José, o Pai -
Estreia
autoria e encenação Elmano Sancho
Uma coprodução da Loup Solitaire, Teatro da Trindade, Casa das Artes de
Famalicão, Cine-Teatro Louletano, Teatro das Figuras, Teatro Nacional São João
26 e 27 de Maio | 6.ª feira e sábado, 21h30
Teatro
Entrada: 6
euros. Estudante, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65
anos): 3 Euros
M/16
Duração: 75 min
As ficções dramáticas sempre se interessaram pelas famílias
infelizes, basta lembrar os Átridas. Talvez porque, parafraseando Tolstoi, as
famílias felizes nada têm de particular, ao passo que cada família infeliz é
infeliz à sua maneira. “Crise” e “incomunicação” são palavras-chave para
acedermos a José, o Pai, o último capítulo (depois de Maria, a Mãe e de Jesus,
o Filho) da trilogia A Sagrada Família, projeto de longo curso de Elmano
Sancho. “Há sempre uma violência iminente na família”, acredita o dramaturgo,
ator e encenador. “Porque é o espaço mais íntimo que temos, e com a intimidade
vem o amor, mas também a violência.” José, um ator velho e desempregado,
renuncia ao papel de pai, vítima de um mundo que exige novas formas de
autoridade. Mas José – para onde convergem as figuras de Deus Pai e do Diabo –
não cede o seu lugar. José, o Pai coloca em tensão os arquétipos da cultura
patriarcal e as relações entre arte/performance e religião/ritual.
Ficha Técnica
Autoria e encenação: Elmano Sancho
Interpretação: Djucu Dabó, Isadora Alves, Jorge Pinto, Sílvia Filipe
Cenografia: Samantha Silva
Figurinos: Ana Paula Rocha
Desenho de luz: Pedro Nabais
Assistência de encenação: Paulo Lage
Coprodução: Loup Solitaire, Teatro da Trindade, Casa das Artes de Famalicão,
Cine-Teatro Louletano, Teatro das Figuras, Teatro Nacional São João
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