sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A BOCA DO INFERNO - TEATRO

A Boca do Inferno ESTREIA NACIONAL
Teatro/ Comédia
Co produção com Casa das Artes de V.N. de Famalicão/Teatro Jangada
5 e 6 de Outubro| Sexta e sábado | 21h30 | Grande Auditório
Entrada: 7 euros / Cartão Quadrilátero Cultural: 3,5 Euros
M/12
Duração: 70 m

D. Afonso Henriques nasceu frágil. Único filho varão de D. Henrique e de D. Teresa, não conheceu o pai, que desapareceu prematuramente sem ter conseguiu concretizar o sonho de transformar o condado num reino.
Entregue aos cuidados de Egas Moniz, dele se desapegou a mãe, que alimentava outras ambições. Nesses tempos as amas e, depois, os aios é que cuidavam dos filhos dos nobres, apartados dos pais até à juventude.
Egas Moniz viu que aquele ser raquítico, provavelmente atingido pela poliomielite, nunca poderia chamar a si o sonho do conde.
Aqui entra a dupla lenda que corre em Trás-os-Montes, em Montemor-o-Velho e no Vale do Sousa: a do milagre que curou o infante e o transformou depois da passagem por uma capela (ou de um banho em água milagreira), um garboso mancebo, depois da passagem por uma capela (ou de um banho em água milagreira).
Mas há outra lenda mais obscura e ocultada, segundo a qual a nossa pátria se fundaria sobre uma fraude, o que, sendo um tema polémico, é também extremamente produtivo: explica muito da História subsequente.
Porque a História de Portugal é fértil em episódios, entre o burlesco e o trágico, de uma teatralidade ostensiva. É só colhê-los e dar-lhes a forma para a qual eles tendencialmente se afeiçoam.

Ficha Técnica
Texto Original – António TorradoEncenação e Cenografia – José Carretas Atores – Bruno Martins; Cláudia Berkeley; Luiz Oliveira; Patrícia Ferreira; Vítor Fernandes e Xico Alves Música Original – Vitor FernandesArranjos Musicais – Rui ReisFigurinos – Margarida Wellenkamp Desenho de Luz – Nuno TomásFotografia – Manuel Meira 


Sem comentários: