Dança
Coprodução: Nome
Próprio, A Oficina/CCVF, Camões – Centro Cultural Português em Maputo, Casa das
Artes de Vila Nova de Famalicão, OPART/Estúdios Victor Córdon, Teatro José
Lúcio da Silva, Teatro Nacional São João
13 de Outubro | Sexta-feira | 21h30
Entrada: 6
euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65
anos): 3 Euros
M/12
Duração: 70
min
Bantu designa uma família de línguas faladas na África
subsariana. Em Moçambique, a predominante é a macua. Mas Bantu designa mais do
que uma ocorrência linguística. Pode ser também uma linguagem própria que
sobreviveu às línguas europeias entretanto impostas; um mecanismo identitário;
um signo que permaneceu vedado ao colonizador; uma forma de comunicação, com
códigos culturais, históricos, religiosos e políticos próprios; uma
materialização efémera do mais longo encontro. Bantu, o título, acolhe tudo o que
queremos ou imaginamos que Bantu, o espetáculo, seja. Em Bantu, Victor Hugo
Pontes vai ao encontro de uma língua que provavelmente estará até despida de
palavras: quando se fala com o corpo, a linguagem é universal. Bantu é um
caminho por traçar, e o percurso será feito entre dois continentes, entre dois
países com afinidades complexas e memórias profundas um do outro. Bantu teve
origem num convite endereçado a Victor Hugo Pontes pelos Estúdios Victor Córdon
e pelo Camões – Centro Cultural Português em Maputo, para o desenvolvimento de
uma nova criação de dança com intérpretes moçambicanos e portugueses. Os EVC e
o Camões – Maputo são parceiros numa programação conjunta para três temporadas,
que visa criar pontes entre Portugal e Moçambique, e promover a circulação e
internacionalização da dança. Bantu resulta desta parceria.
Ficha artística e técnica
Direcção Artística: Victor Hugo Pontes
Cenografia: F. Ribeiro
Música: Throes + The Shine
Direcção técnica e desenho de luz: Wilma Moutinho
Desenho e operação de som: João Monteiro
Figurinos: Cristina Cunha, Victor Hugo Pontes
Assistência de direção: Cátia Esteves
Consultoria artística: Madalena Alfaia
Direcção de produção: Joana Ventura
Produção executiva: Mariana Lourenço
Assistência de produção: Inês Guedes Pereira
Interpretação: Dinis Abudo Quilavei, Dinis Duarte, João Costa, José Jalane,
Maria Emília Ferreira, Marta Cardoso, Osvaldo Passirivo
Estagiário: Francisco Freire
um programa Estúdios Victor Córdon e Camões – Centro Cultural Português em
Maputo, Parceiro institucional dos EVC | Camões I.P.
A Nome Próprio é uma estrutura residente no Teatro Campo Alegre, no âmbito do
programa Teatro em Campo Aberto e tem o apoio da República Portuguesa -
Ministério da Cultura / Direcção-Geral das Artes.
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