quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Selma Uamusse | Casa das Artes de Famalicão.


Selma Uamusse

Música

26 de Fevereiro | Sábado | 21h30| Grande Auditório

Entrada: 8 euros. Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 4 Euros

M/6

Duração: 75 min

Em 2020, Selma Uamusse  lançou o seu segundo disco em nome próprio, “Liwoningo” (que significa luz em Chope, uma língua tradicional de Moçambique), produzido por Guilherme Kastrup, produtor premiado com um Grammy pelos álbuns “A Mulher do Fim do Mundo” e “Deus é mulher” da aclamada e também premiada Elza Soares. Este é um disco que acentua o património imaterial Africano, de Moçambique, uma africanidade que continua a inspirar letras e melodias, mas que se mistura por esse mundo fora, em temas e arranjos, uns mais próximos da tradição do folclore, outros que vagueiam entre o electrónico, o rock, o afro-beat e o experimental, mantendo sempre como lugar comum a potência do ritmo, da língua ou das sonoridades africanas, abrindo espaço para outras influências, da música portuguesa e Brasileira.

“Liwoningo” conta com as participações da banda brasileira Bixiga 70, dos artistas moçambicanos Chenny Wa Gune, Milton Guli e Lenna Bahule e do Korista Mbye Ebrima da Gâmbia.

Selma Uamusse começou a desvendar um pouco daquilo que iria ser feito “Liwoningo” com os singles “No Guns” e “Hoyo Hoyo”. Temas que despertaram o interesse do público de tal forma, que em poucos dias esgotaram o concerto de antestreia do disco, nos Jardins da Gulbenkian.

O poderoso instrumento vocal e a genialidade performativa de Selma Uamusse levaram-na a brilhar nos mais diferentes géneros musicais, desde projetos como WrayGunn, Cacique’97, Gospel Collective ou Rodrigo Leão, sendo a sua versatilidade também reconhecida no teatro, cinema e artes visuais.

Em nome próprio, Selma Uamusse é bem mais do que uma colagem das aventuras artísticas que viveu. A sua música é um manifesto pela harmonia ao que nos rodeia, um olhar positivo sobre o mundo. Uma forma de luta e de esperança por uma sociedade mais livre, com mais amor. Características que vão além da música, como se viu em 2019 quando Selma, enquanto mentora e organizadora do movimento "Mão Dada a Moçambique", reuniu mais de 50 artistas e figuras políticas que contribuíram com a sua voz e presença no evento de angariação de receitas, transmitido pela RTP, para combater a catástrofe humanitária resultante da passagem do ciclone Idai, em Moçambique.

 

Selma Uamusse, presents her second album, Liwoningo

Sem comentários: