Apresentação de “teaser” de EU QUERIA SER TUDO, um documentário de Luísa Pinto, incluindo uma conversa em torno do projeto, também na relação com a peça Anónimo Não é Nome de Mulher.
EU QUERIA SER TUDO é um documentário que parte de
factos históricos que ocorreram no Hospital Colónia de Barbacena, no Brasil. Um
hospício que foi marcado por inúmeras violações dos direitos humanos. Entre
1930 e 1980 morreram 60 mil pessoas nesse lugar. Muitas eram mulheres,
falsamente diagnosticadas, dadas como loucas por desafiarem as normas sociais
dos regimes opressores onde viviam. EU QUERIA SER TUDO resgata essas histórias
através de depoimentos de várias pessoas que sobreviveram a essa desumanização
e confronta-nos com resquícios de um tempo não muito longínquo. Este filme
estabelece um paralelismo entre o passado e o presente. Pretende trazer a
dimensão real do custo humano, para que a história não se repita, mas também
mostrar o trabalho que está a ser realizado atualmente para a ressignificação
de “vozes” que por décadas foram silenciadas e esquecidas. EU QUERIA SER TUDO é
também um documento de esperança!
Realização: Luísa Pinto
Direção de fotografia/câmara: Paulo Ares
Montagem/Edição: Ivo Reis e Vanessa Fernandes
Música: Carlos Azevedo
Produção executiva: Joaquim Gama
Coprodução da Narrativensaio-AC com a Casa das Artes
de Famalicão
Apoio – Centro de estudos Arnaldo Araújo/FCT
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