quarta-feira, 24 de abril de 2024

Memorial do Convento - Momento Artistas Independentes- Estreia | Teatro Narciso Ferreira


 Memorial do Convento

Momento Artistas Independentes

estreia

teatro

M12 / duração 70’

sessão para escolas

21-23 maio terça a quinta

10h30 e 14h30

 24 maio . sexta

10h30

gratuito

 

sessão público em geral

24 maio . sexta

21h30

Público Geral: 2 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 1 Euros.

No âmbito de uma coprodução da Casa das Artes / Teatro Narciso Ferreira e o projeto educativo e cultural “De Famalicão para o Mundo” do Município de Vila Nova de Famalicão, será apresentado aos alunos do 12.º ano de escolaridade, do território de Vila Nova de Famalicão, a peça de teatro "Memorial do Convento” de José Saramago, pela Momento Artistas Independentes, com uma sessão para público em geral. Este projeto está inserido numa estratégia de mediação de públicos com a comunidade escolar do território, como forma de aproximação ao Plano Nacional de Leitura, provocando impacto emocional com a obra, para que esta chegue a todos e para que o olhar crítico e o prazer da arte seja de tod@s e percetíveis para tod@s.

 

“Ansiando por um filho que tarda, o rei D. João V é avisado por frei António de S. José.

O desejo real desencadeará uma epopeia, um esforço hercúleo de milhares de trabalhadores em todo o país. Unidos por Amor, Blimunda e Baltasar reúnem-se a Bartolomeu de Gusmão e ao seu sonho de voar. A passarola, máquina voadora, misto de barco e de pássaro, nasce do saber científico de Bartolomeu, da força de trabalho de Baltasar e dos poderes de Blimunda, recolhendo as vontades humanas (as ""nuvens fechadas""), que alimentarão a máquina e a farão voar. Sobre as obras do Convento de Mafra terá passado o Espírito Santo, dizem os padres e acredita o povo. Voar, nesse tempo, não sendo obra de Deus, só poderia sê-lo do demónio, e assim se anuncia o fim trágico das personagens protagonistas.”

 

 

Ficha Artística

Texto: José Saramago

Adaptação dramatúrgica: Diogo Freitas e Filipe Gouveia

Encenação: Diogo Freitas

Assistência de Encenação e de Produção: Filipe Gouveia

Interpretação: Luísa Alves, Pedro Oliveira, Tomás Bárbara e Sara Maia

Cenografia: Rita Cruz

Desenho e Operação de Luz: Pedro Abreu

Música e Composição Sonora: Cláudio Tavares

Fotografia de Cartaz e de Cena: Joana Sousa

Gestão Financeira: Cláudia Meireles

 

Coprodução: Casa das Artes de Famalicão / Teatro Narciso Ferreira

Produção: Momento – Artistas Independentes

A Momento – Artistas Independentes tem como principal parceiro financeiro o Município de Vila Nova de Famalicão.

 

Sandy Kilpatrick - California by Candlelight | Teatro Narciso Ferreira

 


Sandy Kilpatrick

California by Candlelight

 11  maio . sábado

21:30

música

M/6 . duração 60'

 Público Geral: 2 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 1 Euros.

No seguimento do álbum anterior apoiado no universo eletrónico dos glaciares nórdicos, que estreou em 2023 no Teatro Narciso Ferreira, “California by Candlelight” é uma apresentação exclusiva do mais recente trabalho do artista anglo-famalicense Sandy Kilpatrick, inspirado nas paisagens e na história musical da Califórnia. Neste conjunto de canções, Kilpatrick regressa à guitarra acústica, o instrumento que o levou à música em primeiro lugar. Kilpatrick tem sido um fã de longa data de muita da música que surgiu da Califórnia desde os anos 70, um período lendário de composição que viu obras clássicas emergirem de grandes nomes como Van Morrison, Neil Young e Joni Mitchell. Mais recentemente, tem sido inspirado por uma vaga de compositores californianos que partilham a sua ligação espiritual à terra, como Ry X, que, tal como Kilpatrick, mistura uma delicada eletrónica com a guitarra acústica, evocando o calor nebuloso de Topanga Canyon.

Por vezes, não há melhor forma de sentir uma canção do que o som de uma bela melodia, uma história poderosa e uma guitarra acústica. Para este espetáculo imperdível, Kilpatrick será acompanhado por André Silvestre, João Robim e a convidada especial Aurora Miranda.

 Ficha Artística

Sandy Kilpatrick: guitarra acústica e voz

André Silvestre: piano, acordeão, vozes

João Robim: guitarra, banjo, ukulele, vozes

Aurora Miranda: violino, ukulele, vozes 

Close-Up 8.3 No Teatro Narciso Ferreira

 

Close-Up 8.3

No Teatro Narciso Ferreira

 




7 maio, terça às10:00

 cinema para escolas

gratuito

 CALAMITY de Rémi Chayé (versão portuguesa) 

Em meados do século XIX, a família de Martha Jane segue numa caravana de colonos pelo Oeste americano, em busca de um sonho e de um lugar para morar. Durante o percurso, o pai parte uma perna e ela, sendo a mais velha dos seis filhos, vê-se forçada a tomar as rédeas dos cavalos e conduzir a família ao destino final. Apesar de assustador para uma menina da sua idade, isso dá-lhe uma sensação de liberdade que nunca sentiu. Para melhor se adaptar às circunstâncias, Martha decide cortar o cabelo e usar calças de homem, o que vai criar um grande alvoroço na comunidade, ainda muito tradicional, que a começam a ver como uma calamidade. É assim que, de carácter intrépido e arraigado, surge a inesquecível e polémica Calamity Jane, uma pessoa fora do seu tempo que marcou a sociedade da época e se tornou famosa por todo o Oeste. Esta aventura animada que, em 2020, recebeu o prémio de melhor filme no Festival de Cinema de Animação de Annecy (França), tem realização de Rémi Chayé.

 Título original: Calamity, une enfance de Martha Jane Cannary (França/Dinamarca, 2020, 85 min.)

Classificação: M/6

Eco - Estreia | casa das Artes de Famalicão

 


Eco - estreia

Uma produção: Cão Danado em coprodução com Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, Município de Famalicão

Teatro

31 de maio |sexta-feira| 10h30 + 14h30| Grande Auditório (para escolas)- Entrada livre sujeita à inscrição prévia das escolas

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

 M/3

Duração: 45 min

 "Eco" é um espetáculo para miúdos e graúdos. Uma menina brinca num local desolado poluído quando desperta o Eco, um simpático duende que se deixou adormecer há muito tempo, num local que outrora existia uma floresta. Juntos, Eco e a menina embarcam numa aventura em busca dos espíritos da Floresta, seres ancestrais capazes de restaurar a harmonia perdida na Terra. Com o seu novo amigo, a menina descobre a importância da conexão com a natureza e da preservação do equilíbrio ecológico. "Eco" é um espetáculo que convida o público a refletir sobre o seu papel na proteção do meio ambiente e na valorização da poesia e da arte como ferramentas de transformação.

Ficha Técnica
Direção artística: Sara Barbosa
Texto: Regina Guimarães
Concepção Plástica: Catarina Falcão, Sara Barbosa
Ilustração: Constança Araújo Amador
Interpretação e/ou manipulação de objetos: Catarina Falcão | Diana Sá | Joana Sarabando | Sara Barbosa
Desenho de Luz: Nuno Meira
Desenho de Som: Pedro Augusto
Fotografia: Inês D’Orey
Produção: Nuno Eusébio
Uma produção: Cão Danado em co-produção: Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, Município de Famalicão
Apoio: ENIF
Projeto financiado pela República Portuguesa - Cultura I DGARTES – Direção-Geral das Artes

O Barbeiro de Einstein (uma ópera relativamente física) - Ópera para Infância | Casa das Artes de Famalicão


 O Barbeiro de Einstein (uma ópera relativamente física)

Ópera para Infância

Uma coprodução Ópera ISTO / Casa da Música

24 + 25 de Maio

24 de maio |sexta-feira| 10h00 + 15h00| Pequeno Auditório (para escolas)

Entrada livre sujeita à inscrição prévia das escolas

 25 de maio |sábado| 15h00| Pequeno Auditório (para famílias)

Entrada: 5 euros para adulto, com entrada livre para a criança

 M/6

Duração: 55 m

 Na sua barbearia, Herr Fritz começa os rituais de um novo dia, onde uma boa música não pode faltar. Um dos seus primeiros clientes o Albert Einstein que chega, como sempre, com o seu violino às costas. Logo depois há-de chegar o Simpático Hermann com o seu cesto de tesouras, canivetes, pentes e demais utensílios. Albert anda em grande agitação com a sua nova teoria. Trabalha nela permanentemente. Tudo o que o que o rodeia traz promessas de novas respostas. Mas será sobretudo no aguçar da sua escuta que ele recolhe as maiores recompensas. Palavras, sons, melodias, farão com que ele consiga resolver a sua grande questão. Porém, ao contrário do que ele imagina, à sua volta, todos procuram igualmente respostas para os seus próprios enigmas. E é também nas pequenas coisas dos dias, que vão formulando as suas teorias. Não teremos todos algo de Albert?

 Ficha Artística

Intérpretes: Mário João Alves, Gabriel Neves dos Santos, Angela Alves 

Ideia Original e Textos: Mário João Alves

Música:  Kurt Weill, J.S.Bach, P. Hindemith, Mário João Alves

Encenação: Mário João Alves

Cenografia: Ópera ISTO

Figurinos: Ana Nogueira

Costureira: Ana Fernandes

Direção de Cena: Ana Paula Sousa

Desenho de Luz:  Nuno Almeida

Som: Duarte Leitão

Produção: Sandra Carneiro

Uma CoProdução Ópera ISTO / Casa da Música

Conferência: "O processo de construção dramatúrgica e sua aplicação multidisciplinar - Estudo de um caso" | Casa das Artes de Famalicão

Conferência: "O processo de construção dramatúrgica e sua aplicação multidisciplinar - Estudo de um caso"

18 de maio |sábado| 15h00| Pequeno Auditório

Duração: 60 min

Entrada livre

Esta conferência faz parte de um ciclo de atividades da AMANDA (núcleo de investigação e criação dramatúrgica) e incidirá no debate e reflexão sobre processo de construção dramatúrgica em torno de um tema e sua aplicação multidisciplinar. A contextualização do modelo de construção dramatúrgica de um espetáculo de teatro será debatido nas possibilidades de aplicação a outras áreas artísticas, tais como as Artes Plásticas.

Oficina de Escrita Criativa I O Estado das Coisas | Casa das Artes de Famalicão

 Oficina de Escrita Criativa I O Estado das Coisas

18 de maio | sábado| 10h00| Pequeno Auditório.

Inscrição: 5 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2,5 Euros

Número de participantes: 5 a 15 pessoas

M/14

Duração: 180 min

Oficina de escrita criativa sobre O Estado das Coisas

Nesta oficina de escrita aberta à comunidade os participantes terão como desafio o desenvolvimento de um texto para cena sobre a temática "O Estado das Coisas", temática esta que será abordada no espetáculo que a AMANDA estreará na Casa das Artes em Junho de 2024. No final da oficina está prevista uma apresentação pública dos textos produzidos, em formato de leitura, seguida de uma conversa.

MUDA de Clara Andermatt | Casa das Artes de Famalicão

 


MUDA de Clara Andermatt

multidisciplinar

Produção de ACCCA - Companhia Clara Andermatt e INAC - Instituto Nacional de Artes do Circo em coprodução com Teatro Aveirense, Casa das Artes de Famalicão, Festival Imaginarius, Circ’Bô, Junta de Freguesia de Arcozelo

17 e 18 de maio |sexta-feira e sábado| 21h30| Grande Auditório.

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

M/6

Duração: 70 min

A ACCCA e o INAC investem numa parceria que cruza metodologias e linguagens do circo contemporâneo e da dança a partir do corpo acrobático e das suas técnicas. 

MUDA é uma reflexão sobre a natureza multifacetada da condição humana, e explora o trabalho performativo em correlação com a estética do cinema-mudo. O humor entrelaça-se com a tragédia, a fantasia com a realidade, e a violência com o amor. A muda extensão das coisas revela um mundo complexo que nos desafia, como equilibristas no fio da navalha, a transcender os paradoxos da humanidade e a encontrar o ponto de convergência que nos leva à descoberta da beleza.

 Ficha Artística

Direção artística e conceção: Clara Andermatt

Assistente de direção artística: Félix Lozano

Assistência artística e trabalho acrobático: Bruno Machado

Intérpretes: Atte Rimpelä, Carlos Pinto, Charlotte Zeidler, Lorenzo Rossi, Paola Caruso

Seleção musical e sonoplastia: Luís Pedro Madeira, Clara Andermatt

Apoio musical: André Borges

Figurinos: Dona Castro

Cenografia: André Santos

Desenho de luz: Valter Alves

Desenho e operação de som: Carlos Ferreira, Fábio Fernandes

Operação de luz: Carlos Vieira

Assistência técnica: André Freitas e Hugo Fernandes Zanardi

Produção executiva: ACCCA (Helena Menino, Miguel Pereira e Nuno Ricou Salgado) e INAC (Andrew Ossada, Luís de Oliveira e Maria Telheiro)

Assistente de turné internacional: Anna Kristin Mccarthy

Assessoria de imprensa: Daniela Pinto

Identidade gráfica: Ashleigh Georgiou

Contabilidade: Fernanda Moura

Parcerias de comunicação: Antena 2 e Coffepaste

Espaço de residência de criação: Musibéria

Coprodutores: Teatro Aveirense, Casa das Artes de Famalicão, Festival Imaginarius, Circ’Bô e Junta de Freguesia de Arcozelo

Apoio institucional: República Portuguesa – Cultura /Direção Geral das Artes
Agradecimentos: Ivo Canelas, José António Tenente, Juliana Moura, Mickaela Dantas, Vitor Rua, Duvan Jimanez. Maurício Jara

BAÚ DOS SEGREDOS | Casa das Artes de Famalicão

 

BAÚ DOS SEGREDOS

 Falta Não Justificada

Classe B | Baú dos Segredos
15 de Maio ||21h30 I Quarta-Feira| Sala de Ensaios 

Entrada livre até à lotação do espaço

Toda a Família

Duração 70 min

 “Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal.”

Oscar Wilde

Dizem que o tempo cura. Mas serão 10 anos suficientes, para esquecer o que o passado nos ensinou contra a nossa vontade?

Uma turma. 12 alunos. Uma falta não justificada. Um exercício sobre a sinceridade, as relações que nos definem e o poder das memórias - os diários que carregamos connosco, sem saber.

 

Fragilidades Anónimas

Classe A | Baú dos Segredos
16 de Maio |21h30 I Quinta-Feira| Sala de Ensaios 

Entrada livre até à lotação do espaço

Toda a Família

Duração 70 min

 “Olá, a todos. O meu nome é Ansiedade.” “Olá, Ansiedade.” “E faz, hoje, 3 anos que ela me encontrou.”

Um exercício de criação colectiva sobre as nossas fragilidades, a forma que elas tomam no

nosso Universo, como é que elas comunicam entre si e até onde são capazes de definir

aquilo que somos.

 Ficha técnica

Interpretação: Classes A e B, do Baú dos Segredos
Texto: Criação colectiva dos alunos das Classes A e B
Encenação: Ana J. Regueiras
Figurinos e Caracterização: Cármen Regueiras
Sonoplastia e Luz: Equipa técnica da Casa Das Artes de Vila Nova de Famalicão
Produção: Baú dos Segredos, em Co-produção com a Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

Branko: Soma | Casa das Artes de Famalicão


 Branko: Soma

 Música

11 de Maio | Sábado | 21h30

 Entrada: 8 euros. Estudante, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 4 Euros

 M/6

Duração: 70 min

 Branko está no epicentro da música contemporânea portuguesa. Com o seu novo álbum, “Soma”, o produtor, compositor, DJ, visionário, João Barbosa (Branko) desafiou-se a elevar ainda mais o patamar de excelência que nos habitou. O novo álbum resulta de um trabalho profundo de estudo, pesquisa, viagens e produção, onde o artista apresenta o seu versátil universo de composição musical. Branko convidou para estúdio músicos para adicionar harmonias e melodias às suas produções. Em “Soma”, Branko viajou entre Lisboa, Londres e Rio de Janeiro. “Nuvem” (com BIAB), “Agenda” (com Bryte), “Found My Way” (com Carla Prata) e “Slide” (com Jay Prince) são alguns dos temas já conhecidos do novo trabalho. Para palco, Branko pretende levar músicos para o acompanhar, naquele que é um exercício de recriar em palco a atmosfera do seu mais recente álbum. Em 2024 inicia-se um capitulo diferente para o fundador dos incontornáveis Buraka Som Sistema, curador de line-ups de festivais por essa Europa fora, bem como o aclamado programa de TV (Club Atlas). Branko tem sido ponto central de uma sonoridade identitária que cada vez mais derruba barreiras.

CLOSE-UP – Observatório de Cinema de Famalicão Episódio 8.3 – Maio de 2023 | Casa das Artes de Famalicão

 

CLOSE-UP – Observatório de Cinema de Famalicão

Episódio 8.3 –   Maio de 2023

No fecho do oitavo episódio do CLOSE-UP (mais em www.closeup.pt), o Observatório de Cinema tem propostas para o público geral, para escolas e para famílias:

(1) Ainda sobre o mote Infância e Juventude, o aclamado Close de Lukas Dhont e uma das obras maiores de Satyajit Ray e da sua trilogia de Apu: O Invicto;

(2) Para escolas, a história animada de Calamity Jones, que com as suas ações rompeu barreiras no Oeste americano; é com a quarta parte do Panda do Kung Fu, que vamos juntar famílias numa tarde de sábado.

7.Mai – (10h00, Teatro Narciso Ferreira) – CALAMITY de Rémi Chayé (para escolas, 1.º e 2.º ciclo)

Em meados do século XIX, a família de Martha Jane segue numa caravana de colonos pelo Oeste americano, em busca de um sonho e de um lugar para morar. Durante o percurso, o pai parte uma perna e ela, sendo a mais velha dos seis filhos, vê-se forçada a tomar as rédeas dos cavalos e conduzir a família ao destino final. Apesar de assustador para uma menina da sua idade, isso dá-lhe uma sensação de liberdade que nunca sentiu. Para melhor se adaptar às circunstâncias, Martha decide cortar o cabelo e usar calças de homem, o que vai criar um grande alvoroço na comunidade, ainda muito tradicional, que a começam a ver como uma calamidade. É assim que, de carácter intrépido e arraigado, surge a inesquecível e polémica Calamity Jane, uma pessoa fora do seu tempo que marcou a sociedade da época e se tornou famosa por todo o Oeste. Esta aventura animada que, em 2020, recebeu o prémio de melhor filme no Festival de Cinema de Animação de Annecy (França), tem realização de Rémi Chayé.

Título original: Calamity, une enfance de Martha Jane Cannary (França/Dinamarca, 2020, 85 min.)
Classificação: M/6

 

10.Mai – 21h30 (PA) – CLOSE de Lukas Dhont (com apresentação de Susana Bessa, crítica de cinema)

Léo e Rémi têm 13 anos e são inseparáveis. Depois de um Verão de inúmeras aventuras e partilhas, os dois ficam radiantes por terem sido colocados na mesma turma. Mas a sua proximidade é mal interpretada pelos colegas de escola, que os começam a atormentar com insinuações maliciosas sobre serem namorados. Para evitar ser ostracizado, Léo decide afastar-se. Até que, um dia, Rémi desaparece. Vencedor do Grande Prémio do Júri do Festival de Cinema de Cannes 2022 e nomeado para o Óscar de melhor filme internacional, um drama sobre a adolescência assinado pelo belga Lukas Dhont, que escreve o argumento em parceria com Angelo Tijssens, com quem tinha já trabalhado em “Girl” (2018), o seu filme de estreia.

Título original: Close (Holanda/França/Bélgica, 2022, 100 min.)
Realização: Lukas Dhont
Interpretação: Eden Dambrine, Gustav De Waele, Émilie Dequenne, Léa Drucker, Igor van Dessel, Kevin Janssens, Marc Weiss
Classificação: M/12

 

11.Mai – 15h00 (PA) PANDA DO KING FU 4 de Mike Mitchell (sessão para famílias)

Po, o Guerreiro Dragão é escolhido para se tornar o Líder Espiritual do Vale da Paz, o que levanta alguns problemas óbvios. Primeiro, Po sabe tanto sobre liderança espiritual quanto sobre dietas. Segundo, tem de encontrar e treinar um Guerreiro Dragão que o substitua antes de assumir as novas funções. Pior ainda, a malvada e poderosa feiticeira Camaleão, capaz de assumir a forma de qualquer criatura, anda por perto e tem os seus enormes olhos no Bastão da Sabedoria de Po, que lhe daria o poder de ressuscitar os vilões que Po derrotou. Ou seja, Po vai precisar de muita ajuda. Encontra-a na astuta ladra Zhen, uma raposa que tira Po do sério, mas cujas habilidades se revelarão inestimáveis.

Título original: Kung Fu Panda 4 (EUA, 2024, 90 min.)
Classificação: M/6

 

11.Mai – 17h30 (PA) – O INVICTO de Satyajit Ray (comentado por Teresa Garcia, realizadora e diretora da associação Os Filhos de Lumière)

Um comboio atravessa uma ponte sobre o rio. E logo estamos na cidade sagrada de Benares, nas margens do Ganges, onde Apu e os pais recomeçam a vida da família. Apu tem 10 anos e é um aluno curioso e brilhante. Mas o infortúnio obriga a que regresse com a mãe à aldeia natal. Apu ganha uma bolsa para estudar em Calcutá, o que vai obrigá-lo a separar-se da mãe. Neste segundo episódio da "trilogia de Apu" de Satyajit Ray, uma belíssima relação mãe/filho está no centro do filme, em que vemos Apu transmitir à mãe, que se sacrifica para que ele estude, parte do que aprende na escola. O Invicto foi premiado com o Leão de Ouro no festival de Veneza, onde o cineasta decidiu que seria o segundo título de uma trilogia dedicada a Apu. O Invicto é o filme mais belo desta trilogia e uma das obras-primas de Ray.

Título original: Aparajito (India, 1956, 110 min.)
Realização: Satyajit Ray
Interpretação: Karuna Bannerjee, Kanu Bannerjee, Pinaki Sengupta
Classificação: M/12

Bilheteira Sessões

Geral: 2 euros

Cartão quadrilátero: 1 euro

Entrada livre: estudantes, seniores, associados de cineclubes

 

Bilheteira Sessão para Famílias

Fado no Café da Casa- maio | Casa das Artes de Famalicao

 


Fado no Café da Casa

Musica/ Fado

9 de Maio| quinta-feira | 21h30| café concerto

Entrada: 3 euros. Estudantes,  Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos: 1,5 Euros

M/6

Duração: 80 min

Uma coprodução da Casa das Artes de Famalicão e a ACAFADO – Associação Cultural & Artística Famalicão Fado.

 1ª parte –  Isabel Bacelar

2ª parte – Bruno Alves.

Guitarra Portuguesa – João Martins

Viola de Fado – João Araújo

Viola baixo – Torcato Regufe.

O Jogo do Amor e do Acaso” de Marivaux - Estreia | Casa das Artes de Famalicão

 

“O Jogo do Amor e do Acaso” de Marivaux - Estreia

Teatro

Uma coprodução da ACE Famalicão e da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

9 e 10 de Maio | quinta-feira e sexta-feira| 21h30| Grande Auditório.

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

M/12

Duração: 80 m

A eloquente e independente jovem Sílvia está prometida a Dorante, jovem cavalheiro que reúne uma positiva unanimidade entre a família quanto ao seu bom caráter e às suas belas feições. A criada de Sílvia, Lisete, alicia-a incessantemente para as vantagens do casamento e do amor partilhado tal como o seu pai Orgonte, que se encontra satisfeito com esta união.  O jogo do amor sofre uma reviravolta quando Silvia atira a consumação desta união à imprevisibilidade, ao engendrar um meticuloso plano que a leva a disfarçar-se da sua criada Lisete, obrigando a mesma a disfarçar-se de Sílvia, sua patroa. Com isto, a jovem destemida pretende observar com frieza e segurança as pretensões do seu noivo. O jogo do engano adensa-se quando percebemos que Dorante detém a mesma vontade e o mesmo plano, que levará a cabo com Arlequim, o seu criado. O Jogo do Amor e do Acaso apresenta-se como um retrato dos costumes aristocráticos da sua época na voz de personagens interventivas, profundamente marcadas pelos sentimentos da melancolia e do desejo que esboçam esta trama repleta de disfarces, mentiras e enganos.  O dramaturgo francês Pierre Marivaux ajuda-nos a refletir sobre a liberdade individual e a contestação dos costumes, apresentando-nos este texto onde a sorte, o azar e o acaso formam uma tríade implacável.

 

Ficha Artística

Texto: Marivaux

Tradução: Isabel Alves e Francis Uteza

Encenação: Pedro Barros

Elenco: Carolina Faustino, Carolina Stuart, Clara Meira, Dinis Veloso, Elle Azevedo, Gaby Freitas, Gabriela Teixeira, Júlia Tenório, Luísa LaRoque, Maria José Cardoso, Nídia Hamilton, Risa Monteiro, Rita Poeta, Sorya e Yasmin Alicia

Cenografia: Ana Gormicho

Figurinos e Adereços: Paula Cabral

Desenho de luz: Tiago Silva

Desenho de som e Sonoplastia: Fábio Ferreira

Apoio Voz – João Castro

Fotografia de Cena: a definir

Cabelos: José Resende

Fotografia de cartaz: Giovanni Battista Pittoni “Diana e Endymion” - 1723

Direção de Produção: Glória Cheio

Produção: Helena Machado e Jorge Azevedo

Ibéria - Manuel de Oliveira, Jorge Pardo, Carles Benavent, Miguel Veras e Quiné Teles | Casa das Artes de Famalicão


Ibéria

Manuel de Oliveira, Jorge Pardo, Carles Benavent, Miguel Veras e Quiné Teles

Distinguido com o Prémio Carlos Paredes 2023, com o álbum IBÉRIA 20|22.

Música

4 de Maio | Sábado | 21h30

Entrada: 6 euros. Estudante, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 3 Euros

 M/6

Duração: 70 min

 Ibéria, o lugar geométrico de um encontro de culturas e povos, materializa-se em cena através da fusão de sons e da triangulação de um imaginário comum e partilhado. Enquanto espaço geográfico, a Ibéria foi e é o sentido presente e futuro de uma mescla de culturas que, em palco, esse local mágico, se transmuta pela paixão, pela capacidade técnica e pela criatividade, numa união de momentos, numa síntese de linguagens, onde se envolvem três extraordinários músicos, três linguagens, três personalidades.

Volvidos 20 anos, retornam para dar corpo a novas peças musicais, a novas viagens aos confins de uma cultura ibérica que estes três músicos e compositores partilham, sem limites nem fronteiras. Este reencontro entre Manuel de Oliveira, Jorge Pardo e Carles Benavent, perfila-se como um novo capítulo de uma colaboração, que se fez amizade e os levou à concretização de dois álbuns de estúdio, um filme concerto, um documentário, um álbum ao vivo, dezenas de concertos em Portugal e Espanha e cerca de quarenta obras originais.

Apoio da Embaixada de Espanha.

 Ficha Técnica

Manuel de Oliveira – guitarra

Jorge Pardo - flauta transversal e sax tenor

Carles Benavent - baixo elétrico

Miguel Veras - guitarra

Quiné Teles - bateria e percussão.