“O Deus da Carnificina”
Texto
de Yasmina Reza (Le Dieu du Carnage)
e encenação de Diogo Infante
Com:
Diogo Infante, Jorge Mourato, Patricia Tavares e Rita Salema
25
e 26 de maio |sexta e sábado | 21h30| Grande Auditório
Entrada:
14 euros. Cartão Quadrilátero Cultural:
7 Euros
M/12
Duração:
90 min
Sinopse
Dois
casais, adultos e aparentemente civilizados, encontram-se para resolver um
incidente protagonizado pelos seus filhos menores. O que é verdadeiramente
sedutor neste confronto é a progressão paradoxal do encontro dos casais. Há uma
certa sofisticação na forma como o encontro decorre na tentativa de apurar
responsabilidades na luta física que ocorreu entre os respetivos filhos, dois
jovens de 11 anos.
O
que acontece na realidade é a queda progressiva das máscaras a que nos
obrigamos no ato social e um estalar do verniz, que deixa a nu a natureza
violenta dos relacionamentos humanos. As conversas entre os quatro são
constantemente interrompidas pelo telemóvel de Alberto, advogado de uma
multinacional farmacêutica, acusada de vender medicamentos para cardíacos que
produz efeitos colaterais. A sua mulher Bernardete, é uma mulher com ambições
socias e com uma curta tolerância ao álcool. Verónica, é uma dona de casa,
vagamente interessada em arte africana e o seu marido Miguel é um vendedor de
eletrodomésticos. Nada é claro ou linear. Ninguém é normal. As primeiras
impressões vão-se contradizendo, negando-se, alterando-se em contacto com as
outras. Pouco a pouco vamos sendo levados para o núcleo da nossa natureza
primordial, selvagem e violenta. Todos são capazes de pensamentos politicamente
corretos, mas também se mostram capazes de usar golpes baixos e letais, quando
se trata de defender o interesse próprio ou dos filhos.
O
tema da peça é, necessariamente, a Hipocrisia, ou se preferirmos, a dupla moral
e de como perspetivas éticas se mostram flexíveis para defenderem certos
interesses. O que é curioso é que toda esta dimensão ética e politica é
colocada neste texto em termos profundamente cómicos. Deus da Carnificina é por
isso uma comédia, mesmo que o riso tenha como fronteira a dor que sempre
sentimos, quando constatamos a nossa fragilidade humana.
Ficha Artística
Autoria:
Yasmina Reza
Tradução,
Versão e Encenação: Diogo Infante
Com:
Diogo Infante, Jorge Mourato, Patricia Tavares e Rita Salema
Cenografia
e adereços: Catarina Amaro
Desenho
de Luz: Tânia Neto
Espaço
Sonoro: Rui Rebelo
Assistência
de encenação: Isabel Rosa
Direcção
de Produção: Ana Rangel e Miguel Dias
Coprodução:
Teatro da Trindade INATEL e Plano 6
ema
25
e 26 de maio |sexta e sábado | 21h30| Grande Auditório
Entrada:
14 euros. Cartão Quadrilátero Cultural:
7 Euros
M/12
Duração:
90 min
Sinopse
Dois
casais, adultos e aparentemente civilizados, encontram-se para resolver um
incidente protagonizado pelos seus filhos menores. O que é verdadeiramente
sedutor neste confronto é a progressão paradoxal do encontro dos casais. Há uma
certa sofisticação na forma como o encontro decorre na tentativa de apurar
responsabilidades na luta física que ocorreu entre os respetivos filhos, dois
jovens de 11 anos.
O
que acontece na realidade é a queda progressiva das máscaras a que nos
obrigamos no ato social e um estalar do verniz, que deixa a nu a natureza
violenta dos relacionamentos humanos. As conversas entre os quatro são
constantemente interrompidas pelo telemóvel de Alberto, advogado de uma
multinacional farmacêutica, acusada de vender medicamentos para cardíacos que
produz efeitos colaterais. A sua mulher Bernardete, é uma mulher com ambições
socias e com uma curta tolerância ao álcool. Verónica, é uma dona de casa,
vagamente interessada em arte africana e o seu marido Miguel é um vendedor de
eletrodomésticos. Nada é claro ou linear. Ninguém é normal. As primeiras
impressões vão-se contradizendo, negando-se, alterando-se em contacto com as
outras. Pouco a pouco vamos sendo levados para o núcleo da nossa natureza
primordial, selvagem e violenta. Todos são capazes de pensamentos politicamente
corretos, mas também se mostram capazes de usar golpes baixos e letais, quando
se trata de defender o interesse próprio ou dos filhos.
O
tema da peça é, necessariamente, a Hipocrisia, ou se preferirmos, a dupla moral
e de como perspetivas éticas se mostram flexíveis para defenderem certos
interesses. O que é curioso é que toda esta dimensão ética e politica é
colocada neste texto em termos profundamente cómicos. Deus da Carnificina é por
isso uma comédia, mesmo que o riso tenha como fronteira a dor que sempre
sentimos, quando constatamos a nossa fragilidade humana.
Ficha Artística
Autoria:
Yasmina Reza
Tradução,
Versão e Encenação: Diogo Infante
Com:
Diogo Infante, Jorge Mourato, Patricia Tavares e Rita Salema
Cenografia
e adereços: Catarina Amaro
Desenho
de Luz: Tânia Neto
Espaço
Sonoro: Rui Rebelo
Assistência
de encenação: Isabel Rosa
Direcção
de Produção: Ana Rangel e Miguel Dias
Coprodução:
Teatro da Trindade INATEL e Plano 6
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