogos, marcados por clichês e futilidades. Os absurdos nas conversas
levam os seis personagens, à completa incomunicabilidade, através de um diálogo
ininteligível.
O foco central da peça é a linguagem, fazendo uma
referência a um tenebroso futuro para as relações humanas, e consequentemente
da comunicação: a impossibilidade de diálogo entre as pessoas.
ENCENAÇÃO Tiago Regueiras &
Ana J. Regueiras
DRAMATURGIA E ADAPTAÇÃO Tiago
Regueiras & Ana J. RegueirasELENCO Alunos da Classe B do Baú dos Segredos
ASSISTÊNCIA DE ENCENAÇÃO João Regueiras
FIGURINOS & CARACTERIZAÇÃO Cármen Regueiras & Emília Silva
DESIGN DE LUZ Tiago Regueiras & Ana J. Regueiras
LUZ & SOM Equipa Técnica da Casa das Artes de Famalicão
PRODUÇÃO João Regueiras /Casa das Artes
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