Co- produção: CASA das ARTES de V.N. Famalicão/ CINECLUBE de JOANE
16 de Outubro, Sabado, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração: 106 m
O mito de Fausto adaptado da obra de Goethe. Fausto é o apogeu do expressionismo alemão, num magistral “combate” entre a luz e as trevas, o anjo do bem e do mal. Jannings é um inesquecível Mefistófeles e o filme de Murnau a quintessência do cinema fantástico.Lisboa, Capital Europeia da Cultura 1994: 100 dias, 100 filmes
Nota de intenções
Quando nos sentamos a ver Fausto, o último filme alemão de Murnau e baluarte do expressionismo, admiramos, surpreendidos, aquilo que parecia ser a antítese do universo dos La la la ressonance: um jogo onírico e caricatural de luz, drama, convulsão e espectacularidade. Construimos então, a partir desta impressão inicial, uma linha narrativa musical paralela ao filme, que em vez de se submeter ao seu conteúdo formal, antes trata - ora com ironia, ora com reverência - a personagem de Fausto e o seu retrato possível, enquanto grande colecção de pessoas e respectivos fantasmas. Celebrizado por Goethe, revisitado por Paul Valéry, Fernando Pessoa, Thomas Mann ou Wagner, Berlioz, Schumann e Liszt, Fausto é simultaneamente gente e mito, onde habita o conflito metafísico entre o bem e o mal, o amor cego, a lúxuria e a tragédia. Nesta aventura épica, no mundo extremado e hiperbólico de Murnau, propomo-nos acompanhar Fausto, viver com ele a travessia do filme, ver pelos seus olhos. E quem sabe não se verá este homem-mito a rir entredentes da tempestade que Murnau lhe preparou no mega-estúdio desta super-produção, para logo a seguir correr extasiado para os braços de Margarida, indiferente ao aparato da iluminação ou à companhia do demónio em pessoa. André Simão, La la la ressonance
16 de Outubro, Sabado, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração: 106 m
O mito de Fausto adaptado da obra de Goethe. Fausto é o apogeu do expressionismo alemão, num magistral “combate” entre a luz e as trevas, o anjo do bem e do mal. Jannings é um inesquecível Mefistófeles e o filme de Murnau a quintessência do cinema fantástico.Lisboa, Capital Europeia da Cultura 1994: 100 dias, 100 filmes
Nota de intenções
Quando nos sentamos a ver Fausto, o último filme alemão de Murnau e baluarte do expressionismo, admiramos, surpreendidos, aquilo que parecia ser a antítese do universo dos La la la ressonance: um jogo onírico e caricatural de luz, drama, convulsão e espectacularidade. Construimos então, a partir desta impressão inicial, uma linha narrativa musical paralela ao filme, que em vez de se submeter ao seu conteúdo formal, antes trata - ora com ironia, ora com reverência - a personagem de Fausto e o seu retrato possível, enquanto grande colecção de pessoas e respectivos fantasmas. Celebrizado por Goethe, revisitado por Paul Valéry, Fernando Pessoa, Thomas Mann ou Wagner, Berlioz, Schumann e Liszt, Fausto é simultaneamente gente e mito, onde habita o conflito metafísico entre o bem e o mal, o amor cego, a lúxuria e a tragédia. Nesta aventura épica, no mundo extremado e hiperbólico de Murnau, propomo-nos acompanhar Fausto, viver com ele a travessia do filme, ver pelos seus olhos. E quem sabe não se verá este homem-mito a rir entredentes da tempestade que Murnau lhe preparou no mega-estúdio desta super-produção, para logo a seguir correr extasiado para os braços de Margarida, indiferente ao aparato da iluminação ou à companhia do demónio em pessoa. André Simão, La la la ressonance
Título Original: Faust (Alemanha, 1926, 106 min.)
Realização: F.W. Murnau
Banda Sonora: La La La RessonanceInterpretação: Gösta Ekman, Emil Jannings, Camilla Horn, Frida Richard
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