Selma Uamusse
Música
26 de Fevereiro | Sábado | 21h30| Grande Auditório
Entrada: 8
euros. Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65
anos): 4 Euros
M/6
Duração: 75 min
Em 2020, Selma Uamusse lançou o seu segundo disco em nome próprio,
“Liwoningo” (que significa luz em Chope, uma língua tradicional de Moçambique),
produzido por Guilherme Kastrup, produtor premiado com um Grammy pelos álbuns
“A Mulher do Fim do Mundo” e “Deus é mulher” da aclamada e também premiada Elza
Soares. Este é um disco que acentua o património imaterial Africano, de
Moçambique, uma africanidade que continua a inspirar letras e melodias, mas que
se mistura por esse mundo fora, em temas e arranjos, uns mais próximos da
tradição do folclore, outros que vagueiam entre o electrónico, o rock, o
afro-beat e o experimental, mantendo sempre como lugar comum a potência do
ritmo, da língua ou das sonoridades africanas, abrindo espaço para outras
influências, da música portuguesa e Brasileira.
“Liwoningo” conta com as participações da banda brasileira Bixiga
70, dos artistas moçambicanos Chenny Wa Gune, Milton Guli e Lenna Bahule e do
Korista Mbye Ebrima da Gâmbia.
Selma Uamusse começou a desvendar um pouco daquilo que iria ser
feito “Liwoningo” com os singles “No Guns” e “Hoyo Hoyo”. Temas que despertaram
o interesse do público de tal forma, que em poucos dias esgotaram o concerto de
antestreia do disco, nos Jardins da Gulbenkian.
O poderoso instrumento vocal e a genialidade performativa de Selma
Uamusse levaram-na a brilhar nos mais diferentes géneros musicais, desde
projetos como WrayGunn, Cacique’97, Gospel Collective ou Rodrigo Leão, sendo a
sua versatilidade também reconhecida no teatro, cinema e artes visuais.
Em nome próprio, Selma Uamusse é bem mais do que uma colagem das
aventuras artísticas que viveu. A sua música é um manifesto pela harmonia ao
que nos rodeia, um olhar positivo sobre o mundo. Uma forma de luta e de
esperança por uma sociedade mais livre, com mais amor. Características que vão
além da música, como se viu em 2019 quando Selma, enquanto mentora e
organizadora do movimento "Mão Dada a Moçambique", reuniu mais de 50
artistas e figuras políticas que contribuíram com a sua voz e presença no
evento de angariação de receitas, transmitido pela RTP, para combater a
catástrofe humanitária resultante da passagem do ciclone Idai, em Moçambique.
Selma Uamusse,
presents her second album, Liwoningo
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