quarta-feira, 26 de outubro de 2016

PRELÚDIO a mulher selvagem – ESTREIA na Casa das Artes de Famalicão


PRELÚDIO a mulher selvagemESTREIA

Coprodução Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e Teatro da Didascália e Centro Cultural Vila Flor
Teatro
3, 4, 5 de novembro| quinta, Sexta e sábado |21h30| Grande Auditório
Entrada: 8 EUROS/ Estudante e Cartão Quadrilátero Cultural: 4 Euros
M/12
Duração: 60 m
Prelúdio: subs. masc.; ato ou exercício preliminar; peça que serve de introdução a uma obra musical; o que vem antes; aquilo que anuncia, que prevê; INDÍCIO, PRENÚNCIO, SINAL
Prelúdio é um grito interior, visceral mesmo, que aponta diretamente à natureza selvagem das mulheres.
A peça é uma performance poética que nos revela um emaranhado de simbolismos, de arquétipos, reacendendo no nosso inconsciente a crença no poder intuitivo e sobrenatural das mulheres, intimamente ligado à natureza e aos ciclos de morte e renovação. 
Reprimido por todo um conjunto de convenções sociais, religiosas e por uma sociedade dominada pelo homem, o ser selvagem primitivo das mulheres é, nesta peça, libertado na forma de um poema cantado e contado, uma espécie de grito melódico onde ecoam os instintos mais profundos da natureza feminina.
A bela e sensível composição musical, aliada à narração oral, enlaça as histórias da peça e toca o nosso íntimo. Ao ouvi-la, somos como que abalados por um turbilhão de imagens e emoções guardadas na voz de quem a canta e conta, e no íntimo de quem a escuta. Esta é a chave para transportar o público numa viagem sensitiva, quase hipnótica, rumo às profundezas da memória emocional de cada espetador.  
Um espectáculo entretecido com fios colhidos na memória coletiva, tendo a tradição oral como fonte primordial dos materiais para esta construção: arquétipos, símbolos, rituais - a essência humana dita e retornada.
“Prelúdio” é uma viagem profundamente emocional. Um exercício de renovação e de recuperação da mulher selvagem que existe dentro de cada um de nós. Mesmo dos homens.

Ficha técnica
Encenação: Bruno Martins
Interpretação: Catarina Gomes, Cláudia Berkeley, Daniela Marques
Pesquisa e Apoio Dramatúrgico | Técnicas de narração oral: Patrícia Amaral
Composição e Direção Musical: Rui Souza
Cenografia e Figurinos: Sandra Neves
Desenho de Luz: Valter Alves
Confeção de Figurinos: Joaquim Azevedo
Consultoria Científica: José Joaquim Dias Marques, Paulo Correia
Produção: Ludmila Teixeira
Coprodução: Teatro da Didascália | Casa das Artes de V. N. de Famalicão | Centro Cultural Vila Flor
Estrutura financiada por: Direção geral das Artes | Secretaria de Estado da Cultura
Agradecimentos: Maria de Lurdes Martins; CEAO (Centro de Estudos Ataíde de Oliveira – Universidade do Algarve), Kiara Maria; Maria do Carmo

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