quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Selma Uamusse | Casa das Artes de Famalicão.


Selma Uamusse

Música

26 de Fevereiro | Sábado | 21h30| Grande Auditório

Entrada: 8 euros. Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 4 Euros

M/6

Duração: 75 min

Em 2020, Selma Uamusse  lançou o seu segundo disco em nome próprio, “Liwoningo” (que significa luz em Chope, uma língua tradicional de Moçambique), produzido por Guilherme Kastrup, produtor premiado com um Grammy pelos álbuns “A Mulher do Fim do Mundo” e “Deus é mulher” da aclamada e também premiada Elza Soares. Este é um disco que acentua o património imaterial Africano, de Moçambique, uma africanidade que continua a inspirar letras e melodias, mas que se mistura por esse mundo fora, em temas e arranjos, uns mais próximos da tradição do folclore, outros que vagueiam entre o electrónico, o rock, o afro-beat e o experimental, mantendo sempre como lugar comum a potência do ritmo, da língua ou das sonoridades africanas, abrindo espaço para outras influências, da música portuguesa e Brasileira.

“Liwoningo” conta com as participações da banda brasileira Bixiga 70, dos artistas moçambicanos Chenny Wa Gune, Milton Guli e Lenna Bahule e do Korista Mbye Ebrima da Gâmbia.

Selma Uamusse começou a desvendar um pouco daquilo que iria ser feito “Liwoningo” com os singles “No Guns” e “Hoyo Hoyo”. Temas que despertaram o interesse do público de tal forma, que em poucos dias esgotaram o concerto de antestreia do disco, nos Jardins da Gulbenkian.

O poderoso instrumento vocal e a genialidade performativa de Selma Uamusse levaram-na a brilhar nos mais diferentes géneros musicais, desde projetos como WrayGunn, Cacique’97, Gospel Collective ou Rodrigo Leão, sendo a sua versatilidade também reconhecida no teatro, cinema e artes visuais.

Em nome próprio, Selma Uamusse é bem mais do que uma colagem das aventuras artísticas que viveu. A sua música é um manifesto pela harmonia ao que nos rodeia, um olhar positivo sobre o mundo. Uma forma de luta e de esperança por uma sociedade mais livre, com mais amor. Características que vão além da música, como se viu em 2019 quando Selma, enquanto mentora e organizadora do movimento "Mão Dada a Moçambique", reuniu mais de 50 artistas e figuras políticas que contribuíram com a sua voz e presença no evento de angariação de receitas, transmitido pela RTP, para combater a catástrofe humanitária resultante da passagem do ciclone Idai, em Moçambique.

 

Selma Uamusse, presents her second album, Liwoningo

Fog machine e outros poemas para o teu regresso | Casa das Artes de Famalicão.


Fog machine e outros poemas para o teu regresso

Cruzamentos disciplinares por Nuno Aroso (concepção e interpretação musical) e João Reis (encenação e interpretação cénica)

25 de Fevereiro | Sexta-feira| 21h30 |Grande Auditório

Entrada: 6 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 3 Euros

M/6

Duração: 60 m

Uma das características do trabalho de Nuno Aroso é a constante procura poética na música. Num momento singular do seu recheadíssimo percurso, Aroso desafia um grupo de criadores a juntar-se-lhe na materialização de um projecto de carácter íntimo, porventura autobiográfico, sobre a passagem do tempo e o fascínio pela palavra. Além de música composta ou arranjada para A fog machine e outros poemas para o teu regresso, o projecto conta com um novo texto de Gonçalo M. Tavares, que será o esqueleto em torno do qual se desenha o corpo dramático e a encenação de João Reis, que também contracena com Nuno Aroso neste concerto/espectáculo sobre o tempo, a existência e as máquinas de nevoeiro, metáforas do passado e do futuro.

A componente musical engloba três encomendas da Arte no Tempo, com financiamento da Direcção Geral das Artes - o arranjo de um original de Martín Bauer, uma peça em estreia absoluta do mexicano Arturo Fuentes e outra de João Pedro Oliveira - e uma obra do compositor sino-americano Lei Liang.

 

Ficha Artística e Técnica

Concepção e interpretação musical: Nuno Aroso

Encenação e interpretação cénica: João Reis

Texto: Gonçalo M. Tavares

Música: João Pedro Oliveira, Arturo Fuentes, Martín Bauer e Lei Liang

Desenho de luz e operação: Pedro Fonseca/colectivo ac

Operação de som: Jorge Marques

 

Direcção Artística: Nuno Aroso

Produção: Arte no Tempo

Comunicação: Maria Gabriela Ferreira

Design gráfico: Carlos Santos

 

“Fog machine e outros poemas para o teu regresso” it’s disciplinary intersection

ORLANDO | Casa das Artes de Famalicão.


Orlando

Uma encenação de Albano Jerónimo, com texto de Cláudia Lucas Chéu a partir de Orlando de Virginia Woolf

Uma produção Teatro Nacional 21, em coprodução com CCVF - Guimarães, Casa de Artes de Vila Nova de Famalicão, Teatro Municipal do Porto,Teatro Nacional D. Maria II, Teatro do Noroeste - Centro Dramático de Viana, Centro de Artes de Águeda

Teatro

18 e 19 de Fevereiro | sexta-feira sábado| 21h30| Grande Auditório.

Entrada: 6 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 3 Euros

M/14

Duração: 120 mim

Onze actores, vinte personagens em cena, um drama cénico em prólogo e três actos a

partir da obra homónima de Virginia Woolf, é a proposta da Teatro Nacional 21

(companhia fundada em 2011 pela mão de Albano Jerónimo e Cláudia Lucas Chéu). Vivemos tempos bizarros. Numa época que devia ser dada à tolerância e aceitação,

passamos por um período de violência muitas vezes centrado na discriminação. Contudo, o pensamento que se opõe ao poder tem mostrado resiliência e força de combate. O texto de Cláudia Lucas Chéu parte de Orlando de Virginia Woolf, e constrói uma narrativa que misturará a ficção de Woolf com uma tentativa de reflectirmos sobre as questões de género e sobre as ondas de violência que estas originam. Reflectir sobre o facto de o género não ser uma essência nem uma construção social, mas uma produção do poder e realizar uma crítica das categorias de identidade e, especificamente, da identidade enquanto fundamento da acção política.

A encenação assinada por Albano Jerónimo remete para uma perversidade polimorfa

sonhada, quer pela recusa, quer na paixão angustiada, quer na transformação da beleza, quer nas representações singulares da fisicalidade corpórea, Orlando é uma biografia ficcionada sobre a corrente da consciência, no palco do tempo, Orlando será o nosso nobre, sofisticado e sensível protagonista neste novo reino, nesta nova sociedade e neste novo mundo.



Ficha Técnica

Texto: (ela) Cláudia Lucas Chéu a partir de Orlando de Virginia Woolf

Direção: (ele) Albano Jerónimo

Dramaturgia: (ele) André Tecedeiro, (ele) Albano Jerónimo, (ele) A. Baião-Pinto, (ela) Cláudia Lucas Chéu

Com: (ele) André Tecedeiro, (ela) Aurora Pinho, (ela) Cláudia Lucas Chéu, (ele/ela/neutro) Diego Bragà, (ele) Eduardo Madeira, (ele) Luís Puto, (ela) Madalena Massano, (ela) Maria Ladeira, (ele) Pedro Lacerda, (ela) Rita Loureiro, (ela) Solange Freitas e participação especial (ela) Francisca Jerónimo

Movimento: (ela) Carlota Lagido

Assistência ao movimento: (ela) Joana Castro

Espaço cénico: (ele) Tiago Pinhal Costa

Construção cenografia: Tudo Faço

Figurinos: (ela) Carlota Lagido

Desenho de luz: (ele) Rui Monteiro, (ela) Teresa Antunes (assistência) e Outcube - Stage & Lighting

Composição musical: (ele) Rui Lima & (ele) Sérgio Martins

Direção sonora e desenho de som: (ele) Bernardo Bento

Assessoria artística: (ele) Nuno M Cardoso

Assistência de encenação: (ele) Luís Puto, (ele) Afonso Abreu (estagiário)

Suspensão: Laboratório

Assistência de figurinos: (ela) Sandra Guerreiro

Direção de cena: (ela) Marta Pedroso, (ela) Inês Matos

Comunicação e assessoria de imprensa: (ela) Sara Cavaco

Design vídeo: Oskar & Gaspar

Caracterização: (ele) Sérgio Alxeredo, (ela) Ana Steiner

Vídeo documental: Oskar & Gaspar

Fotografia de cena: (ela) Susana Chicó

Fotografia de cartaz: (ele) Rui Palma

Traduções: (ela) Ana Magalhães

Programa paralelo comunidade: (ela) Sara Cavaco

Direção de produção: (ele) Francisco Leone

Assistência à direcção de produção: (ele) Bruno Rosa

Produção executiva: (ele) Luís Puto

Produção: Teatro Nacional 21

Coprodução: CCVF - Guimarães, Casa de Artes de Vila Nova de Famalicão, Teatro Municipal do Porto,Teatro Nacional D. Maria II, Teatro do Noroeste - Centro Dramático de Viana, Centro de Artes de Águeda

Parceiro institucional: Fundo de Fomento da Cultura

Projeto financiado pela República Portuguesa - Cultura / DGArtes

 

Orlando it’s an adaptation of the Virginia Wolf’s play, staged by Albano Jerónimo

Da Terra ao Mar - Teatro para bebés | Casa das Artes de Famalicão.


Da Terra ao Mar

Pela Companhia Krisálida

Teatro para bebés dos 6 meses aos 4 anos

12 de Fevereiro | Sábado| 11h00| 15h00 | Pequeno Auditório

Entrada: 5 euros para adulto, com entrada livre para a criança

Duração: 30 min

Branca, uma menina muito curiosa, vai encontrando elementos da Terra e do Mar que a fazem descobrir um mundo sensorial e poético.

Este é um espetáculo curto e sem palavras, porque assim podemos dar mais ouvidos à cor, ao movimento e ao olhar.

Ficha Técnica e Artística

Encenação: Carla Magalhães

Interpretação: Leonor Guise Carvalho

Desenho de Luz: Rui Gonçalves

Cenografia, Adereços e Figurinos: Krisálida

Comunicação e Públicos: Rubina Jassat

Produção: Krisálida

Assistência de Produção: Ângela Calisto

 

Da Terra ao Mar is a babyhood program about the the discovery of the world by a curious girl

 

Punk Rock- Estreia | Casa das Artes de Famalicão .


Punk Rock

Uma coprodução ACE Famalicão e Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, numa encenação de Manuel Tur

Teatro

11 e 12 de Fevereiro | sexta-feira sábado| 21h30| Grande Auditório.

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

M/16

Duração: 90 m

Na sala comum de uma escola privada, onde sete alunos se reúnem todos os intervalos, abre-se uma imagem da adolescência a fervilhar, com todas as pressões sociais e pressões avassaladoras sobre o futuro, com amores não retribuídos, da violência aos momentos de confidências. Numa bomba-relógio, com  todas as dúvidas sobre o mundo em que vivemos, com visões por vezes niilistas sobre a sociedade em que estão inseridos, estes adolescentes privilegiados e inteligentes preparam-se para os exames que vão determinar o seu futuro. Punk Rock torna-se na arena para os seus impulsos emocionais violentos, tão reminiscentes de uma sociedade a fervilhar. Uma bomba relógio levada ao ponto sem retorno.

Ficha Artística

Texto: Simon Stephens

Tradução: Joana Frazão

Adaptação e Encenação: Manuel Tur

Assistência de Encenação: Carolina Rocha

Elenco: André Sousa, Beatriz Ribeiro, Bia Soares, Cláudia Silva, Diana Cruz, Érica Baptista, Francisca Marques, Gabriel Gaspar, Guilherme Palha, Inês de Castro, Jéssica Silva, João Duarte, Kylie Bloom, Leonor Luz, Lucas Oliveira, Luísa Bessa, Mafalda Rodriguez, Margarida Moura, Rafael Faria, Rafaela Alves

Cenografia: Ana Gormicho

Figurinos: Ana Nogueira

Iluminação: José Saraiva

Sonoplastia: Joel Azevedo

Vídeo: José Saraiva e Rui Bezerra

Fotografia de Cena: João Duarte

Registo de Vídeo: Rui Bezerra

Cabelos: José Resende

Direção de Produção: Glória Cheio

Produção: Sofia Peralta

 

Punk Rock by Simon Stephens is the new play by ACE - ACE Escola de Artes de Famalicão.

Fado no Café da Casa - Fevereiro | Casa das Artes de Famalicão.

 Fado no Café da Casa

Musica/ Fado

10 de Fevereiro| quinta-feira | 21h30| café concerto

Entrada: 3 euros. Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 1,5 Euros

M/6

Duração: 80 min

 Uma coprodução da Casa das Artes de Famalicão e a ACAFADO – Associação Cultural & Artística Famalicão Fado.

1ª parte–  Lurdes Silva

2ª parte – Francisco Moreira

Guitarra Portuguesa – João Martins

Viola de Fado – João Araújo

Viola baixo – Filipe Fernandes

Enaltecendo o Fado, a Casa das Artes irá celebrá-lo-á mensalmente e além de receber fadistas consagrados, será dada a oportunidade a novos intérpretes, músicos e até compositores. No Café Concerto decorrerão estas noites de fado, como se de uma típica e tradicional tasca de se tratasse, elevando e acompanhando o reconhecimento do “nosso” Fado, como Património Imaterial da Humanidade, atestado pela UNESCO.

A night with Fado in Café-concerto

Casa das Artes de Famalicão | fevereiro 2022.


 

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

"A Bela Adormecida" com coreografia e dramaturgia: Fábio Lopez, segundo Marius Petipa | Casa das Artes de Famalicão.










 


A Bela Adormecida

Espetáculo organizado no âmbito da Temporada Portugal- França 2022. Espetáculo inserido no programa Saison Croisée, com o apoio do Ministério da Cultura Francês e o Ministério da Cultura Português.

Produção: Cie. Illicite – Bayone

Coprodução: Casa das Artes de Famalicão, Teatro Municipal da Guarda, Cia INTRANZYT, CNN Malandin Ballet Biarritz

Dança

4 e 5 de Fevereiro | sexta-feira sábado| 21h30 | Grande Auditório.

Entrada: 6 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 3 Euros

M/6

Duração: 65 m

Peça coreográfica para 13 bailarinos, livremente inspirada no "Gulistan" de Saâdi.

Durante o sono, a protagonista Aurora/"Rose" é forçada a interiorizar a sua autoimagem, consciente ou inconscientemente, até que seja despertada do seu isolamento forçado. Na maioria dos contos, se a maldição inicial sobre "Rosa" tivesse prevalecido, ela teria morrido. Em vez disso, ela permanece viva, numa espécie de estado de coma e de vigília.

Em ambas as versões, de Grimm ou Perrault, o sono suspende a princesa entre dois mundos diferentes, ou seja, transmuta- a em morto-vivo. Além disso, o sono é uma forma protetora de preservar a beleza da sua juventude. Aprisionando a heroína, reduzindo-a a um paradigma patriarcal perfeito, da mulher ideal, o sono também interrompe a sua adolescência, privando-a de alegrias e experiências juvenis. Este estado de coma induzido e inação através do sono, isola-a da sociedade e impede-a de aprender a lidar com as provações e tribulações do mundo real.

As forças sociais e as expectativas do papel de gênero moldam tudo o que ela faz, desde sua maldição, durante o seu sono em coma, até ao encontro com um príncipe.

Estes contos de fadas partem da premissa de que a responsabilidade da feminilidade é um desafio que muitas mulheres desejam evitar.

A perspetiva tradicional dos autores influencia fortemente a identidade de gênero da protagonista e a maneira como ela interage com a sociedade e o gênero. Felicidade individual “definida” e felicidade “para sempre” não são prometidas a ninguém, especialmente a uma Bela Adormecida.

 Ficha Artística

 Musica: Piort Ilitch Tchaïkvski & Maurice Ravel

Coreografia e dramaturgia: Fábio Lopez, segundo Marius Petipa

Consultor artístico: Françoise Dubuc

Cenografia: Fábio Lopez & Christian Grossard

Desenho de Luz: Christian Grossard

Figurinos: Dorothée Laurent

Direcção de régie: Aïtz Amilibia

 Bailarinos

Princesa Aurora: Alessandra De Maria

Príncipe Florimond: Adrian Roman Ventura

Carabosse: Alvaro Rodriguez Piñera (bailarino convidado do Ballet da Ópera Nacional de Bordeaux ) ou Fábio Lopez

Fada solista - Coline Grillat (dia 4) / Alexia Barré (dia 5)

A Mãe – Inês Barros

Ensamble – Alexia Barré, Ayano Tatekawa, Coline Grillant, Inês Barros, Océane Giner, David Serrano Castillo, David Claisse, Kauêh Costa, Louis Lamoureux Rodrigo Pereira

 Bailarinos da companhia INTRANZYT Cia.®:

Ayano Tatekawa, Inês Barros, Kauêh Costa, Rodrigo Pereira

Bailarinos da companhia Cie. ILLICITE - BAYONNE:

Alessandra De Maria, Adrian Roman Ventura, Alexia Barré, Coline Grillant, Océane Giner, David Serrano Castillo, David Claisse, Louis Lamoureux

 Projeto apoiado por:

República Francesa, República Portuguesa, Instituto Camões, Instituto Francês, GEPAC, Câmara Municipal de Famalicão, Câmara Municipal da Guarda, Ville de Bayonne, Ville Anglet, Ville de Biarritz, OLDEAK – Cité des Arts, Département Pyrénées Atlantiques, Préfet de la Région Novelle Aquitaine, Communauté Pays Basque / Euskal, Opéra National de Bourbeux, Conservatoire National Supérieur de Musique et Danse de Paris, Conservatoire National Supérieur de Musique et Danse de Lyon, Repetto.

 

Choreography piece for thirteen dancers, freely inspired by Saâdi's "Gulistan".

Casa das Artes de Famalicão | Janeiro 2022.


 

Ciclo de Concertos de Ano Novo Bandas Filarmónicas de Vila Nova de Famalicão - 2022 | Casa das Artes de Famalicão.

 


CLOSE-UP – Observatório de Cinema de Famalicão Episódio 6.1 – 26, 28 e 29 de Janeiro | Casa das Artes de Famalicão.

 

CLOSE-UP – Observatório de Cinema de Famalicão

Episódio 6.1 – 26, 28 e 29 de Janeiro

De 16 a 23 de Outubro passado, em vários espaços da Casa das Artes, projetou-se o sexto episódio do CLOSE-UP, com um panorama de sessões orientadas sob o elogio da Comunidade Cinema, onde a produção do presente a e a história do cinema se encontraram (ver www.closeup.pt).

Nos dias 26, 28 e 29 de Janeiro, apresentamos a primeira réplica deste episódio, com propostas para o público geral e a para as escolas:

(1) Para o público escolar, juntamos a animação brasileira TITO E OS PÁSSAROS a um olhar sob a Alemanha e o mundo ocidental após a queda do Muro de Berlim, em ADEUS LENINE!;

(2) para o público geral, uma noite de sexta-feira e uma tarde de sábado, onde voltamos aos amores e desamores dos pares de Wong Kar-way, de Hong-Kong à Argentina, em DISPONÍVEL PARA AMAR e FELIZES JUNTOS; uma sessão dupla falada em português e apresentada pelos realizadores: PARAISO, em que Sérgio Trefaut filmou uma geração de náufragos, um grupo de cantores de idade avançada que actuam todas as tardes nos jardins do Palácio do Catete, antigo Palácio do Governo do Brasil e TERCEIRO TURNO, o olhar de Mário Macedo no movimento circular de uma geração jovem de futuro incerto.

 

26.Jan – (10h00, GA) – TITO E OS PÁSSAROS de Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar, André Catoto (para escolas, 1.º e 2.º ciclo)

Tito, de dez anos, vive sozinho com a mãe desde que o pai, um inventor prodigioso, desapareceu sem deixar rasto. Quando uma estranha epidemia provocada pelo medo se alastra pela população, Tito dá-se conta de que a cura para a doença está, de algum modo, relacionada com as investigações do progenitor. É assim que, nunca se deixando contagiar pelo medo do desconhecido, o corajoso rapaz se aventura numa inesquecível missão para salvar o mundo. Com realização dos brasileiros Gabriel Bitar, André Catoto e Gustavo Steinberg, um filme de animação que conta com as vozes de Denise Fraga, Mateus Solano, Matheus Nachtergaele e Otávio Augusto.

Título original: Tito e os Pássaros (Brasil, 2018, 70 min.)

Realização: Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar, André Catoto

Vozes: Denise Fraga, Mateus Solano, Matheus Nachtergaele e Otávio Augusto.

Classificação: M/6

 

Cinema screenings for schools – Tito e os Pássaros it’s a animation film about an eccentric but impassioned allegory about fear in Brazil affecting a boy named Tito who loves helping his scientist dad Rufus with his inventions.

26.Jan – (14h30, GA) – Adeus Lenine! de Wolfgang Becker (para escolas, 3.º ciclo e secundário)

Outono de 1989. Pouco antes da queda do Muro de Berlim, a mãe de Alex tem um ataque cardíaco e entra em coma. O triunfo do capitalismo acontece enquanto ela está inconsciente. Quando finalmente acorda, no Verão de 1990, a RDA deixou de existir e Berlim está totalmente transformada. Alex, determinado a protegê-la a qualquer custo e com medo que ela volte a ter um ataque cardíaco se souber o que aconteceu, decide não lhe contar que o Muro caiu. Com a ajuda de um amigo, fabrica programas de televisão que já deixaram de existir, evita que ela veja anúncios publicitários (o que seria se ela visse um cartaz da Coca-Cola!) e enche a casa de produtos e objectos, cada vez mais raros e difíceis de conseguir. Realizado por Wolfgang Becker, "Adeus Lenine" tem música de Yann Tiersen, o compositor que toda a gente conhece da banda sonora de Amélie Poulain.

Título original: Good bye, Lenin! (Alemanha, 2003, 120 min.)

Realização: Wolfgang Becker

Interpretação: Daniel Brühl, Katrin Saß, Maria Simon.

Classificação: M/12

 

Cinema screenings for schools – Good Bye, Lenin! follows a family in East Germany after the fall of the Berlin Wall and the collapse of communism.

 

28.Jan – (21h30, PA) – disponível para amar de Wong Kar-way (secção Histórias do Cinema)

Após três anos de ausência do grande ecrã, Wong Kar-wai regressou com este "Disponível para Amar", um melodrama romântico passado em Hong Kong na década de 60, com um ritmo mais vagaroso do que "Chungking Express" e "Anjos Caídos", dois dos seus filmes mais conhecidos. Em tom nostálgico e com uma forte componente fatalista, Kar-wai faz um retrato da sociedade de Hong Kong dessa época, recriando de forma fidedigna a sua atmosfera musical. O fio narrativo segue as vidas de Chow Mo-wan (Tony Leung ), um jornalista, e de Su Li-zhen (Maggie Cheung), uma secretária. Exactamente no mesmo dia, mudam-se para o mesmo prédio com os respectivos cônjuges. A constante ausência destes e a descoberta de uma traição fazem com que o jornalista e a secretária se aproximem um do outro e fiquem "in the mood for love". No festival de Cannes de 2000, Tony Leung Chiu Wai ganhou o prémio de melhor actor e Christopher Doyle, Pin Bing Lee e William Chang o grande prémio técnico. Wong Kar-wai ganhou o César de melhor filme estrangeiro de 2001. O filme foi também o grande vencedor do festival de cinema de Hong Kong de 2001.

Título original: In The Mood For Love (Hong-Kong/França, 2000, 95 min.)

Realização: Wong Kar-way

Interpretação: Lai Chen, Maggie Cheung, Rebecca Pan, Tony Leung

Classificação: M/12

 

In the Mood for Love is a 2000 film directed by Wong Kar-wai. It portrays a man and a woman whose spouses have an affair together and who slowly develop feelings for each other.

29.Jan – (15h30, PA) – PARAÍSO de Sérgio Trefaut + TERCEIRO TURNO de Mário Macedo (com introdução dos realizadores, secção Comunidade Cinema)

Sérgio Tréfaut nasceu e cresceu no Brasil e veio para Portugal adolescente. Voltou ao seu país natal mais de 40 anos depois, para rodar este documentário em que foca um grupo de cantores de idade avançada que actuam todos os dias à tarde nos jardins do Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, outrora a residência dos presidentes do Brasil, antes de haver Brasília. As filmagens acabaram pouco antes do início da pandemia de covid-19 e, diz o “trailer”, “este filme é uma homenagem a uma geração vítima do genocídio do Estado que decorre no Brasil desde o início de 2020”.2001. O filme foi também o grande vencedor do festival de cinema de Hong Kong de 2001.

Título original: Paraiso (Brasil/França/Portugal, 2021, 84 min.)
Realização: Sérgio Trefaut
Classificação: M/6

Numa pequena vila no norte de Portugal, Agostinho suporta a prisão da sua rotina. Um dia, sofre uma estranha convulsão saindo da fábrica onde trabalha no turno da noite. Incapaz de explicar o motivo da sua condição, volta para casa, para a sua namorada, para os seus amigos. Subjugando os seus sonhos e as suas preocupações, Agostinho aguarda que a noite chegue e, com ela, outro turno.

Título original: Terceiro Turno (Portugal, 2021, 19 min.)
Realização: Mário Macedo
Classificação: M/12

A double bill wilth the latest documentary by Sergio Trefaut (Paraiso) and a short film by Mário Macedo (Terceiro Turno)

 

29.Jan – (18h00, PA) – FELIZES JUNTOS de Wong Kar-way (secção Histórias do Cinema)

Lai Yiu-Fai (Tony Leung Chiu Wai) e Ho Po-Wing (Leslie Cheung) são amantes e decidem ir viver para a Argentina. Tudo corre bem até que, durante uma viagem às Cataratas do Iguaçu, discutem e separam-se. Yiu-Fai emprega-se num bar onde se dança o tango e tenta juntar dinheiro para o bilhete de regresso a Hong Kong. Enquanto isso, Po-Wing continua a viagem, envolve-se com outros homens e trabalha como gigolô para sobreviver. Quando Po-Wing reaparece ferido, Yiu-Fai sente-se solidário mas incapaz de se voltar a envolver mais intimamente... Nomeado para a Palma de Ouro no Festival de Cannes, "Felizes Juntos" é o retrato de um amor impossível, com tudo o que o mesmo tem de viciante e valeu a Wong Kar-wai o prémio de melhor realizador na mesma competição.

 

Título original: Cheun Gwong Tsa Sit / Happy Together (Hong-Kong, 1997, 95 min.)

Realização: Wong Kar-way

Interpretação: Chang Chen, Leslie Cheung, Tony Leung Chiu Wai

Classificação: M/16

 

Happy Together is a 1997 film directed by Wong Kar-wai starring Leslie Cheung and Tony Leung Chiu-wai and depicting their turbulent romance.

Bilheteira Sessões
Geral: 2 euros
Cartão quadrilátero: 1 euro
Entrada livre: estudantes, seniores, associados de cineclubes