segunda-feira, 22 de maio de 2023

àmostra 2023 | Casa das Artes de Famalicão


àmostra

Circo contemporâneo

Coprodução Instituto Nacional de Artes do Circo / Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão.

Apresentação do primeiro trabalho profissional dos Alunos Finalistas do Instituto Nacional de Artes do Circo

27 de Junho a 2 de Julho | terça-feira a domingo | 21h30 | Grande Auditório

Artes do Circo/ Circo contemporâneo

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

 27 Jun

VALERIA ELIZONDO CARRILLO (COSTA RICA)
 “¿Y si bailamos?”
Compras. Sofá. Café? Eu esqueci! Oh! Vamos limpar! E se dançarmos? Vamos dançar! Vamos aproveitar, vamos viver! Ah o café! Que rico! Viajo, sinto, mergulho... suspiro, cansaço, felicidade, oscilante, derretendo, não quero, mas quero, porque tudo que sobe tem que descer? Uns dançam para lembrar, outros dançam para esquecer.  “E se dançarmos?”

TIAGO PERES (PORTUGAL)
“Acumulação do Agora”

Há quem não acredite, há quem nunca se apercebeu, há quem nunca se questionou para tal! O descobrimento constante, nesta imposta realidade presente, parte de dentro de cada ser moléculoso. Onde o desconhecido é apenas um factor presente que está relacionado com cada submundo, cada consciência, cada aceitação-limitada. A força da natureza traduz um pouco a essência deste espectáculo. Onde a terra dá frutos a oportunidade da experiência e com ela se desfruta a viagem de ser vivida. Não há quem quer, mas há quem mais precisa!?

OLGA KOULTOUKI (GRÉCIA)
“Fearland”

Em "Fearland" após o choque traumático que sofre, a performer não consegue encarar a realidade e se refugia em seu próprio mundo cheio de medo e desconfiança. Será que ela conseguirá encontrar o caminho certo de volta? Ou o tempo será muito cruel com ela?

SARA MONTANARO (ITÁLIA)
“Scorcio”

Um organismo, uma entidade, faz o seu caminho através do que resta de um cenário comprometido e esquecido. O nascimento e construção de um pequeno mundo, que se contamina e eventualmente morre, destrói-se a si próprio e regressa ao local onde tudo começou.

28 Jun

PAMINA MILEWKSA (ÁUSTRIA)
“A ordem das coisas”

“A ordem das coisas” é o título duma mono-peça de teatro circense experimental em qual a personagem “Hortelazinha” pesquisa e descobre o universo de limpeza no chão e no ar. Qué é a ordem das coisas? Como tem de ser? Que se passa se mudam a ordem das coisas? Trata-se das mudanças no ritmo? O ritmo que pode ser como as ondas do mar, algumas delas chegam a emocionar as pessoas, outras são só para olhar e escutar ou dão medo. O tecido está mesmo sujo e com muito pó em cima. “Hortelazinha“ gosta muito da música. A vida é mais leve com ela e as emoções têm para onde ir. Bem-vindos á essa experiência e co-criação, serão 20 minutos do caos que também tem a sua ordem

ERIK LIVERMORE (NORUEGA)
“Professor Schreber's lines of flight”

Como objetos parciais, sempre buscamos conectar, criar fluxos, quebrá-los, criar novos. O que acontece quando não temos voz na codificação de nossos fluxos de produção desejante? Uma história do quase, da permanente incompletude de ter objetivos e adaptação.

CAMILO HENRIQUEZ (CHILE)
“Ciências Anárquicas”

"Ciências Anárquicas" é a fantasia de um jovem adolescente prisioneiro dos esquemas sociais da escola, forçado a uma rotina, forçado a ser igual aos outros, forçado a aprender um sistema educacional que não ensina a questionar, imaginar, ser curioso ou desenvolver de acordo com as faculdades de cada um. Viajando entre teatro físico, dança, pinos e acrobacias como disciplina circense, a linguagem corporal do jovem sofre uma alteração em consequência de um colapso emocional; confusão, raiva, frustração e a libertação de ser através do punk rock! Esta peça convida à nostalgia, a recordar, todos foram ou serão adolescentes, a adolescência é uma fase em que há muito fluxo de mudanças, aprendizagem do próprio ser e desenvolvimento da consciência.

MANDÍBULA (ESTHER DORLÉAN e JULIA FARIA) (FRANÇA E BRASIL)
“FERMI GRENU um animal altamente tóxico”

Dois seres confeccionam uma fermentação diária em um laboratório entre o subsolo e o terceiro andar. É necessário prestar atenção em um ambiente esterilizado porque as coisas podem sair do controle.

 

29 Jun

STAV PINTO (ISRAEL)

“Mesarevet”

 

"Mesarevet" ("Eu me recuso", feminino, hebraico) é uma peça solo que apresenta visualmente a complexa narrativa do conflito israelense-palestino por meio da dança e da manipulação de objetos. Ela conta a história como um quadro amplo por meio da montagem e desmontagem de estruturas, mostrando a paisagem em mudança, pois a realidade emocional-pessoal é trazida pela dança para dentro desse ambiente caótico e estressante. “Mesarevet '', “eu me recuso”, já que a principal afirmação do programa é recusar-se ativamente a odiar, recusar-se a escolher um lado e deslegitimar a narrativa e as necessidades dos outros.

 

DAYSE ALBUQUERQUE (BRASIL)

“POR DEBAIXO DOS PANOS”

 

Uma manhã de sábado em plena terça feira. Cabe a você a decisão de se expor ao sol. Pernas e pés correm soltos pelo ar

Mas e se uma mesa pudesse caminhar? Quais histórias traria para contar?

Um buraco se preenche, o ilógico se mistura com o cotidiano. A surpresa não pede licença, mas te convida para entrar.

 

 MOMI MARIN (CHILE)

“IN-SÔNIA”

 

Um sonho entrelaçado que não distingue entre o onírico e o cotidiano. Onde a personagem viaja em profundo estado de sonolência. Este corpo dançante e acrobático depois de vários eventos acorda e se encontra numa manhã turbulenta.

 

RADARANI OLIVEIRA (BRASIL)

“arʘanda”

 

arʘanda é uma peça sobre ressignificâncias e acasos que inventam o mundo. A vida quer mais vida, mas para isso também é preciso morrer, deixar pra trás, reconstruir e dar novos sentidos. A partir dos elementos cênicos, cria-se mecanismos de idas e vindas, pequenos circuitos que se transformam em cena, modificando a personagem e as circunstâncias.

 

30 Jun

GIOVANNI CONCATO (ITÁLIA)
“Safari”

Vozes em off, entidades voadoras não identificadas, equilíbrios de madeiras à deriva, um espelho do vazio e uma caixa acrílica a embalar a atmosfera enfumaçada. Ce que je ne comprends pas, je l'accepte plus qu'une chose que je comprends. Ossos de choco e destroços sobrevivem em substratos sonoros surreais. O equilíbrio é diagonal, roto, curvo. A composição da desordem é a cargo da nossa liberdade de imaginar. Qual é a caducidade dos nossos vestígios?

STEPHANIE SKREIN (ÁUSTRIA)
“Good Boy”

Hernando é um bom menino. E o Hernando gosta de brincar. Ele nos convida para seu pequeno cabaré, onde nos mostra seus jogos. Como ele luta contra o touro forte e como constrói uma bomba atómica. Como ele faz a supremacia branca se erguer sobre a escória negra. É tudo apenas um jogo no Cabaré do Hernando!

JOKA (PORTUGAL)
"Alter Ego"

"E se a nossa mente fosse fragmentável? E se coexistirmos com outras personalidades no nosso próprio corpo? E se não soubéssemos que elas existem? Uma história sobre uma personagem que sem saber criou "alter egos" para se defender e se proteger dos sofrimentos da vida. O conflito entre o querer viver e morrer, a incerteza entre o que é real ou não, cria uma depressão imensa na personagem que faz com que o refúgio nos vícios e no suicídio seja uma opção acertada. Uma busca por uma certeza, por um esclarecimento, que leva a luta entre várias personalidades pelo destino desse corpo. O que será que poderá suceder quando não temos o total controlo do nosso corpo? O que a nossa mente pode criar a seguir?"

 

FABIANA DÍAZ (CHILE)
“Entre-el-azar”

Entre cordas e entre-el-azar vai transitar. Um processo de liberação vai se aproximar. Em contração seu movimento vai soltar.  O surgimento chegou e sem voz ficou. Mas o nó deixou. Então não acabou.

1 Jul

FERNANDO NOGUEIRA (BRASIL)
“FORMA”

Um conjunto dos limites exteriores. Objeto confuso, impossível de se definir. Expressão em forma física ou filosófica. O princípio que determina nossa essência. Forma é uma reflexão que através do circo propõe ao público um diálogo sobre como nossa forma é volátil e inconstante, e busca a partir dessas mudanças encontrar aquilo que nos torna únicos, a essência que harmoniza nossa realidade e nos representa no espaço e tempo. Forma te leva em uma viajem sensorial por dentro do existencialismo humano, e retrata uma distopia onde o pensamento criativo já não existe mais, até que começa a surgir em cena impulsos desconhecidos que guiam este personagem em uma reflexão que o faz perceber que aqueles impulsos são a única maneira de descobrir qual sua a essência, a única coisa que nos torna únicos - a nossa maneira de criar.

FILIPA MADEIRA (PORTUGAL)
“ A Lebre e a Tartaruga”

Opor é colocar uma coisa diante da outra. Aqui, as realidades opostas são colocadas frente a frente.Numa corrida contra o tempo, contra as condições internas e externas, duas criaturas apresentam-se e desafiam-se. Quem ganha e quem perde este jogo? Será que os opostos se atraem, se ligam, combinam...?

 

LUIZA ADJUTO (BRASIL)
“Um quê de mim reversa”

Um ato, uma cena, uma dança de uma mulher entre objectos e o risco. Um Quê de Mim Reversa convida o público a uma imersão em um universo em movimento, com símbolos e metáforas sobre a vida e sua fragilidade. Quando foi a última vez que a vida te atravessou? É que no fim tudo vira festa.

2 Jul

INÊS PINHO (PORTUGAL)
“Os gatos caem sempre de cara ou como salvar as abelhas”

Convido-vos a visitarem este meu lugar. Antes de entrar pode ser necessário descalçar os sapatos e desligarem o vosso desejo de entender. Aninhados entre o poético e o surreal celebraremos a absurdidade da vida, correremos atrás de significados como um gato corre atrás de um fio e com sorte cairemos de novo na natureza fragmentada dos pensamentos e acções humanas. A galinha já atravessou a rua porém eu deixar-vos-ei aqui, no meio do rebanho, num mundo que constantemente nos puxa para diversas direcções.

EVA MORAIS (EVITA) (PORTUGAL)
“Error 502: Gateway to Chaos”

O Erro 502 ocorre quando algo no processo de comunicação entre servidores de rede falha. A relação entre humanidade e inteligência artificial (IA) parece padecer de um tipo de erro semelhante. Error 502: Gateway to Chaos parte de uma falha de comunicação que abre a porta ao caos. Numa jornada satírica e estimulante, com circo como fio condutor, somos levados a vislumbrar um futuro distópico, mas provável. A falta de entendimento, resultante do colossal escalar do desenvolvimento tecnológico, leva à perda de controlo sobre algo que nós próprios criámos. Travando uma guerra pelo poder e recorrendo às estratégias mais absurdas para vencer, este espetáculo convida-nos a refletir sobre o papel da tecnologia nas nossas vidas e o destino que estamos a traçar com o imparável desenvolvimento da IA. "Control is about as real as a one-legged unicorn taking a leak at the end of a double rainbow.” - Ray Heyworth in Mr.Robot (S2,Ep3).

MALIN HANNAH JORINA (ÁUSTRIA)
“Chá Chá Chantilly”

 “Durma bebé durma, aproveite o máximo que puder. Porque eu quero fazer parte do clã das bruxas”, ela canta. Voos emocionantes de fantasia, feitiços peludos e danças selvagens com os espíritos de que ela realmente precisa. Terá ela sucesso? Pelo menos ela viu isso em seus sonhos. Chantilliana voava alto e estava preparada para descer e salvar o mundo. Se ela não o fizesse, quem mais tomaria essas acções corajosas? Passo a passo, ela revelará camadas de sua personalidade e convidará o público a fazer parte de sua jornada. Será ela a culpada e quem será salva? Assassinato pode ter um gosto tão doce. Ainda mais com creme.

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